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Neurolocomoçã o Tutoria – Problema 4 – Fechamento 2 RESUMO DA TUTORIA DE NEUROLOCOMOÇÃO – ANNA CLARA SANTIAGO FRANÇA – XXXI MEDICINA - FUNORTE RESUMO ANNA CLARA SF – XXXI OBJETIVOS 1- Descrever a hidrocefalia de pressão normal. 2- Correlacionar a depressão com a demência. 3- Diferenciar déficit cognitivo leve de demência. 4- Caracterizar a Síndrome de Korsakoff. 5- Analisar ( o que, como e porque) a epidemiologia, fisiopatologia, etiologia e tratamento do Alzheimer. 6- Correlacionar a hipovitaminose de B12 com a demência. 7- Descrever a Doença de corpos de Lewy. 8- Caracterizar a demência vascular. 9- Caracterizar a marcha fisiológica e as principais marchas patológicas. 10- Discutir o impacto da demência na saúde mental do paciente e da família. MARCHAS A marcha fisiológica depende de integração entre cérebro (córtex motor) e musculos (execução), modulados por geradores de padrão ( cerebelo e núcleos da base, determinando um ciclo de marcha que envolve os eventos transcorridos ente o movimento do calcanhar toca o solo. alteração de um desses elementos como por exemplo AVC = paralisia espartica e tem prejuízo na marcha.Em miopatias também pode alterar. Ciclo de marcha = calcanhar toca no solo e quando o calcanhar toca o solo novamente Ao caminhar, um dos pés está em contato com o chão, e tem um período de duplo apoio quando tem, o individuo está correndo. Os dois tocando no chão duplo apoio, quando não toca é apoio simples. Quando corre, não tem dois momentos de duplo apoio. RESUMO ANNA CLARA SF – XXXI Centro de massa = local onde todo o corpo está concentrado (peso) – em qualquer alteração que desloca o centro de massa, perde equilíbrio. Tendemos a deslocar em equilíbrio quando o centro de massa está preservado. O centro de massa corporal está situado a nível de vertebra S2 (sacral) e uma marcha, para ser adequada, deve reduzir a um mínimo o deslocamento deste centro por rotação/inclinação da pelve e por flexão/extensão das diversas articulações. A marcha pode ser alterada por afecções de qualquer parte dos sistemas nervoso e muscular, envolvendo desde problemas efetores até difíceis sensitivos e de modulação. Centro de massa não pode deslocar muito para evitar desequilíbrio Passo = distancia desde o apoio de um calcâneo no chão ate o apoio do outro calcâneo contralateral. Cada pisada no chão é uma passo. Passada = é a distancia de dois passos.depois que os dois calcâneos tocaram o solo. RESUMO ANNA CLARA SF – XXXI Em alterações de marcha = pode ter alargamento da base = distancia de mais de 5 cm dos dois maléolos mediais. Quando tem comprometimento do centro de base, alarga-se a base como forma de compensar e ampliar o contato para o solo. Exige estabilidade para proporcionar apoio antigravitacional, mobilidade para permitir movimentos suaves e controle motor adequado para permitir transferência do peso corporal. O ciclo da marcha tem vários momentos: 1. Toca o solo = pé referencia 2. Fase balanço = pé não está em contato com o solo = pé contralateral desprendido 3. Toque do pé oposto no solo 4. Pé referencia em fase de balanço O ciclo de marcha tem duas fases: - Fase de apoio = porcentagem do ciclo em que o pé está no solo – 60% do ciclo (quando o pé referencia toca no solo até quando ele se desprende do solo) - Fase de balanço = definida como fase em que o pé está no ar – 40% do ciclo (quando o pé de referencia está no ar) Subfases das fases: A fase de apoio é composta por: contato inicial, resposta de carga, médio apoio, apoio terminal e pré-balanço. RESUMO ANNA CLARA SF – XXXI - Contato inicial: pé referencia começa a ter contato com o solo e o contralateral está saindo do solo. - Resposta a carga: o pé referencia suporta o peso do corpo por estar em contato com o solo. - Apoio médio: apenas o pé referencia está suportando o peso mas o pé contralateral começa a ter contato com o solo. - Apoio terminal: pé em fase de balanço volta a ter contato com o solo e entra em apoio. O pé referencia vai pra fase de balanço. - Pré-balanço: pé de referência começa a se desprender do solo e entrar no balanço. A fase de balanço é composta por: balanço inicial, balanço médio e balanço terminal. - balanço inicial: pé de referencia começa a dorsoflertir/flexão do joelho e sair do contato com o solo. - balanço médio: os dois membros estão adjacentes, o pé referencia começa a voltar pro solo. - balanço terminal: pé referencia volta ao solo. TIPOS DE MARCHA MARCHA EBRIOSA (Ataxia Cerebelar) Ocorre por disfunção dos centros cerebelares responsáveis pela coordenação dos movimentos. Lembra um indivíduo bêbado, passadas errantes, sem jeito, irregulares e sem estabilidade. Oscila para um dos lados e perde centro de apoio. Marcha imprevisível decorrente da dismetria existente e com grande tendência à queda, RESUMO ANNA CLARA SF – XXXI impossibilitando o paciente a andar em linha reta com um pé na frente do outro. Não consegue andar em linha reta, tende a alargar a base e os braços distantes do corpo pra manter o equilíbrio, oscila pra buscar o centro de marcha. O individuo tende a oscilar para o lado que foi acometido. Não consegue andar em marcha em tardem = andar em linha reta com pé a frente do outro. MARCHA VESTIBULAR Diagnóstico diferencial é uma lesão cerebelar unilateral que compartilha os mesmos achados de marcha. Ao tentar andar em linha reta, o paciente desvia-se para o lado da lesão. Achado = marcha em estrela ou desvio em compasso. Se pedir pra caminhar de olhos fechados, ele anda desenhando uma estrela, forma em estrela nas passadas. Oscila pra vários lados. Se não tiver essa marcha em estrela, é difícil diferenciar da ataxia cerebelar. Ao tentar realizar um circulo caminhando em torno de uma cadeira, o paciente tende a cair em direção à cadeira se for esse o lado da lesão, se for o lado oposto, o paciente afasta da cadeira (sinal do compasso). Ao marcar 50 passos em um único ponto com os olhos fechados, o paciente tende a girar para o lado acometido (teste da passada de Fukuda). Positivo quando gira mais de 45 graus. MARCHA TALONANTE (Ataxia sensorial) Doenças que afetam as fibras grossas dos nervos periféricos e os funículos posteriores da medula produzem déficit proprioceptivo, (propriocepção consciente – consciência dos movimentos) determinando perda da consciência posicional dos membros, deixando o paciente totalmente dependente do sistema visual para coordenação e marcha. Geralmente apresenta base alargada, com piora acentuada no escuro ou com os olhos fechados. RESUMO ANNA CLARA SF – XXXI Os passos são altos, com arremesso de pé para diante, com bate forte no solo para um maior feedback proprioceptivo e olhar fixo no chão (compensa a visão). Som da batida no chão é alto. Conhecida também como marcha tabética, em alusão aos pacientes com tabes dorsalis sifilítica, que acomete o funículo posterior medular. Ataxia sensorial = sistema nervoso é privado as informações sensoriais para coordenar a marcha. Ao fechar os olhos, a marcha é acentuada. O termo marcha escarvante é designada a marcha com passos muito altos, logo, a talonante é um tipo de escarvante. MARCHA TABÉTICA Paciente olha fixamente pro chão, pés são levantados abruptamente e explosivamente tocados no chão novamente. Elevaçao súbita e violenta dos MMIIs. Aumento da base de sustentação para compensar o centro da marcha. Encontrada na neurosifilis (tabes dorsalis), mielose funicular (deficiência de vit B12 e ácido fólico/B9), mielopatia por deficiência de cobre após cirurgias bariatricas, mielopatia vacuolar (HIV). Lembra a marcha de um soldado. MARCHA ANSERINA OU MIOPÁTICA (de pato) Típica de acometimento muscular do quadril, oscilação exagerada do quadril, base ampla e rotaçãoacentuada da pelve. Em casos mais graves, verifica-se hiperlordose por fraqueza dos flexores do quadril e ombros anteriorizados, lembrando a marcha de uma gestante. Sinal de trendelenburg positivo = fraqueza dos abdutores do quadril como o glúteo médio e, dessa forma, o pct tem queda da pelve do lado afetado. Trofismo e tônus deficitário oscilam pra manter mais contato com o solo e manter o centro de marcha. RESUMO ANNA CLARA SF – XXXI Sinal de gowers = os pacientes apresentam dificuldade de passar da posição de decúbito para a posição de pé sem por as mãos nos joelhos e nos quadris para se levantar. Principalmente por miopatia juvenil. Esses pacientes tem grande dificuldade de subir escadas. MARCHA HELICOPE/ HEMIPARÉTICA/CEIFANTE Em casos de hemiparesia por lesões do primeiro neurônio motor, geralmente causadas por AVC, o pct assume a postura de wenicke-mann com flexão e pronação dos MMSS e extensão e inversão dos MMIIs. (síndrome do neurônio motor superior). Acometimento do córtex cerebral da área motora. Ao caminhar, o indivíduo arrasta a parte anterior e lateral do pé descrevendo um arco no solo. Fraqueza para fazer extensão do pé mas a flexão plantar tá preservada. MMSS tende a ficar colado ao tronco além de rígido e flexionado. Estende com dificuldade e não balança. MARCHA EM TESOURA (paraparética) Esparticidade aumentada dos adutores da coxa provocando adução exagerada dos MMIIs de modo que os joelhos podem cruzar-se a cada passo. Pode ser adquirida ou genética. Pct caminha arrastando os pés no solo, com base estreita e passos curtos. Pé equino = deformidade dos pés. Encurtamento do tendão e do calcâneo e pct anda na ponta dos pés. MARCHA ESPÁTICO-ATÁXICA Acometimento das vias corticoespinhais e proprioceptivas (deficiência de B12 ou esclerose múltipla), resultando em marcha com característica de espasticidade e ataxia. RESUMO ANNA CLARA SF – XXXI O componente atáxico pode se cerebelar ou sensorial. Oscila pra manter o centro de massa. Deficiência de b12 = predomínio do componente sensorial Esclerose múltipla = os dois componentes presentes Na esclerose lateral miotrófica pode haver pé em gota bilateral além da espasticidade, marcha saltitante com movimentos trêmulos. MARCHA ESCARVANTE Paciente com fraqueza nos dorsiflexores do pé e dos artelhos apresentam pé caído, proporcionado geralmente para radiculopatia L5 ou lesão do nervo fibular profundo. A marcha talonante é um exemplo de marcha escarvante. Ao caminhar o pct levanta acentuadamente a coxa e estende a perna, arremessando o pé para frente. Ao pisar, tem um som de batida do artelho. Tende a fazer flexão plantar. São incapazes de andar apoiados sobre os calcanhares. O toque dos dedos, seguido pelo toque do calcanhar cria uma batida dupla que tem um som diferente da batida dupla da ataxia sensorial (calcanhar primeiro). MARCHA PARÉTICA (lesões de nervos específico) Na paralisia dos mms gastrocnêmio e sóleo (lesão de nervo tibial ou radiculopatia S1), o pct é incapaz de andar apoiado sobre os artelhos pelo déficit de flexão plantar existente. Na lesão do nervo femoral, ocorre fraqueza do mm quadríceps, o que determina déficit na extensão da pernas, e o pct geralmente caminha com apoio sobre o joelho ipsilateral, a fim de impedir que o mesmo se desloque para frente. MARCHA PARKISONIANA Caracteriza-se por rigidez e bradicinesia e a marcha é um dos grandes aliados no diagnóstico destes pacientes. O paciente assume um postura encurvada, com a cabeça e pescoço anteriorizados e os joelhos RESUMO ANNA CLARA SF – XXXI flexionados. Os MMSS são flexionados aos ombros, cotovelos e carpos mas os dedos geralmente são estendidos. Tremores nas extremidades = tremor em repouso Dificuldade de fazer a marcha, hesitação em iniciar o movimento, ele pensa em fazer o movimento. Interiorização do tronco bem evidente. Vira o corpo de uma só vez, não consegue virar só uma parte. Inclinação na tentativa de encontrar o centro de massa, movimento compensatório =festinação MARCHA DISPRÁXICA (apraxia da marcha) Dispraxia de marcha consiste em perder a capacidade de caminhar corretamente na ausência de um distúrbio sensorial, fraqueza ou incoordenação. Apresenta dificuldade de iniciar a sequência automática de movimentos próprios do andar. Perda da capacidade de usar apropriadamente as pernas para caminhar sem prejuízo demonstrável da sensibilidade, fraqueza, incoordenação motora. Característica da hidrocefalia de pressão normal e das afecções que envolvem o lobo frontal, como tumores frontais e doença de Pick (DFT). Marcha lentificada, curta e arrastada. Marcha magnética como se os pés estivessem no solo, não desprende o pé do solo. MARCHA CAUTELOSA (senil) É encontrada em pacientes com idade avançada sem doença neurológica, porém com insegurança ao caminhar. RESUMO ANNA CLARA SF – XXXI Assemelha-se a alguém que esteja andando sobre uma superfície escorregadia. Passos curtos, base alargada e velocidade lentificada. Não tem etiologia definidora. Isso ocorre porque com o avançar da idade, tem comprometimento motor, da visão Distúrbio multimodal. MARCHA ASTASIA-ABASIA TALAMICA Pacientes com lesões talâmicas unilaterais podem apresentar dificuldade de ficar em pé desproporcionalmente à fraqueza ou ao acometimento sensorial associados. Durante a marcha apresentam tendência à queda posterior ou para o lado contralateral à lesão. Astasia = Incapacidade de ficar em pé. Abasia = Incapacidade de caminhar. MARCHA HIPERCINÉTICA As hipercinesias podem apresentar marchas características pois muitas vezes, o ato de caminhar exarceba o fenômeno hipercinético. Na doença de Huntington e na coreia de Sydenham, a marcha pode ser grotesca e dançante, com movimentos em excesso, sem pausa entre eles, envolvendo todos os segmentos. Movimenta todos os segmentos do corpo. Distúrbios não neurológicos da marcha Marcha antálgica é aquela na qual é perturbada pela dor. A dor em um membro inferior, qualquer que seja a razão, encurta a fase de apoio no membro acometido enquanto o paciente tenta evitar a sustentação do peso. DEMENCIAS A memória é um dos campos afetados pela demência. 1) Memória imediata A curto prazo, memoria de informação recente Depende muito da atenção e está relacionada ao córtex pré frontal. Pedir o paciente pra memorizar uma lista de palavras de classes diferentes. Memória operacional (de trabalho) está relacionada com circuitos utilizados para registra e recordar informações na memória a curto prazo. É caracterizada pela retenção de info que poderão ser utilizadas durante a execução de uma tarefa. ex.: guardar número de telefone RESUMO ANNA CLARA SF – XXXI 2) Memória remota A longo prazo, memoria mais estável, pode manter-se por anos e geralmente carrega um significado emocional. Ex: lembrar-se o nome dos pais. Depende do sistema límbico (ciclo de papez – fibras do corpo mamilar para núcleo anterior do tálamo e depois para o giro do cíngulo e daí vai pro hipocampo. Importante pra consolidar a memoria. O que for ligado a emoção vai estar ligada ao hipocampo.) Implícita = parâmetros inconscientes. Fazer tarefas respectivas com habilidade progressivamente melhor. Não pensa que já fez isso, só faz de maneira inconsciente. Ex.: andar de bicicleta relacionada ao cerebelo e com gânglios do núcleo da base. Explícita (declarativa): memória consciente. Necessita do sistema límbico até ser consolidada. - Episódica: autobiográfica, momentos vividos individualmente. Ex.: saber onde almoçou ontem - Semântica: relacionada com um conhecimento. Acometida no Alzheimer. Ex.: saber que o Brasil fica na américa do sul. A perda da memória é denominada amnésia. Amnesia anterógrada: o pct é incapaz de adquirir novas informações após a instalaçãodo processo mórbido (doença, trauma). Ocorre, por exemplo, na doença de Alzheimer, no TCE, encefalite herpética e síndrome de Korsakoff. Amnésia retrógrada: não consegue lembrar informações armazenadas antes do dano cerebral. Esse tipo de amnésia pode ocorrer após um TCE. Demência Síndrome caracterizada pelo declínio da memória associado ao déficit de pelo menos outra função cognitiva com intensidade suficiente para interferir no desempenho social ou profissional do indivíduo. Tem um declínio cognitivo, ou seja, perde algum dos parâmetros. A memória pode ser uma dessas perdas mas não é a única. Ex: julgamento, abstração, atenção, concentração , raciocínio, praxias, calculo, linguagem, abstração, critica, funções executivas, orientação. RESUMO ANNA CLARA SF – XXXI Deficit cognitivo leve/declínio cognitivo leve/ transtorno cognitivo leve/ comprometimento cognitivo leve (CCL) • Estágio de declínio cognitivo no limite entre normalidade e a doença. Déficit que não altera seus laços, suas atividades básicas. • Presença de déficit de memória ou outra esfera cognitiva maior do que o esperado para a idade ou nível de escolaridade. • Sem perdas da cognição global e sem prejuízo de funcionalidade, não preenchendo critérios para demência. • Fisiopatologia está relacionada com os déficits de memória • O CCL aumenta o risco de demência • DSM-5 e CID-10 chama de transtorno neurocognitivo leve. • Atividade básicas de vida preservada mas pode ter maior esforço pra realizar essas atividades. Na demência tem perda de funcionalidade, atrapalha as atividades de vida diária, representando uma alteração de desempenho anterior. Além disso, a deterioração da personalidade e do comportamento; pode ficar disfórico = irritado. - Perde o insight, não reconhece sua própria condição. - Curso crônico e progressivo; presente por pelo menos 6 meses Delivium perda cognitiva aguda = é diferente de demência que é crônico - Declínio comparado a um nível prévio; - Diagnóstico é clínico + comprovado por testes neuropsicológicos + exames complementares para diagnóstico etiológico da demência. Demência: RESUMO ANNA CLARA SF – XXXI Declínio cognitivo global é definido por testes como o minimental. No minimental vai ser avaliado: 1) Orientação temporal (0-5): ano – mês – dia – dia da semana – hora aproximada *memória episódica RESUMO ANNA CLARA SF – XXXI 2) Orientação espacial (0-5): Estado – Rua – Cidade – Local – Andar *memória episódica *capacidade visuoespacial 3) Registro (0-3): gelo – leão – planta memória imediata 4) Cálculo (0-5): 100-93-86-79-72-65. Alternativamente soletre a palavra MUNDO de trás pra frente *memória de trabalho *atenção *função executiva 5) Evocação(0-3): repetir as 3 palavras faladas lá atrás. *memória episódica 6) Linguagem 1 (0-2): nomear dois objetos = ex.: caneta e reloógio *memória semântica *gnosia = capacidade de reconhecer os objetos *linguagem semântica 7) Linguagem 2 (0-1): repetir a frase: nem aqui, nem ali, nem lá *linguagem 8) Linguagem 3 (0-3): siga o comando: “pegue o papel com a mão direita, dobre-o ao meio, coloque-o no chão”. *memória executiva *função executiva *praxia *função visuoespacial 9) Linguagem 4 (0-1): ler e obedecer “feche os olhos” *linguagem – leitura 10) Linguagem 5 (0-1): escreva uma frase completa *memória implícita *linguagem escrita *praxia 11) Linguagem 6 (0-1): copiar o desenho *função visuoespacial *praxia *função executiva É um teste mais qualitativo do que quantitativo. Deve-se avaliar o nível de escolaridade. RESUMO ANNA CLARA SF – XXXI Teste do relógio Desenhar um relógio e colocar o ponteiro em 11h e 10min. Teste da fluência mental Reconhecer 10 de 20 das figuras no mínimo que estão na folha. Isso é memoria de longo prazo, hipocampo. CERAD Falar 10 palavras e tem que repetir. Testar memória recente. Não precisa ser na ordem. Pede pra evocar as palavras em 5 min depois pra ver se guadou. Se o paciente falar alguma palavra que diverge das que você pediu pra repetir, são chamadas intrusões. Inventário neuro-psiquiátricos RESUMO ANNA CLARA SF – XXXI AVD = atividades de vida diária - verificar se o paciente está independente ou não. TIPOS DE DEMÊNCIA DOENÇA DE ALZHEIMER Doença mental mais comum. RESUMO ANNA CLARA SF – XXXI - Forma genética = início precoce antes dos 65 anos. Relaciona com genes proteína precursora amiloide/APP – atrofia cerebral. Está no cromossomo 21. Síndrome de down tem mais chances. - Forma esporádica = início tardio perfaz 96% dos diagnósticos. ▪ Alterações cognitivas leves podem ser encontradas no envelhecimento normal, como lentidão do processamento das informações, mas não são progressivas nem incapacitantes. ▪ A incidência e a prevalência das demancas e mais especificamente da Da, aumentam exponencialmente com a idade, dobrando a cada 5 anos acima de 60 anos. ▪ Fatores de risco não modificáveis estabelecidos para a DA são: idade, gênero feminino (após 80 anos), síndrome de down, história familiar positiva e gene de suscetibilidade ▪ Maior prevalência da DA na população feminina, a diferença pode ser explicada por maior incidência ou sobrevida mais longa nas mulheres acometidas. ▪ apoE com alelo E4 = aumenta o risco. ▪ Hiperhomocisteinemia, depressão, tabagismo, HAS, DM, tabagismo, inatividade física e cognitiva, baixo suporte social, solteiros e TCE são fatores de risco. Neuropatologia ▪ A proteína peptídeo bataamiloide, originada na glivagem proteolítica da proteína precursora de amiloide vai se depositar nas placas senis ou placas neuríticas que vao acumular e depositar no córtex motor cerebral e causar perda neuronal e degeneração sináptica. É uma lesão extracelular. ▪ Acumulo da prot tau em sua forma hiperfosforilada – causa lesão do tipo emaranhados neurofibrilares e por fim, morte neuronal. É um lesão intracelular. Diagnóstico feito por meio: 1- diagnostico clínicos 2- Dosagem de marcadores liquólicos ( aumento da proteína tau hiperfosforilada e/ou diminuição dos teores de Ab42); 3- neuroimagem de PET amiloide + patologia cerebral correlacionada com volumeria do hipocampo (atrofia cortical e do hipocampo). RESUMO ANNA CLARA SF – XXXI Sulcos aumentos pela atrofia cortical. É considerado DA quando: 1) Síndrome demencial sem outras anormalidades neurológicas, semânticas ou psiquiátricas. 2) Diagnóstico de exclusão, ou seja, exame clínico + exames que não indicam outros diagnósticos. 3) Diagnostico provável = história + exame clinico, perda cognitiva documentada no mini mental, deficit de 2 ou mais áreas cognitivas 4) Somente pode ser confirmado o diagnóstico de DA quando confirmado via estudo histopatológico de tecido encefálico = pós óbito – por isso usa o diagnostico que exclui outras doenças. Memoria prejudicada e dificuldade adquirir novas memorias. Pode ter amnesia retrograda e anterógrada. É encontrado no DA os 5 A’s. RESUMO ANNA CLARA SF – XXXI NEUROIMAGEM ESTRUTURAL A atrofia cerebral não é um achado especifico, em geral, presenta na DA. A RM é um método mais sensível do que a TC para avaliação do grau de atrofia cerebral. No estágio inicial = atrofia é mais bem evidenciada – medida na região inferomedial do lobo temporal, particularmente no córtex entorrinal da formação hipocampal e do cíngulo posterio, por meio da RM quantitativa de alta resolução. Aumenta os sulcos porque perde neurônio Tomografia por emissão de fóton único (SPECT) e TC por emissão de pósitrons (PET) são exames de neuroimagem funcionais que permitem a analise do metabolismo cerebral. PET tem uma resolução melhor que o SPECT. MARCADORES BIOLÓGICOS ▪ Biomarcadores de LCR = assinaturapatológica da DA e tem duas alterações: - diminuição da concentração da proteína beta amiloide = componente das placas neuríticas -aumento da concentaçao de proteínas tau e tau fosforilada (degeneraçao neural) OBS.: restrito aos grandes centros de pesquisa SINTOMAS ▪ FASE INICIAL: perda da memoria recente e é pouco perceptivo, não prejudica muito. Começa a afetar a memoria de evocação(pega uma info e utiliza ela – acabou de receber a informação) + processo de aprendizagem prejudicado (não consegue consolidar no hipocampo). O comprometimento da memoria é o sintoma mais proeminente e precose. Déficits de memória de evocação nas fases iniciais como dificuldade de lembrar nomes, compromissos e incapacidade de reconhecer a falta de consciência de déficit cognitivo anosognosia. (não tem insight) – tende a começar fraco – anosognosia é n RESUMO ANNA CLARA SF – XXXI fase avançada. Esquece palavras a serem usadas para frases. ▪ FASE INTERMEDIÁRIA: deterioração mais acentuada dos déficits de memoria e pelo aparecimento de sintomas como afasia, apraxia, agnosia e alterações visuoespaciais. Distúrbios de linguagem caracterizados pelo deficit de nomeação inicialmente, progridem com dificuldade de acesso léxico, empobrecimento do vocabulário, parafasias semânticas e fonêmicas (troca palavra e troca letra da palavra). Perda de habilidades para realizar tarefas diárias, dificuldade para executar atividades como cozinhar, finanas, e de executar tarefas básicas como vestir, alimentar, banhar. Sintomas psicológicos e do comportamento das demências podem estar presentes = apatia, ansiedade, depressão, ideias delirantes, alucinações. ▪ FASE AVANÇADA: todas as funções cognitivas estão gravemente comprometidas, havendo, até mesmo, dificuldades para reconhecer faces e espaços familiares. Paciente torna-se totalmente dependente. Perda da orientação temporal e espacial = pode se perder na rua ou no caminho de casa. Habilidade visuoespacial é deteriorada e com o tempo demora coordenar os movimentos. Delirios, agressividade, perambulação, desinibição(frontalizaçao), alucinações e anognosia. Prejuizo global = rigidez, ataxia, incontinência urinária e fecal, disartria e disfagia. É necessário apoio familiar pois a evolução é inquestionável e progressiva. TRATAMENTO Não há ainda tratamento eficaz para evitar progressão da doença, porem diminui velocidade das perdas. ▪ Tratamento inicial é com inibidores da enzima acetilcolinesterase = objetivando aumentar disponibilidade de acetilcolina na fenda sináptica (muita ach na fenda sináptica e a memoria depende da transmissão colinérgica – melhor cognição) RESUMO ANNA CLARA SF – XXXI DEMÊNCIA VASCULAR Paciente que tem declínio cognitivo global com fato etiológico devido doença cerebrovascular. EX.: AVE Segunda maior causa de demência mais comum. Evolução em degraus, deixando sequelas e sinais focais (hemiparesia, disartria, hipestesia, alteração da marcha, hiperreflexia). Se a doença for de pequenos vasos, pode não haver déficits focais. Diagnóstico: histórica clinica + alterações do exame neurológico e de neurorimagem. TCC (tc crânio) tem menor sensibilidade que a RM, mas quando ela apresenta sinais de doença vascular, a RM não é necessária. Pode haver sobreposição de DA com a vascular = demência mista. RESUMO ANNA CLARA SF – XXXI Áreas de hiperdensidade (branca) devido AVE. DEMÊNCIA POR CORPÚSCULOS DE LEWY Presença de inclusões citoplsmáticas eosinofilicas hialinas no córtex e no tronco encefálico + quantidade variável de placas senis e emaranhados neurofibrilares (típicos de DA). Acúmulo de sinucleina (proteína) que também está associada Parkinson e tem um sinucleinapatia. Sintoms parecidos com Parkinson. RESUMO ANNA CLARA SF – XXXI Alucinação principalmente visuais, declínio cognitivo que flutua entre melhoras e pioras, rigidez, bradicinesia + sensibilidade a antipsóticos típicos. Tremores de repouso. Perda da memoria não é o deficit cognitivo mais proeminente. Tem em maior quantidade deficit de atenção, executivo, visuoespacial e são mais marcantes no início do quadro. Exames de imagem = RM + SPECT pode ajudar diferencia DA e Lewy. Comprometimento do hipocampo menos intenso que na DA. Pode ter alteração na perfusão do lobo occipital por isso alucinações visuais (hipoperfusao) Diagnostico de DCL excite que o início dos sintomas de demência preceda ou ocorre simultaneamente com os sinais de pakinsonismo. Hipersensibilidade aos antipsicóticos então não pode receber como tratamento. Tratamento é difícil em função da coexistência de sintomas cognitivos, psiquiatricos. Neuroletpticos podem agravar o parkinsonismo,aumenta risco de quedas, acentua declínio cognitico. Farmacos antiparkisonianos podem precipitar delírios e alucinações. Inibidores da colinesterase pode agravar o tremor e acarretar eventos adversos e piorar a sintomatologia. Tratamento: não corrige, não cura. Ajuda manter a fncionabilidade do pct. Inibidors da colinesterase, agentes dopaminérgicos, memantina, neurolépticos, antidepressivos e estabilizadores do humor. (não usar neurolépticos típicos como haloperidol. Usar os atípicos como clozapina e quetiapina). Levodopa = recomendada pra corrigir sintomas parkisonianos. DEMENCIA DE KORSAKOFF ( doença de wernick-korsakoff) Doença de Wernick = caracterizada por nistagmo, marcha atáxica, paralisia do olhar conjugado e confusão mental. Inicio abrupto. Encefalopatia de Wernick = quadro atípico do estado conusional agudo secundário à deficiência de tiamina por carência nutricional comumento associada ao abuso de álcool (vitamina que permite glicólise nas células neuronais). Caracteriza-se pelo delirium = redução do estado de alerta. Tratamento = receber tiamina. Se não receber tiamina em tempo hábil, evolui para a demência e tem declínio cognitivo e funcional que afeta a retenção da memória, prejuízo crônico da memória recente. Começa a preecher as ideias com delírios, ideias que não fazem sentido. RESUMO ANNA CLARA SF – XXXI DEMÊNCIAS POTENCIALMENTE REVERSÍVEIS Distúrbios cognitivos e potencialmente reversíveis com o tratamento especifico da causa base. 1) HIDROCEFALIA DE PRESAO NORMAL – HPN Dilatação do sistema ventricular encefálico não acompanhada de aumento da pressão liquolica na punção lombar. (5 a 20mmhg é o normal) É idiopática e pode manifestar-se como sintoma tardio de hemorragia subaracnóidea, doença cerebral isquêmica após trauma ou infecção do SNC. Deficiência na absorção do líquor nas granulações aracnoides do seio sagital superior tendo aumento de fatores inflamatórios com TNF alfa. TRÌADE: demência (alteração cognitiva), ataxia/dificuldade de marcha e incontinência urinária (disfunção esfincteriana). -fases iniciais = alteração na marcha, base larga, arrasta os pés, marcha magnética. - déficits cognitivos em geral se desenvolvem posteriormente. -alteração no comportamento associado À síndrome do lobo frontal, tais como apatia, impulsividade, irritabilidade ou euforia. -incontinência urinaria na fase tardia. Progressao dos sintomas é de semanas a meses. Punção lombar deve ser indicada na suspeita de HPN para avaliação do líquor. Teste de punção ou TAP-test = 40 a 50ml e drenar o liquor. É seguido de melhora sintomática de marcha e estado geral. derivação ventriculoperitoneal ou ventriculolateral leva a melhora de 80%. RESUMO ANNA CLARA SF – XXXI 2) PSEUDODEMÊNCIA Pseudodemência se refere a condições neuropsiquiátricas que simulam o prejuízo cognitivo. Na maioria das vezes está associada a comprometimento cognitivo secundário à depressão, mas pode ser associada a esquizofrenia, transtorno de ansiedade, estresse pós traumático. Depressão como causa de demênciapotencialmente reversível. A complexidade diagnóstica também está relacionada com a possibilidade de ocorrer ao mesmo tempo demência e depressão. Escala de Cornell = depressão na demência. Tratamento com antidepressivos. 3) DEFICIÊNCIA DE VITAMINA B12 Baixos níveis séricos da vitamina ou pela elevação da concentração de dois metabólitos, ácido metilmalônico e homocisteína que são dependentes da Vit B12 para sua depuração. Reversível se tratado. A b12 participa do metabo de homocisteína de malonil-coa - atua como cofator de enzimas que permite a transformação de malonil-coa em succinil coa. Se tem baixa de b12, não tem conversão, ou seja, aumenta malonil coa. Pra transformar homocisteina em metonina também precisa de b12 – aumenta homocisteína. Aumento de homocisteina é fator de risco para demência. Importante para metabolismo de ácidos nucleico = síntese de DNA e RNA. Metilaçao de proteínas e lipídeos neuronais, incluindo mielina. Pode haver: alterações hematológicas(anemia megaloblástica) e neurológicas. pode acontecer por doença autoimune causada pela ausência de secreção gástrica do fator intrínseco de absorção, denominada anemia perniciosa. Pode ocorrer também por ilectomia, doença inflamatória intestinal. Pode ser assintomático ou podem ocorrer alterações hematológicas: macrocitose, granulócitos hipersegmentados – anemia megaloblástica, além de neuropatia periférica, mielopatia(medula espinhal) e as alterações do estado geral. Alteraçoes do estado mental pode estar associado a estágios tardios. Pode ter demência. Pode cursar com degeneração subaguda combinada da medula(mielopatia) = acometimento das colunas posteriores e tratos corticoespinhais a) colunas posteriores – perda das sensibilidades proprioceptiva e vibratória b) tratos corticoespinhais (atividade motora) – reflexos tendineos hiperativos com sinal de babinski RESUMO ANNA CLARA SF – XXXI c) nervos periféricos (neuropatia) resultando em perda sensorial com reflexos tendíneos diminuídos. Motoneuronio alfa – tem síndrome do neurônio motor inferior – hiporreflexia. Diagnostico = dosar B12 e dosar metilmalonato e homocisteina que estarao aumentados. Sempre tem que dosar B12. Deficiência de acido fólico B9 também pode gerar demência. Pode não reverter se estiver em fase avançada. Corrige em forma inicial. IMPACTO DA DEMÊNCIA NA SAÚDE MENTAL A sobrecarga dos cuidadores é um dos mais importantes problemas causados pela demência. Cuidadores de pacientes com DA possuem maiores chances de ter sintomas psiquiátricos, mais problemas de saúde, maior freqüência de conflitos familiares e problemas no trabalho, se comparados a pessoas da mesma idade que não exercem o papel. Os sintomas físicos mais comuns são: hipertensão arterial, desordens digestivas, doenças respiratórias e propensão a infecções. Sintomas psicológicos freqüentes são: depressão, ansiedade e insônia. Os altos índices de depressão em cuidadores de pacientes com DA são evidenciados com freqüência na literatura. O primeiro fator a ser considerado é o posicionamento da família diante da doença. Assim como a doença passa por vários estágios, a família passa por diferentes etapas. A princípio, a família não sabe o que está acontecendo diante das manifestações de déficit do paciente, gerando sentimentos de hostilidade e irritação. Do outro lado, o paciente pode perceber as próprias deficiências, correndo o risco de deprimir-se. À medida que a doença vai evoluindo, ocorre a busca por um diagnóstico, porém, nem sempre os familiares o aceitam rapidamente, podendo negá-lo, na tentativa de recuperar a “pessoa de antes”. Após a aceitação do diagnóstico, pode haver uma sensação de catástrofe. As famílias reagirão de maneiras diferentes, dependendo das próprias características. Podem ocorrer três posicionamentos indesejáveis entre os familiares: superproteção, evasão da realidade e expectativas exageradas com relação ao desempenho do paciente. Os familiares que assumem a função de cuidador tendem a monopolizar a função, colocando- se na posição de serem os únicos a fazer as coisas e abdicam de qualquer atividade que represente uma satisfação pessoal, acabando “heroicamente estressados”. Terapia para a família e para os cuidadores. Percebe-se, porém, a necessidade urgente de atenção com esses cuidadores familiares, principalmente, por parte do poder público, com a disponibilidade de profissionais capacitados para lidar com as famílias e não apenas com os doentes. Essa questão é crucial para o cuidador familiar, pois necessita de informações claras dos profissionais de saúde, competências objetivas e compreensíveis acerca dessa doença, seus sintomas e sua progressão. Desta forma, RESUMO ANNA CLARA SF – XXXI o cuidador estará preparado para realizar um cuidado domiciliar mais seguro e menos desgastante. REFERÊNCIAS 1- Neuroanatomia funcional – Ângelo Machado – 3ª edição 2- Artigo: O IMPACTO DA DOENÇA DE ALZHEIMER NO CUIDADOR – Marília da Nova e Amer Cavalheiro – Psicologia em estudo – 2008 3- Artigo: Diagnóstico diferencial das demências – José Gallucci e colaboradores – Revista Psiq. Clin. – 2005 4- Artigo: Doença de Alzheimer: desafios enfrentados pelo cuidador no cotidiano familiar – Luciane Salete e colab. – Revista brasileira de geriatria e gerontologia – 2016 5- Artigo: Hidrocefalia de pressão normal: visão atual sobre a €siopatologia, diagnóstico e tratamento – Renan Muralho Pereira e colab – Arq. Bras. Neruociencia – 2012 6- Artigo: Diagnóstico diferencial entre demência e transtornos psiquiátricos: Critérios diagnósticos e exames complementares – Cássio M.C Bottino e colaboradores – Dement neuropsychol 2011 http://files.bvs.br/upload/S/0103-5355/2012/v31n1/a2834.pdf https://www.scielo.br/j/rbgg/a/9rNYm9FRGdnJxgM5rf3cMWM/?format=pdf&lang=pt https://www.scielo.br/j/pe/a/FfkpRGDyG5QmgjfpXt5vfrk/?format=pdf&lang=pt https://www.scielo.br/j/rpc/a/vDWWPRwcxyLdXzvSqy5NSSx/?format=pdf&lang=pt http://www.demneuropsy.com.br/imageBank/pdf/v5s1a08.pdf http://files.bvs.br/upload/S/0103-5355/2012/v31n1/a2834.pdf https://www.scielo.br/j/rbgg/a/9rNYm9FRGdnJxgM5rf3cMWM/?format=pdf&lang=pt https://www.scielo.br/j/pe/a/FfkpRGDyG5QmgjfpXt5vfrk/?format=pdf&lang=pt https://www.scielo.br/j/rpc/a/vDWWPRwcxyLdXzvSqy5NSSx/?format=pdf&lang=pt http://www.demneuropsy.com.br/imageBank/pdf/v5s1a08.pdf
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