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Hipófise e Hipotálamo

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RAYANNE MAÍRA- FASA 2021
Será se nossos filhos ficarão como nós? 
 Hipotálamo
· O hipotálamo é uma pequena região do diencéfalo localizada inferiormente ao tálamo. Ele é composto por cerca de doze núcleos agrupados em quatro regiões principais:
1. A região mamilar (área hipotalâmica posterior), adjacente ao mesencéfalo, é a parte mais posterior do hipotálamo. Ela inclui os corpos mamilares e os núcleos hipotalâmicos posteriores .Os corpos mamilares são duas projeções pequenas e arredondadas que funcionam como estações de transmissão para reflexos relacionados com o olfato.
2. A região tuberal (área hipotalâmica intermédia), a maior porção do hipotálamo, inclui os núcleos dorsomedial, ventromedial e arqueado, além do infundíbulo, que conecta a hipófise com o hipotálamo. A eminência mediana é uma região levemente elevada que circunda o infundíbulo.
3. A região supraóptica (área hipotalâmica rostral) está situada acima do quiasma óptico (ponto de cruzamento dos nervos ópticos) e contém os núcleos paraventricular, supraóptico, hipotalâmico anterior e supraquiasmático. Os axônios dos núcleos paraventricular e supraóptico formam o trato hipotálamo-hipofisial, o qual se estende do infundíbulo para a neuro-hipófise.
4. A região pré-óptica, anterior à região supraóptica, é geralmente considerada como parte do hipotálamo porque ela participa, junto com ele, na regulação de certas atividades autônomas. A região pré-óptica contém os núcleos pré-ópticos medial e lateral
· O hipotálamo tem várias importantes conexões com a hipófise e produz vários hormônios. Algumas funções podem ser atribuídas a núcleos hipotalâmicos específicos, mas outras ainda não estão localizadas com precisão. Entre as funções importantes do hipotálamo estão:
1. Controle do SNA. O hipotálamo controla as atividades da divisão autônoma do sistema nervoso, que por sua vez, regula a contração dos músculos lisos e cardíacos e a secreção de várias glândulas. Graças ao SNA, o hipotálamo é um dos principais reguladores das atividades viscerais, incluindo frequência cardíaca, passagem do alimento pelo sistema digestório e contração da bexiga urinária
2. Produção de hormônios. O hipotálamo produz vários hormônios e apresenta dois tipos importantes de conexões com a hipófise, uma glândula endócrina localizada inferiormente ao hipotálamo. Primeiro, os hormônios hipotalâmicos conhecidos como hormônios liberadores e hormônios inibitórios são liberados na rede capilar. A corrente sanguínea leva estes hormônios diretamente para a adeno-hipófise, onde eles estimulam ou inibem a secreção de hormônios da adeno-hipófise. Segundo, axônios se estendem dos núcleos paraventricular e supraóptico, por meio do infundíbulo, para a neuro-hipófise. Os corpos celulares destes neurônios produzem dois hormônios (oxitocina e hormônio antidiurético). Seus axônios transportam os hormônios para a neuro-hipófise, onde eles são liberados
3. Regulação dos padrões emocionais e comportamentais. Junto com o sistema límbico (descrito adiante), o hipotálamo está relacionado com a expressão de raiva, agressividade, dor e prazer e com os padrões comportamentais associados aos desejos sexuais.
4. Regulação da alimentação. O hipotálamo regula a ingestão de alimento. Ele contém um centro da fome, que estimula a alimentação, e um centro da saciedade, que promove uma sensação de plenitude e de cessação da ingestão de alimentos. O hipotálamo também apresenta um centro da sede. Quando determinadas células no hipotálamo são estimuladas pela elevação da pressão osmótica do líquido extracelular, elas geram a sensação de sede. A ingestão de água leva a pressão osmótica de volta a seus níveis habituais, diminuindo o estímulo e aliviando a sede
5. Controle da temperatura corporal. O hipotálamo também funciona como o termostato do corpo, que percebe a temperatura corporal e a mantém em um nível desejado. Se a temperatura do sangue que flui no hipotálamo está acima do normal, o hipotálamo faz com que a divisão autônoma do sistema nervoso estimule atividades que promovam a perda de calor. Por outro lado, quando a temperatura está abaixo do normal, o hipotálamo gera impulsos que promovem a produção e a retenção de calor
6. Regulação dos ritmos circadianos e níveis de consciência. O núcleo supraquiasmático do hipotálamo funciona como o relógio biológico do corpo porque ele estabelece ritmos circadianos (diários), padrões de atividade biológica – como o ciclo sono-vigília – que acontecem em um período circadiano (ciclo de cerca de 24 h). Este núcleo recebe aferências dos olhos (retina) e envia eferências para outros núcleos hipotalâmicos, para a formação reticular e para a glândula pineal.
 Hipófise
· A glândula hipófise é uma estrutura em forma de ervilha que se localiza na fossa hipofisial da sela turca do esfenoide. Fixa-se ao hipotálamo por um pedículo, o infundíbulo, e apresenta duas partes anatômica e funcionalmente separadas: a adeno-hipófise (lobo anterior) e a neuro-hipófise (lobo posterior). No adulto, a adeno-hipófise consiste em duas partes: a parte distal, que é a porção maior, e a parte tuberal que forma uma bainha ao redor do infundíbulo. A neuro-hipófise é composta por tecido neural. Também consiste em duas partes: a parte nervosa, a porção bulbosa maior, e o infundíbulo. 
· A adeno-hipófise secreta hormônios que regulam uma ampla variedade de atividades corporais, desde o crescimento até a reprodução. A liberação de hormônios da adeno-hipófise é estimulada por hormônios liberadores e suprimida por hormônios inibidores do hipotálamo. Sendo assim, os hormônios hipotalâmicos constituem uma ligação importante entre os sistemas nervoso e endócrino.
· Cinco tipos de células da adeno-hipófise – somatotrofos, tireotrofos, gonadotrofos, lactotrofos e corticotrofos – secretam sete hormônios: 
1. Os somatotrofos secretam hormônio do crescimento (GH), também conhecido como somatotrofina. O hormônio do crescimento, por sua vez, estimula vários tecidos a secretarem fatores de crescimento insulino-símiles (IGF), hormônios que estimulam o crescimento corporal geral e regulam aspectos do metabolismo.
2. Os tireotrofos secretam hormônio tireoestimulante (TSH), também conhecido como tireotrofina. O TSH controla as secreções e outras atividades da glândula tireoide.
3. Os gonadotrofos secretam duas gonadotrofinas: hormônio foliculoestimulante (FSH) e hormônio luteinizante (LH). O FSH e o LH atuam nas gônadas; estimulam a secreção de estrogênios e progesterona e a maturação de ovócitos nos ovários, além de estimularem a produção de espermatozoides e a secreção de testosterona nos testículos.
4. Os lactotrofos secretam prolactina (PRL), que inicia a produção de leite nas glândulas mamárias.
5. Os corticotrofos secretam hormônio adrenocorticotrófico (ACTH), também conhecido como corticotrofina, que estimula o córtex da glândula suprarrenal a secretar glicocorticoides como cortisol. Alguns corticotrofos, remanescentes da parte intermédia, também secretam hormônio melanócito-estimulante (MSH).
· Embora não sintetize hormônios, a neuro-hipófise armazena e libera dois hormônios. Os corpos das células neuronais dos dois núcleos paraventricular e supraóptico sintetizam o hormônio ocitocina (OT) e o hormônio antidiurético (ADH), também chamado de vasopressina. Após sua produção nos corpos celulares das células neurossecretoras, a ocitocina e o hormônio antidiurético são envolvidos em vesículas secretoras, que se movimentam por transporte axônico rápido até os terminais axônicos na neuro-hipófise, onde são armazenados até que impulsos nervosos desencadeiam a exocitose e a liberação hormonal.
 Controle da secreção pela adeno-hipófise
· A secreção dos hormônios da adeno-hipófise é regulada de duas maneiras. Na primeira, células neurossecretoras no hipotálamo secretam cinco hormônios liberadores, que estimulam a secreção de hormônios da adeno-hipófise, e dois hormônios inibidores, que suprimem a secreção de hormôniosda adeno-hipófise. Na segunda, o feedback negativo na forma de hormônios liberados pelas glândulas-alvo diminui secreções de três tipos de células da adeno-hipófise. Nessas alças de retroalimentação negativa, a atividade secretora dos tireotrofos, gonadotrofos e corticotrofos diminui quando os níveis sanguíneos dos hormônios das suas glândulas-alvo se elevam. Por exemplo, o ACTH estimula o córtex das glândulas suprarrenais a secretar glicocorticoides, principalmente cortisol. Por sua vez, o nível elevado de cortisol diminui a secreção tanto de corticotrofina quanto de hormônio liberador de corticotrofina (CRH) pela supressão da atividade dos corticotrofos da adeno-hipófise e das células neurossecretoras do hipotálamo.
 Hormônio do crescimento e fatores de crescimento insulino-símiles
· Os somatotrofos são as células mais numerosas na adeno-hipófise e o hormônio do crescimento (GH) é o hormônio mais abundante da adeno-hipófise. A principal função do GH é promover a síntese e a secreção de pequenos hormônios proteicos chamados fatores de crescimento insulino-símiles ou somatomedinas. Em resposta ao hormônio do crescimento, as células no fígado, no músculo esquelético, na cartilagem, nos ossos e em outros tecidos secretam fatores de crescimento insulino-símiles (IGFs), que podem entrar na corrente sanguínea a partir do fígado ou atuar de maneira local em outros tecidos como autócrinos ou parácrinos.
· Os IGF fazem com que as células cresçam e se multipliquem pela intensificação da captação de aminoácidos nas células e aceleração da síntese proteica. Os IGF também reduzem a degradação de proteínas e o uso de aminoácidos para a produção de ATP. Devido a esses efeitos dos IGF, o hormônio do crescimento aumenta a taxa de crescimento do esqueleto e dos músculos esqueléticos durante a infância e a adolescência. Em adultos, o hormônio do crescimento e os IGF ajudam a manter a massa dos músculos e ossos e promovem a cicatrização de lesões e o reparo tecidual.
· Além de afetar o metabolismo proteico e lipídico, o hormônio do crescimento e os IGF influenciam o metabolismo dos carboidratos pela redução da captação de glicose, diminuindo o uso de glicose para a produção de ATP pela maioria das células corporais. Essa ação economiza glicose de forma a deixá-la disponível aos neurônios para produzir ATP nos períodos de escassez de glicose. Os IGF e o hormônio do crescimento também podem estimular os hepatócitos a liberar glicose no sangue.
· Os somatotrofos na adeno-hipófise liberam pulsos de hormônio do crescimento em intervalos de poucas horas, especialmente durante o sono. Sua atividade secretora é controlada principalmente por dois hormônios hipotalâmicos: (1) o hormônio liberador do hormônio do crescimento (GHRH), que promove a secreção do GH, e (2) o hormônio inibidor do hormônio do crescimento (GHIH), que o suprime. O principal regulador da secreção de GHRH e de GHIH é o nível de glicose sanguínea
1. A hipoglicemia, uma concentração sanguínea de glicose anormalmente baixa, estimula o hipotálamo a secretar GHRH, que flui em sentido à adeno-hipófise nas veias porto-hipofisárias. 
2. 2. Ao chegar à adeno-hipófise, o GHRH estimula os somatotrofos a liberar hormônio do crescimento humano. 
3. O hormônio do crescimento estimula a secreção de fatores do crescimento insulino-símiles, que aceleram a degradação de glicogênio hepático em glicose, fazendo com que a glicose entre no sangue com mais rapidez.
4. Consequentemente, a glicemia se eleva ao nível normal (cerca de 90 mg/100 mℓ de plasma sanguíneo). 
5. A elevação da glicemia acima do nível normal inibe a liberação de GHRH. 
6. A hiperglicemia, uma concentração sanguínea de glicose anormalmente
 
7. elevada, estimula o hipotálamo a secretar GHIH (ao mesmo tempo que inibe a secreção de GHRH). Controle da secreção pela adeno-hipófise Hormônio do crescimento e fatores de crescimento insulino-símiles 
8. Ao chegar à adeno-hipófise no sangue portal, o GHIH inibe a secreção de hormônio do crescimento pelos somatotrofos. 
9. Níveis baixos de GH e IGF retardam a degradação de glicogênio no fígado e a glicose é liberada no sangue mais lentamente. 
10. A glicemia cai para o nível normal. 
11. A queda da glicemia abaixo do nível normal (hipoglicemia) inibe a liberação de GHIH.
 
 Retroalimentação
· Quando estimulada, uma glândula endócrina libera seus hormônios em salvas mais frequentes, aumentando a concentração sanguínea do hormônio. Na ausência de estimulação, o nível sanguíneo do hormônio diminui. A regulação da secreção normalmente evita a produção excessiva ou insuficiente de qualquer hormônio, ajudando a manter a homeostasia
· A secreção hormonal é regulada por (1) sinais do sistema nervoso, (2) alterações químicas no sangue e (3) outros hormônios. A maioria dos sistemas regulatórios hormonais atua via feedback negativo, porém alguns operam por feedback positivo. Por exemplo, durante trabalho de parto, o hormônio ocitocina estimula as contrações do útero que, por sua vez, estimulam ainda mais a liberação de ocitocina, um efeito de feedback positivo.
· Algumas funções endócrinas estão sob um controle que chamamos de eixo hipotálamo-hipófise-glândula periférica (incluem-se aqui as gônadas, a tireoide e o córtex adrenal). Tomando-se como exemplo o eixo da glândula tireoide (Figura 64.6), o hipotálamo produz um hormônio (denominado TRH, que é o hormônio estimulador do TSH) que estimula a hipófise a liberar a tireotrofina (ou TSH, que é o hormônio estimulador da tireoide), a qual, por sua vez, estimula a tireoide a produzir seus hormônios, T3 e T4. Desses, o T3 é o mais ativo e inibe a produção hipotalâmica de TRH e a hipofisária de TSH, determinando a retroalimentação negativa. Ao longo do tempo, a secreção de todos os hormônios envolvidos permanece constante. O desequilíbrio de algum desses hormônios proporciona indícios de defeitos em determinados territórios. Por exemplo, se a tireoide apresentar um defeito primário (intrínseco da glândula) que leve à baixa produção de T3 (ou hipotireoidismo), o TSH deverá se elevar; mas, se o T3 estiver baixo na vigência de TSH também baixo, o problema deve estar na hipófise ou no hipotálamo.
 Receptores Hormonais
· A primeira etapa da ação do hormônio é a de se ligar a receptores específicos, na célula-alvo. As células que não têm receptores para hormônios não respondem. Os receptores, para alguns hormônios, estão localizados na membrana da célula-alvo, enquanto outros receptores hormonais localizam-se no citoplasma ou no núcleo. 
· Quando o hormônio se combina com seu receptor, essa ação em geral inicia uma cascata de reações na célula, com cada etapa ficando mais potencialmente ativada, de modo que até pequenas concentrações do hormônio podem ter grande efeito. Os receptores hormonais são grandes proteínas e cada célula estimulada tem em geral uns 2.000 a 100.000 receptores. Igualmente, cada receptor costuma ser muito específico para um só hormônio; isso determina o tipo de hormônio que atuará sobre um tecido em particular. 
· Os tecidos-alvo, afetados por um hormônio, são os que contêm seus receptores específicos. As localizações para os diferentes tipos de receptores de hormônios, em geral, são as seguintes: 
1. Na membrana celular ou em sua superfície. Os receptores de membrana são específicos, principalmente para os hormônios proteicos, peptídicos e catecolamínicos. 
2. No citoplasma celular. Os receptores primários para os diferentes hormônios esteroides são encontrados principalmente no citoplasma. 
3. No núcleo da célula. Os receptores para os hormônios da tireoide são encontrados no núcleo e acredita-se que sua localização está em associação direta com um ou mais dos cromossomos. 
· O Número e a Sensibilidade dos Receptores Hormonais São Regulados. O número de receptores na célula-alvo, em geral, não permanece constante dia após dia ou, até mesmo, de minuto em minuto. As proteínas do receptor costumam ser inativadasou destruídas durante o curso de sua função e, em outras vezes, são reativadas ou fabricadas novas proteínas. Por exemplo, o aumento da concentração de hormônio e o aumento da ligação aos receptores de sua célula-alvo, algumas vezes, fazem com que o número de receptores ativos diminua.
· Essa regulação para baixo (down-regulation) dos receptores pode ocorrer em decorrência de: (1) inativação de algumas das moléculas de receptores; (2) inativação de parte das moléculas de sinalização das proteínas intracelulares; (3) sequestro temporário do receptor para o interior da célula, longe do local de ação dos hormônios que interagem com os receptores de membrana; (4) destruição dos receptores por lisossomos depois de serem interiorizados; ou (5) diminuição da produção dos receptores. 
· Em cada caso, a regulação para baixo diminui a responsividade do tecido-alvo ao hormônio. Alguns hormônios causam regulação para cima (up-regulation) dos receptores e das proteínas de sinalização intracelular; isto é, estimular o hormônio induz a formação de receptores ou moléculas de sinalização intracelular, maior que a normal, pela célula-alvo ou maior disponibilidade do receptor para interação com o hormônio. Quando isso ocorre, o tecido-alvo se torna cada vez mais sensível aos efeitos de estimulação do hormônio.
 
 Herança Monogênica e Multifatorial
A herança é a transmissão de características hereditárias de uma geração para a seguinte. É o processo pelo qual você adquiriu suas características de seus pais e pode transmitir algumas de suas características para seus filhos. 
HERANÇA COMPLEXA
A maior parte das características herdadas não é controlada por um só gene, mas pelos efeitos combinados de dois ou mais genes, em uma situação conhecida como herança poligênica, ou pelos efeitos combinados de muitos genes e fatores ambientais, em uma situação chamada de herança complexa. Exemplos de características complexas incluem a cor da pele, a cor do cabelo, a cor dos olhos, a estatura, a taxa de metabolismo e o biotipo. Na herança complexa, um genótipo pode ter muitos fenótipos possíveis, dependendo do ambiente, ou um fenótipo pode incluir muitos genótipos possíveis. Por exemplo, mesmo que uma pessoa herde vários genes de estatura, o potencial de altura total pode não ser alcançado em decorrência de fatores ambientais, como doenças ou desnutrição durante os anos de crescimento.

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