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É feita com o paciente sentado e com o rosto colado ao aparelho medidor, chamado campímetro, que emite pontos de luz em diferentes lugares e com diferentes intensidades no campo de visão do paciente. Durante o teste, uma luz no fundo do aparelho é emitida para que o paciente mantenha a visão focada nela. Assim, ele terá que acionar uma campainha em sua mão à medida que conseguir identificar os novos pontos de luz que surgem, mas sem movimentar os olhos para os lados, encontrando as luzes apenas com a visão periférica. Existem dois tipos de exame, a campimetria manual e a computadorizada, e a principal diferença entre elas é que a campimetria manual é feita a partir dos comandos de um profissional treinado, enquanto o teste computadorizado é todo comandado pelo aparelho eletrônico. Em geral, a campimetria manual é indicada para identificar problemas na visão mais periférica e para avaliar pacientes com grande perda da acuidade visual, idosos, crianças ou pessoas debilitadas, que têm dificuldade para seguir os comandos do aparelho. Para que serve A campimetria é um exame que avalia problemas de visão e áreas sem visão do campo visual, indicando se existe cegueira em alguma região do olho, mesmo que o paciente não perceba o problema. Assim, ela é usada para fazer o diagnóstico e acompanhar a evolução de problemas como: 1. Glaucoma; 2. Doenças da retina; 3. Problemas no nervo óptico, como papiledema e papilite; 4. Problemas neurológicos, como AVE e tumores; 5. Dor nos olhos; 6. Intoxicação medicamentosa. Além disso, este exame também analisa o tamanho do campo visual captado pelo paciente, ajudando a detectar problemas de visão periférica, que são as laterais do campo de visão. É mais adequado para pacientes com grande perda da acuidade visual, idosos ou debilitados e crianças, mas é muito dependente da experiência do técnico que realiza o exame. A partir de analise realizada pelo medico oftalmologista é possível determinar qual o campo visual esta afetado.