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Prévia do material em texto

Ergonomia 
e Segurança
do Trabalho
Responsável pelo Conteúdo:
Prof. Me. Danilo Cândido Bulgo
Revisão Textual:
Prof.ª Me. Sandra Regina Fonseca Moreira
Caracterização LER e DORT
Caracterização LER e DORT
 
 
• Estudar os conceitos de lesões por esforços repetitivos (LER) dos distúrbios osteomusculares 
relacionados ao trabalho (DORT);
• Verificar a atuação do profissional fisioterapeuta na LER e nos DORT;
• Conhecer a área de perícia judicial em fisioterapia e a atuação do profissional.
OBJETIVOS DE APRENDIZADO 
• LER/DORT;
• Atuação Fisioterapêutica na LER/DORT;
• Perícia Judicial em Fisioterapia.
UNIDADE Caracterização LER e DORT
LER/DORT
As Lesões por Esforço Repetitivo e os Distúrbios Osteomusculares Relacionados 
com o Trabalho (LER/DORT) se destacam por serem consideradas síndromes que 
vêm provocando sequelas para a saúde dos trabalhadores, o que pode implicar em 
invalidez permanente, alterações físicas e psicológicas. A dor e a fragilidade nos mem-
bros inferiores e superiores, ou na região da coluna, podem se tornar crônicas, impos-
sibilitando a realização desde tarefas simples até as mais complexas, no cotidiano do 
trabalhador, o que pode se estender para as atividades a nível social e domiciliar. 
Nesse contexto, as LER/DORT permeiam os pilares do trabalho, e inicialmente 
eram associadas ao trabalhos manuais repetitivos. Pensando nos conceitos históricos, 
em meados de 1713, o médico Bernardo Ramazzini (considerado pai da medicina 
ocupacional), apresentou e descreveu um grupo de afecções músculo esqueléticas, 
dentre as quais a encontrada em notários e escreventes que, acreditava ele, ser pelo 
uso excessivo das mãos, bem como a repetição no trabalho de escrever.
Essa patologia que anos depois foi denominada de “câimbra do escrivão” ou “pa-
ralisia do escrivão”, para o médico Ramazzini era caracterizada por três fatores bási-
cos que, em sua essência, influenciavam de forma determinante no seu surgimento. 
Os três fatores eram:
1. Sedentarismo;
2. Uso contínuo e repetitivo da mão em um mesmo movimento;
3. Grande atenção mental para não borrar a escrita.
Desse modo, a doença tinha como caracterização uma sensação de parestesia de 
membros superiores, acompanhada por sensação de peso e fadiga nos braços, tendo 
como fator associado dores cervicais e/ou lombares. Nesse momento histórico, uma 
nova doença estava descrita pelo pesquisador, que tempos depois, por possuir sinto-
mas comuns, foi também relacionada e descrita em diversas outras atividades laborais.
Já no ano de 1833, diversos casos de trabalhadores ingleses acometidos por sinto-
mas semelhantes aos já descritos por Ramazzini, nos anotadores do serviço britânico, 
sendo tal aspecto relacionado ao uso de uma pena de aço mais pesada.
Parestesia: são sensações cutâneas subjetivas (ex. frio, calor, formigamento, agulhadas, 
adormecimento, pressão, dentre outras).
Ainda em meados de 1833, o anatomista Charles Bell realizou diversas pesquisas 
acerca de contrações vigorosas e involuntárias de um ou mais grupamentos musculares, 
conhecidas como “câimbras”, e em seus estudos o público-alvo foram diversos escritores 
da época. Décadas adiante, em 1882, a câimbra foi alvo de novas pesquisas, porém nos 
trabalhadores da área de telegrafia, e, em 1888, o neurologista William Gower, criou a 
expressão “neurose ocupacional”, visto que em suas pesquisas, a câimbra dos escritores 
tinha forte relação com problemas no sistema nervoso central, em sujeitos que tinham 
um temperamento nervoso distinto: eram irritáveis, sensitivos, toleravam sobrecarga de 
trabalho, além de serem gravemente ansiosos. 
8
9
Desse maneira, os problemas relacionados aos aspectos emocionais, associados a 
essa nova doença epidêmica e indenizável foram analisados pelo médico, que consi-
derou essas manifestações clinicas não simplesmente como um problema ligado ao 
tipo de trabalho em que o trabalhador estava inserido diariamente, mas sim, uma 
verdadeira neurose ocupacional.
Em sua análise, o neurologista descreveu que, mais do que uma simples doença, 
os trabalhadores apresentavam severa insatisfação com o tipo de trabalho, bem como 
a intensidade de cargas nas suas rotinas, além de ansiedade, problemas no âmbito 
familiar, instabilidade emocional e humoral, revolta e dificuldade de diferenciar o que 
verdadeiramente sentiam daquilo que era irreal.
Em 1891, o grande cirurgião do século XIX, Fritz De Quervain, iniciou estudos e 
descreveu a doença por esforços repetitivos, caracterizando-se pela restrição ao livre 
movimento de um tendão, deletério de uma inflamação deste ou de sua bainha. Essa 
doença ficou conhecida na época como entorse das lavadeiras, pois era comumente 
encontrada em mulheres que atuavam na prática laboral de lavagem de roupas, des-
se modo, essas trabalhadoras apresentavam severos desgastes sobre os tendões e os 
músculos adutor longo e extensor curto do polegar. 
Posteriormente, essa doença foi denominada como “tenossinovite do polegar ou 
enfermidade de De Quervain”, sendo batizada com o sobrenome médico. Assim, a 
câimbra ocupacional foi encontrada em grade escala em trabalhadores de fábrica de 
algodão, e, em consonância na era da industrialização, as LER/DORT ganharam 
ainda mais destaque no cenário do trabalho.
No cenário brasileiro, a década de 80 foi marcada pelo conhecimento acerca das 
LER/DORT, pois os casos de tenossinovite entre os profissionais digitadores leva-
ram os sindicatos de trabalhadores em processamento de dados a começar a lutar 
pelo reconhecimento das lesões como doenças profissionais. No dia 06 de agosto de 
1987, o Ministério da Previdência identificou coerência na solicitação do sindicato, 
elaborando assim, por meio da portaria 4.602, a inclusão da tenossinovite do digita-
dor no índice de doenças do trabalho. A portaria supracitada, embora mencionasse 
outras categorias profissionais além do digitador, era compreendida pela perícia do 
INSS como exclusiva aos digitadores. 
Já em 1993, foi publicada uma norma técnica, que instituiu o nome Lesões Por 
Esforços Repetitivos (LER), o que ampliou o conceito e aplicação dos direitos previ-
denciários ao grupo de trabalhadores portadores de doenças relacionadas ao trabalho. 
Em 1998, na revisão de sua norma técnica, a Previdência Social mudou o termo 
LER para Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho – DORT, reduzindo 
consideravelmente os direitos previdenciários.
No campo da prevenção, fruto de mobilização sindical, há uma Norma Regula-
mentadora (NR-17) que fixa alguns limites para as empresas em que há postos de 
trabalho que exigem esforços repetitivos, ritmo acelerado e posturas inadequadas, 
mas ainda não contempla diversos fatores responsáveis pelas lesões.
Após conhecer um pouco do contexto histórico, vamos aprofundar nosso conhe-
cimento sobre a LER/DORT.
9
UNIDADE Caracterização LER e DORT
Afinal, O Que é a LER?
Vale ressaltar que a LER não corresponde a uma doença ou enfermidade, a sigla é 
denominada para caracterizar “Lesões por Esforços Repetitivos” e representa um grupo 
de afecções presentes no sistema musculoesquelético. São várias essas afecções, que 
apresentam manifestações clínicas distintas e podem variar em graus de intensidade.
Desse modo, não é uma patologia, mas sim uma síndrome inflamatória que pro-
voca dor e incapacidade funcional. O diagnóstico inclui patologias bastante conhe-
cidas no âmbito da ortopedia como: a tendinite, reumatismo, bursite, esclerose sis-
têmica, traumática e artrite, por exemplo, já que essas também apresentam lesões 
causadas por esforço repetitivo. 
Tabela 1 – Classificação da LER por fase, estágio e grau
Fase Estágio Grau
Fase 1: as dores são mal 
definidas e podem melhorar 
com repouso.
Estágio 1: Cansaço e dor nos braços 
durante a jornada de trabalho, ten-
do momentos de melhora do horá-
rio de trabalho e sem alterações no 
desempenho normal.
Grau 1: dor em uma determinada região corporal espe-
cífica apresentando a atividade repetitiva.A região afe-
tada transmite a sensação de “peso” e ocasionalmente 
surge durante a jornada de trabalho, mas não interfere 
na produtividade.
Fase 2: dores com poucos 
sinais objetivos que melho-
ram com repouso.
Estágio 2: Dor e cansaço persis-
tentes mesmo durante o repouso. 
Sono agitado e incapacidade para 
o trabalho repetitivo.
Grau 2: dor em diversas regiões durante a realização da 
atividade que causou a síndrome. A dor é contínua, in-
tensa e surge durante a atuação nos postos de trabalho, 
não passa, mas é tolerável. Pode estar acompanhada de 
formigamento, calor e sensibilidade no local lesado.
Fase 3: muita dor que não 
melhora com repouso.
Estágio 3: Dor, fadiga e fraqueza 
constantes, mesmo em situações 
em que o indivíduo esteja em re-
pouso. Dificuldades para dormir, 
o que prejudica o sono. Presença 
de lesões.
Grau 3: dor intensa e forte, além de ser persistente e 
surgir diversas vezes durante as atividades e também no 
repouso. Características: perda/redução de força mus-
cular, redução de produtividade e, em diversos casos, 
impossibilidade de executar a função que lhe é designa-
da. Edemas, dores, suor excessivo e perda de função são 
típicas desse grau.
Fase 4: dor intensa com 
incapacidade funcional.
Grau 4: Dor intensa e presente de maneira ativa e passiva, 
durante o movimento ou em repouso, e, durante a noite, 
existe aumento considerável da sensibilidade por todo o 
membro afetado. O membro afetado fica sem força e per-
de o controle dos movimentos. A capacidade para exercer 
o trabalho é nula e os hábitos e atividades de vida diária 
são prejudicados. Nesse grau, além dos aspectos físicos, os 
aspectos mentais geram situações de estresse, angústia, 
medo e alguns casos de depressão.
Importante!
O Ministério da Saúde destaca que LER/DORT é um fenômeno relacionado ao trabalho. São 
danos decorrentes da utilização excessiva, imposta ao sistema musculoesquelético, e da 
falta de tempo para recuperação. No livro Análise Ergonômica do Trabalho: Prática de 
Transformação das Situações de Trabalho (2016), Ollay e Kanazawa comprovam que 
os eventos ou condições incertas referentes à ergonomia, ou simplesmente riscos ergo-
nômicos, podem desenvolver distúrbios psicofisiológicos, mudanças no funcionamento do 
organismo ou no comportamento humano, assim, causando graves problemas à saúde do 
trabalhador relacionados ao sistema muscular, articulatório e esquelético.
10
11
Figura 1 – Profi ssional com dores advindas da LER
Fonte: Getty Images
Desde o ano 2000, o dia 28 de fevereiro é considerado o Dia Internacional de Combate às Lesões 
por Esforços Repetitivos ou Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho (DORT).
Agora vamos falar sobre os DORT, que se caracterizam por ser os “Distúrbios 
Osteomusculares Relacionados ao Trabalho”, sendo introduzidos em substituição à 
sigla LER, particularmente por duas razões:
• A maioria dos trabalhadores com sintomas no sistema musculoesquelético não 
apresentam evidências de lesão em qualquer estrutura;
• Além do esforço repetitivo (sobrecarga dinâmica), outros tipos de sobrecargas 
durante a jornada de trabalho podem ser nocivas para o trabalhador, como sobre-
carga estática (uso de contração muscular por períodos prolongados para manu-
tenção de postura); sobrecarga de força empregada para realização das atividades 
programadas para a prática laboral; utilização de instrumentos que transmitam 
vibração excessiva e práticas executadas de maneira errada por meio das posturas 
inadequadas. O termo permitiu maximizar os mecanismos de lesão, não só res-
tritos aos movimentos repetitivos, mas que também circunscreve formas clínicas 
peculiares a algumas atividades ocupacionais, e ainda propõe o estabelecimento 
do nexo causal, classificando-o como doença ocupacional. (VIEIRA, 2000)
Os distúrbios osteomusculares ocupacionais mais comumente diagnosticados nos 
profissionais, em sua grande maioria são: tendinites (especialmente do ombro, coto-
velo e punho), as lombalgias (dores na região lombar) e as mialgias (dores musculares) 
em diversas partes do corpo humano.
O trabalhador que possui algum tipo de dor ou outro sintoma desconfortável não 
necessariamente será portador de LER/DORT, pois os diversos sintomas como a 
presença de dor, dormência nos membros tanto inferiores quanto superiores, sen-
sação popularmente conhecida como formigamento (como profissionais, devemos 
11
UNIDADE Caracterização LER e DORT
reconhecer como parestesia), além da diminuição da força muscular, sensação de peso 
ou cansaço nos membros inferiores e superiores, inchaço pelas mais variadas regiões 
do corpo, redução e dificuldade de movimentação e de deambulação, desconforto 
muscular, entre outros sintomas, podem ser decorrentes de diversas outras condições 
não relacionadas às sobrecargas biomecânicas advindas do ambiente laboral, por isso, 
o profissional ergonomista deve atentar-se aos indícios clínicos e laborais.
Assim, uma gama de alterações no sistema reumatológico, imunológico, hormonal, 
metabólico, neurológico, ortopédico e a nível infeccioso podem ser responsáveis por 
sintomas que simulam algum tipo de distúrbio osteomuscular relacionado ao ambiente de 
trabalho. Desse modo, é indispensável a realização de um diagnóstico específico e preci-
so, com a finalidade de diagnosticar a presença da LER/DORT, além de criar estratégias 
terapêuticas que corroborem para o tratamento adequado, visando as especificidades de 
cada trabalhador. Esse deve ser um olhar preconizado no que tange a fisioterapia ba-
seada em evidência, onde o indivíduo deve ser visto na sua totalidade, com a finalidade 
de evidenciar as práticas regulamentadas na especialidade da fisioterapia do trabalho, já 
estabelecida pelo Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional.
Cabe ressaltar que, ainda que esses distúrbios ocupacionais sejam frequentes tanto 
no sexo masculino quanto no feminino, as mulheres na faixa etária de 20 e 40 anos 
de idade são mais acometidas pelas alterações advindas da função exercida nas práticas 
de trabalho. Ademais, qualquer profissional nas mais variadas linhas ocupacionais está 
sujeito a LER/DORT, pois quando existe uma má execução, ou quando não se respeita 
os limites biomecânicos corporais durante a execução de suas atribuições laborais, pos-
sivelmente alguma tipologia de alteração e/ou distúrbio osteomuscular relacionado ao 
trabalho será evidenciado na saúde do trabalhador. 
Quando se pensa em LER/DORT, pode-se dizer que estas se caracterizam como 
um dos principais problemas de saúde pública encontrados na contemporaneidade, 
sendo responsáveis por cerca de 90% dos afastamentos de trabalhadores no territó-
rio brasileiro. Para enfrentar esse agravo na saúde do trabalhadora Lei Orgânica de 
Saúde nº. 8080/90, traz a seguinte afirmação:
A saúde do trabalhador, como um conjunto de atividades com o propó-
sito de promover e proteger o indivíduo, assim como a recuperação e 
reabilitação dos riscos submetidos às condições de trabalho, por meio de 
ações de vigilância epidemiológica e sanitária. (BRASIL, 1990)
A visão do profissional deve ser direcionada de maneira que abarque o pensa-
mento nos fatores de riscos das LER/DORT que incluem, em um panorama mais 
amplo: os itens do trabalho que se relacionam de maneira direta ou indiretamente 
com as manifestações clínicas. 
Você perceberá que alguns fatores receberão atenção especial a fim de evitar 
possíveis riscos de doenças ocupacionais, como: 
• Identificação se existe sobrecarrega ao trabalho executado pelo trabalhador;
• Se esse trabalhador exerce suas funções sob pressão, seja da chefia, coordena-
dor, supervisor, ou dos colegas de trabalho (o que pode acarretar no aumento 
significativo de alterações nos aspectos físicos e mentais);
12
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• Visualizar os aspectos gerais em que o trabalhador não tem controle sobre suas 
atividades (caixa, digitador, operador de telemarketing e outros);
• Obrigatoriedade na manutenção rítmica de maneira acelerada paragarantir o 
rendimento da produção;
• Trabalho fragmentado, que é compreendido como aquele em que cada trabalha-
dor exerce uma única tarefa de forma repetitiva;
• Identificar o baixo número de profissionais para determinadas funções;
• Alta jornada de trabalho, além da parte de mobiliários, ambiente, equipamentos, 
falta de EPIs adequados e necessários para aquela determinada função;
• Ausência de pausas durante o trabalho também é um grande fator para desen-
volvimento de doenças ocupacionais.
Os fatores supracitados podem afetar de maneira negativa a saúde do trabalhador 
e alguns fatores podem elevar as chances de intensificar os acidentes, afastamentos 
e/ou queixas que diminuem a qualidade de vida do trabalhador.
Assim, pode-se pensar em cinco fatores de riscos que devem ganhar um olhar 
ampliado do profissional que atua com ergonomia.
Fatores de risco:
• Fatores intrínsecos: relacionam-se com o trabalhador como, por exemplo: má 
postura, antropometria inadequada, dentre outros;
• Fatores extrínsecos: referem-se às empresas e organizações, como o ritmo das 
atividades, condições ambientais desfavoráveis, organização do trabalho etc;
• Fatores biomecânicos: força excessiva na realização de determinada atividade 
laboral, por exemplo;
• Riscos organizacionais: a ausência de pausa, seja para ir ao banheiro, beber 
água, alongar a musculatura, dentre outros; 
• Riscos ambientais: altas ou baixas temperaturas a que os trabalhadores podem 
ser expostos;
• Riscos psicoemocionais: o estresse é a alteração mais comumente citada 
dentre os fatores de risco, sendo essa, por sua vez, uma alteração grave que 
pode modificar de maneira acentuada a qualidade de vida do profissional 
durante os momentos de trabalho, ampliando essa modificação para sua 
vida pessoal.
Você percebeu que, dessa maneira, para realizar um diagnóstico fisioterapêu-
tico voltado para a saúde do trabalhador de forma eficaz, os profissionais irão se 
basear em avaliações ocupacionais (por meio de técnicas, escalas, questionários) 
e exames clínicos com o máximo de detalhes possíveis para se identificar as alte-
rações nos aspectos biopsicossociais voltados à atenção da saúde do trabalhador, 
bem como realizar análise das situações ocupacionais, por meio de dados ergonô-
micos e epidemiológicos.
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UNIDADE Caracterização LER e DORT
Amplie seu conhecimento sobre uma das LER/DORT mais comuns no cenário de tratamento 
fisioterapêutico: a síndrome do túnel do carpo. Leia o artigo: “Avaliação das condutas fisio-
terapêuticas na síndrome do túnel do carpo: uma revisão de literatura”. 
Disponível em: https://bit.ly/3lIGFSk
Atuação Fisioterapêutica na LER/DORT
Cabe ressaltar que são vários os profissionais que compõem uma equipe multipro-
fissional no que tange à saúde do trabalhador, como enfermeiros, médicos, nutricio-
nistas, assistentes sociais, dentistas, fonoaudiólogos, profissionais da segurança do 
trabalho, fisioterapeutas, psicólogos, dentre outros. Desse modo, vamos enfatizar a 
atuação do fisioterapeuta que é alvo do nosso curso, sendo este um profissional que 
irá atuar em diferentes vertentes na saúde do trabalhador, destacando as áreas de 
prevenção, promoção, recuperação e reabilitação em saúde.
Nos espaços laborais existem três níveis de atenção preventiva. A seguir, vamos 
compreender cada um deles: 
• Prevenção primária: esse nível de atenção tem em sua essência a eliminação 
ou diminuição dos riscos de possíveis lesões e distúrbios de maneira preventiva 
em saúde. O fisioterapeuta poderá atuar na prescrição de exercícios de treina-
mento (ginástica laboral, por exemplo) e educação em saúde (palestras, treina-
mentos e ações voltadas para auxiliar o trabalhador de maneira a prevenir os 
agravos na sua saúde);
• Prevenção secundária: caracterizada pelo período de patogênese, sendo ne-
cessário inserir intervenções terapêuticas para que o trabalhador retorne ao seu 
estado de saúde, baseando-se na conceituação da qualidade de vida ao exercer 
sua rotina laboral. O fisioterapeuta deverá realizar avaliações contínuas e as-
sistência integral ao trabalhador (incluindo ações que viabilizem a promoção e 
prevenção da saúde, para que a saúde do trabalhador seja protegida);
• Prevenção terciária: visa elaborar ações que evitem o surgimento refratário das 
lesões acometidas ao trabalhador, ou seja, que já tenha passado pelos estágios 
anteriores, por exemplo, tratamento de algum pós-operatório, reabilitação fun-
cional durante o período de recuperação.
O fisioterapeuta do trabalho e/ou ergonômico atuará na prevenção e promoção da 
saúde do trabalhador a fim de evitar a LER/DORT, tendo como subsídios a equipe 
multiprofissional e a CIPA. Desse modo, os profissionais irão atuar de maneira unida 
com a finalidade de eliminar ou amenizar as mais variadas situações e/ou condições 
que promovam o início de algum fator negativo, investigando, elaborando estraté-
gias e planejamentos nos quais as causas ou condições de trabalho estão associadas, 
prevenindo-as por meio de orientações e intervenção aos níveis primário, secundário 
e terciário da base ergonômica no ambiente de trabalho. 
14
15
Importante!
A fisioterapia preventiva engloba um conjunto de ações que amenizam ou eliminam 
os fatores etiológicos de dores e desconfortos no trabalho, por meio de estímulos da 
percepção e consciência corporal, instrução acerca das posturas inadequadas, organiza-
ção espaço-temporal, programas preventivos de orientação e ginástica laboral, que são 
exercícios físicos específicos durante o expediente, objetivando o relaxamento e alonga-
mento muscular (LIMA, 2005).
Você pensou nas possibilidades benéficas que a atuação fisioterapêutica pode 
trazer para as organizações quando se trabalha em prol da saúde do trabalhador?
• Melhoria na qualidade do serviço prestado;
• Diminuição de ausências e faltas;
• Redução de atrasos e faltas nos postos laborais;
• Atuação profissional com qualidade no desempenho do trabalhador em determi-
nadas funções, porém, com segurança e qualidade de vida no ambiente laboral; 
• Diminuição dos quadros de dores, bem como diminuição do cansaço, desânimo 
e fadiga muscular;
• Melhora no relacionamento entre os colegas de trabalho; 
• Maior disposição, valorização e proteção profissional, bem-estar no trabalho, 
prazer em exercer a função na empresa, dentre outros benefícios.
É necessário que exista uma compreensão mútua, pois ambas as partes são impor-
tantes nas organizações: o trabalhador, com sua mão de obra e conhecimento, e a orga-
nização, com a oferta de trabalho, devendo existir preocupação entre os pares, zelando 
uns pelos outros para aumento da qualidade de vida e saúde no ambiente de trabalho.
De modo similar aos diagnósticos fisioterapêuticos realizados em outras áreas da 
fisioterapia, a investigação ocupacional deve incluir procedimentos que abarquem as 
seguintes etapas: 
1. Realizar questionamentos sobre a história clínica de maneira ampla e 
com detalhes (história da moléstia atual); 
2. Investigar e avaliar os diversos sistemas corporais;
3. Identifi car comportamentos e hábitos relevantes do indivíduo;
4. Questionar acerca dos antecedentes pessoais e familiares; 
5. Anamnese ocupacional: identifi car o cenário, função e todos os detalhes 
que envolvem o profi ssional no espaço laboral; 
6. Exame físico detalhado e exames complementares, caso o profi ssional 
veja necessidade de solicitação. 
Assim, a anamnese ocupacional é uma etapa que, além de relevante para elabora-
ção de tratamentos e diagnóstico fisioterapêutico, torna-se investigativa, o que amplia 
a visão do profissional para inserir condutas que beneficiem a saúde do trabalhador. 
15
UNIDADE Caracterização LER e DORT
É indispensável que o profissional avalie, estabeleça metas e condutas, bem como 
oriente e reavalie o trabalhador.
Figura 2 – Atuação fisioterapêutica LER/DORT
Fonte: Getty Images
Nessa perspectiva, o fisioterapeuta possui uma gama de fomentos, estratégias 
e recursos para atuar na ergonomiae na saúde do trabalhador, baseando-se no 
conceito multiprofissional e interdisciplinar, em prol do resgate, prevenindo e 
promovendo a manutenção da saúde laboral. Desse modo, o profissional atuará na 
busca por condições que visam melhorar a qualidade de vida do trabalhador, por 
meio de abordagens ergonômicas, biomecânicas, atividades laborais e recuperação 
de queixas e desconfortos. O fisioterapeuta do trabalho fará análises ergonômicas, 
além de inserir intervenções, sejam elas biomecânicas e antropométricas, e inserção 
de programas de atenção em saúde como: exercícios laborais, avaliação postural, 
instruções para redução dos riscos, baseando-se nos conceitos de prevenção, 
promoção e recuperação da saúde humana.
Perícia Judicial em Fisioterapia
A perícia fisioterapêutica é uma área de atuação recente da fisioterapia. Ela surgiu 
devido à grande necessidade de se realizar avaliações periciais de cunho mais criterio-
so, a fim de explanar possíveis erros. A perícia necessitava então de um profissional 
que possuísse em sua gama profissional, conhecimento sobre a cinesiologia funcional, 
fisiologia, histologia e anatomia humana, visto que em sua formação acadêmica, o 
fisioterapeuta adquire esses e outros conhecimentos pertinentes a necessidade pericial. 
Para Machado, Junior e Lemos (2017, p. 583) a fisioterapia:
Possui uma linguagem padronizada para a categorização do estado de 
saúde à funcionalidade ou incapacidade do paciente, a CIF (Classificação 
Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde), que facilita a 
construção do laudo de forma padronizada permitindo assim fisiotera-
peutas de diversas regiões compreenderem qual a disfunção do indivíduo.
16
17
Perícia judicial é definida como um procedimento solicitado por alguma autorida-
de judiciária com a finalidade de apontar os fatos de natureza específica necessários 
ao esclarecimento de um determinado processo (FERNANDES; CHEREM, 2005).
Vale ressaltar que a perícia judicial se diferencia das demais perícias, até mesmo 
de outras modalidades de perícias oficiais, e possui três características específicas:
• Realizada por meio de direção e autoridade do juiz; 
• Garante a presença das partes durante a produção da prova pericial; 
• Visa possibilitar a intimação do perito a comparecer à audiência para responder 
a esclarecimentos, por requerimento das partes, ou iniciativa do juiz.
Desta modo, Brandimiller (1996 p. 36) destaca que 
A perícia é o exame de situações ou fatos relacionados a coisas e pessoas, 
praticada por especialista no assunto em questão, com o propósito de 
esclarecer determinados aspectos técnico-científicos (geralmente explici-
tados através de quesitos). Seus resultados devem ser apresentados sob 
forma de parecer sucinto, respondendo apenas aos quesitos formulados, 
ou de laudo técnico com exposição detalhada dos elementos averiguados, 
sua análise e fundamentação das conclusões, além das respostas aos que-
sitos formulados.
O COFFITO, por meio das Resoluções nº 464, 465, 466, e do Acórdão nº 479, normatizou e 
orientou a prática da Fisioterapia neste campo de atuação.
Figura 3 – Perícia fi sioterapêutica
Fonte: Getty Images
Não existem disposições legais que determinam que o perito tenha formação 
acadêmica exclusivamente profissional do campo da medicina ou de qualquer outra 
área de especialização do conhecimento humano, visto que deve: ser profissional 
17
UNIDADE Caracterização LER e DORT
bacharel; inscrito em órgão de classe, o Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia 
Ocupacional (CREFITO); e nessa perspectiva o Conselho Federal de Fisioterapia e 
Terapia Ocupacional (COFFITO), por meio da Resolução nº 259, de 18 de Dezem-
bro de 2003 (COFFITO, 2003, p. 66), destaca que: 
são atribuições do fisioterapeuta que presta assistência à saúde do trabalha-
dor, independentemente do local em que atue elaborar relatório de análise 
ergonômica, estabelecer nexo causal para os distúrbios cinesiológicos fun-
cionais e construir parecer técnico especializado em ergonomia. 
Além do COFFITO, o Ministério do Trabalho (MTE), por meio da Classificação 
Brasileira de Ocupações (CBO), reconhece que o fisioterapeuta, quando devidamente 
registrado no conselho de classe, se destaca por ser um profissional habilitado e 
com habilidades para estabelecer prescrições, pareceres técnicos, atestados e laudos 
de nexo de causa laboral para emissão de relatórios nos aspectos cinesiológicos 
funcionais) ergonômicos.
De acordo com o Artigo 1º da Resolução COFFITO-80 de 9 de maio de 1987:
É competência do fisioterapeuta elaborar o diagnóstico fisioterapêutico 
compreendido como avaliação físico-funcional, sendo esta um processo 
pelo qual, através de metodologias e técnicas fisioterapêuticas, são 
analisados e estudados os desvios físico-funcionais intercorrentes, na 
sua estrutura e no seu funcionamento, com a finalidade de detectar 
e parametrar as alterações apresentadas, considerados os desvios dos 
graus de normalidade para os de anormalidade.
Perito Judicial do Trabalho
O Juiz poderá nomear um profissional fisioterapeuta como Perito Judicial, para 
o episódio em questão, se houver alguma dúvida sobre a veracidade das partes. O 
Fisioterapeuta Perito Judicial do Trabalho deverá ser imparcial, aplicando técnicas 
específicas avaliativas, tanto na organização quanto no cliente, para esclarecer de 
maneira ampla a decisão do Juiz, corroborando para que a sentença seja legítima.
Além das já tradicionais atuações, existem diversas oportunidades de atuação do 
Fisioterapeuta Perito no cenário nacional, segundo o CREFITO (2019):
• DETRAN: A respeito dos litígios relacionados ao direito de isenção sobre com-
pra de veículos;
• Seguradoras: Como no caso de aposentadoria por previdência privada;
• Consultorias Ad Hoc: Para aposentadorias do Instituto Nacional do Seguro 
Social, de diversas origens;
• Ações por estados de incapacidade causados por acidentes em vias públicas 
estaduais, federais ou municipais;
• Ações relacionadas ao seguro DPVAT;
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• Ações por estados de incapacidade causados por erro médico ou de 
conduta fisioterapêutica;
• Ações por estados de incapacidade causados por ações criminosas das mais 
diversas (matrimoniais, assaltos em via pública etc.);
• Ações por estados de incapacidade ocasionados por atividades de responsabilidade 
federal, do estado, ou do município: vacinação, acidentes em parques públicos etc.
Importante!
Por meio da Resolução-COFFITTO n0 466/2016, destacam-se alguns aspectos:
• A perícia fisioterapêutica é ato exclusivo do fisioterapeuta;
• Não compete ao fisioterapeuta, na função de perito, a sugestão de aplicação de 
quaisquer medidas punitivas;
• É vedado ao fisioterapeuta deixar de atuar com absoluta isenção quando designado 
para servir como perito ou assistente técnico, bem como ultrapassar os limites de 
suas atribuições e de sua competência.
Amplie seu conhecimento acessando “Perícia Fisioterapêutica – Perícia Judicial e Assis-
tência Técnica”. Disponível em: https://bit.ly/313s9MT
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UNIDADE Caracterização LER e DORT
Material Complementar
Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade:
 Sites
ABRAPEFI – Associação Brasileira De Perícias Fisioterapêuticas
https://bit.ly/3nIRt4C
 Vídeos
Dor no ombro? Tratamento e Exercícios Domiciliares
https://youtu.be/oZqA12jj-ts
 Leitura
Cartilha: Perícia Fisioterapêutica - Perícia Judicial e Assistência Técnica
https://bit.ly/313s9MT
Resolução nº 464, de 20 de Maio de 2016 – Dispõe sobre a elaboração e emissão de atestados, relatórios 
técnicos e pareceres
https://bit.ly/372gSQI
Análise Ergonômica: Métodos Rula e Owas aplicados em uma Instituição de ensino superior
https://bit.ly/3151RtL
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Referências
BRANDIMILLER, P. A. Perícia judicial em acidentes e doenças do trabalho. São 
Paulo: Senac, 1996.
BRASIL, Casa Civil. Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990. Dispõe sobre as 
condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o fun-cionamento dos serviços correspondentes e dá outras providências. Diário Oficial da 
união, v. 20, 1990.
COFFITO Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional. Resolução nº 259, 
de 18 de Dezembro de 2003. Dispõe sobre a Fisioterapia do Trabalho e dá outras 
providências. Diário Oficial da União, São Paulo, 16 fev. 2004 Seção1, p. 66.
FERNANDES, F. C; CHEREM, A. J. Dano corporal e mensuração da incapacidade. 
Rev. Bras. Med. Trab. 2005;3(2):123-34. 
LIMA, V. Ginástica laboral: atividade física no ambiente de trabalho. 2. ed. São 
Paulo: Phorte, 2005.
MACHADO, A. D. M; JÚNIOR, J. R. V; LEMOS, T. V. A importância da perí-
cia fisioterapêutica no Brasil: um estudo qualitativo sobre o conhecimento profis-
sional. Disponível em: <https://www.revista.ueg.br/index.php/movimenta/article/
view/5973>. Acesso em: 02/07/2020.
MORAES, P. W. T; BASTOS, A. V. B. As LER/DORT e os fatores psicossociais. 
Arquivos Brasileiros de Psicologia, v. 65, n. 1, p. 2-20, 2013.
VENDRAME, A.C. F. Curso de introdução à perícia judicial. São Paulo: LTR, 1997.
VIEIRA, V. L. M. Prevenção das LER/DORT em Pessoas que Trabalham Sen-
tados e Usuários do Computador. 2000. Disponível em: <http://www.pclq.usp.
br/jornal/prevencao.htm>. Acesso em: 02/07/2020.
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