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Diarreia: Causas e Sintomas

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JULIANA LOPES
 EBMSP 21.1
Definição:
Eliminação > 200 g/dia ou aumento da frequência (3 ou 4 evacuações/dia) ou alteração na consistência das fezes.
Diarreia
	Classificação Clínica e topográfica 
Tempo de duração
Mecanismo etiopatogênico 
	Característica
	Alta (delgado)
	Baixa (cólon)
	Frequência 
	Baixa
	Alta
	Tenesmo
	Ausente
	Presente
	Volume/evacuação
	Grande 
	Pequeno
	Achados 
	Restos alimentares
	Muco, sangue e pus
	Aguda duração menor que 2 semanas 
	Persistente 2-4 semanas 
	Crônica duração maior que 4 semanas
	
DIARREIA INFLAMATÓRIA 
- Lesão direta do epitélio intestinal ou ação de citotoxinas com inflamação, diminuição da reabsorção intestinal e aumento da motilidade. 
- Fezes com pus, muco ou sangue.
DIARREIA OSMÓTICA 
- Ocorre quando solutos ineridos, pouco absorvíveis e osmoticamente ativos atraem líquido suficiente para exceder a capacidade de reabsorção do cólon. 
- Geralmente é a que ocorre com o uso de laxantes.
- Cessa com jejum e suspensão de substâncias osmóticas.
DIARREIA SECRETORA
- Ocorre aumento da secreção de íon e água para o lúmen ou inibição da absorção promovida por uma droga ou toxina.
- Não melhora com jejum e leva rapidamente a desidratação por conta do grande volume fecal.
DIARREIA FUNCIONAL 
- Idiopática — não possui uma causa específica. 
	
Diarreia aguda 
	Escherichia coli
	Enterotoxigenica 
Conhecida como “diarreia dos viajantes” e é caracterizada por vômitos, diarreia (volumosa, sem sangue/muco/pus). Além disso, não invade a mucosa — adere-se ao TGI — e libera toxinas termolábeis e termoestáveis.
	Enteropatogênica
Causa comum de diarreia em crianças. 
Adere à mucosa — destrói vilosidades e diminui a absorção e secreção.
	Entero-hemorrágica 
Adere à mucosa, libera toxina shiga-like e está associado a uma diarreia sanguinolenta. Após a melhora no quadro de diarreia, a toxina gerada produz algumas manifestações sistêmicas - síndrome hemolítico-urêmica (SHU).
	Entero-invasiva 
Penetra na mucosa GI, causando disenteria (diarreia com sangue). 
VIRAIS
BACTERIANAS
	ROTAVÍRUS 
- Principal causa de diarreias graves em crianças; 
- Febre e vomito associados à diarreia 
	ADENOVÍRUS
	CORONA VÍRUS 
Diarreia parasitária 
Ascaris lumbricoides
Sintomas: dor abdominal, obstrução e náuseas 
Verminose mais prevalente 
Contaminação más condições de higiene 
Exame: parasitológico de fezes 
	Etiologia: má absorção
	 
Má absorção por hidrolise insuficiente de nutrientes (alimento não foi digerido de maneira adequada), defeito na absorção intestinal ou defeito no transporte de nutrientes que permanecem por tempo prolongado.
Intolerância à lactose: 
Má absorção da lactose devido a deficiência de lactase (enzima que quebra a lactose em glicose e galactose). 
Sintomas: diarreia, dor abdominal, flatulência, borborigmo, distensão abdominal e vômitos.
	Etiologia: inflamação 
Apresenta quadro disabsortivo associado a febre, dor e hemorragia digestiva, além de manifestações sistêmicas.
	
Doença de Cronh: doença inflamatória intestinal crônica que acomete todas as camadas da parede intestinal, com a formação de úlceras profundas e espessamento da parede. 
Sintomas: diarreia, sangramento retal, febre, dor abdominal, perda de apetite e perda de peso. 
Retocolite ulcerativa: doença inflamatória intestinal crônica caracterizada por episódios recorrentes de inflamação (acomete predominantemente a camada mucosa, no máxima a submucosa, e é limitada ao intestino grosso — cólon e reto). 
Causa diarreia mucosanguinolenta e manifestações extraintestinais.
Diarreia crônica
Apendicite aguda 
Sinais e sintomas:
Dor abdominal — visceral (lenta e difusa) ou parietal (rápida e localizada) —, anorexia (falta de apetite), náuseas e vômitos, febre e diarreia. 
Diagnóstico:
Diagnóstico clínico anamnese + exame físico
 -Frequente em pacientes jovens e do sexo masculino (quadro clássico).
Diagnóstico desafiador inúmeros diagnósticos diferenciais, mulheres, crianças, idosos e imunossuprimidos.
Definição: é uma emergência abdominal e ocorre quando o apêndice vermiforme é obstruído. Dentro do apêndice vermiforme obstruído, as bactérias se proliferam e invadem a sua parede, que se torna lesionada pela necrose por pressão. Em alguns casos, isso pode desaparecer espontaneamente; em outros casos, as alterações inflamatórias continuam e ocorre perfuração, que pode conduzir à peritonite localizada ou generalizada.
Tratamento:
-Estabilizaçao clínica e início de antibióticos;
- Apendicectomia aberta ou laparoscópica 
OBS: se o quadro de massa palpável e apendicite avaliar conduta não-operatória: antibiótico + drenagem guiada por imagem e aguardar 6 semanas para cirurgia. 
Colonoscopia exame que analisa alterações principalmente no intestino grosso e final do intestino delgado, possibilita o diagnóstico e pode ser utilizado no tratamento (retirada de tecidos para biópsia, remoção de pólipos intestinais...). Esse exame deve ser pedido caso o paciente tenha mais de 50 anos (detectar precocemente o câncer colorretal), histórico familiar positivo e sinais de alarme.

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