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GRA0055 HISTÓRIA DA LÍNGUA PORTUGUESA GR1589-212-9 - 202120 ead-13173 03

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04/09/2021 04:53 Ead.br
https://unifacs.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_728154_1… 1/27
HISTÓRIA DA LÍNGUA PORTUGUESAHISTÓRIA DA LÍNGUA PORTUGUESA
FORMAÇÃO HISTÓRICA DAFORMAÇÃO HISTÓRICA DA
LÍNGUA PORTUGUESALÍNGUA PORTUGUESA
Autor: L i l ian Maia Borges Testa
Revisor : D ic la Naate
I N I C I A R
04/09/2021 04:53 Ead.br
https://unifacs.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_728154_1… 2/27
introdução
Introdução
Apresentaremos, a você, um breve histórico da língua portuguesa, bem como o
início da sua formação e algumas considerações sobre o português arcaico e o
português clássico.
Nossa proposta consiste em promover uma discussão acerca da língua
portuguesa: como ela foi formada, quais contribuições recebeu, como era o
português arcaico, quais línguas contribuíram para a sua formação, dando
ênfase nas contribuições indígenas e na cronologia da formação do português.
Portanto, discorreremos sobre a história, a formação da língua portuguesa
desde os tempos mais remotos até os dias atuais, fazendo um paralelo com as
contribuições para a formação linguística do idioma que utilizamos para nos
comunicarmos.
04/09/2021 04:53 Ead.br
https://unifacs.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_728154_1… 3/27
Ao fazermos uma breve análise histórica do português, notamos que os grandes
estudiosos a�rmam que a língua portuguesa se originou do latim. Tal fato nos
leva a questionar de que forma ocorreu a transformação do latim para o
português, além de nos perguntarmos também sobre a origem do latim,
inclusive de qual língua o latim se originou.
A princípio, o que existia era simplesmente o latim. Depois, o idioma
dos romanos se estiliza, transformando-se num instrumento literário.
Passa então a apresentar dois aspectos que, com o correr do tempo, se
tornam cada vez mais distintos: o clássico e o vulgar. Não eram duas
línguas diferentes, mas dois aspectos da mesma língua. Um surgiu do
outro, como árvore da semente. Essas duas modalidades do latim, a
literária e a popular, receberam dos romanos a denominação
respectivamente de sermo urbanus e sermo vulgaris. (COUTINHO,
2004, p. 29).
Devemos nos remeter a um passado remoto, no qual não encontramos quase
nenhum registro escrito, muito menos registros da fala, o que acaba afetando
inúmeros estudos. No entanto, os estudos realizados até o momento levaram
Apresentação: Cronologia daApresentação: Cronologia da
Língua PortuguesaLíngua Portuguesa
04/09/2021 04:53 Ead.br
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vários linguistas e historiadores a descobertas espetaculares sobre a história da
nossa língua.
Nesse contexto, é válido salientar que o latim era a língua falada no Império
Romano; já o latim vulgar era a modalidade utilizada pelas classes mais baixas,
se espalhando por toda a Península Ibérica, que foi invadida pelos árabes no
século VIII, deixando suas características culturais e linguísticas.
Diz-se latim clássico a língua escrita, cuja imagem está perfeitamente
con�gurada nas obras dos escritores latinos. Caracteriza-se pelo apuro
do vocabulário, pela correção gramatical, pela elegância do estilo,
numa palavra, por aquilo que Cícero chamava, com propriedade, a
urbanitas [...]. 
Chama-se latim vulgar o latim falado pelas classes inferiores da
sociedade romana inicialmente e depois de todo o Império Romano.
Nestas classes estava compreendida a imensa multidão das pessoas
incultas que eram de todo indiferentes às criações do espírito, que não
tinham preocupações artísticas ou literárias, que encaravam a vida
pelo lado prático, objetivamente. (COUTINHO, 2004, p. 29-30).
Sabemos que a invasão árabe acarretou uma luta pela reconquista cristã, de
norte a sul da Península Ibérica. Dessa forma, com a expulsão dos árabes e a
tomada do território, a língua instituída no Condado Portucalense passa a ser o
galego-português, falada no Condado da Galiza; é válido lembrar que o Condado
Portucalense deu origem ao território de Portugal.
● Podemos compreender, de forma geral, que grande parte das raízes gregas encontra-se em
vocábulos de caráter cientí�co, os quais se referem a seres, fenômenos ou conceitos
cientí�cos (da física, química, biologia, medicina e cirurgia, dentre outros) e, ainda nos tempos
modernos, observamos novas criações na Ciência, que possuem técnicas que apresentam a
mesma origem helênica.
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O português documentado foi datado no século XIII, quando D. Dinis, rei de
Portugal, institui que a língua o�cial apresentada nos documentos deveria ser o
português e não mais o latim. Assim, notamos que o português surgiu entre os
séculos IX e XII.
123rf.com
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Alguns pesquisadores da língua portuguesa esclarecem que o português
apresenta a seguinte cronologia: primeiramente foi considerado o português
arcaico, em seguida, o Português moderno e, por �m, o português
contemporâneo, utilizado atualmente.
Ao decorrer dos anos, a língua portuguesa sofreu mudanças, variando histórica
e socialmente. Assim, quando iniciamos nossos estudos históricos da língua
portuguesa, não podemos deixar de fazer um paralelo com as variações
linguísticas e, principalmente, ao falarmos em norma padrão da língua, o
preconceito linguístico que muitas pessoas sofrem por não dominarem a norma
culta.
Neste contexto, notamos que ao falarmos em preconceito linguístico, temos de
ter em mente o conceito que envolve a variação diastrática (do grego, dia =
através de; stratos= nível), relacionado à variação que ocorre entre os estratos
da sociedade, ou seja, está relacionada a fatores de ordem cultural e
socioeconômica. Essa variação pode ser encontrada, por exemplo, entre
falantes mais escolarizados e os menos escolarizados.
Normalmente, a variante das camadas menos favorecidas economicamente,
e/ou menos escolarizadas, é alvo de forte preconceito linguístico. Segundo
Castilho (2010), as variedades socioculturais são sistematizadas considerando
duas variáveis: (i) falante não escolarizado e (ii) falante escolarizado. Analfabetos
e cidadãos escolarizados não falam da mesma forma, pois os analfabetos usam
o português popular, também chamado de português subpadrão ou português
substandard ou, ainda, variedade não culta. As pessoas escolarizadas, por outro
lado, usam o português culto, ou variedade padrão, aprendida na escola ou no
ambiente familiar.
Marcos Bagno (2007) apresenta como mito a a�rmação: “As pessoas sem
instrução falam tudo errado”. Esse mito tem fundamento na variação diastrática,
pois, partindo de uma visão equivocada de que o Brasil é unilíngue — ou seja,
desconsideram-se as variações — considera-se que há, no Brasil, uma única
língua portuguesa: vista como padrão, a qual deve ser ensinada nas escolas,
explicada nas gramáticas e catalogada nos dicionários.
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Qualquer manifestação linguística que escape desse triângulo escola-
gramática-dicionário é considerada, sob a ótica do preconceito
lingüístico, “errada, feia, estropiada, rudimentar, de�ciente”, e não é
raro a gente ouvir que “isso não é português” (BAGNO, 2007, p. 38).
Percebemos, desse modo, que, assim como outros preconceitos, o preconceito
linguístico é evidente, causa o riso e a discriminação. Associar a variante
linguística ao conhecimento é algo muito comum em nossa sociedade.
Muitas das características do português do Brasil (PB) popular são observadas
como erro, quando seconsidera uma única língua como padrão. Porém, o PB
não padrão não deve ser considerado um erro, pois ele é uma das variantes do
português, outra norma linguística, com suas características e regularidades.
Excluir as variações signi�ca excluir a amplitude da nossa língua portuguesa. Um
exemplo dessa consideração de erro é o preconceito relacionado, entre outros,
ao rotacismo, nome atribuído à troca de [l] por [r]. A pronúncia de [pranta] ou
[probrema] é vista como sinônimo de “burrice”, de “não saber falar” e motivo
para piada. Todavia, esse fenômeno tem uma explicação histórica, pois já
ocorreu na passagem do latim para o português, sendo uma tendência natural
na evolução das chamadas línguas românicas, isto é, aquelas cujo tronco é o
latim. Esse fenômeno continua ocorrendo até os dias de hoje, infelizmente
sendo visto de modo preconceituoso.
Portanto, para que possamos compreender a história da língua portuguesa, é
necessário que façamos um paralelo desde a implantação do latim na Península
Ibérica até o português que utilizamos atualmente para nos comunicarmos.
praticar
Vamos Praticar
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O português é uma língua neolatina, a qual tem sua origem do latim vulgar, ou seja, o
latim falado pelos soldados e pelo romano em geral. O latim vulgar era a modalidade
de fala utilizada pelas pessoas de classes mais baixas, se espalhando por toda a
Península Ibérica. Nesse sentido, assinale a alternativa correta em relação ao latim
vulgar:
a) O latim vulgar é uma língua vernácula, isto é, uma língua que se aprendia na
escola.
b) O latim vulgar é semelhante ao latim literário e ao latim eclesiástico.
c) O latim vulgar era a modalidade de fala utilizada pelas pessoas de classes
elevadas.
d) O latim vulgar se tornou falado na maioria dos territórios já conquistados.
e) A língua que era falada por todos e a que deu origem ao português foi o
latim clássico.
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No poema de Olavo Bilac, “A última �or do Lácio”, observamos que o respectivo
autor faz considerações relacionadas à história da língua portuguesa, assunto
que já foi devidamente retratado por Camões. Assim, observamos que o poema
possui catorze versos, seguindo a forma do período parnasiano, ou seja, esses
versos aparecem divididos em dois quartetos e dois tercetos.
Logo no início do poema, notamos que o autor, por meio da metáfora “última
�or do Lácio”, refere-se ao fato de que a língua portuguesa foi a última língua
neolatina formada a partir do latim vulgar. Ao caminharmos na leitura do
poema, notamos que Bilac dá ênfase ao fato de que uma nova língua estava em
ascensão, ao utilizar o termo “Esplendor”, ou seja, o latim estava ainda em uso.
Já ao colocar o termo “Sepultura”, também no segundo verso da primeira
estrofe, o poeta retrata que conforme a língua portuguesa vai sendo usada, o
latim vai morrendo, ou seja, cai em desuso, é sepultado pelos falantes.
Na última estrofe o poeta faz referência a Camões, escritor que exaltou
plenamente a língua portuguesa, em sua obra “Os Lusíadas”. No entanto, Bilac,
nas estrofes anteriores deixa claro que, mesmo amando incondicionalmente a
língua portuguesa, o idioma ainda precisava ser lapidado e impor essa língua a
A última Flor do Lácio: LatinidadeA última Flor do Lácio: Latinidade
da Península Ibéricada Península Ibérica
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outras nações não foi fácil, considerando que resultou na destruição da cultura
desses povos.
Assim, notamos que a língua portuguesa é considerada uma língua neolatina,
conforme retrata Bilac em seu poema, isso signi�ca que é o próprio latim com
suas variações. Dessa forma, notamos que o latim era inicialmente uma língua
com um acervo linguístico bem limitado, porém foi gradativamente absorvendo
os demais modos de falar itálico, conforme a expansão do Império Romano.
De acordo com os preceitos apontados por Ilari e Basso (2011, p. 19), o idioma,
seguindo o exemplo de todas as línguas, não era rigorosamente uniforme,
apresentou, portanto, duas variedades com o passar do tempo:  o clássico e o
vulgar. O latim clássico, conhecido pelos romanos como sermos urbanus, falado
no centro da Roma antiga, era a língua literária, vista como conservadora que
não aceitava inovações — sua característica principal era a correção gramatical e
estilística, ou seja, marcada pelo vocabulário rebuscado e pela elegância do
estilo.
Conhecida como uma língua arti�cial e rígida, porém ela se apresenta
polida e requintada. Sendo essa língua sinônimo de prestígio era
praticada por uma elite e usada nas escolas e nas obras de grandes
escritores, como Cícero, César, Virgílio e Horácio. A expressão do latim
vulgar faz referência à língua em todas as suas variedades. Usada
comumente pelo povo, sem a preocupação com a correção gramatical.
(ILARI; BASSO, 2011, p. 19)
É válido ressaltar, ainda, que para a maioria das pessoas a palavra latim faz
lembrar da forma como se estudava antigamente em escolas, ou da língua
usada nos cultos pela Igreja Católica até o Concílio Vaticano (1962-1965); estes
dois contextos representavam, respectivamente, o latim literário e o latim
eclesiástico. No entanto, sabemos que o português não veio desses, mas sim da
terceira variedade, o latim vulgar.
O latim vulgar foi um vernáculo. A palavra vernáculo se caracteriza pela forma e
o modo de aprender as línguas, através contato com essa aprendizagem por
assimilação espontânea e inconsciente, no ambiente em que as pessoas são
criadas. Esse tipo de língua opõe-se a tudo aquilo que é transmitido nas escolas.
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Exempli�cando com fatos conhecidos, basta que o leitor pense em
formas verbais como: eu farei e eu �zera, ou em construção como fá-
lo-ei, dir-lhe-ia, tu o �zeste ou Ninguém lho negaria. Uma parte da
população brasileira que as conhece chegou a ela pelas escolas,
provavelmente através da leitura de textos literários bastante antigos,
pois no Brasil de hoje é quase nula a chance de que essas formas ou
construções sejam usadas de maneiras espontâneas. (ILARI; BASSO,
2011, p. 16).
Quando uma criança assimila formas, tais como: “eu vou fazer”, “eu tinha feito”,
“eu vou fazer isso”, é porque ela está interagindo com adultos diretamente, isto
é, sem interferência da instituição escolar. Assim pode-se constatar que
somente essas últimas formas são vernáculas, uma vez que não há o rigor nas
formas verbais.
O latim vulgar se opõe ao literário e ao eclesiástico por ter sido vernáculo.
Enquanto o latim literário e o eclesiástico foram ensinados com o apoio da
escrita, o vulgar foi uma variedade falada, a mesma que os soldados e
comerciantes romanos levaram às regiões conquistadas durante a formação do
império, passando de geração em geração sem instrução formal.
Após as conquistas militares, o Império Romano passou por alguns séculos de
estabilidade, durante os quais o latim vulgar dominou a maioria dos territórios
já conquistados. Foi nesse período que o latim vulgar apresentou
predominância em grande área geográ�ca, correspondendo a boa parte da
Europa ocidental.
O latim vulgar e o literário eram parcialmente diferentes, tanto na sua estrutura
gramatical quanto lexical. Nessa diferenciação do latim vulgar, temos um
contraste não só com a relativa uniformidade do próprio latim vulgar durante o
período imperial, mas ainda com o latim literário e o latim eclesiástico, que
continuaram sendo usados para outras �nalidades, ao lado da fala popular.
Sobre essas considerações, Bechara (2009, p. 25) salienta:
A língua portuguesa tem origemno latim vulgar trazido pelos romanos
para a Lusitânia, e cá modi�cado; ou mais propriamente, é uma
evolução desse latim. Os romanos vieram para a Península no século
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III a. C.; os mais antigos testemunhos históricos da luta deles com os
lusitanos datam do ano de 193 a. C., e essa luta continuou até à
conquista de�nitiva da Lusitânia no tempo de Augusto. Outras línguas
se desenvolveram do latim vulgar no orbis Romanus. O conjunto de
todas forma a família românica ou neolatina. Os principais membros
da família românica são: português, espanhol, francês, provençal,
italiano e romeno, — todos eles providos de abundante literatura. Mas
além destes podem contar-se outros, que, se não apresentam tão rico
pecúlio literário como os antecedentes, apresentam, contudo,
caracteres glotológicos que lhes dão individualidade: o ladino, falado
parte da Áustria, da Suíça, e do Norte da Itália; o sardo, falado na
Sardenha.
O latim vulgar não era diferente do literário — ou do latim propriamente dito —
em sua origem, mas isso não quer dizer que os escritores escrevessem a língua
do povo; é preciso entender que, em todas as nações onde se cultivam as letras,
as pessoas cultas podem servir-se de expressões, sons e vocábulos diferentes
das incultas. 
É visível, no português, a relação ao latim vulgar: nos vocábulos locais e nas
inscrições grafadas por artí�ces pouco peritos; nos gramáticos, quando
combatem e exempli�cam o que chamam de “falar vicioso” de certos narradores
reflitaRe�ita
mos, em nossos estudos, que a língua portuguesa derivou do latim vulgar, por isso a
mportância de estudarmos todas as considerações a respeito da Península Ibérica e a
rmação da língua latina. Como podemos identi�car, na língua portuguesa atual, essas
racterísticas provindas da língua latina?
onte: Elaborado pela autora.
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e poetas dramáticos, em seus textos poéticos, em seus escritos literários em
concordância com a língua portuguesa.
praticar
Vamos Praticar
Para Ilari e Basso (2011) os textos do período arcaico (�nal do século XVIII até meados
do século XVI, aproximadamente) apresentam uma série de características linguísticas,
representadas na documentação escrita remanescente, que fundamentam a oposição
entre o português arcaico e o moderno, sendo considerados de difícil leitura. Diante
do exposto, leia as a�rmativas sobre as características do português arcaico e assinale
a alternativa correta.
ILARI, R.; BASSO, R. O português da gente: a língua escrita que estudamos,
a língua que falamos. São Paulo: Contexto, 2011.
I. Nenhuma di�culdade de regulamentar, normatizar e controlar a escrita naquele
momento, visto que a ortogra�a estava totalmente �xada.
II. Diferenças de ordem linguística.
III. Diferenças de ordem cultural, que se referem, entre outras coisas, aos interesses
distintos entre aquele povo e os de "hoje".
IV. Incertezas e indecisões ortográ�cas e gramaticais, sem nenhuma liberdade
linguística.
Está correto o que se a�rma em:
a) I e II, apenas.
b) II e IV, apenas.
c) I e III, apenas.
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d) II e III, apenas.
e) I e IV, apenas.
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Sabemos que a Península era dividida, a princípio, em duas províncias —
Hispânia Citerior e a Hispânia Ulterior. Mais tarde, a Hispânia Ulterior foi
dividida em duas províncias, a Lusitânia, ao norte do Guadiana, e a Bética, ao
sul. Entre 7 a.C. e 2 a.C., a parte da Lusitânia �xada ao norte do Douro, chamada
Gallaecia, foi acoplada à província tarraconense (a antiga Hispânia Citerior).
Cada província subdividiu-se num determinado número de circunscrições
judiciárias chamadas conventus. Alguns pesquisadores a�rmam que nos
territórios mais ao sul, a romanização se deu de forma mais rápida e completa.
No tempo de Augusto, foi a Península dividida em três províncias: a
Tarraconense, a Bética e a Lusitânia. Embora o território
compreendido por esta não coincidisse então exatamente com o atual
da nação portuguesa, não menos verdade é que uma boa parte �caria
nele compreendida depois. É a primeira manifestação que se nota, da
parte do poder público, para separar os destinos da faixa ocidental da
Europa, onde se constituiu mais tarde Portugal, do resto da Hispânia.
(COUTINHO, 2004, p. 48)
Notamos, ainda, que no ano de 409, invasores germânicos — vândalos, suevos e
alanos — caminham ao sul dos Pireneus, sendo seguidos pelos visigodos,
Invasão Visigótica e Formação doInvasão Visigótica e Formação do
Galego-PortuguêsGalego-Português
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culminando em um dos períodos mais terríveis da história da Península,
terminando com a invasão muçulmana em 711. Os únicos que resistiram aos
visigodos foram dos suevos e tentaram uni�car a Península. Em 570, o território
dos suevos reduziu-se à Gallaecia, que foi conquistado e incorporado, mais
tarde, pelos visigodos, ao seu Estado.
No século VIII, surgem os árabes, que após avassalarem todo o norte
da África, comandados por Tárique e musa, atravessaram as Colunas
de Hércules, hoje estreito de Gibraltar (Djebal Tarik, montanha de
Tárique), e precipitavam-se sobre o solo peninsular. 
Este, pela sua situação geográ�ca privilegiada, na extremidade
ocidental da Europa, próximo da África, estava destinado, por sua
natureza, a ser o primeiro ponto europeu atingido pela invasão
muçulmana.
O combate das hostes invasoras com os visigodos veri�cou-se às
margens do Rio Críssus ou Guadalete, no ano de 711, Nele foi vencido
o último rei godo, Rodrigo, �cando os mouros senhores absolutos do
grande reino visigótico. (COUTINHO, 2004, p. 52)
Em relação à língua, a contribuição dos visigodos não foi signi�cativa, pois com
eles o latim falado evoluiu rapidamente, se diversi�cando entre os povos que
habitavam o território.
Conforme retrata Bechara (2009), a implantação do latim na península Ibérica
constitui um fator decisivo para a formação da língua portuguesa e ocorreu no
séc. II a.C, quando as legiões de Roma, depois de muitas lutas conquistaram a
Hispânia e impuseram a sua civilização. Com exceção dos bascos, todos os
povos da Península adotaram o latim e se cristianizaram. 
praticar
Vamos Praticar
04/09/2021 04:53 Ead.br
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A origem da língua portuguesa está ligada ao latim – língua falada pelo povo romano,
que se situava no pequeno estado da Península Itálica, o Lácio. A transformação do
latim em língua portuguesa se deu por consequências de con�itos e transformações
político-histórico-geográ�cas desse povo. Neste período existiam duas modalidades
do latim: o latim vulgar e o latim clássico. Sobre estas duas modalidades de latim
existentes naquele período, assinale a alternativa correta:
a) O latim vulgar, de vocabulário amplo, era falado por aqueles que encaravam
a vida fazendo uso de uma linguagem com preocupações estilísticas na fala e
na escrita.
b) O latim vulgar caracterizava-se pela erudição da oralidade e das produções
textuais de pessoas ilustres da sociedade e de escritores.
c) No latim vulgar predominava uma linguagem complexa e elitizada,
preocupada com a estilização da língua.
d) O latim vulgar era dotado de uma variação linguística notável, uma vez que
era uma modalidade somente falada, sendo suscetível a frequentes alterações.
e) Das duas modalidades existentes,ou seja, latim clássico e latim vulgar, a que
era imposta aos povos vencidos era a clássica.
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Quando nos referimos à formação da língua portuguesa, devemos nos reportar
ao português arcaico, para que possamos compreender todo o processo de
formação dessa língua. Sendo assim, é importante considerar Camões, que
viveu no século XVI, e escreveu uma das principais obras da língua portuguesa,
os Lusíadas, em que narra a história de Portugal até a chegada de Vasco da
Gama às Índias (1498); com um senso de justiça e orgulho, constata que, em
poucos séculos, a nação portuguesa (ou seja, a nação dos lusíadas) tornou-se
independente e lançou-se na conquista dos oceanos, rivalizando com a Espanha
nos descobrimentos e nas grandes navegações, enaltecendo a língua falada
pelos lusitanos: o português.
A história do Estado português começa em 1093, quando a região do
Porto, conhecido inicialmente como um (condado conhecido como
Condado Portucalense) se separou do Reino de Leão e foi doado a
Henrique de Borgonha como dote de um casamento real. Os
descendentes de Henrique de Borgonha constituíram a primeira
dinastia dos reis portugueses, que permaneceu no poder até a batalha
de Aljubarrota (1395) (ILARI; BASSO, 2011, p. 43).
Formação do Estado NacionalFormação do Estado Nacional
Português e Consolidação daPortuguês e Consolidação da
Língua: Gil VicenteLíngua: Gil Vicente
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A língua falada em 1100 d.C., no berço do Estado português, era muito parecida
com o galego, por isso a denominação galego-português — que é aplicada a
variedade de língua em que se expressou na manifestação literária mais
representativa, lírica trovadoresca. No século XII, o galego-português foi usado
como língua da poesia não só por trovadores portugueses, mas, também, por
outros trovadores de outras regiões da Ibéria. Isso mostra que o galego-
português gozava de prestígio e era considerado adequado para desempenhar
as funções que, em outras regiões da Europa, foram exercidas pelo Provençal.
Assim, a língua do período que vai da formação do Estado português até o
apogeu das navegações é conhecida como português arcaico. Para um leitor da
atualidade, os textos portugueses do período arcaico são de difícil leitura, não
só pelas diferenças propriamente linguísticas, mas ainda pelo fato de que a
ortogra�a, na época, não estava totalmente �xada. A essas di�culdades somam-
se várias outras de ordem cultural, porque nossos conhecimentos, interesses e
valores de hoje são muito diferentes de nossos antepassados medievais, o que
pode ser comprovado quando lemos um poema desse período ou trabalhamos
com nossos alunos do Ensino Médio as cantigas do Trovadorismo. Um bom
exemplo seria a Cantiga da Ribeirinha, veja a diferença no vocabulário:
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Ribeirinha 
 
No mundo non me sei pareiha, 
Mentre me for como me vai,
Ca já moiro por vós – e ai! 
Mia senhor branca e vermelha, 
Queredes que vos retraia 
Quando vos eu vi em saia! 
Mau dia me levantei, 
Que vos enton non vi fea! 
E, mia senhor, dês aquel di’, ai! 
Me foi a mim mui mal, 
E vós, �lha de don Paai 
Moniz, e bem vos semelha 
D’haver eu por vós guarvaia, 
Pois, eu, mia senhor, d’alfaia 
Nunca de vós houve nen hei 
Valia d’ua Correa. 
 
No mundo não conheço quem se compare 
A mim enquanto eu viver como vivo, 
Pois eu moro por vós – ai! 
Pálida senhora de face rosada, 
Quereis que eu vos retrate 
Quando eu vos vi sem manto! 
Infeliz o dia em que acordei, 
Que então eu vos vi linda! 
E, minha senhora, desde aquele dia, ai! 
As coisas �caram mal para mim, 
E vós, �lha de Dom Paio 
Moniz, tendes a impressão de 
Que eu possuo roupa luxuosa para vós, 
Pois, eu, minha senhora, de presente 
Nunca tive de vós nem terei 
O mimo de uma correia. 
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Quadro 1.1 - Cantiga da Ribeirinha 
Fonte: PORTAL (2020, on-line).
De acordo com Ilari e Basso (2011), para que haja um entendimento maior
sobre o português arcaico, é válido dizer — de forma muito simpli�cada e
considerando as características linguísticas — que ele �ca a meio caminho entre
o latim vulgar e o português atual.
As grandes navegações portuguesas culminaram em 1498, quando a chegada
do Vasco da Gama à Índia iniciou um novo ciclo comercial sob a liderança de
Portugal. Ao período de riqueza que se segue aos descobrimentos
correspondeu também na cultura e nas artes um período de forte
efervescência. Dominado por �guras de grandes poetas, historiadores e
dramaturgos, como: Sá de Miranda, Camões, Antônio Ferreira e João de Barros.
O século XVI costuma ser apontado como o século de ouro da literatura
portuguesa.
Comparado com o português dos documentos medievais, o português
literário do período clássico nos soa hoje bem mais familiar, e isso se
deve, sobretudo, a algumas modi�cações ocorridas no léxico e na
sintaxe, que se completaram no século XV. Com efeito, desapareceram
nesse período muitas formas e construções que eram marcas
registradas no período arcaico. No léxico, desapareceram os advérbios
de lugar ende e em (daí) e hi (aí); a conjunção porém deixa de ser
usada como sentido explicativo de “por isso” e �xa-se de�nitivamente
adversativa . Os pronomes átonos cuja localização na sentença estava
sujeita a regras estritas no período arcaico, passam a ser usados com
relativa liberdade de colocação. (ILARI; BASSO, 2011, p. 45).
Para um leitor do século XVI, a gra�a dos documentos do período clássico não é
toda transparente porque deixa, às vezes, de registrar algumas das mudanças
fonéticas-fonológicas ocorridas. Uma dessas mudanças é a uni�cação, em uma
única terminação dos �nais das palavras resultantes do latim -ane, -one; - anu; -
udine. No período clássico, as palavras correspondentes às formas latinas
panem, rationem, villanum, gratidudinem já eram as mesmas de hoje, ou seja:
 
(Paio Soares de Taveirós)
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pão, razão, vilão, gratidão, mas a gra�a continuava a utilizar terminações
diferentes.
Ao estudarmos um pouco mais sobre a consolidação da língua portuguesa, nos
deparamos com as obras de Gil Vicente; considerado o fundador do teatro
português, escrevia em seus textos um retrato de Portugal no �nal da Idade
Média e início do Renascimento. O teatro vicentino serviu como elemento de
a�rmação da identidade portuguesa.
Outro fator que devemos considerar é a linguagem utilizada no teatro — no
caso do teatro vicentino, a linguagem era de fácil acesso, para que todos
pudessem compreender as críticas apresentadas nas peças. Dessa forma,
segundo defende Spina:
Antes do aparecimento de Gil Vicente não podemos falar em um teatro
em Portugal, não obstante possamos respingar algumas notícias de
dramaturgia religiosa durante a Idade Média e alguns documentos de
teatro alegórico na época de D. João II, um teatro à base de pura
cenogra�a e em que a palavra literária esteve quase inteiramente
ausente. (SPINA, 1970, p. 84).
Podemos observar que Gil Vicente é considerado por muitos pesquisadores
como o pai do teatro moderno, mesmo sendo do período renascentista, pois ele
possuía uma escrita inovadora, consolidando a língua portuguesa no Estado
Novo.
praticar
Vamos Praticar
O português clássico �cou marcado a nível lexical por uma forte in�uência latina.
Surgiram novos termos provenientes do latim (como hemisfério e inopinado) e muitos
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termos existentes foram transformados (como contrairo-contrário, seenço-silêncio,
dino-digno). Sobre as características predominantes do português clássico, analise as
a�rmativas a seguir:
I. O português clássico torna-se mais compreensível que o arcaico, pois muitas das
palavras são escritas da mesma forma que são utilizadas nos dias atuais.
II. Ocorre a uni�cação, em uma única terminação dos �nais das palavras resultantes
do latim -ane, -one; - anu; -udine.
III. A gra�a dos documentos do século XVI registram todas as mudanças fonético-
fonológicas.
IV. O pronome átono cuja localização na sentença estava sujeita a regras estritas no
período arcaico, passam a ser usados com relativa liberdade de colocação.
Está correto apenas o que se a�rma em:
a) I e II, apenas.
b) I e IV, apenas.
c) III e IV, apenas.
d) I, II e IV, apenas.
e) II, III e IV, apenas.
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indicações
Material Complementar
LIVRO
O Português da gente: a língua que
estudamos, a língua que falamos
Rodolfo Ilari e Renato Basso
Editora: Contexto
ISBN: 978-85-724-4328-9
Comentário: Neste livro, nos deparamos com o início da
língua portuguesa, sua formação e o seu
desenvolvimento com o passar dos anos, englobando
toda a sua evolução, desde o período do latim vulgar até
os dias atuais. No início do livro, teremos toda a história
da nossa língua, podemos encontrar exemplos de
vocábulos que vieram do latim e que são utilizados até
hoje. Os autores oferecem um estudo da língua que
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falamos e que pouco a pouco vai conquistando seus
direitos. Vale a pena conhecer este livro!
FILME
História Essencial de Portugal - Professor
José Hermano Saraiva
Ano: xxxx
 Comentário: Um documentário que apresenta a história
da construção de Portugal. Nesses vídeos, o professor
apresenta a história de Portugal desde a origem mais
remotas até a contemporaneidade.
https://arquivos.rtp.pt/programas/historia-essencial-de-
portugal/
T R A I L E R
https://arquivos.rtp.pt/programas/historia-essencial-de-portugal/
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conclusão
Conclusão
Prezado(a) aluno(a), chegamos ao �nal da primeira unidade de nosso livro. Nela,
procuramos apresentar a história da língua portuguesa, toda a contribuição de
outras línguas para a formação do português. Também apresentamos um breve
histórico voltado para o português arcaico e o português clássico. Veri�camos,
portanto, que a língua portuguesa deriva do latim vulgar, mas teve contribuições
de outras línguas também, como a língua árabe e a língua grega.
Em seguida, apresentamos algumas considerações sobre a Península Ibérica, —
pois a formação da língua portuguesa se dá pelas contribuições tanto do latim,
como também da língua grega —, sobre o português arcaico e o português
clássico, fazendo um paralelo com o que falamos atualmente.
Portanto, é válido salientar a importância do estudo relacionado à formação da
Península Ibérica para que possamos compreender toda a história que permeia
a formação da língua que utilizamos para nos comunicarmos atualmente.
referências
Referências Bibliográ�cas
ASSIS, M. C. História da Língua Portuguesa. Disponível em:
http://biblioteca.virtual.ufpb.br/�les/histaria_da_langua_portuguesa_1360184313.pdf.
Acesso em 02 dez. 2019.
http://biblioteca.virtual.ufpb.br/files/histaria_da_langua_portuguesa_1360184313.pdf
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BAGNO, M. Preconceito linguístico: o que é, como se faz. 49. ed. São Paulo:
Edições Loyola, 2007.
BECHARA, E. A moderna gramática portuguesa. São Paulo: Nova Fronteira,
2009.
CASTILHO, A. Nova Gramática do Português Brasileiro. São Paulo: Editora
Contexto, 2010.
COUTINHO, I. L. Pontos de gramática histórica. Rio de Janeiro: Ao Livro
Técnico, 2004.
ILARI, R.; BASSO, R. O português da gente: a língua escrita que estudamos, a
língua que falamos. São Paulo: Contexto, 2011.
PORTAL Educação. Cantiga de Ribeirinha - Literatura Portuguesa. Disponível
em: https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/pedagogia/cantiga-
de-ribeirinha---literatura-portuguesa/32033. Acesso em: 16 jan. 2020.
SPINA, Segismundo. A Presença da Literatura Portuguesa. 7. ed. Rio de
Janeiro; São Paulo: Era Medieval; Editora DIFEL, 1970.
https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/pedagogia/cantiga-de-ribeirinha---literatura-portuguesa/32033

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