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04/09/2021 04:53 Ead.br https://unifacs.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_728154_1… 1/27 HISTÓRIA DA LÍNGUA PORTUGUESAHISTÓRIA DA LÍNGUA PORTUGUESA FORMAÇÃO HISTÓRICA DAFORMAÇÃO HISTÓRICA DA LÍNGUA PORTUGUESALÍNGUA PORTUGUESA Autor: L i l ian Maia Borges Testa Revisor : D ic la Naate I N I C I A R 04/09/2021 04:53 Ead.br https://unifacs.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_728154_1… 2/27 introdução Introdução Apresentaremos, a você, um breve histórico da língua portuguesa, bem como o início da sua formação e algumas considerações sobre o português arcaico e o português clássico. Nossa proposta consiste em promover uma discussão acerca da língua portuguesa: como ela foi formada, quais contribuições recebeu, como era o português arcaico, quais línguas contribuíram para a sua formação, dando ênfase nas contribuições indígenas e na cronologia da formação do português. Portanto, discorreremos sobre a história, a formação da língua portuguesa desde os tempos mais remotos até os dias atuais, fazendo um paralelo com as contribuições para a formação linguística do idioma que utilizamos para nos comunicarmos. 04/09/2021 04:53 Ead.br https://unifacs.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_728154_1… 3/27 Ao fazermos uma breve análise histórica do português, notamos que os grandes estudiosos a�rmam que a língua portuguesa se originou do latim. Tal fato nos leva a questionar de que forma ocorreu a transformação do latim para o português, além de nos perguntarmos também sobre a origem do latim, inclusive de qual língua o latim se originou. A princípio, o que existia era simplesmente o latim. Depois, o idioma dos romanos se estiliza, transformando-se num instrumento literário. Passa então a apresentar dois aspectos que, com o correr do tempo, se tornam cada vez mais distintos: o clássico e o vulgar. Não eram duas línguas diferentes, mas dois aspectos da mesma língua. Um surgiu do outro, como árvore da semente. Essas duas modalidades do latim, a literária e a popular, receberam dos romanos a denominação respectivamente de sermo urbanus e sermo vulgaris. (COUTINHO, 2004, p. 29). Devemos nos remeter a um passado remoto, no qual não encontramos quase nenhum registro escrito, muito menos registros da fala, o que acaba afetando inúmeros estudos. No entanto, os estudos realizados até o momento levaram Apresentação: Cronologia daApresentação: Cronologia da Língua PortuguesaLíngua Portuguesa 04/09/2021 04:53 Ead.br https://unifacs.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_728154_1… 4/27 vários linguistas e historiadores a descobertas espetaculares sobre a história da nossa língua. Nesse contexto, é válido salientar que o latim era a língua falada no Império Romano; já o latim vulgar era a modalidade utilizada pelas classes mais baixas, se espalhando por toda a Península Ibérica, que foi invadida pelos árabes no século VIII, deixando suas características culturais e linguísticas. Diz-se latim clássico a língua escrita, cuja imagem está perfeitamente con�gurada nas obras dos escritores latinos. Caracteriza-se pelo apuro do vocabulário, pela correção gramatical, pela elegância do estilo, numa palavra, por aquilo que Cícero chamava, com propriedade, a urbanitas [...]. Chama-se latim vulgar o latim falado pelas classes inferiores da sociedade romana inicialmente e depois de todo o Império Romano. Nestas classes estava compreendida a imensa multidão das pessoas incultas que eram de todo indiferentes às criações do espírito, que não tinham preocupações artísticas ou literárias, que encaravam a vida pelo lado prático, objetivamente. (COUTINHO, 2004, p. 29-30). Sabemos que a invasão árabe acarretou uma luta pela reconquista cristã, de norte a sul da Península Ibérica. Dessa forma, com a expulsão dos árabes e a tomada do território, a língua instituída no Condado Portucalense passa a ser o galego-português, falada no Condado da Galiza; é válido lembrar que o Condado Portucalense deu origem ao território de Portugal. ● Podemos compreender, de forma geral, que grande parte das raízes gregas encontra-se em vocábulos de caráter cientí�co, os quais se referem a seres, fenômenos ou conceitos cientí�cos (da física, química, biologia, medicina e cirurgia, dentre outros) e, ainda nos tempos modernos, observamos novas criações na Ciência, que possuem técnicas que apresentam a mesma origem helênica. 04/09/2021 04:53 Ead.br https://unifacs.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_728154_1… 5/27 O português documentado foi datado no século XIII, quando D. Dinis, rei de Portugal, institui que a língua o�cial apresentada nos documentos deveria ser o português e não mais o latim. Assim, notamos que o português surgiu entre os séculos IX e XII. 123rf.com 04/09/2021 04:53 Ead.br https://unifacs.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_728154_1… 6/27 Alguns pesquisadores da língua portuguesa esclarecem que o português apresenta a seguinte cronologia: primeiramente foi considerado o português arcaico, em seguida, o Português moderno e, por �m, o português contemporâneo, utilizado atualmente. Ao decorrer dos anos, a língua portuguesa sofreu mudanças, variando histórica e socialmente. Assim, quando iniciamos nossos estudos históricos da língua portuguesa, não podemos deixar de fazer um paralelo com as variações linguísticas e, principalmente, ao falarmos em norma padrão da língua, o preconceito linguístico que muitas pessoas sofrem por não dominarem a norma culta. Neste contexto, notamos que ao falarmos em preconceito linguístico, temos de ter em mente o conceito que envolve a variação diastrática (do grego, dia = através de; stratos= nível), relacionado à variação que ocorre entre os estratos da sociedade, ou seja, está relacionada a fatores de ordem cultural e socioeconômica. Essa variação pode ser encontrada, por exemplo, entre falantes mais escolarizados e os menos escolarizados. Normalmente, a variante das camadas menos favorecidas economicamente, e/ou menos escolarizadas, é alvo de forte preconceito linguístico. Segundo Castilho (2010), as variedades socioculturais são sistematizadas considerando duas variáveis: (i) falante não escolarizado e (ii) falante escolarizado. Analfabetos e cidadãos escolarizados não falam da mesma forma, pois os analfabetos usam o português popular, também chamado de português subpadrão ou português substandard ou, ainda, variedade não culta. As pessoas escolarizadas, por outro lado, usam o português culto, ou variedade padrão, aprendida na escola ou no ambiente familiar. Marcos Bagno (2007) apresenta como mito a a�rmação: “As pessoas sem instrução falam tudo errado”. Esse mito tem fundamento na variação diastrática, pois, partindo de uma visão equivocada de que o Brasil é unilíngue — ou seja, desconsideram-se as variações — considera-se que há, no Brasil, uma única língua portuguesa: vista como padrão, a qual deve ser ensinada nas escolas, explicada nas gramáticas e catalogada nos dicionários. 04/09/2021 04:53 Ead.br https://unifacs.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_728154_1… 7/27 Qualquer manifestação linguística que escape desse triângulo escola- gramática-dicionário é considerada, sob a ótica do preconceito lingüístico, “errada, feia, estropiada, rudimentar, de�ciente”, e não é raro a gente ouvir que “isso não é português” (BAGNO, 2007, p. 38). Percebemos, desse modo, que, assim como outros preconceitos, o preconceito linguístico é evidente, causa o riso e a discriminação. Associar a variante linguística ao conhecimento é algo muito comum em nossa sociedade. Muitas das características do português do Brasil (PB) popular são observadas como erro, quando seconsidera uma única língua como padrão. Porém, o PB não padrão não deve ser considerado um erro, pois ele é uma das variantes do português, outra norma linguística, com suas características e regularidades. Excluir as variações signi�ca excluir a amplitude da nossa língua portuguesa. Um exemplo dessa consideração de erro é o preconceito relacionado, entre outros, ao rotacismo, nome atribuído à troca de [l] por [r]. A pronúncia de [pranta] ou [probrema] é vista como sinônimo de “burrice”, de “não saber falar” e motivo para piada. Todavia, esse fenômeno tem uma explicação histórica, pois já ocorreu na passagem do latim para o português, sendo uma tendência natural na evolução das chamadas línguas românicas, isto é, aquelas cujo tronco é o latim. Esse fenômeno continua ocorrendo até os dias de hoje, infelizmente sendo visto de modo preconceituoso. Portanto, para que possamos compreender a história da língua portuguesa, é necessário que façamos um paralelo desde a implantação do latim na Península Ibérica até o português que utilizamos atualmente para nos comunicarmos. praticar Vamos Praticar 04/09/2021 04:53 Ead.br https://unifacs.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_728154_1… 8/27 O português é uma língua neolatina, a qual tem sua origem do latim vulgar, ou seja, o latim falado pelos soldados e pelo romano em geral. O latim vulgar era a modalidade de fala utilizada pelas pessoas de classes mais baixas, se espalhando por toda a Península Ibérica. Nesse sentido, assinale a alternativa correta em relação ao latim vulgar: a) O latim vulgar é uma língua vernácula, isto é, uma língua que se aprendia na escola. b) O latim vulgar é semelhante ao latim literário e ao latim eclesiástico. c) O latim vulgar era a modalidade de fala utilizada pelas pessoas de classes elevadas. d) O latim vulgar se tornou falado na maioria dos territórios já conquistados. e) A língua que era falada por todos e a que deu origem ao português foi o latim clássico. 04/09/2021 04:53 Ead.br https://unifacs.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_728154_1… 9/27 No poema de Olavo Bilac, “A última �or do Lácio”, observamos que o respectivo autor faz considerações relacionadas à história da língua portuguesa, assunto que já foi devidamente retratado por Camões. Assim, observamos que o poema possui catorze versos, seguindo a forma do período parnasiano, ou seja, esses versos aparecem divididos em dois quartetos e dois tercetos. Logo no início do poema, notamos que o autor, por meio da metáfora “última �or do Lácio”, refere-se ao fato de que a língua portuguesa foi a última língua neolatina formada a partir do latim vulgar. Ao caminharmos na leitura do poema, notamos que Bilac dá ênfase ao fato de que uma nova língua estava em ascensão, ao utilizar o termo “Esplendor”, ou seja, o latim estava ainda em uso. Já ao colocar o termo “Sepultura”, também no segundo verso da primeira estrofe, o poeta retrata que conforme a língua portuguesa vai sendo usada, o latim vai morrendo, ou seja, cai em desuso, é sepultado pelos falantes. Na última estrofe o poeta faz referência a Camões, escritor que exaltou plenamente a língua portuguesa, em sua obra “Os Lusíadas”. No entanto, Bilac, nas estrofes anteriores deixa claro que, mesmo amando incondicionalmente a língua portuguesa, o idioma ainda precisava ser lapidado e impor essa língua a A última Flor do Lácio: LatinidadeA última Flor do Lácio: Latinidade da Península Ibéricada Península Ibérica 04/09/2021 04:53 Ead.br https://unifacs.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_728154_… 10/27 outras nações não foi fácil, considerando que resultou na destruição da cultura desses povos. Assim, notamos que a língua portuguesa é considerada uma língua neolatina, conforme retrata Bilac em seu poema, isso signi�ca que é o próprio latim com suas variações. Dessa forma, notamos que o latim era inicialmente uma língua com um acervo linguístico bem limitado, porém foi gradativamente absorvendo os demais modos de falar itálico, conforme a expansão do Império Romano. De acordo com os preceitos apontados por Ilari e Basso (2011, p. 19), o idioma, seguindo o exemplo de todas as línguas, não era rigorosamente uniforme, apresentou, portanto, duas variedades com o passar do tempo: o clássico e o vulgar. O latim clássico, conhecido pelos romanos como sermos urbanus, falado no centro da Roma antiga, era a língua literária, vista como conservadora que não aceitava inovações — sua característica principal era a correção gramatical e estilística, ou seja, marcada pelo vocabulário rebuscado e pela elegância do estilo. Conhecida como uma língua arti�cial e rígida, porém ela se apresenta polida e requintada. Sendo essa língua sinônimo de prestígio era praticada por uma elite e usada nas escolas e nas obras de grandes escritores, como Cícero, César, Virgílio e Horácio. A expressão do latim vulgar faz referência à língua em todas as suas variedades. Usada comumente pelo povo, sem a preocupação com a correção gramatical. (ILARI; BASSO, 2011, p. 19) É válido ressaltar, ainda, que para a maioria das pessoas a palavra latim faz lembrar da forma como se estudava antigamente em escolas, ou da língua usada nos cultos pela Igreja Católica até o Concílio Vaticano (1962-1965); estes dois contextos representavam, respectivamente, o latim literário e o latim eclesiástico. No entanto, sabemos que o português não veio desses, mas sim da terceira variedade, o latim vulgar. O latim vulgar foi um vernáculo. A palavra vernáculo se caracteriza pela forma e o modo de aprender as línguas, através contato com essa aprendizagem por assimilação espontânea e inconsciente, no ambiente em que as pessoas são criadas. Esse tipo de língua opõe-se a tudo aquilo que é transmitido nas escolas. 04/09/2021 04:53 Ead.br https://unifacs.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_728154_1… 11/27 Exempli�cando com fatos conhecidos, basta que o leitor pense em formas verbais como: eu farei e eu �zera, ou em construção como fá- lo-ei, dir-lhe-ia, tu o �zeste ou Ninguém lho negaria. Uma parte da população brasileira que as conhece chegou a ela pelas escolas, provavelmente através da leitura de textos literários bastante antigos, pois no Brasil de hoje é quase nula a chance de que essas formas ou construções sejam usadas de maneiras espontâneas. (ILARI; BASSO, 2011, p. 16). Quando uma criança assimila formas, tais como: “eu vou fazer”, “eu tinha feito”, “eu vou fazer isso”, é porque ela está interagindo com adultos diretamente, isto é, sem interferência da instituição escolar. Assim pode-se constatar que somente essas últimas formas são vernáculas, uma vez que não há o rigor nas formas verbais. O latim vulgar se opõe ao literário e ao eclesiástico por ter sido vernáculo. Enquanto o latim literário e o eclesiástico foram ensinados com o apoio da escrita, o vulgar foi uma variedade falada, a mesma que os soldados e comerciantes romanos levaram às regiões conquistadas durante a formação do império, passando de geração em geração sem instrução formal. Após as conquistas militares, o Império Romano passou por alguns séculos de estabilidade, durante os quais o latim vulgar dominou a maioria dos territórios já conquistados. Foi nesse período que o latim vulgar apresentou predominância em grande área geográ�ca, correspondendo a boa parte da Europa ocidental. O latim vulgar e o literário eram parcialmente diferentes, tanto na sua estrutura gramatical quanto lexical. Nessa diferenciação do latim vulgar, temos um contraste não só com a relativa uniformidade do próprio latim vulgar durante o período imperial, mas ainda com o latim literário e o latim eclesiástico, que continuaram sendo usados para outras �nalidades, ao lado da fala popular. Sobre essas considerações, Bechara (2009, p. 25) salienta: A língua portuguesa tem origemno latim vulgar trazido pelos romanos para a Lusitânia, e cá modi�cado; ou mais propriamente, é uma evolução desse latim. Os romanos vieram para a Península no século 04/09/2021 04:53 Ead.br https://unifacs.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_728154_… 12/27 III a. C.; os mais antigos testemunhos históricos da luta deles com os lusitanos datam do ano de 193 a. C., e essa luta continuou até à conquista de�nitiva da Lusitânia no tempo de Augusto. Outras línguas se desenvolveram do latim vulgar no orbis Romanus. O conjunto de todas forma a família românica ou neolatina. Os principais membros da família românica são: português, espanhol, francês, provençal, italiano e romeno, — todos eles providos de abundante literatura. Mas além destes podem contar-se outros, que, se não apresentam tão rico pecúlio literário como os antecedentes, apresentam, contudo, caracteres glotológicos que lhes dão individualidade: o ladino, falado parte da Áustria, da Suíça, e do Norte da Itália; o sardo, falado na Sardenha. O latim vulgar não era diferente do literário — ou do latim propriamente dito — em sua origem, mas isso não quer dizer que os escritores escrevessem a língua do povo; é preciso entender que, em todas as nações onde se cultivam as letras, as pessoas cultas podem servir-se de expressões, sons e vocábulos diferentes das incultas. É visível, no português, a relação ao latim vulgar: nos vocábulos locais e nas inscrições grafadas por artí�ces pouco peritos; nos gramáticos, quando combatem e exempli�cam o que chamam de “falar vicioso” de certos narradores reflitaRe�ita mos, em nossos estudos, que a língua portuguesa derivou do latim vulgar, por isso a mportância de estudarmos todas as considerações a respeito da Península Ibérica e a rmação da língua latina. Como podemos identi�car, na língua portuguesa atual, essas racterísticas provindas da língua latina? onte: Elaborado pela autora. 04/09/2021 04:53 Ead.br https://unifacs.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_728154_… 13/27 e poetas dramáticos, em seus textos poéticos, em seus escritos literários em concordância com a língua portuguesa. praticar Vamos Praticar Para Ilari e Basso (2011) os textos do período arcaico (�nal do século XVIII até meados do século XVI, aproximadamente) apresentam uma série de características linguísticas, representadas na documentação escrita remanescente, que fundamentam a oposição entre o português arcaico e o moderno, sendo considerados de difícil leitura. Diante do exposto, leia as a�rmativas sobre as características do português arcaico e assinale a alternativa correta. ILARI, R.; BASSO, R. O português da gente: a língua escrita que estudamos, a língua que falamos. São Paulo: Contexto, 2011. I. Nenhuma di�culdade de regulamentar, normatizar e controlar a escrita naquele momento, visto que a ortogra�a estava totalmente �xada. II. Diferenças de ordem linguística. III. Diferenças de ordem cultural, que se referem, entre outras coisas, aos interesses distintos entre aquele povo e os de "hoje". IV. Incertezas e indecisões ortográ�cas e gramaticais, sem nenhuma liberdade linguística. Está correto o que se a�rma em: a) I e II, apenas. b) II e IV, apenas. c) I e III, apenas. 04/09/2021 04:53 Ead.br https://unifacs.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_728154_… 14/27 d) II e III, apenas. e) I e IV, apenas. 04/09/2021 04:53 Ead.br https://unifacs.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_728154_… 15/27 Sabemos que a Península era dividida, a princípio, em duas províncias — Hispânia Citerior e a Hispânia Ulterior. Mais tarde, a Hispânia Ulterior foi dividida em duas províncias, a Lusitânia, ao norte do Guadiana, e a Bética, ao sul. Entre 7 a.C. e 2 a.C., a parte da Lusitânia �xada ao norte do Douro, chamada Gallaecia, foi acoplada à província tarraconense (a antiga Hispânia Citerior). Cada província subdividiu-se num determinado número de circunscrições judiciárias chamadas conventus. Alguns pesquisadores a�rmam que nos territórios mais ao sul, a romanização se deu de forma mais rápida e completa. No tempo de Augusto, foi a Península dividida em três províncias: a Tarraconense, a Bética e a Lusitânia. Embora o território compreendido por esta não coincidisse então exatamente com o atual da nação portuguesa, não menos verdade é que uma boa parte �caria nele compreendida depois. É a primeira manifestação que se nota, da parte do poder público, para separar os destinos da faixa ocidental da Europa, onde se constituiu mais tarde Portugal, do resto da Hispânia. (COUTINHO, 2004, p. 48) Notamos, ainda, que no ano de 409, invasores germânicos — vândalos, suevos e alanos — caminham ao sul dos Pireneus, sendo seguidos pelos visigodos, Invasão Visigótica e Formação doInvasão Visigótica e Formação do Galego-PortuguêsGalego-Português 04/09/2021 04:53 Ead.br https://unifacs.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_728154_… 16/27 culminando em um dos períodos mais terríveis da história da Península, terminando com a invasão muçulmana em 711. Os únicos que resistiram aos visigodos foram dos suevos e tentaram uni�car a Península. Em 570, o território dos suevos reduziu-se à Gallaecia, que foi conquistado e incorporado, mais tarde, pelos visigodos, ao seu Estado. No século VIII, surgem os árabes, que após avassalarem todo o norte da África, comandados por Tárique e musa, atravessaram as Colunas de Hércules, hoje estreito de Gibraltar (Djebal Tarik, montanha de Tárique), e precipitavam-se sobre o solo peninsular. Este, pela sua situação geográ�ca privilegiada, na extremidade ocidental da Europa, próximo da África, estava destinado, por sua natureza, a ser o primeiro ponto europeu atingido pela invasão muçulmana. O combate das hostes invasoras com os visigodos veri�cou-se às margens do Rio Críssus ou Guadalete, no ano de 711, Nele foi vencido o último rei godo, Rodrigo, �cando os mouros senhores absolutos do grande reino visigótico. (COUTINHO, 2004, p. 52) Em relação à língua, a contribuição dos visigodos não foi signi�cativa, pois com eles o latim falado evoluiu rapidamente, se diversi�cando entre os povos que habitavam o território. Conforme retrata Bechara (2009), a implantação do latim na península Ibérica constitui um fator decisivo para a formação da língua portuguesa e ocorreu no séc. II a.C, quando as legiões de Roma, depois de muitas lutas conquistaram a Hispânia e impuseram a sua civilização. Com exceção dos bascos, todos os povos da Península adotaram o latim e se cristianizaram. praticar Vamos Praticar 04/09/2021 04:53 Ead.br https://unifacs.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_728154_… 17/27 A origem da língua portuguesa está ligada ao latim – língua falada pelo povo romano, que se situava no pequeno estado da Península Itálica, o Lácio. A transformação do latim em língua portuguesa se deu por consequências de con�itos e transformações político-histórico-geográ�cas desse povo. Neste período existiam duas modalidades do latim: o latim vulgar e o latim clássico. Sobre estas duas modalidades de latim existentes naquele período, assinale a alternativa correta: a) O latim vulgar, de vocabulário amplo, era falado por aqueles que encaravam a vida fazendo uso de uma linguagem com preocupações estilísticas na fala e na escrita. b) O latim vulgar caracterizava-se pela erudição da oralidade e das produções textuais de pessoas ilustres da sociedade e de escritores. c) No latim vulgar predominava uma linguagem complexa e elitizada, preocupada com a estilização da língua. d) O latim vulgar era dotado de uma variação linguística notável, uma vez que era uma modalidade somente falada, sendo suscetível a frequentes alterações. e) Das duas modalidades existentes,ou seja, latim clássico e latim vulgar, a que era imposta aos povos vencidos era a clássica. 04/09/2021 04:53 Ead.br https://unifacs.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_728154_… 18/27 Quando nos referimos à formação da língua portuguesa, devemos nos reportar ao português arcaico, para que possamos compreender todo o processo de formação dessa língua. Sendo assim, é importante considerar Camões, que viveu no século XVI, e escreveu uma das principais obras da língua portuguesa, os Lusíadas, em que narra a história de Portugal até a chegada de Vasco da Gama às Índias (1498); com um senso de justiça e orgulho, constata que, em poucos séculos, a nação portuguesa (ou seja, a nação dos lusíadas) tornou-se independente e lançou-se na conquista dos oceanos, rivalizando com a Espanha nos descobrimentos e nas grandes navegações, enaltecendo a língua falada pelos lusitanos: o português. A história do Estado português começa em 1093, quando a região do Porto, conhecido inicialmente como um (condado conhecido como Condado Portucalense) se separou do Reino de Leão e foi doado a Henrique de Borgonha como dote de um casamento real. Os descendentes de Henrique de Borgonha constituíram a primeira dinastia dos reis portugueses, que permaneceu no poder até a batalha de Aljubarrota (1395) (ILARI; BASSO, 2011, p. 43). Formação do Estado NacionalFormação do Estado Nacional Português e Consolidação daPortuguês e Consolidação da Língua: Gil VicenteLíngua: Gil Vicente 04/09/2021 04:53 Ead.br https://unifacs.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_728154_… 19/27 A língua falada em 1100 d.C., no berço do Estado português, era muito parecida com o galego, por isso a denominação galego-português — que é aplicada a variedade de língua em que se expressou na manifestação literária mais representativa, lírica trovadoresca. No século XII, o galego-português foi usado como língua da poesia não só por trovadores portugueses, mas, também, por outros trovadores de outras regiões da Ibéria. Isso mostra que o galego- português gozava de prestígio e era considerado adequado para desempenhar as funções que, em outras regiões da Europa, foram exercidas pelo Provençal. Assim, a língua do período que vai da formação do Estado português até o apogeu das navegações é conhecida como português arcaico. Para um leitor da atualidade, os textos portugueses do período arcaico são de difícil leitura, não só pelas diferenças propriamente linguísticas, mas ainda pelo fato de que a ortogra�a, na época, não estava totalmente �xada. A essas di�culdades somam- se várias outras de ordem cultural, porque nossos conhecimentos, interesses e valores de hoje são muito diferentes de nossos antepassados medievais, o que pode ser comprovado quando lemos um poema desse período ou trabalhamos com nossos alunos do Ensino Médio as cantigas do Trovadorismo. Um bom exemplo seria a Cantiga da Ribeirinha, veja a diferença no vocabulário: 04/09/2021 04:53 Ead.br https://unifacs.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_728154_… 20/27 Ribeirinha No mundo non me sei pareiha, Mentre me for como me vai, Ca já moiro por vós – e ai! Mia senhor branca e vermelha, Queredes que vos retraia Quando vos eu vi em saia! Mau dia me levantei, Que vos enton non vi fea! E, mia senhor, dês aquel di’, ai! Me foi a mim mui mal, E vós, �lha de don Paai Moniz, e bem vos semelha D’haver eu por vós guarvaia, Pois, eu, mia senhor, d’alfaia Nunca de vós houve nen hei Valia d’ua Correa. No mundo não conheço quem se compare A mim enquanto eu viver como vivo, Pois eu moro por vós – ai! Pálida senhora de face rosada, Quereis que eu vos retrate Quando eu vos vi sem manto! Infeliz o dia em que acordei, Que então eu vos vi linda! E, minha senhora, desde aquele dia, ai! As coisas �caram mal para mim, E vós, �lha de Dom Paio Moniz, tendes a impressão de Que eu possuo roupa luxuosa para vós, Pois, eu, minha senhora, de presente Nunca tive de vós nem terei O mimo de uma correia. 04/09/2021 04:53 Ead.br https://unifacs.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_728154_… 21/27 Quadro 1.1 - Cantiga da Ribeirinha Fonte: PORTAL (2020, on-line). De acordo com Ilari e Basso (2011), para que haja um entendimento maior sobre o português arcaico, é válido dizer — de forma muito simpli�cada e considerando as características linguísticas — que ele �ca a meio caminho entre o latim vulgar e o português atual. As grandes navegações portuguesas culminaram em 1498, quando a chegada do Vasco da Gama à Índia iniciou um novo ciclo comercial sob a liderança de Portugal. Ao período de riqueza que se segue aos descobrimentos correspondeu também na cultura e nas artes um período de forte efervescência. Dominado por �guras de grandes poetas, historiadores e dramaturgos, como: Sá de Miranda, Camões, Antônio Ferreira e João de Barros. O século XVI costuma ser apontado como o século de ouro da literatura portuguesa. Comparado com o português dos documentos medievais, o português literário do período clássico nos soa hoje bem mais familiar, e isso se deve, sobretudo, a algumas modi�cações ocorridas no léxico e na sintaxe, que se completaram no século XV. Com efeito, desapareceram nesse período muitas formas e construções que eram marcas registradas no período arcaico. No léxico, desapareceram os advérbios de lugar ende e em (daí) e hi (aí); a conjunção porém deixa de ser usada como sentido explicativo de “por isso” e �xa-se de�nitivamente adversativa . Os pronomes átonos cuja localização na sentença estava sujeita a regras estritas no período arcaico, passam a ser usados com relativa liberdade de colocação. (ILARI; BASSO, 2011, p. 45). Para um leitor do século XVI, a gra�a dos documentos do período clássico não é toda transparente porque deixa, às vezes, de registrar algumas das mudanças fonéticas-fonológicas ocorridas. Uma dessas mudanças é a uni�cação, em uma única terminação dos �nais das palavras resultantes do latim -ane, -one; - anu; - udine. No período clássico, as palavras correspondentes às formas latinas panem, rationem, villanum, gratidudinem já eram as mesmas de hoje, ou seja: (Paio Soares de Taveirós) 04/09/2021 04:53 Ead.br https://unifacs.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_728154_… 22/27 pão, razão, vilão, gratidão, mas a gra�a continuava a utilizar terminações diferentes. Ao estudarmos um pouco mais sobre a consolidação da língua portuguesa, nos deparamos com as obras de Gil Vicente; considerado o fundador do teatro português, escrevia em seus textos um retrato de Portugal no �nal da Idade Média e início do Renascimento. O teatro vicentino serviu como elemento de a�rmação da identidade portuguesa. Outro fator que devemos considerar é a linguagem utilizada no teatro — no caso do teatro vicentino, a linguagem era de fácil acesso, para que todos pudessem compreender as críticas apresentadas nas peças. Dessa forma, segundo defende Spina: Antes do aparecimento de Gil Vicente não podemos falar em um teatro em Portugal, não obstante possamos respingar algumas notícias de dramaturgia religiosa durante a Idade Média e alguns documentos de teatro alegórico na época de D. João II, um teatro à base de pura cenogra�a e em que a palavra literária esteve quase inteiramente ausente. (SPINA, 1970, p. 84). Podemos observar que Gil Vicente é considerado por muitos pesquisadores como o pai do teatro moderno, mesmo sendo do período renascentista, pois ele possuía uma escrita inovadora, consolidando a língua portuguesa no Estado Novo. praticar Vamos Praticar O português clássico �cou marcado a nível lexical por uma forte in�uência latina. Surgiram novos termos provenientes do latim (como hemisfério e inopinado) e muitos 04/09/2021 04:53 Ead.br https://unifacs.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_728154_…23/27 termos existentes foram transformados (como contrairo-contrário, seenço-silêncio, dino-digno). Sobre as características predominantes do português clássico, analise as a�rmativas a seguir: I. O português clássico torna-se mais compreensível que o arcaico, pois muitas das palavras são escritas da mesma forma que são utilizadas nos dias atuais. II. Ocorre a uni�cação, em uma única terminação dos �nais das palavras resultantes do latim -ane, -one; - anu; -udine. III. A gra�a dos documentos do século XVI registram todas as mudanças fonético- fonológicas. IV. O pronome átono cuja localização na sentença estava sujeita a regras estritas no período arcaico, passam a ser usados com relativa liberdade de colocação. Está correto apenas o que se a�rma em: a) I e II, apenas. b) I e IV, apenas. c) III e IV, apenas. d) I, II e IV, apenas. e) II, III e IV, apenas. 04/09/2021 04:53 Ead.br https://unifacs.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_728154_… 24/27 indicações Material Complementar LIVRO O Português da gente: a língua que estudamos, a língua que falamos Rodolfo Ilari e Renato Basso Editora: Contexto ISBN: 978-85-724-4328-9 Comentário: Neste livro, nos deparamos com o início da língua portuguesa, sua formação e o seu desenvolvimento com o passar dos anos, englobando toda a sua evolução, desde o período do latim vulgar até os dias atuais. No início do livro, teremos toda a história da nossa língua, podemos encontrar exemplos de vocábulos que vieram do latim e que são utilizados até hoje. Os autores oferecem um estudo da língua que 04/09/2021 04:53 Ead.br https://unifacs.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_728154_… 25/27 falamos e que pouco a pouco vai conquistando seus direitos. Vale a pena conhecer este livro! FILME História Essencial de Portugal - Professor José Hermano Saraiva Ano: xxxx Comentário: Um documentário que apresenta a história da construção de Portugal. Nesses vídeos, o professor apresenta a história de Portugal desde a origem mais remotas até a contemporaneidade. https://arquivos.rtp.pt/programas/historia-essencial-de- portugal/ T R A I L E R https://arquivos.rtp.pt/programas/historia-essencial-de-portugal/ 04/09/2021 04:53 Ead.br https://unifacs.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_728154_… 26/27 conclusão Conclusão Prezado(a) aluno(a), chegamos ao �nal da primeira unidade de nosso livro. Nela, procuramos apresentar a história da língua portuguesa, toda a contribuição de outras línguas para a formação do português. Também apresentamos um breve histórico voltado para o português arcaico e o português clássico. Veri�camos, portanto, que a língua portuguesa deriva do latim vulgar, mas teve contribuições de outras línguas também, como a língua árabe e a língua grega. Em seguida, apresentamos algumas considerações sobre a Península Ibérica, — pois a formação da língua portuguesa se dá pelas contribuições tanto do latim, como também da língua grega —, sobre o português arcaico e o português clássico, fazendo um paralelo com o que falamos atualmente. Portanto, é válido salientar a importância do estudo relacionado à formação da Península Ibérica para que possamos compreender toda a história que permeia a formação da língua que utilizamos para nos comunicarmos atualmente. referências Referências Bibliográ�cas ASSIS, M. C. História da Língua Portuguesa. Disponível em: http://biblioteca.virtual.ufpb.br/�les/histaria_da_langua_portuguesa_1360184313.pdf. Acesso em 02 dez. 2019. http://biblioteca.virtual.ufpb.br/files/histaria_da_langua_portuguesa_1360184313.pdf 04/09/2021 04:53 Ead.br https://unifacs.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_728154_… 27/27 BAGNO, M. Preconceito linguístico: o que é, como se faz. 49. ed. São Paulo: Edições Loyola, 2007. BECHARA, E. A moderna gramática portuguesa. São Paulo: Nova Fronteira, 2009. CASTILHO, A. Nova Gramática do Português Brasileiro. São Paulo: Editora Contexto, 2010. COUTINHO, I. L. Pontos de gramática histórica. Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico, 2004. ILARI, R.; BASSO, R. O português da gente: a língua escrita que estudamos, a língua que falamos. São Paulo: Contexto, 2011. PORTAL Educação. Cantiga de Ribeirinha - Literatura Portuguesa. Disponível em: https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/pedagogia/cantiga- de-ribeirinha---literatura-portuguesa/32033. Acesso em: 16 jan. 2020. SPINA, Segismundo. A Presença da Literatura Portuguesa. 7. ed. Rio de Janeiro; São Paulo: Era Medieval; Editora DIFEL, 1970. https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/pedagogia/cantiga-de-ribeirinha---literatura-portuguesa/32033
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