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Cardiomiopatia Hipertrófica Felina

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Cardiomiopatia Hipertrófica Felina
Ednardo Bastos
Universidade Federal Rural do Semi-Árido
Departamento de Ciências Animais
Clínica Médica de Pequenos Animais
Mossoró, 2021
 A CMH é a doença cardíaca mais comum em felinos e é caracterizada por 
hipertrofia do ventrículo esquerdo, podendo ser primária (idiopática) ou 
secundária.
Fisiopatologia
- Diminuição da cavidade ventricular esquerda
- Redução da distensibilidade da parede do VE
- Áreas de fibrose no endocárdio
 Câmara rígida e não complacente, o que resulta em disfunção diastólica, levando a 
diminuição do volume sistólico final e subsequente insuficiência cardíaca congestiva.
https://www.doutorpet.com/blog/cardiomiopatia-hipertrofica-a-doenca-que-inc
ha-o-coracao-dos-felinos/
Manifestações clínicas
- Taquipneia, intolerância ao exercício, dispneia, tosse, anorexia, letargia e sopro à 
auscultação
- Estertores pulmonares exacerbados e cianose.
-Síncope e, menos frequente, morte súbita
- Pacientes assintomáticos
Diagnóstico
- Dosagem de T4 livre, aferição da pressão arterial sistêmica com Doppler e 
ecodopplercardiograma
-Radiografia torácica, eletrocardiografia e exames laboratoriais (hemograma e 
bioquímica sérica)
Tratamento
 Permitir o preenchimento ventricular, diminuir os sinais de congestão, controlar as 
arritmias e prevenir o tromboembolismo.
-Atenolol (6,5 a 12,5 mg/ animal a cada 12 h)
-Furosemida (1 a 4 mg/ kg a cada 12 h)
-Antiarrítmicos específicos
-Bissulfato de clopidogrel
 Além da intervenção farmacológica é recomendado diminuir as situações de estresse e 
diminuir o nível de atividade desses animais.
Relato de caso
Um felino, macho, da raça persa, de cinco anos de idade e 3 kg de peso foi atendido no HV-UEL, com histórico e sinais de 
dispneia mista grave, abafamento de sons na ausculta torácica, taquicardia, ritmo de galope, taquipneia, letargia, polidipsia, 
poliúria e anorexia; com evolução de dois dias. Por meio de toracocentese, removeu-se 400 mL de líquido serosanguinolento 
(transudato modificado), tendo a dispneia abrandado significantemente durante e após o procedimento. O paciente foi 
internado e tratado com oxigenoterapia e furosemida (2 mg/kg a cada 8 horas, por via intravenosa). Após a melhora e 
estabilização do quadro respiratório, foram realizados exames complementares que evidenciaram: azotemia (ureia: 88 mg/dL e 
creatinina: 2,1 mg/dL), proteinúria e glicosúria (sem alterações no hemograma). No exame radiográfico do tórax, observou-se 
efusão pleural. No eletrocardiograma (ECG), observou-se alargamento da onda P e QRS (ambas com 0,057 segundos), com 
amplitude no limite superior (R: 0,87 mV), e ausência de onda T. No exame ecocardiográfico (ECO), constatou-se dilatação 
atrial e espessamento miocárdico ventricular bilateral, ambas severas e proeminentes no lado esquerdo. O diagnóstico 
presuntivo foi de CMH. Não foi descartada a associação com hipertireoidismo por escolha dos guardiões. A pressão arterial não 
pode ser mensurada por falta de equipamento adequado para o tamanho do paciente. Após cinco dias, com bom estado geral e 
sem dispneia, o animal recebeu alta, sendo o tratamento farmacológico baseado em: espironolactona (1 mg/kg, a cada 8 horas), 
para redução da efusão pleural; atenolol (6 mg/kg, a cada 24 horas), para amenizar a frequência cardíaca, aumentar o tempo de 
diástole e o preenchimento ventricular e ácido acetilsalicílico (25 mg/kg, a cada 72 horas), com o intuito de evitar a formação de 
trombos. O paciente permaneceu assintomático por três meses, após, sofreu morte súbita, sendo que a necropsia confirmou as 
alterações cardíacas que deram suporte ao diagnóstico de CMH. 
Conclusão
 A presença do felino na rotina do médico veterinário tem aumentado, obrigando o 
clínico a conhecer melhor as particularidades e doenças desses pacientes. A CMH é 
uma doença grave e potencialmente fatal a longo prazo, sendo imprescindível o 
reconhecimento, tratamento e monitoração dos pacientes a fim de se aumentar a 
sobrevida.
Referências
FABRETTI. et al. Cardiomiopatia hipertrófica em gato da raça perça: Relato de caso. 
Universidade Estadual de Londrina. Londrina, 2016.
JERICÓ, M.; KOGIKA, M.; NETO, J. Tratado de Medicina Interna de cães e gatos. - 1. 
ed. - Rio de Janeiro : Roca, 2015. 
SOUZA. et al. Clínica Médica de Pequenos Animais. Coleção Manuais de Medicina 
Veterinária . - 1. ed. - Salvador: Sanar, 2020.
Obrigado!

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