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Resumo baseado na bibliografia: Amamentação. Série Orientações e Recomendações FEBRASGO, no. 6/ Comissão Nacional Especializada em Aleitamento Materno. vi, 120p. - Capítulo 6 Queixas frequentes das lactantes (ingurgitamento mamário, mastite e lesões mamilares), 2019. Principais Dificuldades das Puérperas Durante a Amamentação Introdução e importância da amamentação: A amamentação é um processo complexo que compreende além das adaptações fisiológicas a transformação da mulher para se tornar mãe. A partir disso, é essencial o apoio dos profissionais de saúde à puérpera visando atingir sucesso na prática do aleitamento e a satisfação da puérpera com a mesma. O contato pele a pele precoce após o parto é essencial para a amamentação exclusiva e para diminuir as dificuldades que são adquiridas durante a execução. Dificuldades relacionadas à mulher 1. Mamilos malformados: Trata-se da presença de mamilos invertidos ou pseudo-invertidos, que podem ter aderências em sua base, com a presença de tecido fibroso, tudo isso dificulta a pega da criança. É capaz de gerar ansiedade e insegurança materna, desenvolvimento de lesões mamilares e dificuldades de pega correta do RN na região mamilo-areolar fonte: google imagens ● Intervenções: ○ Incentivar e promover a confiança materna (autoeficácia parental); ○ Realizar a supervisão de uma mamada para identificar o grau de dificuldade da criança e auxiliando; ○ Expor para a puérpera as diferentes posições para amamentar; ○ Acompanhar a evolução do caso. Resumo baseado na bibliografia: Amamentação. Série Orientações e Recomendações FEBRASGO, no. 6/ Comissão Nacional Especializada em Aleitamento Materno. vi, 120p. - Capítulo 6 Queixas frequentes das lactantes (ingurgitamento mamário, mastite e lesões mamilares), 2019. ○ Apojadura: realizar a �lexibilidade areolar, massagem e retirada do leite antes das mamadas ○ Caso o bebê não consiga mamar, oferecer o leite materno ordenhado preferencialmente no copinho, apresentar e discutir o uso de bicos intermediários. 2. Dor ao amamentar Causas: ● Uso incorreto de bombas de extração de leite ● Uso de cremes, unguentos, óleos etc que podem causar alergias → sensibilidade ● Pode ser causado por mamilos malformados ou subdesenvolvidos ● A pega ou a posição da criança pode estar inadequada (exemplo: RN pega somente no mamilo, abre pouco a boca); ● Sucção não nutritiva prolongada; ● Presença de mamas túrgidas ou ingurgitadas; ● Retirada inadequada da sucção da criança (ex: puxar o mamilo da boca do lactente sem retirar o vácuo) ● Presença de disfunções relacionadas a cavidade oral (ex: frênulo lingual curto) Todas essas situações são capazes de impactar na efetividade da amamentação, podendo gerar ansiedade, estresse emedo pela puérpera, dificuldades para amamentar, ingurgitamento mamário e posterior evolução para mastite, redução de produção láctea e a partir disso, os riscos para o desmame precoce e introdução de fórmulas aumentam Intervenções: ● Identificação da causa da lesão mamilar e correção da mesma; ● Orientar a puérpera a ordenhar um pouco de leite das mamas antes de oferecer o seio ao bebê para desencadear o re�lexo de ejeção e consequentemente o lactente não necessitar sugar com muita força no começo das mamadas, diminuindo a sensação de desconforto da mãe; Resumo baseado na bibliografia: Amamentação. Série Orientações e Recomendações FEBRASGO, no. 6/ Comissão Nacional Especializada em Aleitamento Materno. vi, 120p. - Capítulo 6 Queixas frequentes das lactantes (ingurgitamento mamário, mastite e lesões mamilares), 2019. ● Orientar a puérpera a hidratar o mamilo com o leite materno, expor ao sol (fortalecimento do tecido mamilar lesionado) e iniciar a mamada pelo seio menos doloroso;) ● Caso a dor não melhore e seja de grande intensidade, avaliar a necessidade de ordenha manual e oferecimento do leite no copinho, até a melhora do quadro. 3. Lesões Mamilo-areolares Causas: ● Posição inadequada da criança durante a amamentação (exemplos: tronco desalinhado, pescoço torcido, corpo longe da mãe); ● Pega ineficiente (ex: criança apreende somente o mamilo) ● Sucção não nutritiva a longo prazo; ● Ingurgitamento mamário, apojadura. Ocorre uma superprodução de leite, e distensão dos lóbulos mamários “sensação de mama empedrada” ● Retirada inadequada da sucção da criança (ex: puxar o mamilo da boca do lactente sem retirar o vácuo) ● Presença de disfunções relacionadas a cavidade oral (ex: frênulo lingual curto) ● Uso inadequado de bombas de extração de leite; ● Uso de cremes, unguentos, óleos etc que podem causar alergias → sensibilidade Todos esses fatores são predisponentes ao desenvolvimento de lesões mamilares, essas lesões podem prejudicar o processo de aleitamento materno, trazendo desconforto, ansiedade, medo e estresse para a mãe, fazendo com que aumento o risco para o desmame precoce e a introdução de fórmulas e mamadeiras. Intervenções: ● Corrigir pega e/ou posicionamento; ● Orientar a puérpera a realizar o teste de �lexibilidade areolar antes de oferecer o seio ao RN; ● Orientar a puérpera a ordenha um pouco de leite das mamas antes de oferecer o seio ao bebê para desencadear o re�lexo de ejeção e consequentemente o lactente não necessitar sugar com muita força no começo das mamadas, diminuindo a sensação de desconforto da mãe; Resumo baseado na bibliografia: Amamentação. Série Orientações e Recomendações FEBRASGO, no. 6/ Comissão Nacional Especializada em Aleitamento Materno. vi, 120p. - Capítulo 6 Queixas frequentes das lactantes (ingurgitamento mamário, mastite e lesões mamilares), 2019. ● Orientar a puérpera a hidratar o mamilo com o leite materno, expor ao sol (fortalecimento do tecido mamilar lesionado) e iniciar a mamada pelo seio menos lesionado; ● Apresentar e sugerir novas posições de amamentação para a puérpera; ● Caso a dor não melhore e seja de grande intensidade, avaliar a necessidade de ordenha manual e oferecimento do leite no copinho, até a melhora do quadro. ● Alguns tratamentos disponíveis: lanolina anidra, curativo de hidrogel e laser em baixa intensidade conjuntamente com a identificação e a correção da causa (a depender do nível de evidência) 4. Ingurgitamento Mamário Trata-se de uma produção excessiva de leite, sendo um sinal de apojadura (descida do leite). Pode ser causada por intervalos longos entre as mamadas, sucções não efetivas, uso de sutiã inadequado (que não fornece sustentação das mamas, ex: alças finas → sutiã ideal: alças largas, com boa sustentação e bem ajustado); malformações mamilares, interrupção da amamentação e ductos obstruídos. Todos esses fatores podem predispor à puérpera ao desenvolvimento de in�lamação nas mamas (mastite) e lesões mamárias como fissuras e abscessos. Intervenções: ● Orientar e realizar a massagem das mamas em movimentos circulares e delicados, dando prioridade nas regiões endurecidas e mais dolorosas; ● Ordenhar a mama até obter alívio; ● Pode-se sugerir novas posições de amamentação, para retirar o leite de pontos dolorosos; ● Prevenção: realizar o toque das mamas antes e após as mamadas para identificar os pontos obstruídos e dolorosos em ambas as mamas, Na presença de dor, proceder a retirada do excesso de leite com a massagem e expressão da mamaaté ponto de conforto; ● Orientar a utilização de sutiã adequado; ● Oferecer suporte emocional e sanar as dúvidas; ● O uso de concha não é recomendado pois impede a regulação da produção láctea, podendo ocasionar edema areolar; Resumo baseado na bibliografia: Amamentação. Série Orientações e Recomendações FEBRASGO, no. 6/ Comissão Nacional Especializada em Aleitamento Materno. vi, 120p. - Capítulo 6 Queixas frequentes das lactantes (ingurgitamento mamário, mastite e lesões mamilares), 2019. ● Compressas mornas, uso de calor e água quentes são contraindicadas; ● Não suspender a amamentação sob o risco de agravamento do quadro. 5. Produção láctea diminuída (real ou referida) “leite fraco” A puérpera pode apresentar insegurança quanto à qualidade do leite produzidopor falta de conhecimentos ou questões culturais. Isso aumenta o risco de desmame precoce e introdução de fórmulas e mamadeiras. Quando a queda da produção é apenas referida: Intervenções: ● Orientação da mãe a respeito da frequência de mamadas, variações dos intervalos entre cada mamada, sinais de satisfação do bebê, ● Identificar causas e posterior correção; ● Esclarecer acerca do uso de bicos artificiais e suas consequências como a confusão de bicos e o uso de complementos (água, chás etc) ● Oferecer informações que promovam o aumento da confiança materna e tranquilidade; ● Supervisionar uma mamada e analisar pega, posicionamento do binômio mãe- -criança e efetividade de sucção da criança, auxiliando no processo quando necessário. Quando a diminuição da produção láctea é real: Principais causas: Pega inadequada / pouca estimulação das mamas ( (rigidez de horários, intervalos muito longos e/ou pouco tempo de sucção e também a retirada precoce da mamada noturna);→ remoção insuficiente de leite → diminuição da produção láctea ● confusão de bicos; ● uso de tabaco; ● uso de álcool; Resumo baseado na bibliografia: Amamentação. Série Orientações e Recomendações FEBRASGO, no. 6/ Comissão Nacional Especializada em Aleitamento Materno. vi, 120p. - Capítulo 6 Queixas frequentes das lactantes (ingurgitamento mamário, mastite e lesões mamilares), 2019. ● insucesso nas amamentações das gestações anteriores; ● intercorrências no parto e no pós-parto imediato (retenção placentária, hemorragias); ● cansaço, estresse, ● uso de drogas que interfiram na produção láctea; Intervenções: ● Identificar possíveis causas e corrigi-las; ● Orientar e verificar pega correta e sucção efetiva; ● Incentivar a mãe a colocar a criança para amamentar de 8-10 vezes por dia e deixá-la sugar por um período longo, caso o não seja possível, orientar sobre a extração láctea ● Realizar a monitorização do ganho ou perda de peso da criança, ● Caso haja indicação de complementação pode-se utilizar técnica de translactação, para evitar o uso de mamadeiras 6. Candidíase Mamilo Areolar Umidade e cuidados inadequados com a mama podem causar infecção da mama por fungos. Os principais sinais e sintomas são: prurido na região, sensação de queimação e dor em forma de agulhadas que continuam após as mamadas. A pele perimamilar pode apresentar-se irritada, hiperemiada, e com descamação. Na cavidade oral da criança pode haver crostas de coloração brancas sendo difícil a remoção. Todos esses fatores podem causar dor e desconforto durante a amamentação e propiciando o interrompimento das mamadas Intervenção: ● Checar e orientar a puérpera acerca da higienização correta dos utensílios utilizados na amamentação; ● Orientar lavagem das mãos antes de manipulação das mamas; ● Verificar se há outros pontos de infecção, ex: oral, vaginal, perineal; ● Tratar a infecção, caso o diagnóstico seja confirmado. 7. Ducto Bloqueado Resumo baseado na bibliografia: Amamentação. Série Orientações e Recomendações FEBRASGO, no. 6/ Comissão Nacional Especializada em Aleitamento Materno. vi, 120p. - Capítulo 6 Queixas frequentes das lactantes (ingurgitamento mamário, mastite e lesões mamilares), 2019. Estase láctea, estando presente nódulos localizados, sensíveis e dolorosos, acompanhados de dor, hiperemia e aumento da temperatura local. Possui causas semelhantes a de ingurgitamento mamário. Pode causar dor na puérpera gerando ansiedade, estresse e medo, além de diminuir e dificultar a ejeção láctea, podendo causar ingurgitamento mamário e mastite. Intervenções: ● Identificar e posteriormente corrigir a causa; ● Orientar e realizar massagem delicadamente com os dedos em movimento de “pinça” ao longo do ducto do mamilo, em direção à base da mama, com o objetivo de dissolver/empurrar a “rolha” de leite. ● Ordenha de leite na região afetada; ● Utilizar compressas mornas no local concomitantemente com massagens delicadas na região endurecida, ou durante a mamada; ● Caso demore o processo de involução, remover o ponto esbranquiçado na ponta do mamilo friccionando uma toalha ou utilizando uma agulha esterilizada e proceder com a drenagem invertida no ducto do mamilo e retirada do leite manual. 8. Fenômeno de Raynaud Causa: isquemia intermitente nos mamilos causada por vasoespasmo. ● frio; ● pressão anormal dos mamilos na boca da criança e traumas mamilares; Palidez → queimação / fisgadas → cianose → hiperemia ---> imagem de caráter ilustrativo, o fenômeno mencionado aparece ocorre nas MAMAS fonte: google imagens Resumo baseado na bibliografia: Amamentação. Série Orientações e Recomendações FEBRASGO, no. 6/ Comissão Nacional Especializada em Aleitamento Materno. vi, 120p. - Capítulo 6 Queixas frequentes das lactantes (ingurgitamento mamário, mastite e lesões mamilares), 2019. Intervenções: ● Avaliar e melhorar técnica da amamentação; ● Compressas mornas após as mamadas para alívio da dor; ● De acordo com a prescrição médica pode ser necessário o uso de nifedipina-5 mg três vezes ao dia por uma ou duas semanas ou 30 a 60 mg, uma vez ao dia para a formulação de liberação lenta. Nestes casos as mulheres devem evitar o uso de cafeína e nicotina. 9. Cansaço, preocupação e estresse Interrupção constante do sono em razão das demandas do bebê, aquisição de novas responsabilidades e concomitante a isso podem surgir sentimentos de incapacidade, insegurança e melancolia. Intervenções: ● Orientar a puérpera quanto ao descanso diurno e sono noturno e incentivá-la a descansar quando o bebê dormir, permitindo maior adaptação à nova rotina; ● Incentivar a participação da rede de apoio para propiciar o descanso da puérpera. Dificuldades Relacionadas à Criança: 1. Dificuldade de apreensão correta da região mamilo-areolar Causas: ● RN desalinhado e longe da mãe (ideal é estar barriga colada com barriga) durante a mamada ● Prematuro ou baixo peso ao nascer; ● Disfunções orais Resumo baseado na bibliografia: Amamentação. Série Orientações e Recomendações FEBRASGO, no. 6/ Comissão Nacional Especializada em Aleitamento Materno. vi, 120p. - Capítulo 6 Queixas frequentes das lactantes (ingurgitamento mamário, mastite e lesões mamilares), 2019. ● Mãe com mamilos protrusos ou grandes, malformados , etc ● Mãe com ingurgitamento mamário ● Utilização de bicos artificiais. Todas essas situações podem causar impactos no RN e na puérpera: ● A criança pode ficar muito inquieta e chorosa, a mãe pode ficar ansiosa, insegura, frustrada e irritada; ● O RN pode apresentar icterícia, hipoglicemia, perda de peso, etc Intervenções: ● Identificar as causas e corrigir posteriormente; ● Estimular a abertura de boca da criança encostando o mamilo na boca da criança; ● Ordenhar um pouco de leite na criança facilitando o re�lexo de busca e preensão; ● Realizar teste de �lexibilidade areolar antes de cada mamada; ● Evitar o uso de bicos artificiais. fonte: google imagens 2. Dificuldade de sucção e manutenção Resumo baseado na bibliografia: Amamentação. Série Orientações e Recomendações FEBRASGO, no. 6/ Comissão Nacional Especializada em Aleitamento Materno. vi, 120p. - Capítulo 6 Queixas frequentes das lactantes (ingurgitamento mamário, mastite e lesões mamilares), 2019. Coexistem diversas causas para a dificuldade de sucção e manutenção como a imaturidade do re�lexo de sucção; mudança do padrão normal de sucção devido ao uso chupeta ou mamadeira; postura inadequada (bebê com pescoço torcido, cabeça �lexionada, longe da mãe); mama muito volumosa, dificultando a respiração da criança quando esta é amamentada na posição tradicional; produção aumentada de leite e um �luxo inicial forte e abundante; obstrução nasal. A criança pode ficar insatisfeita após as mamadas e ter episódios de hipoglicemia. Intervenções: ● Verificar se o bebê está sugando adequadamente, por meio do toque no palato, avaliando padrão e força de sucção, caso a criança possua dificuldade de sugar o toque no palato estímula a sucção, para posteriormentecolocá-lo no seio; ● Corrigir posicionamento e verificar vias aéreas; ● Troca de posições; ● Retirar o leite inicial para diminuir o �luxo inicial; ● Desaconselhar o uso de bicos artificiais; 3. Criança que dorme em excesso durante a mamada; Normalmente as crianças dormem muito, sobretudo os prematuros, de baixo peso e aqueles em que a mãe faz uso da metildopa. Sendo fator para que as mamadas sejam longas causando lentificação no ganho de peso, estresse, cansaço e lesões mamilares. Intervenções ● Incentivar a mãe a estimular a criança tocando nos pés e mãos; ● Manter a criança desagasalhada; ● Posição de cavalinho ou outras; ● Aumentar o intervalos entre as mamadas para aumentar o nível de fome, sem ultrapassar 4 horas; ● Não oferecer outros líquidos ou alimentos. Resumo baseado na bibliografia: Amamentação. Série Orientações e Recomendações FEBRASGO, no. 6/ Comissão Nacional Especializada em Aleitamento Materno. vi, 120p. - Capítulo 6 Queixas frequentes das lactantes (ingurgitamento mamário, mastite e lesões mamilares), 2019. 4. Criança que chora em excesso durante as mamadas Causas: recebimento insuficiente de leite materno, tempo de mamada insuficiente, desconforto físico durante a amamentação, e ou necessidade de aconchego, consumo de substâncias como cafeína e nicotina. Intervenções: ● Identificar a real causa do choro e procurar corrigi-la 5. Intervalos muito curtos entre as mamadas Pode ser causada por ingestão inadequada de leite por técnica incorreta, sucção inadequada, tempo inadequado, ou quantidade de leite materno insuficiente. Intervenções: ● Identificar as causas das mamadas em intervalo de tempo curto e corrigi-las; ● Orientação à mãe em caso de técnica de amamentação incorreta, caso a produção láctea seja insuficiente orientar a aumentar a duração e a frequência das mamadas. 6. Criança que recusa a mamar Pode estar relacionada principalmente ao uso de bicos artificiais (chupeta, mamadeira…). . A cada mamadeira oferecida, a criança vai alterando o padrão de sucção com o bico artificial e passa a não querer sugar a mama. Intervenções: ● Oferecer somente o leite materno, caso a criança comece a recusá-lo, insistir e aumentar a frequência das mamadas ou complementar com o leite no copinho, evitando com que a criança fique com muita fome; ● Translactação; ● Medidas de relaxamento para a mãe; ● Suspender o uso de bicos artificiais. Resumo baseado na bibliografia: Amamentação. Série Orientações e Recomendações FEBRASGO, no. 6/ Comissão Nacional Especializada em Aleitamento Materno. vi, 120p. - Capítulo 6 Queixas frequentes das lactantes (ingurgitamento mamário, mastite e lesões mamilares), 2019. 7. Icterícia Imaturidade hepática → icterícia fisiológica A dificuldade do RN em extrair a quantidade de leite materno suficiente pode agravar a condição. Intervenções: ● Aumentar a frequência das mamadas, de 10-12x por dia; ● Avaliação da técnica da mamada e identificação de problemas, posteriormente realizar a correção; ● Suporte emocional e incentivo a amamentação para a melhora da icterícia. 8. Ganho de peso inadequado Perda de peso fisiológica: até 10% recuperando o peso entre o 10º e 15º dia Ganho ponderal esperado: 18-30 gramas por dia e final do primeiro mês: 500g Intervenções: ● Avaliar, identificar e corrigir a técnica da amamentação (posicionamento, pega, tempo de mamada, intervalo entre as mamadas, efetividade da sucção); ● Avaliar as eliminações e identificar a frequência sendo a mínima de seis fraldas de diurese) e transição da evacuação (mecônio → fezes lácteas, 6º dia de vida); ● Avaliar a produção láctea da mãe e oferta das mamas; ● Observar aspectos relacionados ao vínculo mãe-bebê; ● Realizar uma avaliação clínica para descartar outras causas; ● Acompanhamento semanal após orientação, até normalização.
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