Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
ANEXO V PLANO DE ESTÁGIO Estagiário (a): Eluana Carneiro Lima Curso: Ciências Contábeis Matrícula: 2196 Telefone: (75) 81559830 E-mail: lima-eluana@hotmail.com Prof. Orientador: Thiago Rosa Jordão Estagiário (a): Maria Hozana Carneiro Aragão Curso: Ciências Contábeis Matrícula: 2368 Telefone: (75) 81939383 E-mail: hozana.aragao@hotmail.com Prof. Orientador: Thiago Rosa Jordão Empresa: Conecta Internet Endereço: Rua Arlindo Carneiro Rios Cidade: Pé de Serra Ramo de Atividade: Provedor de Internet Supervisor: Altemar Oliveira Rios Telefone: (75) 982294858 E-mail: gibsoncontabil@hotmail.com 1. INTRODUÇÃO A Altemar O Rios - ME (Conecta Internet) iniciou suas atividades em junho de 2007, tendo na sua direção o empresário Altemar Oliveira Rios. Iniciou-se como uma Lan House, depois agregou alguns suprimentos de informática (computadores, notebooks, impressoras, mouses, teclados, celulares, roteadores, etc). Com o passar do tempo e o avanço tecnológico em 2008 a empresa promoveu mais uma grande mudança indo para o segmento de Telecomunicações tendo inúmeros desafios, tendo como prioridade a melhoria de internet no município trazendo consigo um atendimento diferenciado e com qualidade nos serviços oferecidos, com êxito nessa atividade a empresa expandiu-se, criando sua rede de distribuição para os povoados vizinhos e atualmente possui filiais nas cidades de Riachão do Jacuípe e Serra Preta, ambas no estado da Bahia. Recentemente, a Conecta Internet realizou uma modificação na sua marca e identidade visual, com o intuído de inovar e adquirir ainda mais conhecimento para com o seu público alvo. Sua missão é oferecer serviços de telecomunicações e multimídia, buscando a satisfação contínua dos seus atuais e futuros clientes através dos novos recursos oferecidos no mercado tecnológico e agregando valores aos novos meios de comunicação. Visionária, a empresa busca tornar-se uma referência como prestadora de serviços de telecomunicação a nível nacional, oferecendo o que há de melhor e inovador no mercado. Levando consigo a honestidade e o profissionalismo, seus pilares desde o princípio. 2. QUALIFICAÇÃO DO ALUNO Eu, Eluana Carneiro Lima, bacharelando em Ciências Contábeis, tenho 28 anos de idade, nasci no dia 11 de fevereiro de 1992, brasileira, católica, maior, natural de Pé de Serra – Bahia. Concluir o ensino médio no ano de 2010 e em 2017 ingressei na Faculdade de Ciências Educacionais Capim Grosso onde decidi cursar Ciências Contábeis. Durante esse período busquei aprimorar meus conhecimentos através dos seguintes cursos: o Informática – 40h o Contabilidade Básica – 35h o Declaração de Imposto de Renda – 20h o Folha de Pagamentos – 8h o Departamento Social – 4h o Aspectos Teóricos e Cálculos o Contabilidade Gerencial – 40h o Gestão de Carreira - 3 horas o Organização Empresarial – 4h Durante o percurso de estudos, participei de dois Simpósios de Integração Acadêmica ofertados pela Faculdade de Ciências Educacionais Capim Grosso com total de 34h, participei também de palestras e lives educacionais e tive a experiência de estagiar em um escritório contábil onde aprimorei os conhecimentos adquiridos na faculdade e colocados em prática durante o estágio. 2.1 QUALIFICAÇÃO DO ALUNO Eu, Maria Hozana Carneiro Aragão, bacharelando em Ciências Contábeis, tenho 40 anos de idade, nasci no dia 29 de junho de 1980, brasileira, cristã, maior, natural de Pé de Serra – Bahia. Concluir o ensino médio em 1999 e no ano de 2017 iniciei os estudos na Faculdade de Ciências Educacionais Capim Grosso, onde decidi cursar Ciências Contábeis. Durante esse período busquei aprimorar meus conhecimentos através dos seguintes cursos: Contabilidade Básica – 35h Declaração de Imposto de Renda – 20h Folha de Pagamentos – 8h Departamento Social – 4h Aspectos Teóricos e Cálculos Contabilidade Gerencial –40h Gestão de Carreira - 3h Organização Empresarial – 4h Durante o percurso participei de algumas Conferências de Saúde e Educação no município de Pé de Serra, e durante o decorrer dos estudos, participei também de dois Simpósios de Integração Acadêmica ofertados pela Faculdade de Ciências Educacionais Capim Grosso com total de 34h, participei também de palestras e lives educacionais. 3 CARACTERIZAÇÃO DA EMPRESA A Empresa ALTEMAR O RIOS – ME (CONECTA INTERNET), com o CNPJ n° 08.942.154/0001-04, fundada em 12/06/2007, situada à Rua Arlindo Carneiro Rios, número 9, centro, Pé de Serra – BA, enquadrada no regime Simples Nacional com capital social de R$ 80.000,00, possui filiais em Riachão do Jacuípe - BA e Serra Preta - BA, tendo 22 funcionários na sua rede, tem como objetivo atender a população e a região prestando serviços de internet, com um quadro de funcionários qualificados na área, sendo conceituada como uma das melhores empresas do ramo de informática e internet na região. A Empresa procura sempre satisfazer seus clientes, modernizando e adequando as novas tecnologias no mercado, como o uso da fibra óptica, buscando melhorar a velocidade e estabilizar do sinal de internet no município e região. 4 OBJETIVOS 4.1 Gerais O objetivo do Estágio Supervisionado II é incentivar ao aluno no exercício e na análise das práticas contábeis em diversos tipos de entidades. É um processo de aprendizagem indispensável para quem deseja se preparar para o mercado de trabalho diante de tantos desafios, onde o aluno tem a oportunidade de comparar os conhecimentos adquiridos em sua formação acadêmica com a realidade vivida na prática, possibilitando ao aluno observar, analisar o processo contábil e desenvolver suas habilidades. O aprendizado é eficaz quando é adquirido por meio de experiência e à medida que o aluno tem contato diário com as tarefas práticas contábeis o conhecimento é absorvido com qualidade e eficiência. O objetivo principal desse estagio é demonstrar a importância das informações obtidas e fornecidas pela Conecta internet para conciliação do setor de Departamento Pessoal, possibilitando esse a fornecer informações mais precisas no auxílio da tomada de decisões pelos administradores 4.1 Específicos Desenvolver habilidades práticas, possibilitando a análise de situações reais; Complementar o processo de ensino-aprendizagem; Proporcionar a oportunidade de concretizar trabalhos na área de folha de pagamento, diagnosticar e propor melhoria no ambiente empresarial; Vivenciar situações ocorridas diariamente estimulando o aprendizado com a finalidade de preparar o bacharelando para o mercado de trabalho; Proporcionar ao aluno conhecimento sobre o ambiente em que atuará; Desenvolver um processo de reflexão sobre a teoria e a prática; Proporcionar o desenvolvimento das habilidades, analisar situações e propor mudanças para a empresa; Executar tarefas no setor de departamento pessoal; Trabalhar com profissionais experientes; 5 JUSTIFICATIVA A experiência do estágio supervisionado é um processo de aprendizado onde o aluno coloca em prática todos os conhecimentos adquiridos durante sua formação acadêmica. É de extrema importância para o aluno desenvolver seu lado profissional, pois, é durante o estágio que se mantém contato com os desafios lançados a cada dia. É uma experiência valorosa tanto para o estagiário, quanto para a empresa. A empresa concedente do estágio contribuiu de forma positiva, agregando valor e conhecimento. É uma instituição que trabalha com diversos tipos de clientes e que sempre está disposto a solucionar os problemas, visando o cliente como a figura mais importante, principalmente nesse mundo globalizado e altamentecompetitivo. 6 ESTUDO DIRECIONADO 6.1. O impacto da pandemia do corona vírus - empreendedores brasileiros 1. INTRODUÇÃO O panorama pandêmico em relação as questões socioeconômicas ficam ainda mais evidentes as consequências severas a humanidade, com o surgimento de determinada crise, que pode ser denominada também de colapso social. São fatores do tipo que temos vivenciado atualmente com a pandemia do vírus Sars-Cov-2. Entre poucos dias todo o cenário em escala global se fechou para proteção a vida, em combate ao vírus invisível, sem cura e fatal. O isolamento social apresentou-se ser relevante para estudar o comportamento dos comércios em situações adversas, no entanto, provocou e evidenciou outros sintomas fatais à sociedade, que não seja do vírus. Devido a isso, a população, principalmente em relação a classe inferior ou mais pobres do País, passou a conviver com incertezas do alimento do amanhã, sem o devido amparo de Governantes, quem em meio a pandemia passaram a brigar politicamente pelo poder, não apresentaram planos coesos e responsáveis. A partir desse panorama, a inatividade do comércio provocou um desencadeamento severo na economia, a redução da produção e jornada de trabalho, demissão de trabalhadores, aumento de falências e retração da oferta de crédito pelo setor bancário, devido à ampliação do risco do investimento (MINISTÉRIO DA ECONOMIA, 2020). No entanto, tais medidas somente não são eficazes, exigindo assim técnicas de gestão estratégica das ciências sociais para de forma eficiência superar os desafios atuais. Dado isso torna-se necessário a que as organizações adequem suas estruturas possibilitando a filosofia da inovação, com empreendedorismo liga a novos nichos de mercado, novas possibilidades de relacionamento com o cliente e o a gestão apta a adequações. Destaca-se, como fonte de oportunidade, o avanço dos serviços de delivery durante o isolamento social, já que esta foi uma das alternativas mais ascendentes para as empresas no período de pandemia. Com isso, baseado no exposto anteriormente questiona-se: quais impactos da pandemia do COVID-19 em relação ao empreendedorismo brasileiro? O objetivo deste estudo foi analisar os impactos da pandemia nos empreendimentos em perspectiva de diversas atividades, como a adequação à nova realidade e a formas que estes encontraram para se manter no mercado. O artigo foi elaborado através de uma pesquisa qualitativa de cunho bibliográfico. Buscou-se se basear em artigos científicos, estudos e livros que se mostrem intimamente relacionados ao atual panorama em relação aos empreendedores brasileiros. 2. COVID-19 E O COMÉRCIO BRASILEIRO Os seres humanos estão propensos a grandes marcos na história, assim como foi marcado desde a sua existência, no entanto, a nossa fraqueza são conhecidas como as doenças com alta probabilidade de propagação e índice de mortalidade, algo que não pode ser previsto e controlado com facilidade. Com isso, no ano de 2019 surgiu uma nova doença chamada de COVID-19 que se alastrou primeiramente pela China, causando grande preocupações as autoridades mundiais. No Brasil, a doença chegou no ano de 2020 e provocou grande mudanças em todos os aspectos da sociedade. Com isso, as empresas tiveram que adotar novas medidas para se adequar à nova realidade para não terem que fechar as portas dado o fechamento do comércio com o intuito de impedir focos de aglomeração e aumentar a propagação da doença. No ano de 2020, a pandemia levou o mundo à recessão, e com isso, já é considerado pelo Fundo Monetário Internacional como a mais aguda crise global deste século. A destruição da velha economia se acelerou. (IMF, 2020). Sabe-se que o momento pode ainda trazer mais surpresas a qualquer momento, dado a instabilidade em que se envolve a pandemia de um vírus mortal. No panorama pandêmico devido ao COVID-19, levantou a questão da utilização de tecnologia para auxiliar na progressão das atividades empresariais, para que não fosse em vão o desempenho de um ano da empresa, dessa forma, as organizações achando alternativas de manterem as atividades e a comunicação com seus colaboradores e clientes. Com isso, a inovação pode partir de várias vertentes para vários setores da empresa, a intervenção que precisa ser feita necessita de um estudo referente aos processos da empresa, tanto na gestão de pessoas quanto na gestão de projetos. Com isso, a legislação possibilita neste período de calamidade a flexibilização de determinadas regras trabalhistas e o pagamento do benefício ao empregado, garantindo-se a renda e minimizando os impactos às empresas. Deste modo, observa- se que a legislação vem de encontro com a necessidade de redução ou interrupção dos contratos de trabalho, dada a imperiosa necessidade do isolamento social, atualmente melhor estratégia para evitar a incidência de mortes pela COVID-19. A estratégia é eficiente, pois além de permite a flexibilização do contrato de trabalho, o governo garante o benefício financeiro para que os empregados tenham condições de subsistência. Segundo a medida provisória nº 936, de 1º de abril de 2020 em seu capítulo 2, Seção I, Art. 2: “Art. 2º Fica instituído o Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda, com aplicação durante o estado de calamidade pública a que se refere o art. 1º e com os seguintes objetivos: I - Preservar o emprego e a renda; II - Garantir a continuidade das atividades laborais e empresariais; e III - reduzir o impacto social decorrente das consequências do estado de calamidade pública e de emergência de saúde pública.” Houve também o programa do Governo Federal que buscou auxiliar trabalhadores informais durante a pandemia com o Auxílio Emergencial de R$ 600 mensais durante três meses, no qual a parcela reduziu pela metade em mais três meses. O auxílio emergencial custou aos cofres públicos R$ 120 bilhões para milhões de brasileiros em situação de vulnerabilidade social e econômica. (UNIÃO, 2020). O programa emergencial adota medidas como a suspensão temporária dos contratos, redução dos salários e das jornadas de trabalho, e a compensação de salários por auxilio e liquidação pelo Governo Federal. Assim este ato jurídico tornou possível viável que empregador e empregado, em comum acordo, suspender ou reduzir a carga horaria do contrato de trabalho, possibilitando a continuidade do vínculo empregatício. A partir das políticas econômicas implementadas pelo governo, contribuem na tentativa de influenciar o desempenho econômico, no entanto, depende se são utilizadas as ações mais propícias para o momento. (COLLIER, 2010). 3. PANORAMA PANDEMICO E A REALIDADE EMPREENDORA DO BRASIL Sabe-se que nem mesmo os avanços científicos foram capazes de compreender e combater os efeitos nocivos da COVID-19, pois a medicina e nem mesmo a ciência estava preparado para tal fato, tampouco os empreendedores e a economia. Muitos municípios brasileiros no ano de 2020 demonstraram calamidade pública, e por isso, foram impostas as medidas de prevenção ao vírus pelo Governo Federal, o que consequentemente ocasionou na inatividade do comércio previstos na lei nº 13.979, de 6 de fevereiro de 2020: “Art. 3º - Para enfrentamento da emergência de saúde pública de importância internacional de que trata esta Lei, as autoridades poderão adotar, no âmbito de suas competências, entre outras, as seguintes medidas: I - Isolamento; II – Quarentena.” Para conter a propagação do vírus, houve o lockdown de cidades e regiões além do fechamento de grande parte dos setores de produção e atividades não essenciais que geravam aglomeração de pessoas tornou-se a alternativa mais eficiente tomada por diferentes países do mundo. No entanto, a medida esperada para um curto prazo acabou estendendo por longos meses no qual gerou consequências diretas e indiretasno mercado. Com o isolamento social, as pessoas também deixaram de sair as ruas e se não há compradores a oferta se reduz, entretanto, por condição de segurança sanitária, as atividades produtivas também foram obrigadas a parar (SENHORAS, 2020), o que agravou ainda mais a degeneração da situação financeira dos empreendimentos. Dessa maneira, Nielsen (2020) aduz que após a confirmação do primeiro caso da Covid-19 no território brasileiro, houve um crescimento acentuado maior do que a média em relação aos novos consumidores do e-commerce brasileiro, em outras palavras, aqueles que realizaram pela primeira vez uma compra on-line. A partir do panorama que estava se iniciando no Brasil devido ao COVID-19, o futuro era imprevisto, de principalmente aos empreendedores brasileiros, pois, acreditava-se que o fechamento do comércio poderia permear por menos tempo, mas que na verdade não tinha aviso prévio sobre a volta das atividades comercias. A pandemia causou muitos estragos que ainda nem foram refletidos na economia e podem trazer surpresas e dificuldades nos próximos anos. Estudiosos afirmam que o crescimento econômico é revisto com baixa, e através do acompanhamento dos noticiários sabe-se que não é possível prever os próximos capítulos da economia, ou seja, a alternativa é encontrar novos meios para evitar consequências maiores. Por isso, um plano estratégico se faz necessário tanto para os empreendimentos quanto para a reconstrução econômica do País como um todo, como está ocorrendo na Itália através do Plano Nacional de Reconstrução Econômica Pós-pandemia, baseado no uso intensivo do sistema de inovação. (MAZZUCATO, 2020) Segundo a pesquisa do SEBRAE realizada em 2020, os pequenos negócios sofreram com a redução de seu faturamento, aumento nas demissões, aumentou a proporção de empresas que buscaram empréstimo, aumento na proporção de empresas que conseguiram empréstimos, aumento de empresas endividadas, a maioria das empresas conhecem e já implementaram os protocolos de segurança definidos pelo poder público para funcionamento da sua atividade. Além disso, foi constatado um aumento na proporção de empresas que mudaram sua forma de funcionar, e uma redução na proporção de empresas que haviam interrompido o funcionamento temporariamente e o aumento na proporção de empresas que estão fazendo uso de ferramentas digitais para poder funcionar. Nem todos os empreendimentos, micro e pequenas empresas conseguiram evitar a falência, pois, a situação do país já demonstrava instabilidade antes da pandemia, e partir da quarentena, muitos sonhos foram descontruídos. Mas houve aquelas que persistiram diante as dificuldades, e a todo custo tentaram inovar mesmo com o fechamento de suas lojas físicas. Segundo Gomes et al (2020), não se pode esperar pela normalização, pois para seguir em frente não será suficiente esperar que as coisas voltem “ao normal”. O caminho a seguir requer equilibrar a construção de resiliência, bem como estar pronto para novas oportunidades empresariais. Entender o cliente em tempos de pandemia também é essencial para o empreendedor, pois, o comportamento do consumidor pode ser um público alvo promissor. A necessidade de adaptação ao presente contexto revela argumentos que tornam visíveis os dilemas que se sustentam em duas eixos principais: o achatamento da curva da doença ou o prolongamento da recessão global (Contractor, 2020) 4. ADEQUAÇÃO AS MEDIDAS DE SEGURANÇAS E NOVOS FORMAS DE FUNCIONAMENTO EMPRESARIAL Nenhum tipo de ameaça humana pode ser previsto, no entanto, pode ser minimizada através da ciência e do comportamento das pessoas em relação ao fato. Não há dúvidas dos impactos causado pelo COVID-19 em relação em vários aspectos da sociedade, principalmente no setor de saúde, no entanto, algo que pode trazer grandes prejuízos mesmo depois da pandemia é a pandemia. A inatividade do comércio trouxe muitas incertezas sobre o futuro, mas as empresas necessitavam voltar à ativa o quanto antes, por isso, foram impostas as medidas de prevenção da COVID-19. O descumprimento do protocolo da Secretaria da Saúde configura infração, punível na forma de legislação, conforme previsto no artigo 4º do Decreto nº 4621, de 03/04/2020. Segundo a Secretaria de Saúde, as medidas a serem tomadas pelas empresas no retorno das atividades em prevenção do COVID-19 tanto para colaboradores quanto para clientes podem ser fazer destaques às: “I - Orientar os colaboradores quanto às práticas de higiene pessoal dentro e fora do ambiente de trabalho, destinadas a evitar o contágio e transmissão da doença. II – Disponibilizar permanentemente os seguintes itens necessários para higienização das mãos: lavatório com água potável corrente, sabonete líquido ou produto antisséptico, toalhas de papel e lixeira para descarte; III - Disponibilizar dispensers com álcool gel 70% em pontos estratégicos, destinados à higienização das mãos de colaboradores e clientes; IV - Evitar o compartilhamento de objetos entre funcionários, como calculadoras, computadores, bancadas, canetas, blocos de anotação, entre outros; V - Afixar cartazes de orientação aos clientes sobre as medidas que devem ser adotadas durante as compras e serviços, para evitar a disseminação do vírus; VI - Limitar a entrada de clientes no estabelecimento, para que não haja aglomerações e para que seja possível manter a distância mínima de segurança de 1,5 metros entre pessoas nas filas dos caixas e corredores; VII - Adotar medidas para que seja possível manter o distanciamento mínimo de segurança de 1,5 metros entre os colaboradores e clientes.” A fiscalização do comércio acontece em responsabilidade de cada Município, mesmo que o local não tenha casos da doença, as medidas de prevenção ainda devem ocorrer. Além disso, as empresas só podem funcionar perante as exigências do governo federal em comprimento de todas as medidas. A empresa deve também ser responsável pelo controle das medidas diante seus funcionários e clientes. A volta das atividades no comércio físico é essencial, no entanto, muitas tiveram de se adequar ao atendimento online, sendo capaz de alcançar novos horizontes antes não dominados, ou seja, a pandemia abriu portas aos atendimentos delivery, serviços porta-a-porta, serviços de entrega online, catálogos online, dentre outras possibilidades de funcionamento que podem permear mesmo com volta da normalidade do comércio. Podemos considerar a partir deste panorama, um sistema híbrido de vendas (online e offline), no qual integrou cada vez mais as lojas físicas aos canais virtuais durante a pandemia, como sites, call center, redes sociais, entre outros, no qual os compradores trazem consigo um conceito de convergência em relação a evolução de um conceito de multicanal e completamente focada na experiência do consumidor. (SEBRAE, 2020) Sinek (2018) afirma que existem duas maneiras de influenciar o comportamento do ser humano, manipulando-o ou inspirando-o. Por isso, cada vez mais no "novo normal" as pessoas irão adquirir produtos e serviços de empresas que os inspirem e as motivem. As vendas on-line também ganharam muito espaço nas redes sociais, sendo uma forma versátil de alcançar um público maior de compradores, sendo um momento propício para o relacionamento com os clientes e comunicar o seu propósito. As empresas vincularam o perfil do empreendimento ao Instagram, Facebook e WhatsApp, para que pudesse também conhecer seu público e atende-lo. Espera-se que após a pandemia os canais de comercialização se consolidem e permitam aos pequenos empresários acesso grandes mercados e novos clientes através das estratégias como e marketplace, que foram ainda mais utilizadas durante o período da pandemia. 5. PERCURSO METODOLÓGICO Ciribelli (2003) defende que a metodologia cientifica pode ser transcrita como um conjunto de etapase instrumentos no qual o pesquisador científico se orienta, direcionando e guiando seu projeto de trabalho com aspectos científico para alcançar a legitimidade dos dados que suportam ou não sua teoria inicial. Dessa forma, a metodologia implica no conjunto de passos que foi pensado para a construção da ideia a ser defendida, existem diversas pesquisas que mostram variados métodos para este fim, mas é preciso entender bem a proposta e formular o projeto de pesquisa adequado. Deste modo, o estudo focou em demonstrar ideias relacionadas ao panorama pandêmico em relação a realidade empreendedora do Brasil, que sofreu diversos impactos diretos e indiretos do isolamento social, e por isso teve de acompanhar o mundo globalizado e as novas tecnologias e sistemas para continuar no mercado que exige cada vez mais nesse momento delicado. Para realizar o trabalho foi utilizada artigos científicos e livros para salientar as ideias e dar base, o tema escolhido é atual e imperioso de se tratar, visto os impactos inerentes a pandemia do COVID-19, no qual tenta-se entender e dimensionar a magnitude da pandemia sob o mercado. O estudo consiste em uma pesquisa qualitativa com base bibliográfica, busca salientar mais um documento que ajude no desenvolvimento de pesquisas relacionadas a este panorama. É importante destacar o quão relevante é a disponibilidade de trabalhos na área de empreendedorismo em situações adversas, pois estes, oferecem um suporte melhor para a conclusão de estudo, a leitura e a dedicação em um projeto de pesquisa são essenciais para seus fins. Enquanto Romanowski (2006) aduz que os estados de arte descritos no projeto de pesquisa demonstram o grau de atenção que estes pesquisadores dão à temática abordada, ao tema, subtemas e conteúdos priorizados. 6. CONSIDERAÇÕES FINAIS A partir das informações acimas mencionadas pode se chegar à conclusão de que o mercado pode ter flexibilidade em operar independe das situações adversas da economia desde que haja um planejamento estratégico, sendo analisado todos os passos do processo e fazer as mudanças que sejam necessárias para melhor atender o cliente. O panorama pandêmico abriu novas formas de se trabalhar o comércio, mesmo dada as dificuldades, as adequações servem para o futuro do negócio, onde as vendas podem ocorrer quanto na loja quanto em alguma plataforma de serviço e esquema de entregas devido a necessidade de movimentar o comercio através da tecnologia e serviço de entregas durante a pandemia, ou seja, essa modificação deve permear mesmo a volta da normalidade do comércio. Além da inovação ser um fator competitivo, ela também funciona como um regulador de qualidade, não apenas em processos, mas no bem-estar de seus funcionários sendo elencado melhores resultados e otimização do serviço. Dessa forma, para o bom funcionamento da empresa é preciso investir em novos horizontes. É imperioso fazer menção a importância de tais procedimentos de planejamento e controle organizacional é fundamental para continuidade da entidade e adequação de um novo período para o comércio e os empreendedores no Brasil, no qual para atingir os objetivos com eficiência e eficácia será necessário que tais avaliações sejam feitas com cautela. No entanto, faz-se necessário controles organizacionais coesos e seguros, com o treinamento de todos os colaboradores envolvidos. 6.2. OS IMPACTOS DA PANDEMIA DE COVID-19 NAS EMPRESAS DO MUNICÍPIO DE PÉ DE SERRA/BA 1. INTRODUÇÃO A história da humanidade é marcada por transformações e acontecimentos importantes ao longo dos séculos. Na idade moderna, por exemplo, várias crises afetaram o corpo social e o seu sistema econômico, sendo as guerras as principais causadoras. No entanto, apesar dos conflitos armados, a origem destas teve caráter nas questões sanitárias e de saúde universal. Entre elas, podem-se citar as pandemias da Gripe Asiática (1957-1958), Gripe Espanhola (1918-1920), a Gripe de Hong Kong (1968-1969) e a Gripe Aviária (2003-2004). Como visto acima, o mundo foi palco de distintas adversidades que causaram sérios problemas para o setor econômico e social. Na atualidade não foi diferente. Em dezembro de 2019, na República Popular da China (cidade de Wuhan), ocorreu a primeira notificação do Covid-19, posteriormente denominado popularmente como “coronavírus”. Nesse contexto, a doença ganhou grandes proporções e passou a ser pandêmica a partir de março de 2020, gerando diversos impactos nas áreas de saúde, economia e social (TÁVORA, 2020). Com o passar dos dias a contaminação afetou inúmeros países e não foi diferente com o Brasil. De acordo o Ministério da Saúde, o primeiro caso de infectados pelo vírus, foi em 26 de fevereiro em São Paulo. A partir disso pode-se perceber o início de dificuldade políticas, financeiras e sanitárias das quais, até o presente momento, não é possível saber quando será o seu término. No que diz respeito ao setor econômico, especialistas já fizeram suas análises e previsões futuras. Assim, conforme World Bank (2020), esta será uma recessão econômica ainda mais profunda do que a crise financeira mundial de 2008-2009 e a da dívida da América Latina nos anos 80. O Covid-19 foi um divisor de águas para o cenário econômico brasileiro. Antes da pandemia o que se tinha era uma nação em tentativa de recuperação. Agora, o que se tem é um País submerso em fatore que provocaram uma redução do crescimento da economia brasileira e incertezas sobre a solvência das finanças públicas (BARBOSA FILHO, 2017). Desde que iniciou o período de isolamento social em meados de fevereiro a março de 2020, notou-se os primeiros choques de demanda e de oferta. A economia brasileira entrou em desaceleração juntamente com o crescimento da doença, isso posteriormente a China e a Europa, o primeiro e terceiros principais parceiros comerciais do Brasil (COMEXSTAT, 2020). Nessa linha de pensamento, considerando a condição acima exposta, percebeu- se que foi em no mês de março de 2020, que medidas de isolamento social foram implementadas com o objetivo de retardar a taxa de contaminação da população e, consequentemente, impedir o colapso do sistema de saúde. Contudo, as desavenças políticas impediram que medidas fossem tomadas de forma consciente e prévia. O que se viu no Brasil foi um poder executivo e estadual que não conseguiam dialogar entre si. Ainda nessa conjuntura, de acordo ao Ministério da economia 2020, o Governo previa que os impactos do coronavírus na economia seriam redução das exportações, queda no preço de commodities e, logicamente, piora nos termos de negociação, interrupção da produção de alguns setores, queda nos preços de ativos e déficit das condições financeiras, e uma futura escassez. Com base no supracitado, o mercado e o corpo social observaram que a confiança do empresário e da economia começou a cair a partir de março. Ainda de acordo com o Ministério da economia, o enfraquecimento do comércio provocou um desencadeamento na economia, graças à redução da produção e jornada de trabalho, bem como a demissão de trabalhadores e o crescente aumento de falências de empresas. Por outro lado, de acordo a revista Infomoney 2020 “A crise econômica provocada pela Covid-19 teve impactos negativos sobre o orçamento dos brasileiros, mas, ao mesmo tempo, pode ter contribuído para elevar o interesse da população sobre o tema da educação financeira. É o que mostram os dados de uma pesquisa feita pelo Instituto Locomotiva, a pedido da XPeed, braço educacional do grupo XP Inc.” Perante o exposto, o presente trabalho terá um caráter exploratório, descritivo e analítico sobre o tema, através da pesquisa bibliográfica realizada por meio de doutrinas e consequente interpretação de autores e especialistas no assunto, revistas eletrônicas, sites periódicos, a fim de alcançaros objetivos do estudo. 2. OBJETIVOS 2.1. OBJETIVO GERAL Desde o início de 2020 que o mundo passa por um, considerando por muitos, evento que marcará a história. O vírus covid-19 causou diversos problemas no âmbito social e econômico. A primeira, de acordo a Comissão Econômica para América Latina e o Caribe (Cepal), afirmava que a pandemia provocada pelo coronavírus faria a economia brasileira encolher 5,2% em 2020. Conforme o órgão, ligado à Organização das Nações Unidas (ONU), a América Latina em específico sofreria a pior crise social em décadas, com desemprego e situação caótica de pobreza. Nessa perspectiva, o principal objetivo deste trabalho é versar sobre os impactos da pandemia nas empresas de Pé de Serra/BA, considerando o atual cenário pandêmico. Pé de Serra, assim como diversas cidades pelo Brasil, passou por vários problemas desde a adaptação até a inserção de inovações nos comércios. Desse modo, a análise proposta pode possibilitar ao mundo acadêmico uma visão sobre a ação de situações de crise nas micro e pequenas empresas de cidades interioranas. Portanto, as informações obtidas podem contribuir para o aprofundamento e conhecimento do tema proposto, bem como para o êxito do senso crítico. 2.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS O presente estudo tem como objetivos específicos: Demonstrar em seu referencial teórico informações pertinentes para o entendimento dos temas bases do trabalho; Mostrar os impactos da pandemia nas empresas de Pé de Serra/BA; Analisar os impactos acima citados; 3. METODOLOGIA O objetivo da metodologia é abordar os meios utilizados para chegar a uma finalidade, em resumo, mostra os métodos usados para a construção do trabalho, como o estudo foi instruído e as ideias. Nesse contexto, o trabalho desenvolvido é caracterizado como uma pesquisa descritiva, uma vez que, pretende-se verificar os impactos da pandemia no universo de Empresas existentes no Município de Pé de Serra, Bahia. De acordo com Gil (1993), a pesquisa descritiva tem como objetivo principal a descrição de definida população ou fenômeno ou o estabelecimento de relações entre as variáveis, utilizando-se de técnicas de coletas de dados ou não. No que concerne o presente trabalho, não será feita a coleta de dados, dando espaço para a pesquisa descritiva bibliográfica. O diagnóstico foi elaborado de maneira qualitativa com base bibliográfica, isto é, por meio de livros e artigos científicos que fazem referência a temática do assunto abordado e principalmente sobre os efeitos da pandemia nas empresas. É importante ressaltar que parte destes estudos demonstram também visões diferentes que ajudam na reflexão de um mesmo objetivo. Ademais, é valido ressaltar que o trabalho possui um cunho bibliográfico, definido (MARCONI; LAKATOS, 2005, p. 185) como aquele que: “Abrange toda bibliografia já tornada pública em relação ao tema de estudo, desde publicações avulsas, boletins, jornais, revistas, livros, pesquisas, monografias, teses, material cartográfico etc., até meios de comunicações orais: rádio, gravações em fita magnética e audiovisuais: filmes e televisão”. De acordo ao dito, o artigo fará uso de todas as informações públicas disponíveis sobre o assunto. É necessário considerar que não se trata de uma vasta variedade de doutrinas ou informações, já que o evento histórico, por assim classificar, deu início de 2019. Assim, o estudo terá como base livros, perspectivas de autores e especialistas, revistas eletrônicas, sites periódicos, uso de dados científicos e informações acerca da visão das pequenas e médias empresas, objetivando passar conhecimentos sobre o tema proposto. 4. REFERENCIAL TEÓRICO 4.1 CRISE ECONÔMICA BRASILEIRA Inicialmente, faz-se necessário compreender o que caracteriza a crise econômica no Brasil. Nesse contexto, compreende-se que a economia brasileira encontra-se em recessão desde o segundo trimestre de 2014, de acordo o Comitê de Datação do Ciclo Econômico (Codace) da Fundação Getúlio Vargas. Nessa mesma época, o PIB (Produto interno Bruto) brasileiro teve uma queda de 9% entre os anos de 2014 e 2016. Esse tipo de acontecimento cria um ambiente de forte pressão para uma pronta recuperação da economia local. Contudo, a saída da estagnação depende de uma compreensão adequada dos motivos causadores. Nessa linha de pensamento, é notável que a crise resulta de um conjunto de impactos de oferta e de demanda. De início, a união de políticas adotadas a partir de 2011/2012, conhecidas como Nova Matriz Econômica (MNE), diminuiu a produtividade da economia brasileira e, consequentemente, o produto potencial. Porém, esse choque de oferta possui efeitos duráveis devido à alocação de recursos de longa recuperação em setores pouco produtivos. Considerando as informações sobre os impactos gerados pela crise financeira, considera-se os mesmos estão em três grupos. Assim, o primeiro inclui o esgotamento da NME (Nova Matriz Econômica) a partir do final de 2014. O segundo compreende a crise de sustentabilidade da dívida pública interna de 2015. Do mesmo medo, o terceiro ponto sobre os choques causados pelas instabilidades é a correção do populismo tarifário que originou uma política monetária contracionista para o manejo inflacionário após a perda de credibilidade do BACEN (Banco Central). Levando em consideração as tentativas de solucionar ou minimizar os problemas, é fato que a meta fiscal tentada no ano de 2015 possui impacto menor sobre essa recessão devido ao seu período de duração. 4.2 O CONTEXTO HISTÓRICO DE PANDEMIA Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), Pandemia é uma palavra usada para uma determinada doença que tem o seu desenvolvimento rápido e por diversos lugares de distintas regiões (continental ou mundial) através de uma contaminação mantida e constância. Neste contexto, a gravidade da doença não é o ponto principal, mas sim o seu poder de contágio e sua proliferação geográfica. Conforme Tedros Adhanom Ghebreyesus, diretor-geral da OMS, 2020: “Pandemia não é uma palavra para ser usada à toa ou sem cuidado. É uma palavra que, se usada incorretamente, pode causar um medo irracional ou uma noção injustificada de que a luta terminou, o que leva a sofrimento e mortes desnecessários”. (SAÚDE, 2020) Com base no supracitado, é fundamental evidenciar que Pandemia tem significado diferente de Endemia e Epidemia. No que diz respeito, as Endemias se classificam como doenças que se encontram em uma determinada zona de maneira inerte durante anos. Já as epidemias são caracterizadas quando existe o aumento de casos até um limite de infecções e posteriormente uma diminuição dos mesmos. Levando em consideração o cenário sanitário de 2020, é fundamental para compreensão o contato com a contextualização histórica do tema. Nesse sentido, um dos primeiros casos de Pandemia registrados é a Peste de Justiniano, ocorrida em meados de 541 D.C., essa ocasionada pela peste bubônica e transmitida através de pulgas em ratos. Além disso, foi em 1343 que a peste bubônica tornou-se mais uma vez a causa de outra pandemia que aterrorizou em sua totalidade o continente europeu e asiático. Séculos depois, a Gripe Espanhola provocou a morte de 20 a 50 milhões de pessoas, prejudicando não só idosos e pacientes com sistema imunológico baixo, como também jovens e adultos. No território brasileiro, mais especificamente na Bahia, a historiadora baiana Christiane Maria Cruz de Sousa, do Núcleo de Tecnologia em Saúde do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia, declarou em seu argumento: “Aconselhava-se à população precaver-se, fazendo uso de limonadas, quinino, aspirina e piramidon, evitando contato com os doentes. A limonada era prescrita em virtude do teor de vitamina C contido no limão, o que podia contribuir paraaumentar a imunidade. O quinino era tido em todo país como preventivo da gripe, ainda que durante a epidemia tenha se mostrado totalmente ineficaz; os outros remédios eram analgésicos e febrífugos, que só teriam valia para atenuar os sintomas dos já acometidos pela doença”. Na atualidade, as recomendações de prevenção ao Covid-19 têm direcionamento total em isolamento social e em cuidados higiênicos, passo quase mundial para impedir a proliferação das doenças. Apesar das diferenças biológicas, temporais, sociais e geográficas, as pandemias costumam guardar alguns pontos em comum, como o caos econômico, social, mudanças de comportamento e as famosas notícias falsas. 4.3 EMPRESAS DE PEQUENO PORTE Como visto no tópico que versa sobre os objetivos específicos do artigo, demonstrar os impactos da pandemia nas empresas de Pé de Serra/BA é fundamental para a conclusão do mesmo. Nesse sentido, é necessário informar que o ciclo empresarial do referido município é composto em sua maioria por micro e pequenas empresas. Parafraseando Filion (1990), a maioria das tentativas de definição dos tipos de empresa nos mais variados países foi feita não apenas por razões fiscais que visam estabelecer critérios de identificação de empresas elegíveis para receber diferentes tipos de benefício oferecidos pelos governos. Em conformidade com o SEBRAE (2018), é possível compreender existem no Brasil cerca de 6,4 milhões de estabelecimentos. Desse total, 99% são micros e pequenas empresas (MPEs) que respondem por 52% dos empregos com carteira assinada no setor privado (16,1milhões). Além disso, para Moraes e Castro (2011), as micros e pequenas empresas exercem ampla influência para a economia do Brasil, pois agregam grande parte da mão de obra e criam novos negócios que influenciam no aumento da renda interna. As micros e pequenas empresas existem aos milhões e estão por todo o território nacional, cumprindo com a função social de gerar emprego, renda, consumo e pagamento de impostos (Avanços importantes MPE p 18, 2017/2018). 5. DESENVOLVIMENTO 5.1. Caracterização das empresas do município de Pé de Serra/Ba Inicialmente, é essencial caracterizar as empresas da cidade, bem como a mesma. Nesse contexto, a tabela mostra que a principal atividade desenvolvida pelas empresas pesquisadas é o comércio com 69% dos entrevistados onde se comercializam diversos tipos de mercadorias, seguido de 16% serviço, 8% comércio e serviço e por último 7% indústria. Assim, fica evidente que o comércio da cidade é predominantemente composto por entidades de pequeno porte. Segundo o SEBRAE (2018) os pequenos negócios respondem por 52% dos empregos regulares do setor privado (16,1milhões). Nesse contexto, constatou-se no município de Pé de Serra/Bahia que as micros e pequenas empresas são importantes para o crescimento da economia local, uma vez que 69% delas são micros e 31% enquadradas como pequeno porte (tabela 7). (GUIMARÃES et al., 2018) 5.2. O impacto da pandemia de coronavírus nos pequenos negócios Em consoante com o Sebrae, a pandemia causada pelo coronavírus transformou o funcionamento de aproximadamente 5,3 milhões de pequenos negócios no Brasil, o equivalente a 31% do total. Ademais, é importante salientar que 58,9%, cerca de 10,1 milhões, tiveram que interromper suas atividades. Outros sim, é possível compreender através das informações do estudo que os pequenos empreendedores evoluíram a forma de atuar dado o momento atual. Ainda de acordo ao Sebrae: “Entre as empresas que continuaram funcionando, 41,9% realizam agora apenas entregas via atendimento online. Outros 41,2% estão trabalhando com horário reduzido, enquanto 21,6% estão realizando trabalho remoto.” Ademais, é importante ressaltar com base em pesquisa realizada pelo Sebrae (2020) que: “Outra maneira encontrada pelos pequenos empresários para não interromper o funcionamento foi implementar um rodízio de funcionários. Essa opção foi adotada por 15,3% das empresas. Já a implementação de um sistema de drive thru foi a alternativa para 5,9% delas.” Considerando o supracitado e o tema proposto, entende-se que o município de Pé de Serra/BA, é uma das cidades que se enquadram nos quesitos do estudo proposto pelo Sebrae. Em meados de Março, período que deu início a criticidade da pandemia, a Prefeitura Municipal de Pé de Serra começou a tomar as primeiras medidas sociais. Nessa linha de raciocínio, o uso de máscaras e álcool em gel tornou- se obrigatório nos estabelecimentos, bem como a redução do número de clientes. Apesar das medidas de segurança, o aumento no número de casos dentro do município foi o ápice para o fechamento de alguns comércios, como por exemplo, salões de beleza, clínicas médicas, bares e restaurantes. Em consequência da ação acima, diversas empresas tiveram o seu faturamento reduzido, assim como o número de funcionários. Porém, a fim de solucionar a crise que se instaurava e tendo noção que a situação não se normalizaria dentro do período esperado, os empresários locais inovaram na modalidade de compras online. Pela primeira vez, Pé de Serra experimentava o Delivery, isto é, entrega, distribuição ou remessa. Outro ponto importante que é imprescindível relatar é o aumento no valor das mercadorias durante o período de isolamento social. Devido à dificuldade para o abastecimento, os comerciantes enfrentaram além da escassez de alguns alimentos o aumento no valor dos produtos. Apesar das medidas restritivas, os comércios da cidade conseguiram se reinventar e minimizar os efeitos do isolamento social. Apesar dos empecilhos, mitigar os mesmos era necessário e urgente, considerando que a economia local estava se definhando. Nesse aspecto, como citado acima, o Delivery foi a medida mais viável e condizente com o momento. Assim, os provedores de internet do município tiveram uma importante contribuição no que concerne a assistência prestada. Nesse sentido, esses enfrentaram impasses no que se refere à compra de equipamentos, sendo que esses são em sua maioria importados. Apesar das medidas restritivas, os comércios da cidade conseguiram se reinventar e minimizar os efeitos do isolamento social. 6. CONSIDERAÇÕES FINAIS Levando em consideração o atual cenário econômico, onde estão inseridas das grandes corporações as pequenas e médias empresas, é preciso inovar e adotar ferramentas que prolonguem suas permanências no mercado, gerando resultados positivos para os negócios. Assim, o presente estudo cumpre o objetivo informar os impactos causados pela pandemia do coronavírus na cidade de Pé de Serra e, em algumas instituições como um todo. Foi possível notar que, no que concerne o referencial bibliográfico o texto apresentou informações sobre a crise econômica no Brasil, o contexto histórico de pandemia e a caracterização de empresas de pequeno porte. Ademais, conforme é possível visualizar através dos dados expostos, a cidade de Pé de Serra é predominantemente composta por pequenos empreendimentos. O material evidenciou a importância da inovação mesmo em menores empresas, uma vez que, situações de crise esperam dos gestores capacidade de lidar com os mais diversos problemas. Neste contexto, observa-se a relevância das empresas adotarem ferramentas a fim de prolongar suas permanências no mercado, mesmo que de forma simples como foi o caso dos empresários de Pé de Serra em meio a pandemia do coronavírus. Com isso, o trabalho teve seus objetivos atendidos e deixando espaço para novos estudos sobre o tema. 7. RELATÓRIO DAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS No dia 01 de Dezembro de 2020 deu-se início ao estágio supervisionado obrigatório II na empresa Conecta Internet, sob a supervisão do administrador Altemar Oliveira Rios. Nesta mesma data foi realizado o cadastro geral dos funcionários. No dia 02 de Dezembro de 2020 foirealizado o cálculo do 13° salário conforme o art.129 da CLT e o cálculo das férias dos funcionários. No dia 03 de Dezembro de 2020 foi feita uma apuração da frequência dos funcionários objetivando acompanhar pontualidade e dias trabalhados por cada um membro da empresa, logo após o almoço foi feita a apuração e conferência dos Encargos Sociais. No dia 04 de Dezembro de 2020 deu-se início a elaboração da folha de pagamento onde é demonstrado por meio de um relatório analítico, os valores dos proventos e descontos realizados no período para fins administrativos e tributários, conforme a previsão do Regulamento da Previdência Social e demais normas trabalhistas e fiscais. Foi feito o lançamento na folha a frequência dos trabalhadores (sistema de ponto/ Livro). No dia 07 de Dezembro de 2020 continuou-se com a folha de pagamento e foi elaborado o cálculo dos encargos trabalhistas. No dia 08 de Dezembro de 2020 foram feitos os cálculos dos adicionais noturnos conforme o art. 73 da CLT e após o almoço foi realizado o cálculo da contribuição patronal – INSS, conforme a regulamentação do Inciso I, do artigo 214 do RPS. N o penúltimo dia de estágio, dia 09 de Dezembro de 2020 foi feita a análise das documentações pendentes e em seguida foi realizado o cálculo de adicional de periculosidade e insalubridade e no último dia de estágio, dia 10 de Dezembro de 2020 foram calculados o salário e a hora extra, finalizando as atividades propostas para o segundo estágio. 8. CRONOGRAMA DE ATIVIDADES Atividade/Mês Cadastro geral Folha de pagamento Férias Encargos Sociais e previdenci ários Verbas trabalhistas 13° Salário 01/12/2020 x 02/12//2020 x x 03/12/2020 x x 04/12/2020 x 07/12/2020 x x 08/12/2020 x 09/12/2020 x x 10/12/2020 x Capim Grosso - BA, 10/12/2020 _________________ __________________ _________________ Estagiário Supervisor de Campo Coord. do Curso
Compartilhar