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Motilidade do Sistema Gastro Intestinal - TGI

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Sis m Gas r n es n – I
M ida
• Mistura = Segmentação
• Limpeza e propulsão = Peristalse
Células intersticiais de Cajal
✗ Grupo especializado de células presentes na parede intestinal e possuem função
relacionada à transmissão da informação dos neurônios entéricos para as células da
musculatura lisa.
✗ A contração das fibras musculares lisas é dotada de ritmo, o que é determinado pelas
regiões marca-passo, que são formadas por grupos de células intersticiais de Cajal.
✗ Ritmo elétrico básico do TGI 
✗ Serve como um marcapasso que desencadeia a contração dos intestinos
✗ Podem desencadear ondas lentas.
Ondas lentas
✗ As ondas lentas são despolarizações e repolarizações cíclicas, cuja frequência
determina o ritmo elétrico basico nas várias porções do trato gastrointestinal. 
✗ Possuem frequências específicas para cada região do trato gastrointestinal, sendo a
frequência determinada pelas células intersticiais de Cajal
✗ Não são potenciais de ação
✗ Despolarização e repolarização
✗ Oscilatória
➔ Cada região do trato gastrointestinal tem seu ritmo elétrico basal (REB) peculiar. Por
exemplo, o REB do estômago é de três ondas por minuto, enquanto no duodeno o
ritmo é de doze ondas por minuto e o no Íleo o REB é de oito a nove ondas por minuto
A regulação da força contrátil
✗ O sistema nervoso autônomo, assim como o sistema nervoso entérico são
responsáveis por regular a força contrátil e a frequência do ritmo elétrico basal (REB),
possuindo, portanto, a capacidade de regular a amplitude das ondas lentas. 
✗ A estimulação noradrenérgica (noraadrenalina) promove redução da amplitude das
contrações, enquanto a estimulação colinérgica (acetilcolina/parassimpático) acarreta
em elevação da força contrátil (o que é possível mediante ao aumento da amplitude
das ondas lentas e da frequência dos potenciais de ação).
Esfincteres
✗ EES - esfíncter esofágico superior (músculo esquelético)
✗ EEI - esfíncter esofágico inferior
✗ Piloro
✗ Hepatopancreático
✗ Íleo - cecal ( íleo - intestino grosso )
✗ Anal interno 
✗ Anal externo (músculo esquelético)
Músculo liso
✗ Músculo liso circular : mais interno, torna menor o diâmetro
✗ Músculo liso longitudinal: mais externo, torna menor o comprimento 
Junções comunicantes 
✗ Células que se comunicam para que o estímulo passe de uma célula para a outra de
forma sincronizada e a contração seja sincrônica
Contração fásica
✗ Na contração fásica existe uma periodicidade entre as contrações e os relaxamentos,
o que ocorre em cerca de segundos a minutos. Esse tipo de contração é comum às
musculaturas do corpo do esôfago, às musculaturas do corpo e do antro do estômago,
além da musculatura dos intestinos delgado e grosso.
Contração tônica
✗ Nesse tipo, ocorrem contrações mantidas ou sustentadas, em que a musculatura
mantém-se tonicamente contraída, estabelecendo o que denominamos tônus
muscular. Esse tipo de contração está presente na musculatura dos esfíncteres e na
musculatura da porção fúndica do estômago.
Mastigação
✗ Fase voluntária : músculo esquelético
✗ Fases involuntárias : músculo liso
Deglutição
✗ Passagem do bolo alimentar em seu trajeto da boca ao estômago, o que ocorre
através do esôfago
✗ Ato parcialmente voluntário e parcialmente reflexo, o qual é coordenado pelo sistema
nervoso central (SNC) e pelo sistema nervoso entérico (SNE).
✗ Fase oral : voluntária
✗ Fase faríngea e esofágica, : reflexas 
Peristalse
✗ Movimento de contração vermiforme, em sentido descendente, das vísceras ocas do
tubo digestivo que, assim, fazem progredir e expulsar o seu conteúdo
Relaxamento receptivo
✗ O esfíncter esofágico inferior e o fundo gástrico relaxam pela presença do alimento, e
a primeira parte do estômago sofre o relaxamento receptivo 
✔ No estômago temos uma terceira camada muscular mais forte para quebrar e misturar
o alimento
Armazenamento gástrico
✗ Uma vez que a musculatura do fundo gástrico (onde o alimento se acomoda) é menos
densa do que a do restante do estômago, ela desempenha contrações relativamente
fracas. Dessa maneira, torna-se possível que cerca de 1 a 1,5 litros de alimento
consiga se acomodar no fundo gástrico, por um período de cerca de uma a duas
horas, sem que haja mistura. Essa fase é a que chamamos de armazenamento
gástrico.
Retropulsão (trituração)
✗ Alimento vai pra frente e pra trás
✗ Mecanismos neuro-hormonais duodenogastricos
✗ Estimula : parassimpático, gastrina, motilina
✗ Retarda: simpático, secretina, CCK, GIP, H+ (ácido) no duodeno
✗ Neutralização H+: Se um ph muito ácido chegar no duodeno, o esvazimaneto gástrico
vai ser retardado
Ronco do estômago
✗ Complexo miolétrico migratório : empurra o alimento que ficou para trás
✗ Durante o período de jejum
✗ Repetido a cada 90-120 minutos
✗ Mediado pela motilina 
Complexo miolétrico migratório
✗ O trato gastrintestinal nunca cessa seus movimentos. O complexo motor migratório é
o padrão motor do jejum, ou seja, quando há ausência de alimento. Mesmo
que o indivíduo não esteja se alimentando, há produção e deglutição contínua de
saliva, mantendo o esôfago limpo. A função do CMM é manter o fluxo unidi
recional, inibindo migração de bactérias colônicas para íleo. O CMM é observado a
partir do estômago.
Emesis (Vômito)
✗ Peristalse reversa
✗ Relaxamento do estômago e do piloro
✗ Inspiração forçada
✗ Relaxamento do esfíncter posterior do esôfago
✗ Expulsão forçada do conteúdo gástrico 
✗ O reflexo do vômito é controlado pelo centro do vômito na medula
Intestino Delgado
✗ Segmentação (mistura)
✗ Peristalse (empurra na direção pra fora)
Intestino grosso
✗ Haustrações = segmentação (mistura)
✗ Movimento de massa = peristalse 
✗ Quanto mais tempo se espera para eliminar as fezes, mais água é absorvida e mais
difícil se torna. 
Esvaziamento
✗ Variável
✗ +ou- 3H
✗ + rápido : líquidos
✗ + lento : baixo ph no duodeno, gordura
Reflexos Gastrointestinais
✗ Reflexo Gastrocólico: enchimento do estômago reflexo parassimpático aumenta
frequência do movimento de massa
✗ Reflexo retoesfincteriano: fezes no reto contrações intestinais e relaxamento do
esfíncter anal interno 
Motilidade do Intestino Delgado
✗ Propicia a mistura do quimo com as secreções (como as secreções pancreática e
biliar), promovendo a renovação do contato do quimo com a mucosa intestinal,
otimizando os processos absortivos e favorecendo a propulsão do quimo no sentido
céfalo-caudal.
As segmentações
✗ As segmentações correspondem a anéis de contração da musculatura circular, que
dividem o quimo em segmentos e são o padrão motor mais comumente observado no
delgado. Essas contrações são os principais movimentos de mistura e de renovação
do quimo com a mucosa intestinal.
As peristalses curtas
✗ Em condições habituais, não há peristalse que percorra toda a extensão do intestino
delgado. No entanto, no intestino delgado ocorrem peristalses curtas, ais percorrem
pequenas extensões do seu comprimento.
✗ Nesse sentido, para eliminar materiais que ficaram retidos no intestino delgado, de
forma semelhante ao que ocorre no caso do estômago, temos nos períodos
interdigestivos a ocorrência do complexo migratário motor (CMM), o qual também tem
capacidade adicional de prevenir a migração bacteriana para porções proximais do
intestino delgado.
As ondas lentas e os potenciais de ação no delgado
✗ O ritmo elétrico básico decresce no sentido céfalocaudal lentas apenas são iniciadas
em resposta aos potenciais de ação que surgem na fase de despolarização dessas
próprias ondas. Por este motivo, a frequência das ondas lentas estabelece a
frequência das contrações nos diferentes segmentos do delgado.
A Motilidade Do Cólon e a Defecação
✗ Retropropulsão do conteúdo colônico (renovando o seu contato com a mucosa, o que
otimiza o processo de absorção de água e eletrólitos)
✗ Mistura, o amassamento e a lubrificação docontéudo colônico com a secreção de
muco originado nas células caliciformes
✗ Propulsão céfalo-caudal do conteúdo colônico, que ocorre ao longo de todo o cólon
✗ Expulsão das fezes ou defecação, que envolve o reto e o canal anal.
✗ O cólon está envolvido nos processos finais de absorção de água e de eletrólitos
✔ Em uma análise quantitativa, temos que o intestino delgado efetua a maior parte da
absorção de água e eletrólitos. No entanto, o cólon absorve quase toda a água e o cloreto
de sódio (NaCl) que o alcança. 
✔ O material fecal pode permanecer por períodos de até 48 horas no cólon, uma vez que a
progressão do conteúdo luminal no cólon é lenta. 
Os padrões motores do cólon
1. Movimentos de mistura do conteúdo colônico, os quais facilitam o processo absortivo de
água e íons, sobretudo na porção inicial do cólon (no cólon ascendente)
2. movimento de massa, o qual pode percorrer toda a extensão do cólon
As haustrações
✗ As haustrações consistem em contrações segmentares que ocorrem em resposta à
chegada do conteúdo luminal no cólon ascendente. Esses movimentos são
importantes pois movimentam o conteúdo luminal tanto no sentido céfalo-caudal,
quanto no sentido oposto (por meio da retropropulsão). Além disso, em geral, as
haustrações possuem a capacidade de otimizar a absorção de água e íons (já que
consistem em movimentos lentos), processo que ocorre predominantemente no cólon
ascendente.
✗ As haustrações cessam quando há um movimento de massa (cuja frequência de
ocorrência é de cerca de duas a três vezes por dia) que contrai grandes extensões do
cólon, propelindo o seu conteúdo no sentido céfalo-caudal.
O movimento de massa e a propulsão nas porções distais do cólon
✗ Nas porções distais do cólon, as haustrações não são dotadas de mecanismo
propulsivo e sim possuem como função garantir o amassamento e a lubrificação das
fezes pelo muco, que é secretado em grandes quantidades no cólon. Isso explica o
fato de a consistência do conteúdo luminal ser predominantemente pastosa nesse
contexto. Por fim, a propulsão apenas ocorre no cólon distal devido ao movimento em
massa.
Os marcapassos no cólon: duas classes distintas
✗ O cólon também tem sua atividade regulada por regiões marca-passo. No entanto,
devemos definir duas classes distintas:
✔ • um marcapasso encontra- se localizado próximo à camada submucosa e apresenta
um ritmo elétrico basal (REB) de 6 ondas lentas por minuto.
✔ O segundo marca-passo encontra- se localizado entre as musculaturas longitudinal e
circular, com um REB de 20 ondas lentas por minuto.

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