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PACTO PELA SAÚDE E SAÚDE DA MULHER
Pacto pela Vida – é o compromisso dos gestores em torno de prioridades de impacto sobre a situação de saúde da população.
 Pacto em Defesa do SUS – expressa os compromissos entre os gestores do Sistema para a consolidação da Reforma Sanitária Brasileira, explicitada na defesa dos princípios do SUS.
 Pacto de Gestão – é a definição de responsabilidades sanitárias, dos espaços de co-gestão e resgate do apoio entre os entes, no esteio de um processo compartilhado.
PARTO HUMANIZADO
Em nosso país, a cesariana vem aumentando pouco a pouco. Depois de uma queda em 1998, quando o Governo Federal parou de pagar o excesso de cesarianas, voltou a aumentar a partir de 2000.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que a taxa de cesárea esteja perto de 15%. Valores maiores ou muito menores são prejudiciais para mães e bebês. No Brasil, a taxa de cesárea, em 2005, está quase três vezes maior que o recomendado: chegou a 43%.
No parto humanizado, a mulher é poupada de intervenções desnecessárias, tais como: soro para apressar o parto, lavagem intestinal, raspagem dos pêlos pubianos, episiotomia (corte embaixo) ou jejum. No parto humanizado, a mulher não permanece o tempo todo deitada, ela recebe palavras de encorajamento e ninguém tenta desmerecê-la por estar tendo seu filho.
É possível que o grande aumento de nascimentos de bebês prematuros esteja associado ao crescimento do número de partos cesarianos desnecessários, realizados antes da hora.
O objetivo primordial do Programa de Humanização no Pré-natal e Nascimento (PHPN) é assegurar a melhoria do acesso, da cobertura e da qualidade do acompanhamento pré-natal, da assistência ao parto e puerpério às gestantes e ao recém-nascido, na perspectiva dos direitos de cidadania.
toda gestante tem direito ao acesso a atendimento digno e de qualidade no decorrer da gestação, parto e puerpério;
toda gestante tem direito de saber e ter assegurado o acesso à maternidade em que será atendida no momento do parto;
toda gestante tem direito à assistência ao parto e ao puerpério e que esta seja realizada de forma humanizada e segura, de acordo com os princípios gerais e condições estabelecidas na prática médica;
todo recém-nascido tem direito à assistência neonatal de forma humanizada e segura.
A humanização compreende pelo menos dois aspectos fundamentais. O primeiro diz respeito à convicção de que é dever das unidades de saúde receber com dignidade a mulher, seus familiares e o recém nascido. Isto requer atitude ética e solidária por parte dos profissionais de saúde e a organização da instituição de modo a criar um ambiente acolhedor e a instituir rotinas hospitalares que rompam com o tradicional isolamento imposto à mulher. O outro se refere à adoção de medidas e procedimentos sabidamente benéficos para o acompanhamento do parto e do nascimento, evitando práticas intervencionistas desnecessárias, que embora tradicionalmente realizadas não beneficiam a mulher nem o recém nascido, e que com freqüência acarretam maiores riscos para ambos.
AIDS – FEMINIZAÇÃO DA AIDS
A epidemia torna-se mais feminina, expressando a maior vulnerabilidade a que estão sujeitas as mulheres.
Nesse movimento, deve-se considerar a importante diminuição na incidência e 
mortalidade pela AIDS e o deslocamento da epidemia: cada vez mais, ela vai dos centros urbanos para o interior do país, do Sul e Sudeste para o Norte e Nordeste, dos mais jovens para os mais velhos, dos brancos para os negros, dos mais ricos para os mais pobres, dos homo para os heterosexuais.
 São vitórias não apenas a queda da mortalidade e do número de casos novos no país como também – e isso é fundamental – a melhoria da qualidade de vida dos que vivem com HIV, a diminuição do preconceito, o aumento da consciência dos cuidados com a prevenção e da solidariedade.
DST’s mais freqüentes em mulheres:
Sífilis: é uma DST causada por bactéria que pode ou não ter um período de incubação e até não apresentar sintomas; estes são muito variados, mas geralmente há o aparecimento de gânglios; é uma doença muito séria, mas que tem um tratamento rápido, seguro, barato e eficaz se for descoberta a tempo.
Gonorréia: é uma doença causada por bactéria e as formas de transmissão são muito parecidas com as da sífilis, ou seja: sexo oral, vaginal, anal, beijos, dedos, brinquedos. Tem um período de incubação menor do que o da sífilis. Sintomas na mulher: corrimento vaginal; dor no canal da vagina com irritação; alterações intestinais.
 Herpes: é causada por um vírus, não tem transmissão exclusivamente sexual; é uma doença da pele, que aparece sob a forma de pequenas vesículas com líquido transparente dentro; neste líquido há uma quantidade muito grande de vírus, que infectam outras pessoas onde quer que haja o contato. As vesículas coçam e ardem, uma dor em queimação. E, uma vez contaminada, a pessoa fica com o vírus latente no corpo para sempre; O tratamento é feito com pomadas, medicações injetáveis e comprimidos, e apesar de não levarem à cura.
Candidíase: é ocasionada por um fungo e tem transmissão especialmente por via sexual ou pelo contato com a secreção; Os sintomas na mulher são coceira vaginal intensa, saída de corrimento viscoso esbranquiçado pela vagina, com aspecto de leite coalhado. Em mulheres submetidas a grande estresse físico ou emocional, assim como o uso de roupas íntimas pouco ventiladas e a falta de higiene íntima são fatores que predispõem a um maior desenvolvimento do fungo.
 Tricomoníase: é causada por um protozoário chamado Trichomonas. A transmissão se dá basicamente por via sexual e raramente através do contato com roupas íntimas contaminadas. Os principais sintomas na mulher são: corrimento esverdeado, malcheiroso, acompanhado de coceira intensa, dor e irritação na vagina.  
Condiloma ou crista de galo (HPV): é uma doença de transmissão sexual provocada por um vírus (papiloma), que tem preferência pela região genital de homens e mulheres. Pode passar desapercebido nos casos leves, mas de modo geral provoca verrugas de tamanhos variados que crescem e se multiplicam. O maior problema do HPV é que uma porcentagem dele está associada com o câncer genital (colo de útero) e não tem cura.
CÂNCER DE MAMA
É o tipo de câncer mais freqüente na mulher brasileira. Nesta doença, ocorre um desenvolvimento anormal das células da mama, que multiplicam-se repetidamente até formarem um tumor maligno.
O sintoma do câncer de mama mais fácil de ser percebido pela mulher é um caroço no seio, acompanhado ou não de dor
No Brasil, as taxas de mortalidade por câncer de mama continuam elevadas, muito provavelmente porque a doença ainda é diagnosticada em estádios avançados.
Estatísticas indicam aumento de sua incidência tanto nos países desenvolvidos quanto nos em desenvolvimento.
Toda mulher com 40 anos ou mais deve procurar um posto de saúde para ter suas mamas examinadas por um profissional de saúde anualmente. Entre 50 e 69 anos, a mulher também deve fazer uma mamografia a cada dois anos. O risco de câncer de mama aumenta com a idade. E quando mais jovem, fazer o exame clínico e ultrassonografia em caso de suspeita.
O auto-exame já não é mais recomendado.
Uma parte delas tem herança genética e, por isso,é importante que procurem o médico para avaliar seu risco de desenvolver a doença. A mulher com mãe, irmã ou filha que teve câncer de mama antes dos 50 anos, ou câncer de ovário, deve, a partir dos 35 anos, realizar o exame clínico das mamas e a mamografia uma vez por ano.
CÂNCER DE COLO DE ÚTERO
O câncer do colo do útero é o segundo mais incidente na população feminina brasileira.
Impulsionado pelo Programa Viva Mulher, criado em 1996, o controle do câncer do colo do útero foi reafirmado como prioridade no plano de fortalecimento da rede de prevenção, diagnóstico e tratamento do câncer.
O câncer do colo do útero, também chamado de cervical, demora muitos anos para se desenvolver. As alterações das células que podem desencadear o câncer são descobertas facilmente no exame preventivo (conhecido também comoPapanicolaou), por isso é importante a sua realização periódica. 
A principal alteração que pode levar a esse tipo de câncer é a infecção pelo papilomavírus humano, o HPV, com alguns subtipos de alto risco e relacionados a tumores malignos.
É o segundo tumor mais frequente na população feminina, atrás apenas do câncer de mama, e a quarta causa de morte de mulheres por câncer no Brasil.
É um tumor que se desenvolve a partir de alterações no colo do útero, que se localiza no fundo da vagina. Essas alterações são chamadas de lesões precursoras e são curáveis na maioria das vezes. Se não tratadas podem, após alguns anos, se transformar em câncer.
Quando a mulher tem uma lesão precursora não sente nada. Apenas o exame preventivo pode descobrir a alteração. O câncer no início também não dá sinais. Porém, mais tarde, podem aparecer corrimento, sangramento e dor.
Embora o HPV seja um vírus sexualmente transmissível, o uso de preservativo (camisinha) não impede totalmente o contágio.
É a coleta de material do colo do útero por meio de espátula e escovinha. Este material é enviado ao laboratório para análise. O exame é rápido e, para a maioria das mulheres, não causa dor. Em alguns casos, pode provocar incômodo passageiro.
Mulheres entre 25 e 64 anos que têm ou já tiveram atividade sexual devem se submeter ao exame.
Os dois primeiros exames devem ser feitos com intervalo de um ano. Se os resultados desses exames forem normais, o exame passará a ser feito a cada três anos. O exame pode ser feito durante a gravidez se estiver na época recomendada.
O fumo aumenta o risco do câncer.
ALEITAMENTO MATERNO
O leite materno é completo. Isso significa que até os 6 meses o bebê não precisa de nenhum outro alimento.
Pode continuar amamentando até 2 anos ou mais. O leite materno funciona como uma verdadeira vacina, protegendo a criança de muitas doenças. Além disso, a amamentação favorece um contato mais íntimo entre a mãe e o bebê.
A amamentação também traz muitos benefícios para a mãe:
- reduz o peso mais rapidamente após o parto;
- ajuda o útero a recuperar seu tamanho normal, diminuindo o risco de hemorragia e de anemia após o parto;
- reduz o risco de diabetes;
- reduz o risco de câncer de mama;
- se a amamentação for exclusiva, pode ser um método natural para evitar uma nova gravidez.
Nos primeiros meses, o bebê ainda não tem um horário para mamar. Dê o peito ao seu filho sempre que ele pedir. Com o tempo, ele vai fazendo seu horário de mamadas.
Dificuldades na amamentação: rachaduras no bico do seio, seios empedrados, pouco leite
Vantagens para o bebê: crianças que mamam têm menos risco de sofrer de doenças respiratórias, infecções urinárias ou diarréias, problemas que podem levar a internações e até à morte. O bebê amamentado corretamente, no futuro terá menos chance de desenvolver diabetes, hipertensão e doenças cardiovasculares.
Quem pode doar:
- Para ser doadora de leite materno a mulher deve estar plenamente saudável. Mães portadoras de doenças infecto-contagiosas, como AIDS, não podem nem mesmo amamentar seus próprios filhos com o risco de contaminá-los;
- A doadora não pode fumar, beber ou tomar medicamentos;
- Antes da possível coleta, a doadora deve mostrar seu cartão de pré-natal e passar por uma avaliação clínica;
- Em alguns municípios a coleta pode ser feita em casa; a mãe telefona para o serviço responsável e os profissionais vão até ela recolher o leite;
- Ao chegar ao banco, o leite passa por um rigoroso controle de qualidade, sendo pasteurizado para eliminar bactérias e vírus.

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