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Classe Trematoda · · É do Filo Plathelmintes · São parasitas achatados dorsoventralmente · Hermafroditas (monóicos) · Com simetria bilateral · Sistema digestório incompleto, com cavidade oral, esôfago, intestino que acaba em fundo cego. A excreção ocorre por glândulas excretoras. · Ausência de esqueleto · Formato de folha achatada dorsoventralmente · Ciclo heteroxêmico (HD e HI) · Apresenta ventosas para fixação · Parasitas de ducto biliares, ducto pancreático e rúmen. Família fasciolidae Fasciola hepatica · Conhecida como baratinha do fígado, fasciolose ou distomatose hepática. · É cosmopolita · Ocorre em áreas úmidas · H.D.: mamíferos domésticos e selvagens, sendo mais comum em ruminantes (principalmente bovinos), suínos, equinos, coelhos e capivara. É raro no homem (acidental). · Órgão de eleição: parênquima hepático (fase jovem do parasita- 6 a 7 semanas) e ductos biliares (fase adulta do parasita). · H.I.: caramujo do gênero Lymnaea spp. (Pseudosuccinea)- L. columella, L. viatrix e L. cubensis -, que vive em água doce e parada (margens de açudes, rios e áreas alagadas). Morfologia: · Tipo folha com cor de castanho-cinza. · Cone cefálico com ventosa oral, ventosa ventral e poro/orifício genital (local de saída dos ovos) · Mede 3 cm X 1 cm · Possui cutícula espinhosos, espessa e não é transparente. · Possui os órgãos ramificados. Patogenia: · Fase aguda ocorre durante a migração da Fasciola jovem no parênquima hepático, causando hemorragia hepática · Fígado: causa dilatação, cápsula de Glisson fica espessada, com exsudado fibrinoso e lobo ventral hemorrágico · Quando corta o fígado, o parênquima hepático possui focos hemorrágicos difusos e formas imaturas · Causa insuficiência hepática em fase aguda, com carga elevada de metacercária. · As lesões no tecido hepático são de acordo com a carga de metacercária. · Ducto biliar: pode causar obstrução, gera inflamação, espessamento das paredes dos ductos Diagnóstico: · Sinais clínicos não são específicos · Presença do parasita adulto no fígado, ductos biliares e vesícula biliar durante a inspeção após abate. · Em vivo, realiza a pesquisa de ovos nas fezes. · Necropsia: fase aguda encontra lesões e formas imaturas, e fase crônica encontra forma adulta e lesões nos ductos · Laboratorial: técnica Dennis-Stone (prova dos 4 Tamises) · Provas imunológicas servem para inquérito epidemiológico Controle: · Impedir que animais tenham acesso a áreas alagados, açudes e sangas. Tratamento: · Closantel, nitroxinil e disofenol: estágios com mais de 4 semanas. Tratar novamente após 4-6 semanas · Triclabendazole: eficaz contra formas imaturas e adultas · Albendazol, Fenbendazol e Oxifendazol: em doses maiores Familia Dicrocoeliidae Eurytrema spp. · Espécies: E. pancriaticum e E. coelomaticum · O E. coelomaticum não é zoonótico · H.D: ruminantes. Se infecta pela ingestão do 2° H.I. (gafanhoto/formiga) + metacercária · Órgão de eleição: · Fase jovem: parênquima pancreático · Fase adulta: ductos pancreáticos · H.I.: necessita de dois hospedeiros intermediários · 1°: caracol terrestre: Bradybaena similaris. Se infecta pela ingestão do ovo + miracídio. Fase no caracol: miracídio-> esporocistos primários -> esporocistos secundários -> cercarias. Não possui fase de rédia. · 2°: gafanhoto: Conochephalus maculatus. Se infecta com a ingestão das cercarias no ambiente e ocorre a transformação em metacercária. Morfologia: · Forma de folha e hermafroditas · Cor avermelhada ou rosada com manchas escuras · É translucido · Coberto de espinhos · Possui de 8-16 X 5-8 mm · Não possui cone cefálico · Cutícula transparente Patogenia: · Fase aguda: formas jovens no parênquima, causando pancreatite, áreas de fibrose (presença de tecidos conjuntivos) e redução da produção de enzimas pancreáticas · Fase crônica: fase adulta nos ductos pancreáticos, causando espessamento dos ductos e pode ocorrer obstruções. · O animal terá uma má digestão, gerando emagrecimento, alimentos nas fezes Diagnóstico · Pesquisa de ovos nas fezes · Inspeção após abate do pâncreas · Não possui tratamento eficaz Família Paramphistomatidae Paramphistomum · É crônico e não achatado · Está presente no rúmen · H.D.: ruminantes. Sendo o órgão de eleição rúmen e retículo, em estágio imaturo está no duodeno. · H.I.: caramujos aquáticos Familia Dicrocoelidae Platynosomum · H.D.: felinos domésticos e selvagens. Com órgão de eleição em ducto pancreático e biliar · H.I.: moluscos (1°) e lagartos (2°) · Sinais clínicos: diarreia, vômito e icterícia progressiva
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