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No que concerne à história do design, artistas e intelectuais fundaram movimentos artísticos que expressavam suas ideias em determinadas épocas, questões essas que tornaram a arte como referência em suas diferentes modalidades expressivas e nos seus diferentes contextos, sem perder de vista sua inserção sociocultural na relação com os outros campos do conhecimento. Diante do enunciado, sintetize os principais movimentos artísticos que foram explicados nesta unidade. O design moderno veio com a produção em massa e a mecanização do trabalho com a revolução industrial no século XIX. Por meio do movimento Arts and Crafts, o movimento temia que a produção artesanal entrasse em extinção. O líder do movimento, William Morris, defendia a arte “feita pelo povo e para o povo”. A Art Nouveau, “arte nova” em português, se espalhou por toda a Europa, valorizando o estilo no sentido da beleza, com vidros estampados, artes com ferro forjados, estampas de arabescos. Em 1917, com o neoplasticismo no design, os traços eram mais puros, valorizando características abstratas, ângulos retos, cores primárias e tons de preto e branco. Essas características se tornaram os elementos essenciais na estética neoplástica. Dos anos 1920 aos anos 1930, a união entre arquitetura, pintura e desenho industrial ganhou força. Já em 1919, a escola de arte Bauhaus pregava a ideia de a forma ideal ser determinada pela sua função, o que delimitava uma construção rígida. A estética da Bauhaus revolucionou o design com formas mais simplistas, linhas retas e um visual minimalista. Nos anos 1950 e 1960, as mudanças sociais causaram grandes mudanças ao design com uso de cores saturadas, tipografias irregulares e psicodelismo, em que se destacou o movimento artístico Pop Art. Com a grande influência na pintura, Andy Warhol, o design, principalmente o gráfico, passou a ilustrar famosos como Marilyn Monroe e Elvis Presley em cores vivas e complementares, tornando-se ícone de referências artísticas até hoje. Na década de 1970 também ocorreram diversas mudanças históricas que interferiram diretamente no design e na sua estética. A funcionalidade deixou de ser importante, dando espaço para peças com valor artístico. Elementos “kitsch” se tornaram o símbolo dessa mudança. Curvas, cores, uso de materiais reciclados e tudo o que era considerado “errado” no design acabou ganhando sua aceitação. Nos anos 1980 e 1990, a tecnologia e questões ecológicas passaram a se destacar. Os objetos passaram a ter identidade própria e a refletir os gostos pessoais; o designer passou a pensar na sociedade em geral. Uma das características que destacam o design pós-moderno são formas angulares e cores alegres. Já nos anos 2000 aos dias de hoje, o design está sendo influenciado pela tecnologia, acentuando o valor estético aliado à funcionalidade, e a reprodução em massa de peças de design ganhou força no mercado atual.
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