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Corynebacterium diphtheriae

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Corynebacterium diphtheriae 
GÊNERO CORYNEBACTERIUM 
patógeno mais clássico: C. diphtheriae 
gram positivos pleomorfos 
• forma de clava, catalase positivos, imóveis, não formadores de esporos, 
arranjos em cerca e caracteres chineses 
anaeróbias facultativas: usam carboidratos de modo oxidativo ou por fermentação 
muitas espécies necessitam também de lipídios 
principal fator de virulência: toxina diftérica 
• exotoxina tipo A-B, inibe síntese de proteínas 
agente etiológico: formas respiratória e cutânea 
 
TOXINA DIFTÉRICA 
toxina A-B 
• B: uma parte faz a ligação ao 
receptor específico da célula e 
outra faz a translocação do 
peptídeo A 
• A: bloqueio da síntese de proteínas 
o bloqueia a transferência de 
aminoácidos → morte 
celular 
adesão a diversos tipos celulares 
adesão ao fibrinogênio 
fosfolipase D (PLD) 
DIFTERIA 
notificação compulsória 
homem: hospedeiro e portador assintomático da bactéria na nasofaringe 
transmissão: gotículas de secreções respiratórias de doentes ou portadores 
assintomáticos 
• raramente por fômites 
epidemiologia mudou ao longo do tempo: vacina contra difteria nos anos de 1940-
1950 
casos atuais: mais observados em idades mais avançadas 
nas américas: surto no Haiti e Venezuela 
• fluxo migratório 
brasil: de 2013-2017 → 36 casos no país 
sudeste e nordeste: notificação de maiores números de casos suspeitos 
Rio de Janeiro e Pernambuco: maior número de casos confirmados 
EPIDEMIOLOGIA 
ser humano: portador na orofaringe e superfície da pele 
disseminação: exposição a gotículas respiratórias ou contato com pele 
crianças não vacinadas ou parcialmente imunizadas, adultos que viajam para regiões 
endêmicas 
imunizados: portadores assintomáticos 
PATOGÊNESE 
receptor para a toxina: fator de crescimento epidérmico ligante de heparina 
• presente em células eucarióticas, especialmente cardíacas e nervosas 
• sintomas cardíacos e neurológicos 
DOENÇAS CLINICAS 
difteria respiratória 
• incubação: 2-4 dias 
• início súbito: mal-estar, dor de garganta, faringite exsudativa e 
febre baixa 
• evolui para espessa pseudomembrana composta por bactérias, 
linfócitos, células plasmáticas, fibrina e células mortas → podem 
recobrir tonsilas, úvula e palato, nasofaringe e laringe 
▪ dispneia → asfixia 
• dificuldades de visão, fala, deglutição, movimento dos braços e 
pernas: podem desaparecer espontaneamente 
• difícil de ser expelido sem causar sangramentos 
• na medida que o paciente se recupera: membrana se desprende 
e é expectorada 
• complicações sistêmicas: coração e SN 
o miocardite: entre 1-2 semanas quando o paciente começa a melhorar 
→ ICC, arritmias, morte 
o neurotoxicidade: neuropatia, sistema oculomotor, paralisia ciliar, 
neurite periférica 
difteria cutânea 
• contato da pele com outras pessoas infectadas 
• microrganismo penetra no tecido subcutâneo através de fissuras 
• pápula → ulcera crônica que não cicatriza, pode ser coberta por membrana 
acinzentada 
DIAGNOSTICO 
clinico 
• tratamento precoce 
isolamento e identificação do C. diphtheriae 
swab de nasofaringe 
microscopia: inespecífica 
demonstração da exotoxina: teste de Elek ou reação em cadeia da polimerase 
identificação: presença de cisteinase e ausência de pirazinamidase 
 
TRATAMENTO, PREVENÇÃO E CONTROLE 
administração precoce da antitoxina diftérica 
• neutralizar especificamente a exotoxina antes que ocorra ligação com as 
células do hospedeiro 
antibioticoterapia com penicilina ou eritromicina 
• medida auxiliar da terapia especifica 
• visa interromper a produção de exotoxina pela destruição da bactéria 
isolamento respiratório para prevenir transmissão 
• por 14 dias 
• suspender medidas após resultado negativo de 2 culturas de nasofaringe 
imunização com toxoide diftérico 
• pacientes não conseguem desenvolver anticorpos 
vacina DTO: 2, 4 e 6 meses, 15 a 18 meses e 4 a 6 anos