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acesso vascular

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Larissa Rosa de Rezende 833073 
 Acesso Vascular 
É muito importante para possibilitar o tratamento de 
diversas patologias, desde infecções, desidratação e 
desnutrição, até estados mais complexos e duradouros, 
como insuficiência renal e câncer. 
PERIFÉRICOS 
- Curta permanência (Jelco, Abocath, Scalp, Butterfly) 
- 91 horas 
- Utilizado para medicação de uso contínuo 
ACESSO PERIFÉRICO OU CENTRAL 
- Acessos vasculares temporários: passados em veias 
centrais, com durabilidade média de 21 a 30 dias 
- Acessos vasculares definitivos: tratamentos 
prolongados, apresentam durabilidade de meses ou anos 
OBS: complicações no acesso vascular periférico: 
esclerose venosa, flebites periféricas, extravasamento de 
medicações, quimioterápicos (não é utilizado em acesso 
periférico). 
ACESSO VASCULAR CENTRAL 
• Cateter não tunelizado 
 
- Não precisa levar o paciente para o centro cirúrgico 
(pode fazer no leito do paciente), chega no vaso através 
de uma punção. 
- Necessidade de acesso vascular por um curto 
0período (21 a 30 dias) ou em pacientes que necessitam 
de hemodiálise de urgência. 
- Uni-lúmen, duplo-lúmen e triplo-lúmen 
 
 
 
 
 
 
- Cateter venoso central de inserção periférica (PICC): 
não precisa de anestésico e nem de ponto, enfermeiro 
que faz, * se o médico for fazer precisa de uma 
capacitação, só pode liberar medicação depois da 
radiografia, manutenção é importante (só pode usar 
seringa de 10 e 20 ml devido à pressão) 
- Apresenta alta taxa de sucesso e baixos índices de 
complicações, como remoções acidental, trombose e 
infecção, além de apresentarem boa sobrevida do 
cateter. Esse tipo de cateter pode ser usado por longo 
prazo em paciente oncológicos e hematológicos. 
 
- Técnica de Seldinger (S) e Técnica de Seldinger 
modificada (M.S): consiste em utilizar o cateter no lugar 
da agulha para a punção, é considerada mais segura e 
utilizada na atualidade. Apesar de custo mais elevado, 
esta técnica permite a inserção de cateteres de grosso 
calibre e/ou de múltiplo lumens. A técnica: a veia 
central é puncionada com uma agulha longa, de 
pequeno calibre, por dentro da qual avança-se um fio-
guia. Com o fio-guia na posição adequada, um 
dispositivo de dilatação venosa é introduzido vestindo o 
mesmo. A seguir, o cateter é passado vestindo o fio-guia 
até a posição desejada. 
 Larissa Rosa de Rezende 833073 
 
- A escola da técnica a ser utilizada e a do vaso a ser 
puncionado e canulado devem-se basear na condição 
clínica do paciente, experiência do executor e indicação 
para a inserção. No entanto, principalmente nos casos 
de punção das veias jugular interna (VJI) e subclávia 
(VSC), dá-se preferencia ao lado direito, pois a cúpula 
pleural é mais baixa (menor possibilidade pneumotórax, 
especialmente na punção de VSC), o trajeto até o átrio 
direito é mais retilíneo (menos possibilidade de mau 
posicionamento do cateter, especialmente pela VJI) e o 
ducto torácico desemboca na VSC à esquerda (menor 
risco de quilotórax). Fatores: facilidade de inserção, 
razões de utilização e menor risco de complicações. 
1- Veia jugular interna (VJI) 
2- Veia subclávia (VSC) 
3- Veia femoral (VF) 
4- Veia jugular externa (VJE) 
5- Veia antecubital 
 
- Shilley: FAV heteróloga, rígido dói a punção, usado para 
hemodiálise 
Xilocaína sem vasoconstritor 2%, sem adrenalina; seringa 
5/10 ml; agulha 30/7 para anestesia local; fio mononáilon 
(comum); 3 pacotes de gases, kit de pinças (kelly para 
assepsia); soro fisiológico 500 ml, dânula de 3 vias e 1 
equipo de macrogotas. 
Barreira de proteção 
- Goro, máscara, óculos, avental estéril, campo estéril, 
luva estéril, higiene das mãos e secagem com compressa 
estéril e assepsia da pele (Pinça Kelly, pegar gaze estéril e 
molhar no clorexidina degrmante (30s) e clorexidina 
alcoólico (30s) 
 
 
Antes de dar o ponto: 
- Teste de refluxo/retorno venoso: fechar todos os 
lúmens, soltar a presilha, quando vir o sangue, 
enfermagem abre a dânula com o soro (abaixando o 
soro até o chão), se o sangue não vier é porque o 
cateter não está no vaso. 
-2º teste: prescrever radiografia do tórax (cateter tem 
que estar no átrio), antes do resultado não mexer. 
 
 
 Larissa Rosa de Rezende 833073 
- Fazer a sutura 
- Médico faz o primeiro curativo (cobrir por 24 horas) 
- No outro dia enfermeiro faz o curativo- dura 7 dias 
- Veia femoral- última escolha, caso de grande queimado 
OBS: não utilizado para soroterapia, quando não utilizado 
está cheio de heparina, usado para hemodiálise 
• Cateter tenelizado 
- Acessar o tecido subcutâneo 
- Cirurgicamente (anestesia local e geral) 
- Usados em pacientes que necessitam de um bom 
acesso vascular, por um período prolongado. 
Apresentam um cuff no terço médio do cateter, o qual 
fica no túnel subcutâneo ou são totalmente 
implantados, o que os protege de infecção. Vale 
ressaltar que esses dispositivos devem ser implantados 
em ambiente totalmente estéril, ou seja, no centro 
cirúrgico, com a ajuda de uma escopia e com o paciente 
sedado, completa-se a anestesia com anestesia local 
com lidocaína 2% sem vasoconstritor. Após a passagem 
do cateter, realiza-se uma radiografia de tórax de 
controle, para avaliar o aspecto final e eventuais 
complicações. 
- Permcath: é usado em pacientes com insuficiência 
renal crônica em tratamento dialítico, que não 
apresentam condições de confecção de FAV, ou então 
enquanto aguarda a maturação da FAV. Com menos 
frequência, é usado para realizar coleta e infusão de 
células em pacientes com câncer (transplante de 
células). Semi-implantado. 
- Port-o-cath: os paciente com câncer em esquema de 
quimioterapia requerem várias punções venosas, 
portanto, o melhor acesso vascular é o port-o-cath, pois 
apresenta baixos índices de infecção, evita flebites e 
lesões na pele, permite a coleta de exames, além de ter 
grande durabilidade, ficando implantados sem 
intercorrências, quando se faz uma vigorosa 
manutenção, por 5 anos ou mais. É usado para 
pacientes com necessidades de quimioterapia 
endovenosa, sem condições de acesso venoso periférico 
ou que farão inúmeros ciclos de quimioterapia. Além 
disso é possível colher exames e utilizá-lo para a 
administração de outras drogas, poupando o paciente 
de punções venosas sem sucesso. Totalmente 
implantado. 
 
 
 OBS: para fazer a punção: barreira de proteção, todas 
os materiais e cuidados. 
- Hickman: é utilizado em pacientes que necessitam de 
um acesso vascular por um período de longo tempo, 
sendo este acesso manipulado diariamente, ou seja, 
pacientes que necessitam de antibioticoterapia 
endovenosa por 3 ou mais meses. Esse cateter também é 
utilizado em pacientes com necessidade de transplante de 
 Larissa Rosa de Rezende 833073 
células (leucemias) e dieta parenteral (intestino curto ou 
fístulas intestinais pós-cirúrgicas). 
- Caro 
 
Indicado tirar o cateter: infecção cutânea, febre, 
bacteremia. 
Não tulenizado → Precisa ser retirado na UTI, colher duas 
amostra de hemocultura de cada membro sem ser do 
cateter (outro furo). 
→Assepsia geral, tirar o ponto, tirar cateter, cortar a 
ponta do cateter e coloca-la dentro de um tubo de 
ensaior e mandar para cultura de cateter. 
COLETA DE GASOMETRIA ARTERIAL 
- Seringa de 1 a 5 mL 
- Agulha 13x4,5, 25x7, 25x8 ou scalpe no 21, 23, 25 
conforme a artéria a ser puncionada 
- Heparina sódica 5.000 UI/Ml 
- Clorexidine alcóolico 
- Algodão 
- Luvas de Procedimento 
- Gaze 
- Micropore 
- Bandeja 
 (existem seringas com agulhas acopladas exclusivas para 
coletas de sangue arterial preparadas com 
anticoagulante) 
Passo a passo 
Higienizar as mãos. ► Realizar desinfecção do frasco de 
heparina sódica com Clorexidine alcóolico. ► Adaptar a 
agulha a seringa e aspirar 0,2ml de heparina sódica, 
lubrificando a seringa em toda sua extensão e trocara 
agulha► Identificar a seringa com nome do paciente, 
leito, unidade e data. ► Em seguida, empurrar o êmbolo 
de volta até o fim, desprezando a heparina e trocar a 
agulha. Caso utilizar a seringa específica para gasometria 
(pré-lubrificada com anticoagulante), este procedimento 
é desnecessário.► Explicar para o paciente os 
riscos/benefícios e objetivos do procedimento. ► 
Posicionar confortavelmente o paciente em decúbito 
dorsal ou sentado. ► Calçar luvas de procedimento e 
óculos de proteção. ► Realizar o Teste de Allen► Palpar 
o pulso radial. Em caso de debilidade pensar nos demais 
locais de punção, em ordem de prioridade: braquial, 
pedioso e femoral. ► Realizar antissepsia do local da 
punção com algodão o gaze embebido em Clorexidine 
alcóolico na técnica em espiral ► Posicionar a agulha 
inclinada a 45° e o bisel disposto lateralmente. Observar o 
enchimento espontâneo de sangue na seringa ou realizar 
aspiração até o volume predeterminado. Para os demais 
locais a angulação da agulha deve respeitar: 45-60o para 
braquial, 30-45o para pedioso e 60-90o para femoral. ► 
Retirar a agulha e pressionar o local até hemostasia 
completa. ► Remover imediatamente as bolhas de ar da 
seringa. ► Realizar rotação da seringa entre as mãos. ► 
Colocar a seringa dentro do saco plástico. ► Retirar as 
luvas e higienizar as mãos. ► Encaminhar imediatamente 
a seringa ao laboratório, de preferência em gelo. 
❖ Teste de Allen: comprimir simultaneamente as duas 
artérias (radial e ulnar) pedindo ao paciente que feche 
e abra várias vezes a mão; esta ficará esquemiada e 
pálida. Em seguida com a mão do paciente aberta, 
retira-se os dedos da artéria ulnar. A coloração rósea 
deve voltar, indicando boa circulação colateral. 
 Larissa Rosa de Rezende 833073 
 
Erros de amostra 
- Sangue proveniente de paciente errado - identificação 
incorreta 
- Sangue proveniente de pacientes durante trocas na 
terapia de ventilação ou durante o período de 
hiperventilação induzida pelo estresse do paciente 
- Transporte: falha em colocar a amostra em banho de 
gelo se tempo > 30 min) 
- Atraso na leitura da amostra (máximo 60 min) 
- Bolhas de ar na seringa ou seringa sem vedação da 
agulha ( ≥ 10% do volume da amostra pode aumentar o 
valor do pO2 em cerca de 11mmHg) 
- Quantidade excessiva de heparina (pode reduzir o valor 
da pCO 2 em cerca de 40% e pode alterar o pH) 
- Volume insuficiente de sangue ou sangue coagulado 
- Mistura insuficiente após a introdução no analisador 
Riscos 
►Hematoma 
►Dissecção arterial 
►Sangramento 
Prevenção de agravo: 
►Seguir procedimento técnico 
►Assegurar completa hemostasia pós-punção 
►Nunca realizar movimentos laterais com a agulha em 
punção.

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