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COERÇÃO E SUAS IMPLICAÇÕES CAPÍTULO 7 - ROTAS DE FUGA Grupo: Ana Elisa Monaquezi, Carolina Makssur, Lígia Lagata, Lucas Fagundes e Luiza Horta. DESLIGANDO-SE Frequentemente desligamos o que quer que nos desagrade; Tendemos a fugir tornando-nos cegos e surdos; É possível ignorar pequenas situações, mas desligar-se de situações ou sinais de perigo não é adaptativo; A curto prazo, desligar-se realmente funciona. CRISE DE GERENCIAMENTO Colocam o problema no "gelo", resolvendo-o de acordo com a sua complexidade; Reforçamento negativo - fuga - controla nossas vidas; Independente do indivíduo tentar ignorar o problema ou aquilo que o desagrada, uma hora será necessário encarar a situação. "DEIXE O ZÉ FAZER ISSO" Podemos ignorar uma situação perigosa porque não estamos prontos para enfrentá-la, mas outra pessoa, considerando aquele mesmo perigo mais ameaçador, pode lidar com ele diretamente; A solução é utilizada para resolver problemas desagradáveis; Quando ela funciona, torna-se ainda mais provável que desliguemos as demandas menos agradáveis da vida; "Delegação de responsabilidade"; "Estrutura de suporte"; "Cadeia de comando". FAZER NADA A fuga da solução de problemas torna-se ainda mais reforçadora quando uma decisão errada poderia produzir catástrofe; Logo, as pessoas não fazem nada a fim de evitarem um desastre maior; Bombas nucleares como exemplo; Ignorar e adiar os problemas pode gerar um problema maior ainda se comparado ao problema inicial. DESISTINDO . Barra de fuga; . Adaptação não produtiva. . Reforçamento negativo (esquiva e fuga); DESISTINDO DA ESCOLA Coerção como principal ferramenta pedagógica; Punição desligamento desistência; Outras causas: Problemas de disciplina severidade expulsão; Qualquer um sujeito à coerção, se possível, cairá fora. - Deterioração da estabilidade geográfica e emocional promovida pela estrutura familiar; - A ameaça nuclear; - E o abuso no uso de drogas. DESISTINDO DA ESCOLA Professores: Declínio do sistema educacional medidas mais coercitivas; É necessário alta competência para ensinar para tomar expectativas palpáveis! Bons professores bons alunos; Solução: análise comportamental e técnicas não- coercitivas. - Reforçadores: progressão e o sucesso dos alunos; - Sensações de fracasso e desistências. DESISTINDO DA FAMÍLIA Se a maior parte da atenção que obtém vem na forma de punição, é provável que os jovens saiam de casa na primeira oportunidade; Sair de casa pode produzir reforçadores positivos e nem sempre é o resultado de controle coercitivo; Os pais devem estabelecer limites para os filhos, ensinar a aceitar o “sim e não” como um conselho sobre o que é certo ou não. DESISTINDO DA RELIGIÃO Religiões estabelecidas estão descobrindo ser mais e mais difícil reter suas congregações e recrutar jovens para o hábito; As ameaças, sinais de punição ou reforçamento negativo iminente, tornam-se elas mesmas reforçadores negativos; Alguns desistem da religião não para fugir da coerção, mas simplesmente porque a inabilidade da religião de fazer valer suas ameaças espirituais diminuiu seu controle sobre sua conduta; Aplicações de análise comportamental à religião não significam tentativas de abalar a crença de qualquer pessoa; A coerção é apenas um modo de influenciar a conduta e é apenas uma característica do controle exercido por religiões formais; DESISTINDO DA SOCIEDADE Fugitivos de um outro tipo desistem completamente do fluxo principal da sociedade; Frequentemente, pessoas que são rejeitadas pelos desistentes voltam-se contra eles; A sociedade se opõe até mesmo àqueles que podem ser chamados de desistentes construtivos; Desistentes, tratados como tal, descobrem-se alvos de abuso verbal, físico e econômico; Histórias individuais revelarão que muitos que são classificados como desistentes jamais foram realmente admitidos nos grupos dos quais eles supostamente se retiraram; Muitos que parecem ter desistido jamais tiveram acesso a reforçadores positivos supostamente disponíveis; Ao tentar entender por que os desistentes parecem tão desejosos de trazer para si a ira da sociedade, temos que considerar todas as alternativas e opções que desistir tornam disponíveis. SUICÍDIO No caso extremo, uma pessoa literalmente desiste da vida; A análise do comportamento não pode, naturalmente, explicar a autodestruição de um indivíduo apelando para uma história de reforçamento para o ato - você só pode matar-se uma vez; Uma análise retrospectiva, frequentemente, revelará algumas das condições que levaram a um suicídio; REFERÊNCIAS Sidman, Murray. "Coerção e suas Implicações" (1989). Capítulo 7: Rotas de Fuga. Campinas: Livro Pleno.