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DPOC FÁRMACO

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ISABEL BERNER 
 
 
 
 
 
 
 
Definições: 
A doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) é uma entidade clínica que se caracteriza pela presença de obstrução ou limitação 
crônica do fluxo aéreo, apresentando progressão lenta e irreversível. 
A origem destas alterações é a combinação de bronquite crônica e enfisema pulmonar, sendo a definição de predominância de um 
ou outro componente extremamente variável e difícil de quantificar in vivo. 
A bronquite crônica é definida em bases clínicas pela presença constante ou por aumentos recorrentes das secreções brônquicas, 
suficientes para causar expectoração. A expectoração deve estar presente pelo menos 3 meses por ano, em 2 anos sucessivos, 
estando afastadas das outras causas capazes de produzir expectoração crônica. A hipersecreção crônica de muco é devida 
principalmente a alterações patológicas nas vias aéreas centrais, sendo frequente que isto ocorra antes que seja possível detectar 
alterações no fluxo aéreo. 
O enfisema é definido anatomicamente como um alargamento anormal, permanente, dos espações aéreos distais ao bronquíolo 
terminal, acompanhado de destruição de suas paredes, sem fibrose óbvia. 
 
Farmacoterapia: 
A individualização do tratamento é fundamental, devendo ser baseada na disponibilidade das medicações existentes, gravidade da 
doença, preferências do paciente, interações medicamentosas e comorbidades. A meta deve ser, sempre, atingir de maneira 
eficiente os objetivos do controla da doença. Com o intuito de avaliar criticamente as evidências recentes e sistematizar as 
principais dúvidas referentes ao tratamento farmacológico da DPOC, foram reunidos especialistas de todo o Brasil para elabora a 
presente recomendação. 
É sempre importante ressaltar que o tratamento farmacológico da DPOC deve ser complementado por medidas como a cessação 
do tabagismo, incentivo à atividade física, reabilitação pulmonar e vacinação para prevenção de infecções virais e pneumonia, 
assim como medidas para a doença avançada, como oxigenoterapia, tratamento cirúrgico, endoscópio e transplante pulmonar. 
Essas medidas de tratamento devem sempre ser consideradas e, quando indicadas, postas em prática em conjunto com a 
medicação apropriada. 
ISABEL BERNER 
 
 
 
A musculatura lisa da arvore brônquica, encontra-se receptores do tipo Beta-2 (agonistas beta2). Não há inervação simpática 
chegando na musculatura lisa do trato respiratório. Mas os receptores beta-2 (tipo transmembrana acoplado à proteína G) são 
ativados pela adrenalina. Uma vez ativado esse tipo de receptor, o receptor ativa diretamente uma proteína Gs -tem a capacidade 
de ativar a enzima adenilato-ciclase, assim que ativado, tem transformação de ATP em AMPC. O AMPC (2 mensag.) que ativa a 
proteína quinase tipo A que assim, teremos fosforilações que desencadearão em relaxamento do musculo liso. O AMPc é 
degradado pelo grupo enzimático PDE (fosfodiesterases 3 e 4 no trato respiratório) e se transforma em AMP que não tem função. 
A PDE também é encontrada no coração (3 e 4), no SNC, nos vasos sanguíneos (PDE degrada o GMPc), e tecido erétil (5). 
Principais medicamentos para o tratamento de DPOC: 
Fármacos uteis na DPOC: anticolinérgicos 
(broncodilatadores). A inervação parassimpática 
chega na musculatura lisa da arvore brônquica → 
ativação muscarínica induz → broncoconstrição e 
produção de muco. 
 
ISABEL BERNER 
 
 
 
Vantagem de um medicamento de longa duração: maior adesão ao tratamento, mais conforto ao paciente 
Roflumilaste: inibe a fosfodiesterase 4 que inibe a degradação do AMPC, com isso, a rota de fosforilação fica ativada e haverá 
relaxamento muscular liso das vias aéreas (broncodilatação) 
Azitromicina é indicada quando: observa-se que o paciente apresenta bactérias causando infecções das vias aéreas. 
N-acetilcisteína: barata. Funciona como mucolítico. Uso em casos de intoxicação por paracetamol (antioxidante). 
ISABEL BERNER 
 
Xantinas-inibem a fosfodiesterase-cafeína- Aminofilina, sua 
janela terapêutica é muito estreita, ou seja, sua conc. Máx. e 
mín., plasmática estão muito próximas. Ela em excesso pode 
induzir convulsões e arritmias cardíacas. Usar Aminofilina em 
últimos casos. 
A teofilina também pode induzir arritmias cardíacas, e efeitos no 
SNC- ansiedade, agitação e até convulsão. 
 
 
 
Conforme a gravidade da doença-grau 3 ou 4- se associar na terapia tripla o corticoide, ou mesmo na moderada usando o 
corticoide na via inalatória, ele pode sofrer de candidíase oral. A forma de diminuir a candidíase oral é enxaguar a boca depois do 
uso, e se não funcionar, usar os expansores. 
Vacinação 
LABA: agonistas beta2 de 
longa duração 
LAMA: anticolinérgico de 
longa duração 
CI: corticoide 
 
ISABEL BERNER

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