Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
ANÁLISE DE EVENTO NA AV. TORQUATO TAPAJÓS EM MANAUS E PROPOSTA DE MUDANÇA NO SISTEMA VIÁRIO PARA OTIMIZAÇÃO DO FLUXO VEICULAR Hiago Dias Costa Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Amazonas - IFAM Manaus, Amazonas, Brasil hiagoodias@gmail.com Bruno Oliveira dos Santos Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Amazonas - IFAM Manaus, Amazonas, Brasil santos.bruno17a@gmail.com Jean Marxell Motta de Sousa Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Amazonas - IFAM Manaus, Amazonas, Brasil marxelljean@gmail.com Jussara Socorro Cury Maciel Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Amazonas - IFAM Manaus, Amazonas, Brasil jussara@ifam.edu.br RESUMO Adequar o sistema viário ao crescimento populacional é o grande desafio na atualidade, e com o auxílio dos estudos de campo, é possível dimensionar a situação atual e promover melhorias de curto a longo prazo, já que número de veículos cresce consideravelmente a cada ano, e com este preceito que foi desenvolvido o estudo de impacto de um dos maiores eventos natalinos na cidade de Manaus, que é o evento Um Sonho de Natal dirigido pela Nova Igreja Batista, e afeta todo o trânsito em seu entorno por ser um dos principais polos geradores do mês de dezembro, e está localizado em uma das principais vias arteriais da cidade, a Avenida Torquato Tapajós. Realizou-se uma pesquisa in loco, e com os dados obtidos foi possível analisá-los utilizando procedimentos listados no Manual de estudos de Tráfego do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes, assim como com algumas adaptações e considerações, analisou-se por meio do Modelo Webster, apresentando as relações e comparativos pertinentes com os indicadores de tráfego, além de propor alternativas para os problemas de fluxo identificados durante a coleta de dados. 1. INTRODUÇÃO A facilidade de aquisição de veículos é uma realidade que afeta diretamente o trânsito nas principais capitais do mundo, porém muitas destas cidades não possuem estrutura viária adequada para suportar o aumento do quantitativo de veículos, e a falta de investimento para adequações viárias, colaboram para o avanço dos congestionamentos nas zonas de maiores fluxos, interseções e no entorno dos principais Polos Geradores de Viagens. Segundo Manica (2013), Polos Geradores de Viagem (PGVs) são empreendimentos, seja comercial ou residencial, que possuem capacidade de atrair deslocamentos significativos de pessoas, aumentando o fluxo de automóveis, causando impacto negativo no trânsito da região e entorno de onde o PGV se encontra, havendo assim a necessidade de se estudar esse impacto no trânsito para tentar minimizar ou mitigar o problema. Os PGVs podem ser classificados pelo tipo de impacto causado: i) micropolos, para impactos isolados e pequenos, requerendo soluções de âmbito operacional; e ii) grandes polos, cujos impactos causados são maiores (CET-SP, 1983). De acordo com Artigo 93 do Código de Trânsito Brasileiro (BRASIL, 1997), “nenhum projeto de edificação que possa transforma-se em um polo atrativo de trânsito poderá ser aprovado sem a prévia anuência do órgão ou entidade com circunscrição sobre a via e sem que o projeto conte área de estacionamento e indicação das vias de acesso adequadas”. De acordo Meneicke et al. (2010), o trânsito nas grandes cidades é muito difícil de ser gerenciado, por causa da grande quantidade de usuários e do espaço físico limitado. E ainda, cada indivíduo possui um padrão de deslocamento único, determinado a partir de suas atividades diárias. A falta de investimentos em transportes públicos e em estruturas viárias, aliados ao crescimento do número de veículos conduziram ao atual estágio de equilíbrio instável, e este equilíbrio é desfeito com a ocorrência de eventos que alteram a normalidade do trânsito. Os eventos são classificados em: i) rotineiros – acidentes leves, veículos avariados, obras etc.; ii) programados – megashows, manifestações populares, jogos de futebol etc.; iii) intempestivos – acidentes graves, incêndios, enchentes etc. Ainda podendo ser classificado pela: a) duração – impacto temporal; b) extensão – impacto espacial; c) intensidade – impacto no volume de tráfego. O planejamento para realização de um evento se inicia com a análise do sistema viário envolvido e das ações necessárias para garantir a melhor acessibilidade do público, minimizando o impacto que o aumento do fluxo de veículos e pedestres causará. Para isto é necessário caracterizar o sistema viário, considerando as áreas de influência, as características do evento, como a quantidade de público e dias de realização (CET-SP, 2012). Após a década de 70, a cidade de Manaus passou por um processo de crescimento demográfico, principalmente com a consolidação da Zona Franca de Manaus, ocasionando assim o aumento do fluxo de veículos e impactando diretamente no seu sistema viário. Esse crescimento da população, levou a urbanização aos limites territoriais e, assim desenvolveu as Zonas Norte e Oeste. E na década atual, ocorreu um novo aumento, fazendo com que o sistema viário ficasse ainda mais congestionado, principalmente no eixo Norte-Sul (COSTA & MACIEL, 2017). Na cidade de Manaus, ocorre um evento natalino, em dezembro chamado “Um Sonho de Natal”, que movimenta mais de 1500 pessoas diretamente e 3000 pessoas indiretamente. No ano de 2017, as apresentações iniciaram no dia 8 e finalizaram dia 25 de dezembro, no prédio localizado na Avenida Torquato Tapajós, que é uma das avenidas mais importantes de Manaus, com 13 km de extensão, sendo a via de acesso à cidade através das as rodovias AM-010 e BR-174, é também um vetor de crescimento da cidade, pois abriga várias indústrias, conjuntos habitacionais, lojas e comércios em geral. Segundo Portugal e Goldner (2003), os Polos Geradores de Viagens são “empreendimentos de distintas naturezas que têm em comum o desenvolvimento de atividades em um porte e escala capazes de gerar um contingente significativo de viagens, necessitar de grandes espaços para estacionamento, carga e descarga e embarque e desembarque”. Assim, o evento realizado pela Nova Igreja Batista pode-se classificar como um PGV, e que impacta diretamente no trânsito da região. 2. METODOLOGIA Para verificar esse impacto, foi realizada a contagem volumétrica de veículos em 2 dias. Foram contabilizados quantos veículos passam na avenida durante a realização do evento, e quantos adentram o estacionamento da referida Igreja, conforme Tabela 1. Tabela 1 - Contagem volumétrica no 1º dia Hora Av. Torquato Tapajós (TT) Acesso à NIB (AN) AN/TT (%) Quantidade de veículos Quantidade de veículos 18:15 - 18:30 562 53 9,43 18:30 - 18:45 558 79 14,16 18:45 - 19:00 528 108 20,45 19:00 - 19:15 630 127 20,16 19:15 - 19:30 609 117 19,21 19:30 - 19:45 641 56 8,74 19:45 - 20:00 527 24 4,55 20:00 - 20:15 554 25 4,51 https://pt.wikipedia.org/wiki/Avenida https://pt.wikipedia.org/wiki/Manaus https://pt.wikipedia.org/wiki/AM-010 https://pt.wikipedia.org/wiki/BR-174 Observou-se, também, o excesso de paradas de veículos em locais proibidos, atrapalhando também o tráfego no local. Esse dado foi contabilizado e expresso na contagem realizada no segundo dia, conforme apresentado na Tabela 2. Tabela 2 - Contagem volumétrica no 2º dia Hora Av. Torquato Tapajós (TT) Acesso à NIB (AN) Paradas na NIB (PN) AN/TT (%) PN/TT (%)Qtd. de veículos Qtd. de veículos Qtd. de veículos 18:00 - 18:15 625 53 34 8,48 5,44 18:15 - 18:30 585 75 25 12,82 4,27 18:30 - 18:45 509 68 33 13,36 6,48 18:45 - 19:00 576 89 39 15,45 6,77 19:00 - 19:15 613 95 28 15,50 4,57 19:15 - 19:30 598 113 24 18,90 4,01 19:30 - 19:45 434 42 36 9,68 8,29 19:45 - 20:00 570 45 33 7,89 5,79 Com os dados obtidos na pesquisa in loco foi possível analisá-los utilizando procedimentos listados no Manual de estudos de Tráfego do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes – DNIT (2006), assim como adaptando e fazendo algumas considerações do Modelo Webster, é possível apresentar as relaçõese comparativos pertinentes com os indicadores de tráfego, tais como taxas de ocupação, fluxo e grau de saturação, fator horário de pico (FHP), níveis de serviço da via, além de propor alternativas para os problemas de fluxo identificados durante a coleta de dados. 3. ANÁLISE DOS RESULTADOS 3.1. Procedimentos do Manual de Estudos de Tráfego Após o primeiro dia de contagem, verificou-se que em determinados períodos, o fluxo de veículos que vão em direção ao evento chegam a representar mais de 20% do total de veículos que passam pela Av. Torquato Tapajós. E após o segundo dia de contagem, percebeu-se novamente que em determinados intervalos de tempos, o quantitativo de veículos que vão em direção à Igreja corresponde a aproximadamente 20% do quantitativo total, e os veículos que fazem parada, seja para deixar passageiros seja para pedir informação, chega a representar mais de 8% desse quantitativo, impactando negativamente o trânsito na região, conforme Figuras 1 e 2. Figura 1 - Contagem Volumétrica no 1º dia Figura 2 - Contagem Volumétrica no 2º dia Segundo o conceito do Manual de Estudos de Tráfego (DNIT, 2006), o Fator Horário de Pico é o volume da hora de pico do período de tempo considerado, dividido pelo quádruplo do volume do período de quinze minutos da Hora de Pico com maior fluxo de tráfego, representada pela Equação (1): (1)𝐹𝐻𝑃 = 𝑉𝐻𝑃4 𝑥 𝑉15𝑀𝑎𝑥 Onde: FHP = fator horário de pico; VHP = volume da hora de pico; V15Max = volume do período de quinze minutos com maior fluxo de tráfego dentro da hora de pico. Com os dados apresentados nas Tabelas 1 e 2 foi possível determinar o FHP da via. Para cálculo do FHP, foram analisadas duas situações, a primeira considerando todos os veículos que trafegaram na Av. Torquato Tapajós, e a segunda situação considerando que o quantitativo de veículos é a diferença da quantidade de veículos que trafegaram na avenida menos os acessos realizados na Nova Igreja Batista, ou seja, uma situação onde se considera que não esteja sendo realizado o evento. Averiguando-se então, que o horário de pico, no período que antecede a realização do evento, ficou compreendido de 18:45 às 19:45 no primeiro dia de contagem, e o tendo o volume da hora pico com 2.408 veículos, ressaltando que desse quantitativo, um total de 408 veículos adentraram no estacionamento do evento, conforme apresentado na Tabela 3. Tabela 3 - Fator Horário de Pico no 1º dia Hora Situação 1 Situação 2 18:15 - 18:30 562 509 18:30 - 18:45 558 479 18:45 - 19:00 528 419 19:00 - 19:15 630 503 19:15 - 19:30 609 492 19:30 - 19:45 641 585 19:45 - 20:00 527 503 20:00 - 20:15 554 529 VHP 2408 2109 V15Max 641 585 FHP 0,939 0,901 Logo o FHP teve como resultado o valor de 0,939, considerado normal para áreas urbanas, já que os valores nessas áreas geralmente situam-se entre 0,80 e 0,98. No entanto, próximo de 0,95, que é o valor indicativo de grande volume de tráfego (DNIT, 2006). Vale ainda ressaltar que esse acréscimo de veículos na Av. Torquato Tapajós, fez com que se deslocasse o horário de pico, conforme destacado na Tabela 3, assim como se elevasse o FHP da via. No segundo dia, o horário de pico ficou compreendido 18:30 às 19:30, com um total de 2296 veículos, sendo que destes, 365 foram em direção ao evento. O FHP ficou em 0,936, valor também considerado normal, conforme Tabela 4. Tabela 4 - Fator Horário de Pico no 2º dia Hora Situação 1 Situação 2 18:00 - 18:15 625 572 18:15 - 18:30 585 510 18:30 - 18:45 509 441 18:45 - 19:00 576 487 19:00 - 19:15 613 518 19:15 - 19:30 598 472 19:30 - 19:45 434 392 19:45 - 20:00 570 525 VHP 2296 2010 V15Max 613 572 FHP 0,936 0,878 Observa-se que novamente o FHP foi alterado devido à realização do evento, assim como, novamente o horário de pico da via foi deslocado, conforme mostrado na Tabela 4. Os valores de Fator Horário de Pico do primeiro e segundo dia de contagem volumétrica de veículos, referentes às 2 situações analisadas são apresentadas na Figura 3. Figura 3 - Fator Horário de Pico Com os devidos fluxos veiculares por faixa (VHP/número de faixas) e com estimação da velocidade média do carro de passeio é possível também determinar o Nível de Serviço da via analisada, de acordo com o Manual de estudos de Tráfego (DNIT, 2006). Com a coleta de dados, foi possível estimar a velocidade média do carro de passeio, que é aproximadamente 35 km/h. Tanto no primeiro quanto no segundo dia de coleta, a Situação 1 (com a realização do evento) faz a via se caracterizar o Nível E de serviço, enquanto na Situação 2 (sem a realização do evento) faz o nível da via subir para o Nível de Serviço D. 3.2. Modelo Webster Durante a realização do evento “Um Sonho de Natal”, o fluxo no sentido centro-bairro, que é onde se localiza a Nova Igreja Batista, é muito maior que do sentido bairro-centro, isso se deve ao fato do horário de retorno do trabalho assim como da realização do referido evento. Logo o sentido analisado no modelo Webster, será o sentido centro-bairro. Segundo Webster (1964 apud LACORTT, 2013), a capacidade de uma aproximação sinalizada (Cp), medida em veículos por hora, é o produto do fluxo de saturação (S) com o tempo de verde efetivo (gef), dividido pelo tempo de ciclo (C), ambos em segundos, conforme Equação (2): (2)𝐶𝑝 = 𝑆 . 𝑔𝑒𝑓𝐶 O tempo de verde efetivo (gef) é definido pela soma do tempo de verde normal (g) ao tempo de amarelo (ta), subtraídos do tempo perdido por fase (Ii), conforme Equação (3): (3)𝑔𝑒𝑓 = 𝑔 + 𝑡𝑎 − 𝐼𝑖 Como o semáforo situado próximo ao local do evento é controlado manualmente, já que os pedestres devem acionar um botão para o semáforo liberar a travessia, o valores do tempo de Ciclo (C) e o valor do tempo de verde normal (g) foram estimados após pesquisa in loco. Outro conceito importante é o Tempo Perdido Total (Tp), e pode ser considerado como a soma do tempo de amarelo (ta) com o tempo perdido por fase (Ii), conforme Equação (4). (4)𝑇𝑝 = 𝑡𝑎 + 𝐼𝑖 O fluxo de saturação (S) de uma aproximação, medido em veículos por hora de tempo verde (v/htv), pode ser estimado pela Equação (5), em que L corresponde à largura da aproximação, ou seja largura da via em metros: (5)𝑆 = 525 . 𝐿 A taxa de ocupação (y) de uma dada aproximação é a relação entre o fluxo veicular (q) e o fluxo de saturação (S), sendo que os fluxos veiculares adotados serão os maiores volumes da hora pico (VHP) com e sem a presença dos veículos que adentram o estacionamento, e que foram apresentados na seção anterior. O valor dessa taxa de ocupação é calculada pela Equação (6): (6)𝑦 = 𝑞𝑆 O grau de saturação (X), definido como sendo a divisão entre o fluxo veicular (q) e a capacidade de atendimento de uma aproximação (Cp), e é calculado pela Equação (7): (7)𝑋 = 𝑞𝐶𝑝 Para a situação analisada na Av. Torquato Tapajós, onde estimou-se, com base na pesquisa in loco, que o tempo de verde é em média de 60 segundos, observou-se também que o tempo de amarelo de são 5 segundos e o vermelho é de 25 segundos, L de 9,3 metros (3 faixas de 3,1 metros cada aproximadamente), e adotando Ii de 3 segundos, obtém-se os dados apresentados na Tabela 5 a seguir: Tabela 5 - Parâmetros Modelo Webster Parâmetros Para q = 2408 Para q = 2109 S 4882,5 4882,5 gef 62 62 Cp 3363,5 3363,5 Tp 8 8 y 0,493 0,432 X 0,716 0,627 Lembrando que de acordo Webster (1964 apud LACORTT, 2013), o grau de saturação é um coeficiente que indica, dentro das condições reais de operação da interseção, o quanto a demanda está próxima da capacidade horária de escoamento. Quando o grau de saturação for superior a 1, significa que a solicitação é maior que a capacidade de atendimento da aproximação, ou seja, ocorre a formação de fila, o que gera um congestionamento em razão dos veículos que chegam e não são atendidos. Nos dados analisados o grau de saturação com a influência dos veículos que vão em direção ao evento é cerca de 15% maior comparado ao caso onde não a presença desses veículos, conforme ilustrado na Figura 4. Figura 4 - Principaisparâmetros do Modelo Webster 4. CONSIDERAÇÕES FINAIS Após análise dos dados realizada no capítulo anterior, percebe-se o tamanho do impacto gerado pelo maior fluxo veicular devido a realização do evento, uma vez que aumenta índices como o Fator Horário de Pico, Taxa de Ocupação e Grau de Saturação da Via, além de fazer com que o Nível de Serviço da via caia de D para E. E com a pesquisa in loco foi possível caracterizar a situação atual do local onde é realizado o evento, conforme mostrado na Figura 5. Figura 5 - Simulação da situação atual do trânsito no evento Fonte: Autores E com os dados obtidos notou-se que há no local do evento, área disponível para a construção de um recuo de uma faixa com acesso direto a rua do estacionamento principal, que juntamente com uma fiscalização in loco para evitar paradas em fila dupla, diminuiria consideravelmente as ocorrências de paradas indevidas e em consequência, os congestionamentos. Percebe-se, também, que a preferência para o estacionamento da avenida Torquato Tapajós dar-se pelas condições de acesso da entrada pela avenida Max Teixeira, onde é possível entrar e sair um veículo por vez. A entrada possui espaço para o desenvolvimento de um acesso convidativo aumentando mais uma faixa de acesso na rua de acesso existente totalizando três faixas utilizadas conforme a demanda. As principais sugestões de adequações e melhorias são apresentadas na Figura 6. Figura 6 - Simulação das melhorias propostas para o evento Fonte: Autores O presente estudo serve para alertar a respeito da realização de eventos de grande porte em vias arteriais na cidade Manaus, uma vez que as autoridades locais não dão a devida atenção ao evento e o tratam como algo pontual, não realizando as devidas alterações viárias para comportar o maior fluxo de veículos durante a realização do evento. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BRASIL (1997). Lei Nº 9.503, de 23 de setembro de 1997. Institui o Código de Trânsito Brasileiro. CET-SP (1983). Polos Geradores de Tráfego. Boletim Técnico 32. Companhia de Engenharia de Tráfego. Prefeitura de São Paulo. CET-SP (2012). Planejamento de Tráfego de Eventos Especiais. Boletim Técnico 54. Companhia de Engenharia de Tráfego. Prefeitura de São Paulo. COSTA, M. N., MACIEL, J. S. C. (2017). Shopping center como atrativo de condomínios verticais e as influências no tráfego viário. In: XXXI - Associação Nacional de Pesquisa e Ensino em Transportes - ANPET, Rio de Janeiro. DNIT - Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (2006). Manual de estudos de Tráfego. Rio de Janeiro: DNIT/IPR. LACORTT, M. (2013). Modelagem matemática para otimização do tráfego urbano semaforizado. Revista TEMA - Tendências em Matemática Aplicada e Computacional, v. 14, nº 3, São Carlos. MANICA, F (2013). Polos Geradores de Viagem: Caracterização dos percentuais das categorias de viagens geradas por um empreendimento comercial na cidade de Porto Alegre. Porto Alegre. MEINECKE, C., FEDER, M., PACHECO, L. M. (2010). Gestão da mobilidade urbana em eventos programados: o caso da seleção brasileira em Porto Alegre. Revista dos Transportes Públicos - ANTP, ano 32, n. 124, p. 9-22. PORTUGAL, L. S., GOLDNER, L. G. (2003). Estudo de polos geradores de tráfego e de seus impactos nos sistemas viários e de transportes. Editora Edgard Blucher, São Paulo.
Compartilhar