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Endometriose: Tecido fora da cavidade uterina

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Caroline Torres –
 
ENDOMETRIOSE: 
Tecido endometrial fora da cavidade uterina (extrauterino) 
Adenomiose: infiltração de tecido endometrial no meio do miométrio 
Demora em média 7 a 10 anos para ter o diagnóstico definitivo 
 Ovários 
 Peritônio 
 Ligamento uterossacros 
 Intestino 
 Trato urinário 
 Órgãos extrapelvicos 
Maioria intravelvicos 
ENDOMETRIOSE OVARIANA: 
Costuma ter uma capsula envolta dela 
Tec endometrial encapsulado localizado no ovário = endometrioma 
 Teoria da Menstruação retrograda  toda vez que a paciente menstrua, 
um pouco da menstruação refluir pela tuba, caindo na cavidade pelas 
fimbrias, chegando na extremidade fimbrial e consequentemente caindo 
em ambos lados e obtendo-se implante de endométrio fora da cavidade 
endometrial (porem, 90% das mulheres tem menstruação retrograda) 
 Teoria da metaplasia celômica  existem células indiferenciadas em 
peritônio, ovário, etc, podendo se diferenciar em tec endometrial 
 Teoria da Javert  menstruação retrograda + metaplasia celômica 
 Caroline Torres –
 
 Teoria imunológica  as células endometriais q ficam fora da cavidade 
uterina (ou por menstru retrograda ou por metaplasia) o nosso sistema 
imune tem que destruir as células, e eles não destroem 
 Implantação 
 10% das mulheres tem endometriose 
 Predomina-se em mulheres brancas 
 Nível socioeconômico mais elevado 
 Fatores genéticos (historia familiar) 
 Baixo IMC e ansiedade 
 Menarca precoce e menopausa tardia (maior janela estrogênica) 
 Nuliparidade 
Hormonio responsável pelo crescimento dos focos de endometriose = estrogênio 
É uma doença estrogênio dependente 
Estrogenio prolifera o endométrio no ciclo menstrual, ou seja, faz esse 
endométrio ficar maior. Nisso ele vai agir nesses focos e vai ser o responsável 
pelo crescimento dos focos de endométrio que ficam fora do útero (ele é o 
fermento do bolo) 
Associado ao período menstrual e td vez que ela menstruar, os focos vao 
descamar junto com o endométrio que ta útero 
 Dismenorreia (progressiva) secundária = Dor intensa na menstruação 
(pode começar um pouco antes) 
Dismenorreia primaria = cólica menstrual 
Dismenorreia secundaria = causada por uma patologia 
 Dor pélvica cíclica (dói, menstrua, passa) 
 Muitas são assintomáticas 
 Dispareunia (focos no fundo de saco de douglas) 
 Caroline Torres –
 
 Infertilidade (devido a inflamação do liquido perionial na tuba uteriana, não 
há um ambiente adequado) 
PERGUNTAR AO PACIENTE SE A DOR É NO INICIO DA PENETRAÇÃO 
(MAIS COMUM EM DIP) OU NO FINAL – NA PENETRAÇÃO PROFUNDA 
(COMUM DA ENDOMETRIOSE) 
A extensão da doença na pelve, não guarda relação com a intensidade dos 
sintomas relatados 
Ou seja, a paciente pode ter muita dor e so ter um foco de endometriose ou pode 
ter pouca dor e muuuuita endometriose 
Sintomas quando endometriose na: 
 na bexiga (onde so pega a serosa): pouco sintoma 
 gastro (onde so pega a serosa): pouco sintoma 
 na musculatura: inflamação da musc, contração da musculatura. No 
intestino pode dar diarreia, náusea, vomito, e em urinaria 
 mucosa: hematúria no período menstrual, e sangramento retal no período 
menstrual 
 Toque vaginal – preferencia no período menstrual (onde irá doer mais) 
 Toque bimanual 
 Toque retal 
 Palpar modularidades/empastamentos característicos (pode não palpar 
nada) 
 USG transvaginal 
o (principalmente o USG com preparo de colon) 
o Consegue ver bem os anexos (ovários), conseguimos ver se tem 
endometrioma e ver o seu tamanho (aspecto de vidro moido) 
 Caroline Torres –
 
 
 TC da pelve  não dá muito para ver 
 RM da pelve (consegue identificar os focos mais profundos – septo reto-
vaginal) 
 Vídeolaparoscopia = PADRÃO OURO (porém é muito invasivo, por ser 
uma cirurgia, está caindo em desuso já) 
o Podem haver lesões avermelhadas ou acastanhadas 
 
 
 
o Áreas de adorencia é causada pela reação inflamatória dos focos 
de endometriose 
o Precisa tirar pelomenos um dos focos e mandar p exame 
histopatológico p confimar o diagnostico, ou outros ou resseco ou 
cauterizo 
o Há um tipo de achado na lapatrocopia que é quando vemos umas 
fenestras no peritônio  são focos antigos de endometriose que 
causaram uma reação inflamatória e acabaram destruindo aquela 
parte do peritônio (ficando parecendo um queijo suíço) = 
SINDROME de allen-master 
 Caroline Torres –
 
 
Marcador CA-125 é o marcador do CA de ovário, mais pode alterar na 
endometriose, miomatose, adenomiose, DIP. Não então, não é usado para 
diagnostico de endometriose 
 Ressecção/cauterização dos focos visíveis 
 Se NÃO deseja gestar  deixar a paciente em AMENORREIA 
o ACO contpinuo 
o Progesterona (dienogeste) 
o Medroxiprogesterona (aco injetável) 
o DIU levonorgestrel (mirena) 
o Danozol 
o Gestrinona (não é anticonceptivo. É androgênica) 
o Análogo do GnRH (agonista de gnrh – faz uma 
pseudomenopausa, perda da matriz óssea. Uso em uma paciente 
com mt sintoma, uso ele para depois operar) 
 Deseja gestar 
o 11 taxas fertilidade após laparoscopia 
 Mais de 4cm, remover a capsula de endometrioma (pacientes q querem 
engravidar, melhora o risco de infertilidade e nas que não querem 
engravidar, melhora os sintomas álgicos) 
 Fisioterapia 
 Caroline Torres –
 
 Nutrição (por ser uma doença inflamatória) 
 Atividade física 
Tratamento empírico: se a paciente não tem lesão no ureter ou intestino com 
sinais de oclusao, ela pode fzr esse trat empírico. Ou seja, usar ACO sem pausa, 
se parar a dor, é endometriose (reavaliar em 3 meses) 
Ideal é indicar a laparoscopial so no momento em que essa mulher quiser 
engravidar 
A endometriose é uma doença benigna 
 Controle pós-tratamento: por CA 125; recidiva é maior em estagiosmais 
avançados da doença; e ela tem de 2 a 3 mais chancer de ter CA ovariano 
SE chegar na mucosa, tem que fazer sim a cirurgia laparoscópica 
ACO não trata a doença 
 
 
Abordagem cirúrgica: 
Não adianta apenas cauterizar, precisamos retirar o foco

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