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ATENDIMENTO INICIAL AO POLITRAUMATIZADO ➔ conceito de trauma: • trauma é uma doença, não um acidente; • vetor (arma, tiro, faca) + hospedeiro (vítima); • principal causa de morte entre 1 a 44 anos; • 9 pessoas morrem por minuto por trauma; • 12% dos custos totais por doença são por conta de trauma, além de custos indiretos; • Até 2020, 1 a cada 10 pessoas morrerão por causa de trauma; ➔ Distribuição da morte no trauma: • Primeiro pico - maior -> maior parte dos politraumatizados morrem nos primeiros minutos; - são inevitáveis, lesões incompatíveis com a vida, como carbonização, decapitação; - prevenção: não dirigir alcoolizado, campanhas de previsão, lei seca... • Segundo pico: algumas horas após o evento - atuação do atendimento pré-hospitalar; - pacientes que perderam sangue (sangramento não controlado é a maior parte das mortes); • Terceiro pico: semanas depois do acidente - morte por infeção generalizada, sepse, disfunção múltipla de órgãos; - atitudes de primeiros socorros podem causar mortes aqui; ➔ Princípios X preferências • Princípios é o que deve seguir, são imutáveis -> XABCDE; - Tratar primeiro a maior ameaça à vida; - A falta de diagnóstico definitivo nunca deve impedir a aplicação do tratamento indicado; - Historia detalhada não é essencial para avaliação do trauma; - Filosofia americana: “scoop and run” -> não pode perder tempo; - Filosofia francesa: “stay and play” -> fazer o máximo na cena; • Preferências: maneira pela qual eu consigo atingir os princípios com base no que estou mais familiarizado e no que sou habilitado; ➔ Período de ouro X tempo de platina • Período de ouro: tempo de chegada no hospital -> o ideal seria 1 hora -> abreviar ao máximo o tempo de permanência na cena; • Tempo de platina: serviço pré-hospitalar deve demorar, no máximo, 10 minutos na cena -> não fazer medida invasiva na cena para agilizar ao máximo o transporte; ➔ Nenhuma cena é 100% segura • Avaliação da cena-> os riscos são constantes; não se deve avaliar só no início, mas semre; • EPIs; ➔ Triagem de vítimas em massa • Princípio: salvar o maior número de vítimas; • Método START -> atender na ordem de prioridade; - cheguei -> não respira -> permabilizou e não voltou a respirar = preta; - cheguei-> não respira -> perbealizei e voltou a respirar = vermelha (problema na letra A); - já respirava quando eu cheguei -> vamos para o B - > taquipneico ou bradpeico grave = vermelho (problema no B); - cheguei e respirava com A e B ok -> vamos para o C -> não tem pulso periférico ou pulso rápido e fino = vermelho (problema no C); - cheguei -> A, B e C ok -> problema no D = vermelho; - cheguei -> A, B, C e D ok, mas não deambula -> amarelo; - deambula -> verde; ORDEM: VERMELHO, AMARELO, VERDE E PRETO; *subtriagem: identificar vermelho como amarelo, por exemplo; *hipertriagem/supertriage m: identificar amarelo como vermelho, por exemplo; ➔ A • Inspecionar vias aéreas -> obstruída -> jaw thrust ou chin lift; • Principal corpo estranho que obstrui via aérea -> língua; • Cânula de guedel/orofaríngea: - mede do lobo da orelha até a rima labial; - se muito pequena empurra a língua; - se muito grande obstrui via aérea; • Cânula nasofaríngea - mede do lobo da orelha até a asa do nariz; - lesão de base de crânio -> lesão do osso etmoide = contraindicação; • Corpoestanho solido: dedo em pinça • Corpo estranho líquido: aspira ou faz rolamento de 90º; • Roucos -> tudo; • Todo paciente politraumatizado deve receber oxigenoterapia suplementar -> máscara não reinalante com reservatório de 100% com alto fluxo (10-15 L/min); OBS: entre o A e o B tem o P: traqueia, jugular, enfisema subcutânea (ar no subcutâneo) ➔ Lesões que ameaçam a vida de imediato: • Pneumotórax hipertensivo: - Ar no espaço pleural; - Inspeção: desvio de traqueia para o lado contralaeral ao hemitorax acometido e estase de jugular, o que não é obrigatório, mas normalmente vai ter; - Percussão: som hipertimpânico; - Ausculta: ausência de murmúrio vesicular; - Diagnóstico é clínico – SEM RAIO X! - Primeira conduta: punção de alívio no 5ºEIC,linha axilar média; - medida definitiva: drenagem torácica em selo d’água no 5º EIC, linha axilar média; • Hemotórax - Inspeção: desvio de traqueia (ou não) - ausculta: ausência de murmúrio vesicular; - percussão: macicez; - palpação: lesão creptante - tratamento: drenagem toráxica em selo d’água; * punção de alivio para tirar duvida se é pneumo ou hemo, se for pneumo vai sair ar, se for hemo não vai sair nada; • Tórax instável - duas ou mais costelas consecutivas fraturadas em dois locais ou mais; - analgésico + oxigênio; - dor -> paciente faz respiração superficial para tentar diminuir desconforto; • Tamponamento cardíaco; - tríade de beck: Bulhas abafadas; Estase de jugular Cai pressão K.O - pericardiocentese: 2cm abaixo do processo xifoide, agulha a 45º em direção ao mamilo esquedo; - toracotomia; • Hemorragia extensa - reposição volêmica: 1 L de ringer lactato aquecido a 39º; - acesso venoso periférico ou intraósseo; ➔ Choque • Mudança na função celular de metabolismo aeróbico para anaeróbico secundário em relação à hipoperfusão das células teciduais -> baixa quantidade de ATP; • Coração, cérebro e pulmões -> 4 a 6 minutos de tempo de isquemia quente; Trato gastrointestinal -> 45-90min de tempo de isquemia quente; Músculos, ossos e pele -> 4-6min de tempo de isquemia quente; • Tipos: o Cardiogênicos - perda da função de bomba do coração; - intrínseco: danos ao músculo cardíaco -> menos O2 -> menos contração -> menor DC -> menos oxigenação (ciclo) ou rotura valvar, que pode gerar regurgitação valvar aguda -> ICC -> edema pulmonar; - extrínseco: tamponamento cardíaco -> diminui contratilidade -> diminui DC ou pneumotórax hipertensivo -> diminuição do volume corrente -> colapso dos alvéolos -> hipertensão pulmonar; o Hipovolêmico: volume circulante é menor que volume vascular normal, então, norepinefrina causa vasoconstricção periférica e, por isso, a pele fica fria e pegajosa e a epinefrina causa aumento no DC, gerando taquicardia. O sinal de compensação é a hipotensão, o que ocorre quando os mecanismos compensatórios citados acima não são suficientes. - HEMORRÁGICO (hemorragia é a causa mais comum de choque): choque hipovolêmico por perda de sangue . classe I: -> Perda de 15% do volume sanguíneo; -> Sem aumento de FC e FR; -> Pulso e PA normal; -> ansiedade leve; . classe II: -> perda de 15- 30%; -> aumento da FC (100-120) e FR (20- 300); -> Pulso reduzido; -> PA normal; -> ansiedade moderada; . classe III: ->perda de 30- 40%; -> auemento da FC (120-140) e FR (30- 40); -> pulso reduzido; -> PA reduzida; -> ansioso e confuso; . classe IV: ->perda de mais de 40%; -> aumento da FC (mais de 140) e FR (mais de 35); -> pulso reduzido; -> PA reduzida; -> comatoso e letárgico; OBS: criança tem alta capacidade para compensar perda sanguínea, mas descompensam de forma abrupta; Idosos tem capacidade reduzida de compensar perds sanguíneas e descompensam rapidamento; Pessoas que usam medicamentos como AIENs e beta-bloqueadores e quem usa marcapsso não atingem taquicardia necessária para compensar choque Atletas tem mais frequência cardíaca basal e 100bpm já pode ser taquicardia; Gestantes têm volume sanguíneo aumentado, então, possuem maior margem de perda sanguínea. Compressão da via cava inferior -> traciona barriga para esquerda -> se hipotensão não melhorar, é choque. OBS 2: reposição volêmica: não deve atrasar o transporte para pegar acesso ou infundir volume e a via de acesso deve ser acesso venoso periférico ou via intraóssea;pode ser com solução salina normal ou ringer lactato, que é a preferência, pois possui composição eletrolítica parecida com sangue e solução salina pode levar à acidose sanguínea. o Vasogênico: volume do vaso maior que volume circulante por conta de vasodilatação -> condução precária de sangue, ou seja, a quantidade de sangue é a mesma, mas o vaso dilatou; o Neurogêni co causado por lesão na medula espinal -> interrompe SNS -> vaodilataçã o periférica abaixo do nível da lesão LESÕES POR QUEIMADURA • Segunda principal causa de morte infantil -> ambiente doméstico + líquidos superaquecidos; • 1M de acidentes por queimadura por ano; • Anatomia da pele: epiderme, derme e hipoderme; • Ferida traumática --> destruição da pele • Tipos: o Térmica o Elétrica o Química o Por radiação • Lesões: o Imediatas (resultam diretamente da lesão) o Tardias (resultam de tratamento inadequado por parte do socorrista) • Ex: aplicação do gelo. • Zona de coagulação (maior lesão -> células mortas -> lesão irreversível); zona de estase (células sofreram danos, mas estão vivas -> lesão reversível; zona de hiperemia (vermelhidão decorrente de reação inflamatória). • Profundidade: o Espessura superficial (I grau) • Envolve apenas epiderme; • Vermelhidão, secas, ardor, branca à pressão, dolorida; o Espessura parcial (II grau) • Envolve epiderme e derme • Superficial (derme papilar) x profunda (derme papilar + reticular) • Exsudato e flictenas; • Derme papilar: vermelha, dolorosa e flictenas; • Profunda: cor branca, dor à pressão, flictenas e exutados; o Espessura total (III grau) • Envolve epiderme, derme, hipoderme • Espessa, esbranquiçada, rígida -> escara, como se fosse um coro duro; • “Indolor” – mas a pessoa sente dor devido às queimaduras de outros graus nas bordas; • Tratamento: escarotomia (remoção cirúrgica); o 4o grau • Atinge músculos, ossos, órgãos internos; • Tratamento: debridamento do tecido morto; • Se assemelha ao terceiro grau; • Avaliação primária das queimaduras o Avaliar e tratar distúrbios de risco à vida -> XABCDE -> A: avaliação contínua, porque o calor pode gerar respostas inflamatórias, como vasodilatação, que pode levar a edema na via aérea -> via aérea definitiva precoce (IOT ou cricotireoidostomia por punção) B: tecidos moles incham, pele endurece e contrai -> escarotomia; C: aferir pressão o tempo porque há perda de líquido, atentar para lesões circunferenciais; D: déficit motor e neurológico e toxinas inaladas; E: expor totalmente roupas, objetos, prevenir hipotermia. Avaliação secundaria: identificar outras lesões, estimativa da área queimada, curativos, transporte para centro de trauma, porque é um politraumatizado; o Escarotomia -> tecidos incham e pele endurece -> cortes promovem expansão adequada do tecido o Lesões letais (aferição da pressão, lesões circunferenciais, colocação do cateter, 2 calibres grossos. O cateter não deve ser colocado na queimadura, no entanto, caso não haja nenhum outro local, pode-se colocar na queimadura, como último caso). Além disso, deve-se verificar déficit motor e neurológico, expor totalmente e, assim, retirar roupas e joias, lembrando de atentar pra hipotermia! • Curativos: evitar contaminação e fluxo de ar (provoca dor) o Não utilizar pomadas • Tratamento: o Reposição volêmica para evitar que o paciente entre em choque hipovolêmico: • Fórmula de Parkland: 2mL x peso (kg) x % da área queimada; • % da área queimada somente 2º e 3º grau; • Primeira metade nas primeiras 8 horas, segunda metade nas 16 horas restantes -> a partir do momento da lesão; • Por exemplo: Após 3 horas do trauma, sem ter recebido fluido --> a quantidade de fluido que ele receberia em 8 horas, ele irá receber em 5 • Paciente já chegou com fluido --> diminuir quantidade que ele irá receber o Analgésicos: fentanila; morfina ➔ QUEIMADURAS ELÉTRICAS - Aparência externa não demonstra o real estado interno -> destruição maciça dos grupos musculares -> liberação de potássio (arrtimais) e mioglobina (insuficiência real) ➔ QUEIMADURAS CIRCUNFERENCIAIS - Contrações torácicas -> baixa ventilação; MMSS -> torniquete, sem pulso; ➔ POR INALAÇÃO DE FUMACA - Principal causa de morte em incêndio -> sinais e sintomas podem não ser demonstrado -> histórico de exposição -> sinais como confusão e agitação, queimaduras no rosto e tórax, chamuscamento de cílios e vibrissas, fuligem no escarro, rouquidão, perda de voz. IOT e centro de queimado; TRAUMA NA COLUNA VERTEBRAL • TRM --> medula espinhal o Lesão primária (não evitável) o Lesão secundária (ex: socorrista promove uma lesão) o Objetivo: amenizar lesão primária com identificação e tratamento e evitar lesões secundárias; o Causas: trânsito, quedas (grande altura = 3m), lesões penetrantes, esportivas... o Cervical: mais móvel, lesão medular mais comum, 55% das lesões de coluna. É a mais comum seguida da lombar; o Quem tem TRM? • Trauma contuso em cabeça, tronco ou pelve; • Mergulho em águas rasas; • Ejeção de veículos; • Traumas penetrantes na região do pescoço; • Queda de própria altura- > idosos e crianças; o Tipos: • Compressão -> compressão em cunha ou achatamento da vértebra; • Fragmentos ósseos; • Subluxação (deslocamento parcial da vértebra); • Superestiramento/ laceração (dos ligamentos e músculo, gerando instabilidade); o Mecanismo de lesão • Carga axial: compressão que exagera curvaturas normais; • Hiperflexão, hiperextensão, hiperrtoração: lesões ósseas e rompimento de ligações; • Inclinação lateral (fácil de ocorrer); • Tração (uma parte parada e outra em movimento); o Em geral, há dois ou mais mecanismos de lesão envolvidos em dois ou mais lugares; o Lesões medulares • Tipos: ▪ Concussão medular • Choque medular - Mais passageiro, gera parestesia -> lesões por compressão; geralmente por edema; com melhor prognóstico. Tudo que está abaixo da lesão para de funcionar, mas depois volta; • Choque neurogênico - Perda da via simpática -> via parassimpática atua causando vasodilatação -> hipotensão --> simpático não funciona, portanto, coração não compensa a hipotensão; - Pele quente e seca - Hipoperfusao tecidual generalizada: redução do tônus das veias -> sangue fica na periferia e reduz volume sistólico -> dominui debito cardíaco; - Vasopressores e marcapassos ▪ Compressão medular ▪ Laceração medular - Transecção completa -> paraplegia/ tetraplegia -> perda sensitiva e motora de tudo abaixo da lesão; - Transecção incompleta -> síndromes medulares -> lesa parte da medula, mas não toda. - Síndrome medular anterior -> não realiza movimento, não sente nem tem sensitiva térmica do ponto lesado pra baixo, mas tem sensibilidade vibratória, por exemplo, central; - Diferença entre MMSS e MMII ou brown- sequeard -> disfunção variante de lado; o Exame neurológico: o quanto antes, adiantando o transporte • Solicitar movimento e força ▪ Braços, mãos, pés • Avaliar sensibilidade ▪ Clavícula (C4-C5) ▪ Mamilos (T4) ▪ Umbigo (T10) • Exame deve ser rápido e eficaz o Imobilização • Foco do atendimento: reconhecer a necessidade de imobilização ▪ Imobilizações errôneas --> úlceras, dispneias e dores intensas; • Biomecânica ▪ Trauma fechado: movimentos bruscos aumentam chance de lesões secundárias • Manejo mais cuidadoso • Imobilizar se: - Glasgow menor que 15; - Dor/ sensibilidade na coluna ou queixa/ déficit neurológico ou deformidade anatômica; - Mecanismo de lesão preocupantes + evidencia de álcool, drogas ou lesões tipo distração ou incapacidade de se comunicar + intoxicação; ▪ Trauma penetrante • Somente imobilizar se houver déficit neurológico, ao contrário, apressar o transporte o Tratamento no APH • Imobilização -> posiçãosupina, prancha rígida e posição neutra -> todo o corpo deve ser imobilizado • Método geral: - Alinhar e manter cabeça neutra; - Realizar avaliação primaria; - Atenção a exame neurológico; - Examinar e colocar colar; - Colocação de prancha longa; - Imobilizar tronco; - Avaliar acolchoamento; -Imobilizar cabeça; - Imobilizar pernas e proteger braços; - Reavaliar; -> Alinhar e manter cabeça neutra todo tempo; -> Colar cervical protege pra o sim, mas só 50% do não, por isso, mantenha estabilização manual. Atente-se p tamanho e p retirada; -> Prancha rígida -> imobilizar o tronco por completo -> cabeça presa logo após tronco; -> Imobilizar cabeça-> alinhamento e acolchoamento, Heads bocks e tirantes; -> Imobilizar pernas e proteger braços: pernas, pelve, coluna inferior. MMSS, conforto da vítima. -> Tórax -> pelve -> cabeça -> MMII -> ERROS COMUNS: imobilizar sem necessidade, inadequado, em hiperextensão, movimentar muito, colocar cervical errado, hiperflexão, acolchoamento inadequado; Fraturas de Crânio • Calota o Causada por trauma contuso -> fraturas lineares/ de afundamento; o Causada por trauma penetrante; • Base de crânio o Sinal de guaxinim, battle e rinorragia -> teste de Halo • Imagem de hematoma epidural (limão ou kibe) o Ruptura das artérias meníngeas médias; o Descompensação súbita; • Imagem de subdural (banana) o Ruptura das veias pontinhas; • Imagem de hematoma subaracnóide o Muita dor; “pior dor de cabeça da vida”; • Síndrome de hipertensão intracraniana o Vômitos em jato o Cefaleia o Papiledema (inchaço do olho) o COMPENSAÇÃO • Tríade de Cushing ▪ Bradicardia; ▪ Alterações respiratórias; ▪ Hipertensão arterial; Trauma Cranioencefálico (TCE) - Agressão física que acarreta lesão anatômica ou comprometimento funcional do couro cabeludo, crânio, meninges, líquor ou encéfalo; *lesões de couro cabeludo: SANGRA MUITO (hemorragias -> choque); *prevenir lesões secundárias; - 200/100000 habitantes, mas com subnotificação; - 90% das mortes ligadas ao trauma; - 1,7M/ano -> 275000 hospitalizadas e umas 50mil mortes; - 5-65 anos são acidentes com veículos motorizados; - 0-4 e mais que 65: quedas; ➔ DOUTRINA DE MONRO-KELLIE: o volume total do conteúdo intracraniano deve permanecer constante, pois o crânio é um compartimento rígido incapaz de se expandir; - PAM normal: 85 a 95 mmHg; - PIC normal: menor q 15mmHg; - PPC normal: 70 a 80 mmhg; - Pressão de perfusão cerebral (PPC): manutenção do fluxo na circulação, relação com PAM e PIC: PPC = PAM – PIC; - Autorregulacao: pressão = fluxo X resistência – ppc = fsc X rvc -> fsc = ppc/rvc; • Pressão de perfusão cerebral = PAM - PIC o Pressão arterial média deve ser maior que a pressão intracraniana; o Elevação da PIC (Pressao Intra Craniana) pode ser causada por efeito de massa -> dano cerebral isquêmico. Essa elevação gera hipertensão, bradicardia, vômitos, alteração tamanho da pupila e fotorreatividade • Autor regulação do fluxo arterial o pressão de perfusão cerebral = fluxo sanguíneo cerebral x resistência vascular cerebral; o Diminuição do fluxo sanguíneo --> mecanismo compensatório (aumento da resistência vascular cerebral); • Lesões cerebrais primaria; • Lesões cerebrais secundarias -> Efeito em massa: hipertensão da PIC - > cefaleia, vômitos em jato, papiledema -> hipóxia, aumento da PA para tentar compensar hipóxia -> barorreceptores fazem estimulo parassimpático e diminui FC; fenômeno de cushing: PA elevada e bradcrdia = PIC elevada e hermiação + bradpneia = tríade de cuching; • Causas extracranianas: hipotensão, hipóxia, anemia, hipocapnia e hipercapnia, hipoglicemia e hiperglicemia, convulsão; . LESOES DE CEREBRO - CONTUSAO CEREBRAL: alteração temporária na função neurológica com subsequente retorno ao normal; não precisa ter perda de consciência, mas respostas demoradas, desorientações, náusea, vômitos, cefaleia, contusões repetidas na cabeça -> dano permanente como alterações de humor, dores de cabeça; - HEMATOMA INTRACRANIANO: . hematoma epidural – 1-2%, impacto em osso temporal, Aa. Meníngea média, espaço epidural -> entre crânio e dura mater *intervalo lúcido (paciente está bem e do nada fica mal); forma de limão; . hematoma subdural: 30%, resultado de sangramentos venosos de vasos superficiais ou pontes. Formato de banana; é mais grave que o epidural ->efeito de massa; . hemorragia subaracnóidea: dor de cabeça intensa (pior dor de cabeça da vida), náuseas, e vômitos, sinais de irritação meninge. HSA pós traumática, ruptura de aneurisma, espaço subaracnóideo -> entre aracnoideo e pia mater -> sem formato especifico; CINEMÁTICA DA LESAO: cinemática relacionado ao trauma -> mecanismo de lesão colisão automobilística: sinal de teia de aranha: impacto com cabeça. Impacto lateral: epidural + AVALIACAO PRIMARIA: XABCDE = Reavaliar continuamente • Ossos mais frágeis: temporal e etmoide • Espaço epidural -> só surge frente um sangramento/ abcesso;
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