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Emergências Kids Revisão A1

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Marina Ribeiro Portugal 
 
MARINA RIBEIRO PORTUGAL 
 
EMERGÊNCIAS KIDS: REVISÃO AV1 
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1. Paciente de 5 anos, com antecedente de prematuridade extrema, portador de sibilância 
recorrente desde 6 meses de vida, com diagnóstico de asma há 4 meses. Faz 
acompanhamento com pneumologista e usa Fluticasona 100 mcg de 12/12h diariamente. 
Tem passado de internações por crise de BCE inclusive em UTI. Iniciou quadro de coriza e 
tosse há 2 dias evoluindo nas ultimas 24h com tosse rouca e desconforto respiratório 
importante. Mãe refere que desta vez percebeu um ruído esquisito na respiração do filho 
e trouxe logo na emergência. 
Ao exame, paciente em REG, pálido taquidispnéico. FR 40 ipm. FC 130 bpm Sat 90% em AA 
PA 110X60 mmHg. AR: MV rude com estridor e sibilos expiratórios, tiragem subcostal, 
intercostal e de fúrcula. ACV: BRNF taquicardicas 2T sem sopros. Abd: ndn. Ext: perfusão 
limítrofe 3-4 seg pulsos cheios. SN: hipoativo. 
 Qual diagnóstico sindrômico e qual a suspeita etiológica? 
❖ Insuficiência respiratória aguda secundaria a laringotraquiobronquite/crupe + 
exacerbação da asma 
❖ Etiologia viral 
 Qual a abordagem sistematizada a ser realizada e a conduta terapêutica? 
❖ Avaliação em 10 segundos + ABCDE → Abrir VA, posição de conforto, oxigênio a 100%, 
adrenalina inalatória 5mL, dexametasona 0,3mg/Kg, 6 puffs de aerolin, acesso venoso, 
budesonida inalatória 
❖ Encaminhar a UTI pela gravidade do quadro após estabilizar 
 Como seria a avaliação secundária? 
❖ História → SAMPLA 
❖ Checar se está usando a medicação corretamente, rever o passado na UTI, se teve IOT e 
se já teve laringite prévia, caracterizar o períoda da prematuridade, afastar alergias, 
checar atopia e antecedentes familiares 
❖ Explorar a prematuridade → Tempo de internação; tempo de VM; tempo de uso de 
oxigênio; uso de surfactante 
 Como seria a avaliação terciária? 
❖ Raio X, hemograma, PCR, gasometria e eletrólitos 
2. Laringotraqueobronquite 
 Causa mais comum de OVAS, aproximadamente 90% dos casos 
 Viral → Parainfluenzae (1,2 e 3); influenzae (A e B) e VSR 
 Maiores 5 anos → Mycoplasma pneumonia 
 Pico aos 18 meses, sazonalidade 
 Rinorréia e febre baixa → 12 a 48h → Crupe 
❖ Crupe → O termo “síndrome do crupe” caracteriza um grupo de doenças que variam em 
envolvimento anatômico e etiologia, e se manifestam clinicamente com os seguintes 
sintomas: rouquidão, tosse ladrante, estridor predominantemente inspiratório e graus 
variados de desconforto respiratório. Quando a etiologia desta síndrome é viral, 
denomina-se crupe viral. Outras etiologias para síndrome do crupe incluem traqueíte 
bacteriana e difteria. A doença também pode ser classificada de acordo com o grau de 
extensão do acometimento das vias aéreas pelos vírus respiratórios. Assim, se a doença 
se restringir à laringe, denomina-se laringite, sendo caracterizada principalmente por 
rouquidão e tosse ladrante. Se a inflamação comprometer laringe e traqueia, é 
denominada laringotraqueíte, com sintomas característicos de síndrome do crupe. Se 
houver comprometimento de bronquíolos associado ao de laringe e traqueia, além dos 
sintomas de crupe, haverá tempo expiratório prolongado e sibilos, caracterizando 
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laringotraqueobronquite. Quando a criança com crupe 
tem quadros recorrentes da doença, outras etiologias 
devem ser afastadas, como refluxo gastroesofágico, 
papilomatose recorrente de laringe, estenose 
laringotraqueal e anormalidades congênitas. 
 Duração de 7 a 14 dias 
 Sinal da ponta do lápis 
 Não tem correspondência clínica 
 Em 50% dos casos o raio x é normal 
 Não é sensível, mas é específico 
 Escore clínico para a abordagem do estridor 
 
 Diagnósticos diferenciais 
❖ Angioedema 
❖ Corpo estranho 
❖ Traqueíte bacteriana 
❖ Epiglotite 
❖ Mononucleose 
❖ Abscesso retrofaríngeo 
 Tratamento 
 
*Paciente após nebulizar com adrenalina precisa ficar em observação por 3-4 horas pelo risco 
de rebote. As vezes não tem a Budesonida, mas pode utilizar o Clenil no lugar 
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 Traqueíte x Crupe 
 
3. Paciente de 2 anos estava brincando quando subitamente evoluiu com tosse, engasgo e 
estridor. Os pais levaram à emergência mais próxima. Ao exame: REG, dispneico, cianose 
labial, tosse inefetiva, não emite som, levando as mãos no pescoço. 
 Qual diagnóstico sindrômico e qual a suspeita etiológica? 
❖ Insuficiência respiratória aguda secundária a OVACE 
 Qual a abordagem sistematizada a ser realizada e a conduta terapêutica? 
❖ Avaliação em 10 segundos (não tem PCR) e manobra de Heimlich 
❖ Manobra de Heimlich → Posicionar atras da criança, mão em punho cerrado, movimento 
em J invertido no ponto entre o umbigo e o apêndice xifóide; só finaliza a manobra 
quando houver o reestabelecimento respiratório 
 Qual a abordagem sistematizada a ser realizada e a conduta terapêutica? 
❖ Após a desobstrução do corpo estranho seguir o ABCDE 
 Como seria a avaliação secundária? 
❖ SAMPLE → Especificar sinais e sintomas, fazer orientações para prevenir novos episódios 
 Como seria a avaliação terciária? 
❖ Raio X de tórax, gasometria se necessário 
4. Corpo estranho 
 Pico de incidência entre 1 e 2 anos de idade 
 Início súbito de tosse com engasgo e estridor quando a criança está comendo ou brincando 
 Iniciar manobras de desobstrução e RCP conforme 
 PALS 
 Tipos de obstrução e conduta 
❖ Obstrução leve na criança responsiva 
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➢ Perguntar: “Você está engasgado?” 
➢ Conduta 
 Não interferir 
 Acalmar a vítima 
 Incentivar tosse vigorosa 
 Observar atenta e constantemente 
 Se evoluir para obstrução grave → Intervir 
❖ Obstrução grave na criança responsiva 
➢ Sinais clínicos 
 Não consegue tossir (tosse silenciosa ou inefetiva) 
 Não emite qualquer som 
 Início súbito de grave dificuldade respiratória 
 Sinal de angústia (sinal universal da asfixia → Leva as 
mãos ao pescoço) 
 Iniciar manobras de desobstrução 
❖ Tratamento específico 
➢ Obstrução 
 Consciente → Manobras de OVACE 
 Inconsciente → RCP 
➢ Passagem de ar 
 Centro especializado 
5. Menina de 5anos, com história de sibilância recorrente desde os 2 anos, faz uso de 
bombinha diariamente. No último ano teve 3 internamentos por Asma, um na UTI, com 
uso de VNI. Há 3 dias está com tosse persistente, piora noturna e dor torácica. Ao exame, 
REG, descorada, cianótica, taquidispnéica. FR 35 ipm FC 150 bpm Sat 89% em AA. PA 
100X70 mmHg. AR: MV rude, com tórax silencioso. Aleteo nasal, TSD e TIC. ACV: BRNF 2T 
sem sopros. Abd: Semi-globoso, RHA+, sem VMG. Ext: Aquecidas, pulsos medianos TEC 2 
seg. SN: hipoativa, sonolenta, não fala frases completas 
 Qual diagnóstico sindrômico e qual a suspeita etiológica? 
❖ Insuficiência respiratória secundária a crise asma 
 Qual a abordagem sistematizada a ser realizada e a conduta terapêutica? 
❖ Avaliação em 10 segundos e ABCDE → Abrir VA, posição de conforto, oxigenio 100%, 
monitorização, acesso venoso, 6 jatos de aerolin (repetir a cada 20min) + 
metilprednisolona, Brometo de ipratropio e Sulfato de Magnésio. 
 Como seria a avaliação secundária? 
❖ Checar história da doença atural, internações, passados médicos, alergias, calendário 
vacinal, uso de correto das medicações 
 Como seria a avaliação terciária? 
❖ Raio X de tórax e gasometria 
 Qual a classificação da crise de asma? 
❖ Crise de asma grave 
6. Asma 
 A asma é uma doença heterogênea, geralmente caracterizada por inflamação crônica das 
vias aéreas. Ela é definida pela história de sintomas respiratórios, tais como sibilos, 
dispneia, opressão torácica retroesternal e tosse, os quais variam com o tempo e na 
intensidade, sendo esses associados à limitação variável do fluxo aéreo.Marina Ribeiro Portugal 
 
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 Sibilância e tosse que acontece com exercício, choro, riso ou na ausência de infecção 
respiratória 
 História pessoal de atopia → Dermatite atópica, rinite alérgica, sensibilização a alérgenos 
 Melhora clínica após tratamento de 2 3 meses, piora dos sintomas com a suspensão 
 Fenótipos 
❖ Transitória → Associada a vírus; começa e termina antes dos três anos 
❖ Persistente → Começa antes dos três anos; persiste após seis anos 
❖ Tardia → Começa após os três anos; maior associação com a asma 
 Probabilidade de asma – Critérios diagnósticos 
❖ Sintomas → Tosse, sibilância e dispneia > 10 dias com IVAS 
❖ > 3 episódios por ano ou episódios graves mais a noite 
❖ Tosse, sibilos e desconforto durante o esforço e com risco 
❖ Sensibilização a alérgenos, dermatite atópica, alergia alimentar, história familiar de asma 
 Crise asmática → Exacerbação da doença de forma aguda caracterizada por tosse, 
respiração curta, aperto no peito e sibilância 
❖ Desencadeantes → Infecção virais ou bacterianas; exposição a alérgenos; alergia 
alimentar; poluição; pobre aderência ao tratamento; sazonalidade 
❖ Fatores de risco para a mortalidade → Hospitalização no último ano; uso recente de 
corticoide oral; alergia alimentar; pobre aderência ao tratamento; doenças psiquiátricas; 
uso recorrente de beta-2-agonista; história prévia de IOT/VM 
❖ Abordagem → Casa; UBS; emergências hospitalares 
➢ Plano de ação → Reconhecer os sinais de crise (acessos de tosse seguidos de sibilância 
e desconforto torácico); b2 de curta duração (2 jatos 3 sessões 20 min); se não melhora 
administrar corticoide oral (> 5 anos) e emergência; identificar desencadeantes 
➢ Na exacerbação → Pacientes em uso de ICS é necessário aumentar dose (queda do PEF 
> 20%) ou sintomas interferindo na qualidade da vida diária 
➢ Na emergência → Questionar sobre o início dos sintomas; possíveis causas; gravidade 
atual em relação aos quadros anteriores; resposta prévia ao tratamento 
 Algoritmo de tratamento < 6 anos 
 
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 Algoritmo de tratamento > 6 anos 
 
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 Drogas alternativas 
❖ Sulfato de magnésio → Única dose de 25-45mg/kg; máximo de 2g IV em 20-30minutos; 
reduz a necessidade de internação 
❖ B2 agonista venoso (Aminofilina; Adrenalina) → Sem indicação terapêutica 
 Evolução → Avalia a cada 1-2 horas; avaliar antes da alta 
❖ Melhora dos sintomas, sem necessidade de B2 extra 
❖ PFE melhorando e > 60 80% do melhor pessoal ou do predito 
❖ SatO2 > 94% em ar ambiente 
❖ Recursos em casa para tratamento adequado 
❖ Medicação de alívio → Continuar conforme necessário 
❖ Educação de controle → Começar ou aumentar o tratamento (step up) 
❖ Avaliar a técnica inalatória e a adesão Prednisolona → Continuar por 5 7 dias (3 5 dias 
para crianças) 
❖ Reavaliar em 2-7 dias 
 Avaliação do controle da asma 
 
 
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 Steps 
 
 Step 1 Step 2 Step 3 
 
Primeira 
escolha 
 
< 5 anos 
com baixa 
dose de 
formoterol 
CI dose baixa ou para >12 anos IC baixa dose 
+ formoterol quando necessário 
< 5 anos com dose 
dobrada 
6-11 anos CI + LABA 
Para > 12 anos 
 
Segunda 
escolha 
 
ICS baixo + 
Aerolim 
< 5 anos: AL 
AL ou com baixo SABA 6-11 anos 
Para > 12 anos AL ou com baixa dose de 
SABA quando necessário 
< 5 anos CI + AL 
Ou dose moderada 
Controle ambiental sem uso de Beta 2 de curta (Aerolin) para < 5 anos e 6-11 anos; para 
adultos > 12 anos CI baixa dose + formoterol 
7. Paciente do sexo masculino, 9 anos, previamente hígido, há 2dias com vômitos e cefaleia 
associada a febre (temp 39,5), há 24horas evoluiu com sonolência, hipoatividade e 
oligúria. Em uso de sintomáticos prescritos por médico da UPA há 48horas. Ao exame: 
Paciente sonolento, hipoativo, taquidispneico, hipocorado. FC 160 bpm. FR 40 ipm Temp 
39 C. PA= 70X40mmHg. AR: MVBD sem RA. ACV: BRNF em 2T sem sopros. Abd: fácido sem 
VMG RHA positivo. Extremidades quente, pulsos fnos, TEC 2seg. SN: hipoativo Glasgow 12 
rigidez de nuca. Presença de manchas violáceas nos MMII. 
 Qual diagnóstico sindrômico e qual a suspeita etiológica? 
❖ Choque quente descompensado secundário a meningite meningocócica/ 
meningococcemia 
 Qual a abordagem sistematizada a ser realizada e a conduta terapêutica? 
❖ Avaliação em 10 segundos + ABCDE → Abrir VA, posição de conforto, oxigênio 100%, 
monitorização, acesso venoso, reposição volêmica 20 ml/kg a cada 20 min, ceftriaxone 1 
hora, e noradrenalina se não tiver resposta. Lembrar da hidrocortisona (insuf. Adrenal) 
 Como seria a avaliação secundária? 
❖ Checar história de vacinação, história neonatal, alergias, internações e passado medico 
 Como seria a avaliação terciária? 
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❖ Hemograma, PCR, HMC, gasometria com lactato, eletrólitos, coagulograma, função 
hepática, função renal e LCR 
8. Paciente de 5 meses com quadro de tosse e falta de ar quando chora e mama há cerca de 
1 mês. Genitora refere que ao procurar emergência há 15 dias fizeram uma suspeita de 
sopro no coração e encaminharam ao cardiologista. Há 3 dias vem com piora do cansaço, 
hoje ficou roxinho ao mamar e em seguida pálido e ofegante. Ela resolveu trazer na 
emergência novamente. Ao exame, paciente em MEG, pálido taquidispnéico FR 75 ipm. 
FC 180 bpm Sat 88% em AA PA 90X60 mmHg. AR: MV rude crepitos e sibilos bilateral. TSD, 
TIC e TF. ACV: BRNF taquicardicas 2T com sopro sistólico III/VI em REE. Abd: globoso com 
fígado a 5 cm RCD. Ext: frias, com pele rendilhada, pulsos finos TEC 6 seg. SN: hipoativo, 
pouco reativo. 
 Qual diagnóstico sindrômico e qual a suspeita etiológica? 
❖ Choque frio compensado secundário à cardiopatia congênita 
 Qual a abordagem sistematizada a ser realizada e a conduta terapêutica? 
❖ Avaliação em 10 segundos + ABCDE → Abrir VA, posição de conforto, oxigênio 100%, 
monitorização, ECG, acesso venoso, furosemida 1mg/kg, adrenalina e/ou dobutamina 
e/ou milrinone, avaliar IOT 
 Como seria a avaliação secundária? 
❖ Checar história previa de parto, teste coraçãozinho, alergias, 
❖ internações e passado medico 
 Como seria a avaliação terciária? 
❖ Raio x tórax, hemograma, PCR, gasometria e eletrólitos, Ecocardiograma 
9. Choque 
 Choque é a situação clínica resultante do desequilíbrio entre a oferta de oxigênio e 
nutrientes e a demanda metabólica dos tecidos. 
 Caracteriza-se por déficit agudo de oxigênio nas células, que resulta em metabolismo 
anaeróbico e acidose láctica. 
 Estado fisiológico 
❖ Choque compensado → Há sinais de perfusão tecidual inadequada, mas a pressão 
arterial sistólica é normal 
❖ Choque descompensado → Os sinais de choque se associam à hipotensão arterial 
sistólica 
 Estado hemodinâmico 
❖ Choque hipodinâmico (frio) → Baixo débito cardíaco (pele marmórea e fria, TEC > 2 
segundos); RVP (normal ou alta); mais comum na criança; FC limitada; menor massa 
muscular ventricular; aumento da resistência vascular sistêmica 
❖ Choque hiperdinâmico (quente) → Alto débito cardíaco (extremidades quentes e 
vermelhas, TEC < 2 segundos (flush)); RVP baixa (alarga pressão de pulso); muito comum 
no adulto 
 SIRS → Em pediatria é definida como presença de pelo menos dois dos seguintes critérios, 
sendo que um deles deve ser alteração da temperatura ou do número de leucócitos 
❖ Alteração de temperatura corpórea → Hipertermia ou hipotermia. 
❖ Taquicardia → Frequência cardíaca (FC) inapropriada para idade na ausência de 
estímulos externos ou bradicardia para criança <1. 
❖ Taquipneia → Frequência respiratória (FR) inapropriada para idade ou necessidade de 
ventilação mecânica paraum processo agudo não relacionado à doença neuromuscular 
de base ou necessidade de anestesia geral. 
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❖ Alteração de leucócitos → Leucocitose ou leucopenia não secundárias à quimioterapia, 
ou presença de formas jovens de neutrófilos no sangue periférico 
*O mais específico seria a febre e a alteração de leucócitos 
 Infecção → Doença suspeita ou confirmada (com base em culturas positivas, anatomia 
patológica, testes de amplificação de RNA ou ainda por exame clínico, de imagem ou testes 
laboratoriais), causada por qualquer patógeno infeccioso ou a síndrome clínica associada 
com alta probabilidade de infecção 
 Sepse → SIRS + infecção suspeita ou confirmada 
❖ Caracteriza-se pela presença de dois ou mais sinais de SIRS, sendo um deles 
hipertermia/hipotermia e/ou alteração de leucócitos, concomitantemente à presença de 
quadro infeccioso confirmado ou suspeito. 
 Sepse grave → Sepse e disfunção cardiovascular ou respiratória ou duas ou mais 
disfunções orgânicas entre as demais. Entretanto, para fins práticos qualquer disfunção 
orgânica associada a infecção suspeita ou confirmada caracterizará sepse grave 
 Choque séptico → Definido na população pediátrica com sepse e disfunção cardiovascular; 
entretanto, para fins práticos, hipoperfusão não responsiva à volume caracterizará choque 
séptico 
 Ressuscitação hídrica 
❖ Choque hipovolêmico e/ou distributivo 
➢ Soro fisiológico 0,9% 20mL/Kg em 5-10 minutos 
➢ As crianças com choque séptico usualmente necessitam de 40-60mL/Kg de 
ressuscitação hídrica na primeira hora de tratamento (devido a “hora de ouro”) 
❖ Choque cardiogênico 
➢ Soro fisiológico 0,9% 5-10mL/Kg em 15-20 minutos 
➢ Nesta situação, a ressuscitação hídrica tem o objetivo de melhorar o débito cardíaco 
pela otimização da pré-carga, mas deve ser cuidadosa 
❖ Cetoacidose diabética 
➢ Soro fisiológico 0,9% 10-20mL/Kg em 60 minutos 
➢ Ressuscitação hídrica agressiva e rápida é fator de risco para edema cerebral na 
cetoacidose diabética 
❖ Recém-nascidos 
➢ RN a termo → Bolus de 10 mL /kg em 5-20 minutos. 
➢ RN pré-termo → Bolus de 10 mL /kg em 15-30 minutos e reposição de perdas 
insensíveis e sangramento, com início precoce de drogas vasoativas. 
➢ Deve ser gradual, especialmente em RN pré-termo, pelo risco de abertura do canal 
arterial e hemorragia intraventricular. 
❖ Cristaloide x coloide → Albumina 5% 5-10mL/Kg, caso a criança persista com sinais de 
choque após ter recebido 60mL/Kg de cristaloide; preferir o cristaloide (soro isotônico) 
para ressuscitação hídrica no primeiro momento; coloide para pacientes com 
manutenção do choque após tratar com cristaloide ou pacientes com síndrome 
nefrótica, pós cirurgia cardíaca, distúrbios de coagulação, grandes queimados e 
hepatopatas 
❖ Concentrado de hemácias → 10-15 mL /kg de concentrado de hemácias é indicada se a 
concentração de hemoglobina for 10 g/dL em crianças ou 12 g/dL 
❖ Plasma fresco → (10 mL /kg) é indicada apenas em coagulopatias, para repor fatores de 
coagulação; não deve ser usada para expansão de volume, pelo risco de transmissão de 
infecções. 
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 Drogas vasoativas 
❖ Choque séptico 
➢ Adrenalina (0,01-0,3 mcg /kg/min) em BI (contínua) em crianças com choque frio 
➢ Noradrenalina (0,1-1 mcg/kg/min) em BI (contínua) em crianças com choque quente 
➢ Choque frio com pressão arterial normal (débito cardíaco baixo com resistência 
vascular sistêmica elevada) mesmo com administração de Adrenalina adicionar → 
Milrinona (0,3-1 mcg/kg/min) e/ou Dobutamina (5-20 mcg/kg/min) 
➢ Choque quente com pressão arterial baixa já em uso de Norepinefrina (até 2 mcg 
/kg/min) → Considerar vasopressina 0,01 a 0,04 UI/Kg/h 
❖ Choque cardiogênico 
➢ Pressão arterial normal → Milrinona 0,3-1 mcg/kg/min; Dobutamina 5-20 mcg /kg/min; 
Levosimendana 0,1-0,2 mcg /kg/min 
➢ Se for hipotensor pode utilizar Adrenalina 
 Medidas de suporte 
❖ Oxigenioterapia e/ou suporte ventilatório 
❖ Uso de sedativos e analgésicos 
❖ Homeostase metabólica → pH; glicose; Ca 
❖ Manter temperatura corporal 
 Tratamento específico 
❖ Hidrocorisona (choque refratário) → 100mg/m2/dia (máximo 200mg/dia); 6/6 horas 
❖ Antibioticoterapia na primeira hora da sepse → Ceftriaxona 100mg/Kg/dia; 12/12 horas 
❖ Choque anafilático 
➢ Dexametasona → 0,6mg/Kg/dia; 6/6 horas 
➢ Adrenalina → 0,01mg/Kg intramuscular 
 Sugestões de pacotes de reconhecimento, ressuscitação e estabilização e de avaliação de 
performance 
10. Paciente de 10 anos deu entrada na emergência com história de que comeu lagosta e 
começou a apresentar mal estar com náuseas, vômitos e dificuldade pra respirar há cerca 
de 30 minutos. Ao exame, paciente em REG, pálido taquipneico FR 35 ipm. FC 130 bpm Sat 
92% em AA PA 70X40 mmHg. AR: MV rude com estridor inspiratório. ACV: BRNF 2T sem 
sopros. Abd: globoso sem VMG. Ext: perfusão 5 seg pulsos limítrofes. SN: ativo Glasgow 
15. Pele: hiperemia e edema em olhos e placas no corpo 
 Qual diagnóstico sindrômico e qual a suspeita etiológica? 
❖ Choque distributivo secundária a anafilaxia 
 Qual a abordagem sistematizada a ser realizada e a conduta terapêutica? 
❖ Avaliação em 10 segundos + ABCDE → Abrir VA, posição de conforto, elevar MMII, 
oxigênio 100%, monitorização, adrenalina IM, acesso venoso, expansão 20ml/kg, 
corticoide (hidrocortisona ou dexametasona ou metilprednisolona), difenidramina, 
ranitidina 
 Como seria a avaliação secundária? 
❖ Checar história previa de alergias, atopia, passado de asma etc 
 Como seria a avaliação terciária? 
❖ Só necessita caso piore com insuficiência respiratória 
11. Anafilaxia 
 A anafilaxia é uma reação alérgica de início e evolução rápidos, com potencial risco de vida, 
cujo tratamento envolve não somente o controle dos sinais e dos sintomas da fase aguda, 
mas também o manejo clínico a médio e longo prazos, a fim de evitar recorrências. 
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 A anafilaxia é definida como uma reação multissistêmica grave de início agudo e 
potencialmente fatal, em que alguns ou todos os seguintes sinais e sintomas podem estar 
presentes → Urticária, angioedema, comprometimento respiratório e gastrintestinal e/ou 
hipotensão arterial. 
 
 Critérios diagnósticos 
❖ Reação aguda, de evolução rápida (minutos a horas), com envolvimento de 
pele/mucosas acompanhada de ao menos um dos seguintes sintomas → Dificuldade 
respiratória (por edema laríngeo ou broncoespasmo; dispneia; sibilo; estridor; pico de 
fluxo expiratório reduzido; hipoxemia) e/ou hipotensão arterial e sinais/sintomas 
associados a má perfusão de órgão-alvo (lipotímia, hipotonia, síncope ou choque) 
❖ Reação alérgica aguda e rápida pegando pele e mucosas 
➢ Pele e mucosas → Urticária; rubor facial; angioedema; prurido 
➢ Pelo menos 1 critério 
 Respiratório → Dificuldade respiratória (edema laríngeo ou broncoespasmo) 
 Cardiovascular → Hipotensão arterial (lipotimia, síncope ou choque) 
 Gastrointestinais → Vômitos; náuseas; dor abdominal; diarreia 
❖ Exposição a um provável alérgeno para que aquele paciente (minutos a várias horas) → 
Um ou mais 
➢ Envolvimento do tecido cutaneomucoso 
➢ Hipotensão ou sinais/sintomas associados a má perfusão de órgão-alvo 
➢ Comprometimento respiratório 
➢ Sinais e sintomas gastrointestinais persistentes 
❖ Reação aguda com envolvimento de dois ou mais dos seguintes → Pele/mucosas; 
prurido; flush; urticária e/ou angioedema; dificuldade respiratória; hipotensão arterial; 
sintomas gastrintestinais persistentes 
❖ Redução da pressão arterial (PA) 
➢ Crianças → PA baixa para a idade ou queda de 30% na PA sistólica basal 
 <60mmHg se menor que um mês 
 <70mmHg de um mês a um ano 
 <70mmHg +(2x idade) de 1-10 anos 
 <90mmHg de11-17 anos 
➢ Adolescentes e adultos → PA < 90 mmHg ou queda > 30% na PA sistólica em relação a 
linha de base dessa pessoa 
❖ O espectro das manifestações clínicas compreende desde reações leves até graves e 
fatais. O início geralmente é súbito, podendo atingir vários órgãos. Os sintomas iniciais 
ocorrem em segundos/minutos até horas após a exposição ao agente causal. É 
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importante ressaltar que reações bifásicas podem ocorrer de 8 a 12 h em até 10% dos 
casos. 
❖ Para fins práticos, o diagnóstico da anafilaxia divide-se em dois momentos. Em um 
primeiro instante, diante de um quadro agudo sugestivo, que exige pronto atendimento 
por parte do médico, realizam-se uma anamnese sumária, para tentar ajudar no 
diagnóstico, e um exame físico rápido, para que se evidenciem alterações frequentes. 
Uma vez regredido o quadro agudo, torna-se de extrema importância um 
acompanhamento cuidadoso, a fim de tentar esclarecer a causa e, assim, evitar novos 
episódios. Nesse segundo momento, faz-se uma anamnese detalhada, com a obtenção 
do maior número de informações possíveis sobre a história patológica do paciente. 
Relatam-se sintomas ou sinais que possam ter passado despercebidos por terem sido 
leves, mas que já sugeririam alguma sensibilização alérgica. Cabe destacar que a história 
é um elemento essencial no diagnóstico e que nada deve ser colocado em segundo plano, 
dada a possibilidade de as reações decorrerem dos mais variados desencadeantes. Além 
disso, a realização de exame físico minucioso complementa o procedimento, embora, 
nesses casos, talvez já seja negativo para qualquer sinal sugestivo. 
❖ Diagnóstico diferencial → Várias são as entidades que podem simular a anafilaxia, desde 
doenças graves de origem tumoral até situações emocionais. Nesses casos, o médico 
deve ser bastante detalhista, a fim de não se equivocar diante de tantas possibilidades 
diagnósticas, a saber asma, síndrome vasovagal, crise de pânico, aspiração de corpo 
estranho, infarto agudo do miocárdio, embolia pulmonar, crise convulsiva, mastocitose, 
leucemia basofílica, síndrome carcinoide, carcinoma medular de tireoide, disfunção das 
cordas vocais, síndrome de Munchausen, feocromocitoma, síndrome do homem 
vermelho (vancomicina), choque cardiogênico, choque séptico, choque distributivo 
(lesão da medula espinhal). 
 Pilares do tratamento 
❖ Administração rápida de adrenalina 
➢ Aumenta a contratilidade do miocárdio, débito cardíaco e fluxo coronariano 
➢ Broncodilatação e redução de edema de mucosa 
➢ Suprime a liberação dos mediadores de mastócitos e basófilos 
❖ Decúbito dorsal com MMII elevados 
❖ Manutenção adequada da volemia 
 Avaliação inicial – 10 segundos 
❖ ABCDE 
➢ Abrir via aérea (conforto) e elevar MMII 
➢ Oxigenação ou ventilação; oximetria; manter saturação acima de 94% 
➢ Monitor cardíaco; acesso venoso; expansão volêmica 10-20mL/Kg 
➢ Intervenção invasiva da via aérea se deterioração neurológica 
❖ PCR → Iniciar RCP 
 Adrenalina 
❖ Crianças → Adrenalina 1:1000 (1mg/mL) = 0,01mg/Kg até, no máximo, 0,3mg/Kg IM; 
repetir a cada 5-15 minutos 
❖ Adolescentes e adultos → Adrenalina 1:1000 (1mg/Kg) = 0,5mg/Kg IM 
 Outras drogas – adjuvantes 
❖ Salbutamos → 2-6 jatos (no máximo 10 jatos/dose) a cada 20 minutos 
❖ Anti-histamínicos → Difenidramina (EV ou IM) 1mg/Kg/dose de 8/8 horas 
❖ Inibidor de H2 → Ranitidina 1mg/Kg/dose de 8/8 horas 
Marina Ribeiro Portugal 
 
MARINA RIBEIRO PORTUGAL 
 
EMERGÊNCIAS KIDS: REVISÃO AV1 
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❖ Corticoides → Metilprednisolona ou Prednisona 1-2mg/Kg/dia 
 Observação clínica 
❖ 6-8 horas para casos leves 
❖ 24-48 horas para casos graves 
 Manter após alta corticoide e anti-histamínico oral por sete dias 
❖ Prednisona 1mg/Kg/dia e Fenoxfanadia, Cetirizina ou Desloratadina 
 Encaminhar para o alergologista 
 Orientações para a família e escola 
 Planos de ação (recorrências) 
❖ Nome 
❖ Diagnóstico 
❖ Telefone 
❖ Aquisição do dispositivo autoinjetor → Doses fixas de 0,15mg se tiver até 30Kg e 0,3mg 
se tiver mais que 30Kg 
 Reações bifásicas podem ocorrer entre 8 e 12 horas após o episódio agudo, em 10% dos 
casos. 
 Os corticosteroides, quer por via oral ou parenteral são tradicionalmente administrados, 
porém têm pouca ou nenhuma ação no tratamento agudo da anafilaxia. 
 Do mesmo modo, os anti-histamínicos devem ser considerados agentes de segunda linha 
 Indivíduos com asma mal controlada têm maior risco de reações fatais. 
 Quanto mais a hipotensão se agrava na evolução da reação, menor será a resposta ao 
tratamento com adrenalina. 
 Mesmo com a administração rápida de adrenalina, até 10% das reações podem não ser 
revertidas. 
 Paciente em uso de betabloqueador pode necessitar de doses maiores de adrenalina para 
o mesmo efeito. Nestes casos, o ideal é utilizar glucagon 5-15 μg/minuto EV (infusão 
contínua). 
 Em geral os agentes causais, tanto alimentos, como medicamentos ou outras substâncias, 
são aqueles aos quais o paciente já teve exposições anteriores (sejam elas evidentes ou 
ocultas (ex. presença de derivados do leite em alimentos industrializados sem rotulagem 
adequada). 
 Uma vez diagnosticada a anafilaxia, o paciente necessita ser avaliado pelo especialista 
(alergista ou imunologista), a fim de identificar os fatores desencadeantes, prevenir 
futuras exposições e propor tratamento adequado (imunoterapia, dessensibilização, 
prevenção do contato com desencadeante). A conscientização do paciente sobre a 
severidade do problema e sobre como proceder à administração da adrenalina 
autoinjetável pode salvar sua vida. 
 
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