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1. FUNÇÕES VETORIAIS E CURVAS PARAMETRIZADAS Definição: Uma função cujo domínio é um conjunto de números reais e cuja imagem é um conjunto de vetores é chamada de função vetorial . Uma função vetorial definida em um intervalo , com valores em , é I ⊂ R R3 denotada por: (t) x(t), y(t), z(t))σ = ( , t ∈ I onde , e são funções reais definidas em . (t)x (t)y (t)z I O vetor é representado geometricamente pelo vetor , onde (t)σ PO . x(t), y(t), z(t))P = ( Quando é contínua em , o ponto final P do vetor (t)σ I x(t), y(t), z(t))σ = ( descreve uma curva C no , ou seja, para cada , obtemos um ponto R3 t ∈ I , onde: x, y, z) P = ( ∈ C (t)x = x (t)y = y (t)z = z A primeira equação é dita uma parametrização da curva , as equações acima C são chamadas de equações paramétricas da curva e a variável é o parâmetro . C t Uma parametrização natural de é C (t) t, (t))σ = ( f 1.1. PARAMETRIZAÇÃO DA RETA A equação paramétrica da reta requer um ponto conhecido x , y , z )P 0 = ( 0 0 0 da reta e um vetor . v , v , v )V = ( 1 2 3 A parametrização da reta é dada por: (t)σ = P 0 + V t (t) x v , y v , z v )σ = ( 0 + t 1 0 + t 2 0 + t 3 t ∈ R As equações paramétricas são: vx = x0 + t 1 vy = y0 + t 2 z vz = 0 + t 3 t ∈ R 1.2. PARAMETRIZAÇÃO DA CIRCUNFERÊNCIA Podemos escrever a equação da circunferência de forma mais geral por (x )− x0 2 + (y )− y0 2 = r2 com centro e raio . x , y )C = ( 0 0 r Se dividirmos a equação da circunferência por teremos: r2 ( )r x x− 0 2 + ( )r y y− 0 2 = 1 Para a parametrização, vamos comparar isso com a equação que mais aparece: . Comparando as equações temos: t t cos2 + sen2 = 1 os tr x x− 0 = c en tr y y− 0 = s Isolando e : x y (t) cos tx = x0 + r 0, π]t ∈ [ 2 (t) sen ty = y0 + r 0, π]t ∈ [ 2 1.3. PARAMETRIZAÇÃO DA ELIPSE Análoga a parametrização da circunferência, temos a equação geral da elipse: a2 (x x )− 0 2 + b2 (y y )− 0 2 = 1 Logo, temos a parametrização da elipse: (t) cos tx = x0 + a 0, π]t ∈ [ 2 (t) sen ty = y0 + b 0, π]t ∈ [ 2 Esse intervalo significa que a elipse dá uma volta completa. Para duas volta, varia até . Para três voltas, varia até e assim sucessivamente. π4 π6 OBS.: Às vezes a equação não vem arrumadinha, então precisamos arrumar primeiro completando quadrados . Exemplo: Parametrize o círculo . x y 2 C : x2 + y2 − 4 − 6 = 1 Vamos completar quadrados para aparecer e (x )− x0 2 (y )− y0 2 x y 2 x2 + y2 − 4 − 6 = 1 x y 2 x2 − 4 + 4 + y2 − 6 + 9 = 1 + 4 + 9 5(x )− 2 2 + (y )− 3 2 = 2 Logo, é o círculo de centro e raio C 2, )( 3 r = 5 1.4. PARAMETRIZAÇÃO DA HIPÉRBOLE A equação geral da hipérbole centrada em ( é dada por: , y )x0 0 ( )a x x− 0 2 − ( )b y y− 0 2 = 1 A subtração de e também é 1. Logo, temos: (t)cosh2 (t)senh2 (cosh (t))2 − (senh (t))2 = ( )2 e +et t− 2 − ( )2 e et− t− 2 = 1 t ∈ R A parametrização da hipérbole é bem parecida com a parametrização da elipe, como podemos ver a seguir: osh (t)x = x0 ± a · c enh (t)y = y0 + b · s Levando-se em consideração que o sinal de positivo na parametrização vai acompanhar o termo negativo da equação da hipérbole; e o termo positivo da equação da hipérbole, leva o sinal de na parametrização por causa dos seus ramos. ± 1.5. COORDENADAS POLARES No sistema cartesiano temos dois eixos: o eixo e o eixo . As coordenadas de x y um ponto são as distâncias (com sinal) ao eixos. x, y)P = ( Já nas coordenadas polares, temos apenas um semi-eixo. Ele é chamado de semi-eixo polar e está indicado na figura abaixo por . O ponto é chamado de AO O origem ou pólo. As coordenadas polares de um ponto qualquer são dadas por . P r, θ)P = ( Sendo: ● a distância (com sinal) do ponto a origem. r P ● o ângulo (medido em radianos). Pode ser positivo (medido no sentido θ OPA anti-horário) ou negativo (medido no sentido horário). É possível encontrar as coordenadas polares a partir das coordenadas cartesianas de um ponto e vice-versa. Vamos imaginar um ponto com coordenadas cartesianas . P x, y)P = ( Queremos encontrar suas coordenadas polares correspondentes, ou seja, e r θ indicados na figura abaixo: Repare que e . Então chegamos as seguintes equações: os θc = r x en θs = r y os θx = r · c en θy = r · s Para encontrar as coordenadas cartesianas a partir das coordenadas polares, devemos isolar e : os θc en θs os θc = r x en θs = r y Então podemos usar: (cos θ)2 + (sen θ)2 = ( )r x 2 + ( )r y 2 = r2 (x +y )2 2 = 1 r = ± √x2 + y2 Ainda podemos encontrar uma relação para determinar , divindo por θ en θs : os θc g (θ)t = x y 2. APLICAÇÕES AO MOVIMENTO Suponha uma partícula se movendo no ou no , de tal modo que sua R2 R3 posição em cada instante é dada pela extremidade do vetor . A função é t (t)σ (t)σ chamada função posição . Definição: Considere o movimento de uma partícula descrito pela função posição . A (t)σ derivada é chamada vetor velocidade . O comprimento do vetor velocidade, , (t) σ′ ∣σ (t)∣∣ ∣ ′ é chamado velocidade escalar . A derivada segunda, , é chamada vetor aceleração . (t) σ′′ Denotamos o vetor velocidade por , a velocidade escalar por e o vetor (t) V (t) v aceleração por . (t) A V = σ′ ∣V ∣∣ ∣σ ∣∣ v = ∣ = ∣ ′ A = V ′ = σ′′ 3. COMPRIMENTO DE ARCO Definição: Seja uma curva definida por uma função , . O comprimento C (t)σ t ba ≤ ≤ da curva é definido por: C (C) ∣ σ (t) ∣∣ dt dt L = ∫ b a ∣ ′ = ∫ b a√x (t)′ 2 + y (t)′ 2 + z (t)′ 2 Passo-a-passo para calcular: 1. Encontrar e ; a b 2. Calcular ; (t) σ′ 3. Calcular ; ∣ σ (t) ∣∣ ∣ ′ 4. Substituir em . L 3.1. PARAMETRIZAÇÕES EQUIVALENTES Sejam com e com duas parametrizações de (t)σ t ba ≤ ≤ (t) β t dc ≤ ≤ uma curva . Dizemos que e parametrizações equivalentes se existe uma C (t)σ (t)β função , bijetora e de classe , tal que . [c, ] a, ]h : d→ [ b C1 (t) (h(t)), c t dβ = σ ≤ ≤ A função relaciona as velocidades com que as partículas se movem sobre , h C pois . Além disso, se é crescente , então a partícula (t) (t) (h(t)) β′ = h′ · σ′ h h (t) ) ( ′ > 0 que percorre com vetor posição se move no mesmo sentido que a partícula C (t)β que percorre com vetor posição . Se é decrescente , elas se C (t)σ h h (t) ) ( ′ < 0 movem sobre em sentidos contrários . C Teorema: O comprimentos de uma curva independe das parametrizações equivalentes C escolhidas. 3.2. COMPRIMENTO DE ARCO COMO PARÂMETRO Consideremos o comprimento de uma curva , parametrizada por uma (t)s C função de classe , , desde o ponto correspondente a até um ponto C1 (t)σ P 0 t = t0 correspondente a , . P t tt ≥ 0 (t) ∣σ (t)∣∣ du s = ∫ t t0 ∣ ′ A função é crescente e, portanto, tem uma inversa . Isso nos (t)s (s)t = t permite parametrizar a curva em função do parâmetro do seguinte modo: C s (s) (t(s))σ = σ 4. VETORES TANGENTE UNITÁRIO E NORMAL PRINCIPAL Vetor tangente é um vetor que tem a mesma direção do movimento e representa o vetor velocidade da partícula. Ele é encontrado derivando o vetor posição. (t) V = σ′ Podemos encontrar o vetor diretor unitário (chamado de versor) do movimento, isto é, a direção do vetor tangente (e consequentemente da velocidade) dividindo esse vetor pelo seu módulo, assim: T = V ∣∣V ∣∣ = σ (t)′ ∣∣σ (t)∣∣′ Quando uma partícula se move ao longo de uma curva, o vetor correspondente , sendo de comprimento constante, muda somente de direção. A variação da (t)T direção de é medida por sua derivada , logo são perpendiculares. (t)T (t) T ′ Se , o vetor unitário na direção de é chamado de normal (t) = T ′ / 0 (t) T ′ principal à curva e é definido por: N (t)N = T (t)′∣∣T (t)∣∣′ Teorema: Considere uma partícula se movendo com vetor posição . Se (t)σ é a velocidade da partícula, então o vetor aceleração é dado (t) ∣ σ (t) ∣∣ = v = ∣ ′ / 0 (t)A pela fórmula (t) (t)T (t) (t)T (t) (t)T (t) (t)∣∣T (t)∣∣N (t) A = v′ + v ′ = v′ + v ′ Esse teorema mostra que está sempre no plano definido pelos vetores (t)A e . Os coeficientes de e são chamados de, respectivamente, (t)T (t)N (t)T (t)N componente tangencial e normal da aceleração . )(AT )(AN Para uma curva plana, o comprimento do vetor é a medida da taxa de (t) T ′ variação do ângulo de inclinação de . E aponta sempre para o lado côncavo (t)T (t)N da curva. 5. CURVATURA A curvatura de uma curva é a medida da taxa de variação de sua direção, tomando essa variação em relação ao comprimento do arco, e não em relação ao parâmetro. Se representa o comprimento do arco medido a partir de um certo ponto s fixo, então a curvatura é dada por: k ∣ ∣∣k = ∣ ds dT = v(t) ∣∣T (t)∣∣′ Teorema: Se uma partícula em movimento possui um vetor velocidade , velocidade (t)V , vetor aceleração e uma curvatura , então (t)v (t)A (t)k (t) (t)T (t) (t)v (t)N (t) A = v′ + k 2 Essa fórmula, por sua vez, implica (t)k = v (t)3 ∣∣ A(t) × V (t)∣∣ onde é o produto vetorial de por (t) T (t)A × (t)A (t)V Quando , a curvatura pode ser calculada de uma forma mais fácil: (x)y = f k = f (x)′′ (1 + (f (x)) )′ 2 3 2/ O inverso de é chamado raio de curvatura de em e denotado por (t)k C P : (t)ρ (t) ρ = 1 k(t) O círculo passando por de raio e cujo centro está na semi-reta normal P (t)ρ que contém é chamado de círculo de curvatura . (t)N 6. INTEGRAL DE LINHA DE FUNÇÃO ESCALAR Definição: Consideremos uma curva em , parametrizada por , C R3 (t) x(t), y(t), z(t))σ = ( , onde é de classe e uma função real contínua em . Definimos a, ]t ∈ [ b σ C1 (x, y, z)f C a integral de linha de ao longo de por f C ds (x, y, z) ds (σ(t)) ∣σ (t)∣∣ dt ∫ C f = ∫ C f = ∫ b a f · ∣ ′ Passo-a-passo para calcular: 1. Montar o problema; 2. Parametrizar a curva; 3. Calcular o ; sd 4. Substituir o na integral e escrever em função de ; sd f t 5. Calcular a integral. 6.1. APLICAÇÃO IMPORTANTE Como calcular a massa de um arame ou fio com densidade linear. A densidade vai ser: (x, y) δ = ds dm m (x, y)dsd = δ A massa total pode ser calculada, então, pela integral: m (x, y)dsM = ∫ C d = ∫ C δ 7. INTEGRAL DE LINHA DE CAMPO VETORIAL 7.1. CAMPOS VETORIAIS Todo campo é da forma (x, y) i jF = F 1 ︿ + F 2 ︿ Com e funções escalares de e , ou até mesmo constantes. F 1 F 2 x y 7.2. CASO EM R 2 Para determinar o trabalho de uma força, calculamos: = (força na direção do deslocamento) x (deslocamento) W = F · d Se não é constante em todos os pontos, teremos uma função . F (x, y)F Vamos supor uma curva parametrizada por que dividiremos em x(t), y(t))σ = ( subarcos. Quando esses subarcos são pequenos, a direção do deslocamento é aproximadamente o vetor tangente à curva. Logo, o vetor deslocamento é dado pelo comprimento desse subarco multiplicado pelo vetor unitário tangente à curva: sΔ Δs d = σ (t)′ ∣∣σ (t)∣∣′ Então, o trabalho realizado por nesse subarco será dado por: F (x(t), y(t)) Δs W = F · σ (t)′ ∣∣σ (t)∣∣′ Logo, o trabalho realizado sobre a curva toda será dado por: (x(t), y(t)) ds W = ∫ C F · σ (t)′∣∣σ (t)∣∣′ Definição: Consideremos uma curva em parametrizada por , C R2 (t) x(t), y(t))σ = ( , onde é de classe e um campo vetorial a, ]t ∈ [ b σ C1 F (x, y), F (x, y))F = ( 1 2 contínuo definido em . Definimos a integral de linha de ao longo de por: C F C r (σ(t)) (t) dt W = ∫ C F · d = ∫ b a F · σ′ Se a curva é fechada, isto é, se , a integral de linha é denotada C (b) (a)σ = σ por . r∮ C F · d Se usarmos as componentes de e de , teremos: F σr (σ(t))x (t)dt (σ(t))y (t)dt ∫ C F · d = ∫ b a F 1 ′ + F 2 ′ Por isso é usual denotar a integral de linha por: r dx dy∫ C F · d = ∫ b a F 1 + F 2 Passo-a-passo para calcular: 1. Montar a integral; 2. Calcular ; (t) σ′ 3. Substituir na integral e escrevê-la em função do parâmetro ; (t) σ′ t 4. Calcular a integral. 7.3. CASO EM R 3 Da mesma forma que em , trabalharemos com três dimensões. Então R2 teremos: (x, y, z) F , F , )F = ( 1 2 F 3 (x(t), y(t), z(t)) (t) dt dx F dy dz W = ∫ b a F · σ′ = ∫ C F 1 + 2 + F 3 7.4. INTEGRAIS EQUIVALENTES Teorema: Sejam com e com parametrizações por (t)σ (a ) ≤ t ≤ b (t)β (c ) ≤ t ≤ d C1 partes e equivalentes. Se preserva a orientação, então h r r∫ Cβ F · d = ∫ Cσ F · d Se inverte a orientação, então h r r∫ Cβ F · d = − ∫ Cσ F · d 7.5. PROPRIEDADES Linearidade: (aF G) r r r∫ C + b · d = a ∫ C F · d + b ∫ C G · d onde e são constantes reais. a b Aditividade: Se admite uma decomposição num número finito de curvas , então C , C , .. ,C1 2 . Cn r r ∫ C F · d = ∑ n i=1 ∫ C i F · d 7.6. FUNÇÃO POTENCIAL Teorema: Seja um campo vetorial contínuo definido num subconjunto aberto F U ⊂ R3 para o qual existe uma função real tal que em . Se é uma curva aberta f f∇ = F U C em com pontos inicial e final e , respectivamente, parametrizada por uma função U A B , , por partes, então: (t)σ C1 r f r (B) (A)∫ C F · d = ∫ C ∇ · d = f − f O campo vetorial do teorema acima é chamado campo gradiente ou campo F conservativo e a função , uma função potencial . f 8. TEOREMA DE GREEN O Teorema de Green relaciona uma integral de linha ao longo de uma curva fechada no plano com uma integral dupla sobre a região delimitada por . C yx C Definição: Dizemos que uma região fechada e delimitada do plano é simples se D yx D pode ser descrita como uma região de Tipo I e de Tipo II, simultâneamente. Dizemos que a fronteira de uma região delimitada do plano está D∂ D yx orientada positivamente , se a região fica à esquerda ao percorrermos a fronteira . D D∂ Teorema de Green: Seja uma região fechada e limitada do plano , cuja fronteira D yx �D � está orientada positivamente e é parametrizada por uma função por partes, de modo C1 que seja percorrida apenas uma vez. Se é um campo �D � (x, y) F (x, y), F (x, y))F = ( 1 2 vetorial de classe num subconjunto aberto que contém , então C1 D dx dy ( ) dxdy ∮ ��D F 1 + F 2 = ∫ ∫ D ��x ��F 2 − ��y ��F 1 Passo-a-passo para calcular: 1. Montar o problema; 2. Calcular ; ) ( ��x ��F 2 − ��y ��F 1 3. Montar a integral; 4. Calcular a integral. 8.1. INTERPRETAÇÃO VETORIAL Suponhamos que é uma região fechada e limitada do plano cuja fronteira D yx é uma curva orientada no sentido anti-horário. Se tem uma parametrização D∂ D∂ com de classe , cujo vetor tangente não é nulo em (t) x(t), y(t))σ = ( a )( ≤ t ≤ b C1 cada ponto de , então denotamos os vetores tangente e normal unitário por: D∂ (t) T = σ (t)′∣∣σ (t)∣∣′ = ,( x (t)′∣∣σ (t)∣∣′ y (t)′∣∣σ1(t)∣∣) (t) n = ,( y (t)′∣∣σ (t)∣∣′ − x (t)′∣∣σ1(t)∣∣) Se é um campo vetorial de classe definido num subconjunto F , F )F = ( 1 2 C 1 aberto que contém , então a integral de linha de ao longo de pode ser escrita D F D∂ em termos do vetor : (t)T dx dy (σ(t)) (t) dt ∮ D F 1 + F 2 = ∫ b a F · σ′ = ∣σ (t)∣∣ dt = ∫ b b F (σ(t))( · σ (t)′∣∣σ (t)∣∣′ ) ∣ ′ = ∣σ (t)∣∣ dt = ∫ b b (F (σ(t)) (t))· T ∣ ′ = (F ) ds= ∮ ∂D · T Nesse caso, o Teorema de Green assume a forma: xdy (F )ds ∫ ∫ D ( ∂x∂F 2 − ∂y∂F 1 ) d = ∮ ∂D · T Agora, usando o vetor normal unitário , a integral de linha de campo vetorial (t)n ao longo de é dada por: , F )G = (− F 2 1 D∂ dx dy (σ(t)) (t) dt ∮ D − F 2 + F 1 = ∫ b a G · σ′ = ∣σ (t)∣∣ dt = ∫ b b (G(σ(t)) (t))· n ∣ ′ = (G ) ds= ∮ ∂D · n Aplicando o Teorema de Green ao campo , obtemos G xdy (G ) ds ∫ ∫ D ( ∂x∂F 1 + ∂y∂F 2 ) d = ∮ ∂D · n 9. CAMPOS VETORIAIS CONSERVATIVOS Voltando no conceito de função potencial , um campo conservativo é aquele que é gradiente de uma função potencial , ou seja f f (x, y, z)F = ∇ O operador matemático (nabla) representa: ∇ ∇ = , ,( ∂∂x ∂∂y ∂∂z) Ou seja, temos: F , F , F ) F = ( 1 2 3 = , ,( ∂f∂x ∂f∂y ∂z∂f ) Exemplo: Calcular , onde: r∫ C F · d (x, y, z) 2xy z , 2x yz y, 2x y z ) F = ( 2 2 2 2 + 2 2 2 + 1 , t , )C (t) e: σ = ( t 2 t3 0, ] t ∈ [ 1 OBS.: Não vamos utilizar o método direto , pois nem o campo nem a curva são F C amigáveis. Também não vamos utilizar o Teorema de Green , pois não temos informações sobre a curva. Portanto, utilizamos a função potencial . f dxF 1 = ∂x ∂f → = ∫ F 1 f = dx xy z dx z∫ F 1 = ∫ 2 2 2 = x y2 2 2 (y, z)+ A f = dx x yz y dx z∫ F 2 = ∫ 2 2 2 + 2 = x y2 2 2 + y2 (x, z)+ B f = dx x y z dx z ∫ F 2 = ∫ 2 2 2 + 1 = x y2 2 2 + z (x, y)+ C juntando tudo, temos: zf = x y2 2 2 + y2 + z + k r (B) (A)∫ B A F · d = f − f substituir os pontos na função : 0, ] [ 1 F (0) 1, 0, 0) f = ( (1) e, 1, 1) f = ( substituir os pontos de e em (0)f (1) f f (0)f = 0 + k (1) f = e2 + 2 + k logo, temos: r (B) (A)∫ B A F · d = f − f = e2 + 2 Podemos observar que é possível calcular uma integral de linha utilizando o ponto inicial e o ponto final, independente da curva em que estamos trabalhando. Para encontrar : f (x, y) (t, y) dt (x, t) dtf = ∫ x 0 F 1 + ∫ y 0 F 2
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