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CORMATOGRAFIA- Grupo_ Ana Paula, Gabriel, Tárcila e Thamires.

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PRÁTICA Nº:​8 
NOME:​ Ana Paula Simmer; Gabriel Teixeira Malacarne ; Tárcila M. N. da Silva e Thamires 
Lucia Lube de Melo. 
 
CROMATOGRAFIA 
 
1. OBJETIVO 
Parte A: Efetuar a extração do ácido acetilsalicílico de um comprimido analgésico e 
verificar por cromatografia em camada delgada o r​f ​deste composto. 
Parte B: Separar a clorofila e os carotenóides de uma planta usando a cromatografia em 
coluna. 
 
2. INTRODUÇÃO 
De acordo com Collins (2006), os termos "cromatografia" e "método cromatográfico" 
são atribuídos ao botânico russo Mikhael Semenovich Tswett. O nome deriva-se das palavras 
gregas "chrom" (cor) e "graphie" (escrever), embora o processo não dependa da cor, exceto 
para facilitar a identificação dos componentes separados. Cromatografia é um método 
físico-químico de separação dos componentes de uma mistura, realizada através da 
distribuição destes componentes entre duas fases, que estão em contato íntimo. Uma das fases 
permanece estacionária enquanto a outra move-se através dela. Durante a passagem da fase 
móvel sobre a fase estacionária, os componentes da mistura são distribuídos entre as duas 
fases, de tal forma que cada um dos componentes é seletivamente retido pela fase 
estacionária, resultando em migrações diferenciais destes componentes. 
Engel (2012), destaca que, toda cromatografia funciona, em grande parte, com base 
no mesmo princípio que a extração com solventes. Basicamente, os métodos dependem das 
solubilidades ou capacidades de adsorção diferenciais das substâncias a serem separadas com 
relação às duas fases entre as quais elas têm de ser particionadas. Vários tipos de 
cromatografia são possíveis, dependendo da natureza das duas fases envolvidas: os métodos 
cromatográficos sólido- líquido (em colunas, em camada delgada, e em papel), 
líquido-líquido (líquido de alto desempenho) e gás- líquido (na fase de vapor) são comuns. A 
figura 01 apresenta os diferentes tipos de cromatografia que podem ser empregados. 
 
 
 INSTITUTO FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO - IFES 
 
CURSO : Licenciatura em Química 
DISCIPLINA : Química Orgânica Experimental I 
 
Professor(a): Ana Brígida Soares 
 RELATÓRIO DE AULA EXPERIMENTAL 
 
Figura 01:​ Representação esquemática dos diferentes tipos de cromatografia.. 
 
Fonte:​ Cerqueira, 2018. 
Segundo Collins (2006), no que diz respeito a ​cromatografia em camada delgada 
(CCD), esta consiste na separação de compostos de uma mistura através da migração 
diferencial sobre uma camada delgada de adsorvente retida sobre uma superfície plana. Esta 
técnica oferece várias vantagens, tais como: fácil compreensão e execução, separações em 
breve espaço de tempo, versatilidade, grande reprodutibilidade e baixo custo. O processo de 
separação está fundamentado, principalmente, no fenômeno de adsorção, entretanto, usando 
fases estacionárias tratadas pode ocorrer também por partição ou troca iônica, o que permite 
seu emprego tanto na separação de substâncias hidrofóbicas como hidrófilas. Entre os 
adsorventes mais utilizados na cromatografia de camada delgada estão a sílica, alumina, 
celulose e poliamida. 
Engel (2012) relata que na TLC (do inglês thin layer chromatography), a amostra é 
aplicada à placa antes que o solvente possa subir pela camada de adsorvente. A amostra 
geralmente é aplicada na forma de uma pequena mancha perto da base da placa, essa técnica 
normalmente é chamada aplicação de mancha. A placa é colocada por repetidas aplicações de 
uma solução da amostra, usando-se uma pequena pipeta capilar. Quando a pipeta preenchida 
toca a placa, a ação capilar libera seu conteúdo na placa, e uma pequena mancha é formada. 
À medida que o solvente sobe pela placa, a amostra é particionada entre a fase líquida, móvel 
e a fase sólida, estacionária. A cromatografia em camada delgada é frequentemente utilizada 
para monitorar uma coluna. Em geral, a fase estacionária é muito polar e liga fortemente 
substâncias polares. A fase móvel líquida geralmente é menos polar que o adsorvente e 
dissolve mais facilmente substâncias menos polares ou, até mesmo, apolares. Portanto, as 
substâncias mais polares percorrem lentamente na vertical, ou nem mesmo se movem, e 
substâncias apolares se movem mais rapidamente. O solvente que será utilizado no 
desenvolvimento depende dos materiais a serem separados. Um solvente que faz com que 
todo o material da mancha aplicada se mova é muito polar. Um solvente que não faça 
nenhum material na mancha se mover não é suficientemente polar. 
A ​figura 02 mostra uma placa de camada delgada em posição vertical dentro de um 
recipiente que contém uma camada rasa de solvente. O solvente sobe pela camada de 
adsorvente na placa, por meio de ação capilar. 
 
 
 
 
 
Figura 02:​ Câmara de desenvolvimento com uma placa de Cromatografia em camada delgada. 
 
Fonte: ​Engel, 2012. 
O autor ainda destaca que, após o desenvolvimento, a placa de camada delgada é 
removida e deixada para secar, até que esteja livre de solvente. Se a mistura que foi 
originalmente aplicada na placa tiver sido separada, haverá uma série vertical de manchas na 
placa. Cada mancha corresponde a um componente ou composto separado da mistura 
original. Se os componentes da mistura forem substâncias coloridas, as várias manchas serão 
claramente visíveis depois do desenvolvimento. Contudo, mais frequentemente, as "manchas" 
não serão visíveis porque elas correspondem a substâncias incolores. Se não houver manchas 
aparentes, elas poderão se tornar visíveis somente se for utilizado um método de visualização. 
Geralmente, manchas podem ser vistas quando a placa de camada delgada for mantida sob 
luz ultravioleta; a lâmpada ultravioleta é um método de visualização comum. Também é 
comum o uso de vapor de iodo. 
Sob um conjunto de condições específicas, determinado composto sempre percorre 
uma distância fixa relativa à distância que a frente de solvente percorre. A proporção entre a 
distância que o composto percorre e a distância que a frente do solvente percorre é chamada 
valor de R​f​. O símbolo R​f se refere a "retardation factor" ("fator de atraso") ou "ratio to front" 
("razão até a frente"), e é expresso como uma fração decimal: 
 
R​f ​=
distância percorrida pela substância
distância percorrida pela f rente de solvente 
 
O valor de R​f pode ser utilizado para identificar um composto desconhecido, mas 
assim como acontece com outras identificações baseadas em um uma única fonte de dados, o 
valor de R​f é confirmado com maior precisão mediante alguns dados adicionais. Muitos 
compostos podem ter o mesmo valor de R​f​. Para calcular o valor de R​f de determinado 
composto, meça a distância que o composto percorreu desde o ponto em que a mancha foi 
aplicada. Quando as manchas não forem muito grandes, meça até o seu centro. No caso de 
manchas grandes, a medição deve ser repetida em uma nova placa, utilizando menos material. 
Para as manchas que mostram caudas, a medição é feita até o "centro de gravidade" da 
mancha. Em seguida, a primeira medição de distância é dividida pela distância que a frente 
 
 
de solvente percorreu a partir da mesma mancha original(ENGEL, 2012). Um exemplo de 
cálculo dos valores R​f​ e dois compostos é ilustrado na ​figura 03​. 
Figura 03:​ Exemplo de cálculo de valores de Rf. 
 
Fonte:​ Engel, 2012. 
A cromatografia em camada delgada tem diversos usos importantes na química 
orgânica, podendo ser aplicada para: demonstrar que dois compostos são idênticos, 
determinar o número de componentes em uma mistura, determinar o solvente apropriado para 
uma separação por cromatografia em coluna, monitorar uma separação cromatográfica em 
coluna, verificar a efetividade de uma separação em uma coluna, por cristalização ou por 
extração e monitorar o progresso de uma reação (ENGEL, 2012). 
A ​cromatografia em coluna é uma técnica baseada na capacidade de adsorção e na 
solubilidade. Trata-se de uma técnica de particionamento de fases, envolvendo sólido-líquido. 
O sólido pode ser basicamente qualquer material que não se dissolva na fase líquida 
associada; os sólidos utilizados mais comumente são sílica-gel SiO​2​.H​2​O também chamada de 
ácido silícico, e a alumina, Al​2​O​3​.H​2​O. Esses compostos são utilizados em pó, ou finamente 
divididos (geralmente 200-400 mesh​ ​ ) (ENGEL, 2012). 
O princípio de separação na coluna cromatográfica é pelo equilíbrio dinâmico em que 
as moléculas são constantemente adsorvidas a partir da solução e simultaneamente 
dessorvidas de volta à solução. Nesse método, a mistura de compostos a serem separados é 
introduzida na parte de cima de uma coluna de vidro cilíndrica, empacotada ou preenchida 
com finas partículas (fase estacionária). O adsorvente é continuamente lavado por um fluxo 
(fase móvel) passando através da coluna. O fluxo contínuo do solvente elui, ou extrai os 
solutos, transportando-os para baixo. À medida que os compostos da mistura são separados, 
há formação de bandas. Quando cada uma dessas bandas passa pelo fundo da coluna, ela é 
recolhida. O líquido que lava através da coluna é filtrado, e a afinidade entre a fase 
estacionária e as substâncias adsorvidas é denominada de Atividade. Quanto mais ativa a fase 
estacionária mais fortemente é a substância adsorvida mantida. A separação mecânica na 
coluna é o método clássico de cromatografia (ENGEL, 2012). 
A ​figura 04 apresenta a ilustração de uma coluna cromatográfica empacotada com 
sílica-gel. De acordo com Degani e colaboradores (1998), esta técnica é muito utilizada para 
isolamento de produtos naturais e purificação de produtos de reações químicas. 
 
 
 
 
Figura 04:​ Ilustração de uma coluna cromatográfica. 
 
Fonte​: DEGANI ​et al​.,1998. 
De acordo com os mesmos autores, para o preparo da coluna, inicialmente adiciona-se 
uma pequena quantidade de solvente e deposita-se na sua extremidade inferior um chumaço 
de algodão com espessura de aproximadamente 0,5 cm para impedir a passagem de partículas 
da fase estacionária. A adição de sílica deve ser feita com a torneira semi-aberta. O 
adsorvente é adicionado lentamente à coluna fixada na posição vertical, batendo-se 
continuamente ao longo da mesma para que todo o ar seja expulso, de modo a se obter uma 
compactação uniforme. A existência de ar entre as partículas leva à formação de canais na 
coluna, os quais alargam as bandas eluídas. A escolha do eluente segue os princípios 
discutidos anteriormente em CCD, mas neste caso ele pode ser mudado durante o processo 
cromatográfico. Se, por exemplo, a amostra é constituída por duas substâncias, uma apolar e 
outra polar, utiliza-se primeiramente um eluente apolar e em seguida um eluente polar. O 
volume das frações a serem recolhidas é função da quantidade de amostra e do grau de 
dificuldade da separação. 
Segundo Engel (2012), se o adsorvente escolhido ligar todas as moléculas de soluto 
(polares e apolares) mais intensamente, elas não se moverão para baixo na coluna. Por outro 
lado, se for escolhido um solvente polar demais, todos os solutos (polares e apolares) podem 
simplesmente ser lavados através da coluna, sem que ocorra nenhuma separação. O 
adsorvente e o solvente deverão ser escolhidos de modo que nenhum seja favorecido 
excessivamente nos equilíbrios entre as moléculas de solvente e de soluto. A polaridade do 
solvente funciona de duas maneiras na cromatografia em coluna. Primeiro, um solvente polar 
irá dissolver melhor um composto polar e movê-lo mais rapidamente para baixo, na coluna. 
Em segundo lugar, à medida que a polaridade do solvente aumenta, o solvente propriamente 
dito deslocará moléculas adsorvidas na alumina ou sílica, tomando seu lugar na coluna. Por 
causa desse segundo efeito, um solvente polar eluirá todos os tipos de compostos, polares e 
não polares, para baixo na coluna, a uma velocidade mais rápida do que ocorreria com um 
solvente apolar. A tabela 01 ​relaciona alguns solventes cromatográficos comuns, com sua 
capacidade relativa de dissolver compostos polares. Além disso, o autor também destaca que 
a versatilidade da cromatografia em coluna se dá por meio de muitos fatores que podem ser 
ajustados, tais com: a escolha do adsorvente, a polaridade dos solventes, o tamanho da coluna 
 
 
(em comprimento e diâmetro) relativo à quantidade de material a ser utilizado e a taxa de 
eluição/fluxo. Se tais condições foram cuidadosamente escolhidas, praticamente qualquer 
mistura pode ser separa. 
 
Tabela 01: ​Solventes (eluentes) para cromatografia. 
 
Fonte:​ Engel, 2012. 
 
De acordo com Collins (2006), a cromatografia por adsorção pode ser empregada de 
algumas formas, como: em laboratórios de química orgânica para separar e purificar 
reagentes e materiais obtidos por síntese; em laboratórios de produtos naturais, os quais são 
normalmente submetidos a este método cromatográfico em escala preparativa e analítica; em 
laboratórios de análises clínica para separar esteróides de urina ou de sangue, etc. 
 
3. MATERIAIS E REAGENTES 
3.1. Cromatografia em camada delgada. 
● Bico de Bunsen; 
● Tubos capilares; 
● Fósforos; 
● Régua; 
● Gral e pistilo; 
● Placa de petri; 
● Espátula; 
● Béquer; 
● Metanol; 
● Iodo ressublimado PA; 
● Comprimido de ácido 
acetilsalicílico; 
● Ácido acetilsalicílico PA; 
● Pipeta pasteur; 
● Placa cromatográfica de 
sílica; 
 
 
● Solução mistura de hexano 
e acetato de etila (6:4 e 
8:2); 
 
3.2. Cromatografia em coluna. 
● Tesoura; 
● Gral e pistilo; 
● Proveta; 
● Béquer; 
● Espátula; 
● Haste; 
● Coluna cromatográfica; 
● Garra; 
● Pipeta pasteur; 
● Planta para extração da 
clorofila e betacaroteno; 
● Hexano; 
● Acetona; 
● Metanol; 
● Sílica-gel; 
● Bureta com torneira; 
 
4. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL 
4.1. Cromatografia em camada delgada. 
Inicialmente, com o auxílio do bico de bunsen, preparou-se as micropipetas capilares. 
Para isso, posicionou-se o meio do tubo capilar à chama até que ele fique amolecido e, em 
seguida, removeu-se da chama e puxou-se as extremidades formando duas micropipetas 
(​figura 05​). 
Figura 05:​ Esquema de preparo das micropipetas capilares​. 
 
Fonte:​ Engel, 2012. 
Posteriormente, com o auxílio de um gral e pistilo, macerou-se um comprimido de 
ácido acetilsalicílico e, logo após, transferiu-o para uma placa de petri. Em outra placa de 
petri adicionou-se uma ponta de espátula de ácidoacetilsalicílico PA e para promover a 
dissolução de ambas substâncias adicionou-se uma pequena quantidade de metanol. 
Em seguida, cortou-se duas placas cromatográficas de sílica com o tamanho de 5 cm 
cada uma para a padronização. Após, aplicou-se uma mancha das substâncias em cada placa 
com a pequena pipeta capilar preparada. Para que o sistema cromatográfico ocorra, 
adicionou-se uma pequena quantidade da mistura dos solventes hexano e acetato de etila à 
dois béqueres, sendo que em cada béquer a mistura possuía uma determinada proporção (8:2 
e 6:4 de hexano e acetato, respectivamente). Assim, posicionaram-se as placas no interior de 
 
 
cada béquer, de forma que os solventes não alcançassem as amostras e, com uma placa de 
petri, fechou-se o sistema. 
Para a revelação dos resultados obtidos com as amostras, estas foram postas em uma 
câmara de iodo. Para isto, adicionou-se a placa cromatográfica em um béquer com uma 
pequena quantidade de iodo sólido, cobrindo-o para formar um sistema saturado. Em seguida, 
obteve-se os respectivos resultados de cada amostra. 
 
4.2. Cromatografia em coluna. 
Inicialmente, cortou-se pedaços de uma planta dentro do gral/almofariz. Logo em 
seguida, preparou-se em uma proveta, uma solução 8:2 de hexano e acetona, respectivamente, 
transferindo-a para o gral, a fim de iniciar o processo de maceração, com o pistilo, e a 
extração da clorofila e betacaroteno. Após, para o preparo da coluna, dilui-se 10 g de sílica 
em hexano. Com o sistema montado deu-se algumas batidas para que todo o ar fosse retirado, 
de modo a se obter uma compactação uniforme e sem bolhas. A posteriori, pipetou-se 3mL 
da amostra e adicionou-se a coluna. Após o início de formação de uma banda/faixa de 
amostra pela coluna, trocou-se de solvente a adicionou-se metanol para realizar a extração de 
outro componente da amostra. 
 
5. RESULTADO E DISCUSSÃO 
5.1. Cromatografia em camada delgada 
A cromatografia em camada delgada (CCD) consiste na separação dos componentes de 
uma mistura sólido-líquido onde a fase móvel (líquida) migra sobre uma camada delgada de 
adsorvente retido em uma superfície plana (fase estacionária – sólida) (NETO, 2017). Nesta 
prática, utilizou-se o ácido acetilsalicílico P.A e o advindo de um comprimido analgésico, a 
fim de comparar o seu fator de retardo (R​f​). 
Dessa forma, após adicionar o AAS P.A. em uma placa de petri e o AAS macerado em 
outra diluiu-os em metanol, uma vez que a substância usada apresenta boa solubilidade e 
porque, segundo Engel (2012), é necessário escolher um solvente volátil. Em seguida, foram 
aplicadas uma mancha das amostras às placas de sílica com o auxílio da micropipeta capilar 
preparada. A pequena pipeta capilar é preenchida mergulhando a extremidade estreita na 
solução a ser examinada, pela ação da capilaridade, e quando a mesma é tocada à uma 
superfície o líquido é escoado. A pipeta deve tocar a placa de forma rápida e logo deve ser 
removida, para que não haja a transferência de todo o seu conteúdo. Devemos soprar a placa 
enquanto a amostra é aplicada, pois isso irá ajudar a manter a mancha pequena ao evaporar o 
solvente. Quanto menor a mancha formada, melhor a separação obtida. (ENGEL, 2012). 
Como sabido, este método de separação qualitativo aproveita-se das diferentes forças 
intermoleculares presente no mesmo composto. Segundo Engel (2012), às interações mais 
importantes são aquelas típicas de compostos polares orgânicos. Essas forças são do tipo 
dipolo-dipolo ou envolvem alguma interação direta (coordenação, ligação de hidrogênio ou 
formação de sal). Na prática em questão, a medida que o solvente sobe na placa de sílica a 
amostra encontra-se em duas fases: uma fração na fase estacionária (FE), outra fração 
 
 
presente na fase móvel (FM). Neste caso, a fase estacionária apresenta-se como a placa de 
sílica, e a fase móvel, que move-se sobre a fase estacionária. 
A fase móvel ou eluente, é o próprio solvente ou mistura de solventes cujo escolha deve 
ser feita cuidadosamente, visando promover a separação dos componentes que deseja-se 
analisar. Dessa forma, deve-se considerar a natureza química das substâncias a serem 
separadas e a polaridade da fase móvel, uma vez que haverá a competição entre as moléculas 
de solvente e da amostra pela superfície do adsorvente. 
Assim, usamos uma mistura dos solventes hexano e acetato de etila, visto que o hexano 
por ser um hidrocarboneto é um composto apolar e o acetato de etila, por apresentar a 
carbonila em sua estrutura é considerado levemente polar (ENGEL, 2012). Visto os fatores 
apresentados, aplicamos duas misturas em concentrações distintas, 8:2 e 6:4, a fim de 
comparar o comportamento do AAS em eluentes com polaridades distintas, mas mesma 
composição química. 
Ao retirarmos as placas de sílica do sistema montado anteriormente, as posicionamos 
em uma placa de petri aberta para que ocorra a evaporação do solvente, dado que se não 
evaporado corretamente poderá ocorrer também a cromatografia por partição, no qual a fase 
estacionária apresenta-se como um sólido recoberto com uma fina camada de líquido, no caso 
o solvente que não evaporou (CONSTANTINO, 2011). Após observa-se a necessidade de 
elaborar um método de revelação da placa. O recurso que dispõe o vapor de iodo, é 
comumente empregado como revelador universal. Dito isso, em uma pequena “câmara”, 
sistema com béquer, cristais de iodo, e uma placa de petri, adicionamos a placa a ser revelada 
e deixamos a mesma em repouso por pequeno período. Recorre-se ao iodo, pois o mesmo 
reage com os compostos adsorvidos na placa, formando complexos coloridos amarronzados 
que são claramente visíveis. Vale frisar, que segundo Engel (2012), ao recorrermos a 
atmosfera de iodo, geralmente não podemos recuperar os componentes, visto que o iodo 
geralmente altera os compostos por meio de uma reação. Ainda pelo mesmo autor, sabe-se 
que as manchas não são permanentes e sua aparência resulta da formação de complexos que o 
iodo forma com as substâncias orgânicas. À medida que o iodo é sublimado para fora da 
placa, as manchas ficam menos intensas, com isso, devemos nos atentar e imediatamente 
marcá-las para o cálculo de R​f​. 
Quando o solvente passa sobre a amostra depositada, os vários componentes tendem, 
em graus variados, a serem dissolvidos e arrastados juntamente com o solvente. A velocidade 
com a qual um componente irá mover-se depende de sua tendência relativa de ser dissolvido 
no solvente e de ser adsorvido na fase estacionária. É muito importante lembrar que as fases 
estacionárias, em geral, possuem forte afinidade por substâncias polares, sendo que estas são 
fortemente retidas, enquanto as pouco polares são facilmente carregadas pelo solvente. 
Assim, após a revelação foi possível observar e comparar as placas, assim como as 
amostras em análise. A CCD pode demonstrar que dois compostos suspeitos de serem 
idênticos, são de fato idênticos, se ambos percorrem a mesma distância na placa. A primeira 
placa a ser analisada foi a referente ao eluente de concentração8:2, considerado muito apolar 
devido a elevada concentração de hexano. A ​figura 06 mostra que o solvente arrastou a 
substância por uma pequena distância. 
 
 
Figura 06:​ Placa cromatográfica referente a mistura de solventes 8:2. 
 
Além disso, as substâncias subiram distâncias diferentes, a primeira substância (AAS 
P.A.) subiu 0,4 cm, enquanto a segunda (AAS analgésico) 0,55 cm, identificando R​f 
diferentes. Apesar da placa adsorvente possuir 5 cm, marcamos 4 cm para o eluente, sendo 
usado esse valor para os cálculos. Seguindo a representação disposta na ​figura 03 ​obtivemos 
0,1 e 0,1373 para os valores de R​f​ para o AAS P.A. e analgésico, respectivamente. 
Engel (2012) afirma que se todos os componentes de uma mistura estão se movendo 
muito pouco, pode-se utilizar um solvente mais polar para que todas se movam mais 
rapidamente. A ​figura 07 ​mostra que uma forma de identificar o melhor solvente ou mistura 
de solvente, é realizando um simples teste, chamado de anel concêntrico, em que deve-se 
aplicar diversas manchas de amostra a uma única placa. 
Figura 07:​ Método do anel concêntrico 
 
Assim, utilizamos a mesma mistura de solventes em uma proporção 6:4, sendo mais 
polar em razão da presença do acetato de etila em 40%, observando maior distância de arraste 
(​figura 08​). 
 
 
 
 
 
 
Figura 08: ​Placa cromatográfica referente a mistura de solventes 6:4. 
 
Assim como a primeira placa, os solventes arrastaram as substâncias em diferentes 
distâncias, no entanto nesta placa a diferença foi muito pequena, podendo ser desconsiderada. 
Para estas análises foi preciso levar em consideração às possíveis interações entre os 
componentes do análgésico e a fase móvel do sistema que não possibilitaram as amostras de 
serem arrastadas a uma mesma distância, já que são a mesma substância, o ácido 
acetilsalicílico. 
 
5.2. Cromatografia em coluna 
No que diz respeito a cromatografia em coluna, como já mencionada anteriormente, 
esta é uma é uma técnica baseada na capacidade de adsorção e na solubilidade. Trata-se de 
uma técnica de particionamento de fases envolvendo sólido-líquido (ENGEL, 2012). O sólido 
utilizado na prática foi a sílica-gel, composto polar, uma vez que a mesma não se dissolve na 
fase líquida associada. Vale ressaltar que, fases estacionárias sólidas levam à separação por 
adsorção e fases estacionárias líquidas por partição. Suportes quimicamente modificados 
também têm sido usados, sendo o processo de separação misto neste caso (DEGANI ​et 
al​.,1998). A principal etapa ao se utilizar essa técnica é o empacotamento, o qual, entre outros 
fatores, definirá a eficiência da separação. 
À coluna adicionou-se uma certa quantidade de hexano e na sua extremidade inferior 
um pequeno chumaço de algodão para impedir a passagem de partículas da fase estacionária, 
como mostra a ​figura 09-A​. A adição de sílica foi feita com a torneira semi-aberta. O 
adsorvente foi adicionado lentamente à coluna fixada na posição vertical, batendo-se 
continuamente ao longo da mesma para que todo o ar seja expulso, de modo a se obter uma 
compactação uniforme. A existência de ar entre as partículas leva à formação de canais na 
coluna, os quais alargam as bandas eluídas. O nível de hexano permaneceu acima do 
adsorvente a fim de evitar rachaduras e ineficiência da coluna, ​figura 09-B​. 
 
 
 
 
 
Figura 09:​ Coluna cromatográfica. 
 
Após a amostra ter sido devidamente preparada, esta foi adicionada a coluna 
cromatográfica. À medida que o solvente desce pela a coluna e atinge a sílica-gel fresca, são 
estabelecidos novos equilíbrios entre o adsorvente, os solutos e o solvente. Inicialmente, 
percebe-se que uma banda/faixa amarela correspondente ao betacaroteno começa a ser 
formada e está elui pela coluna, uma vez que possui afinidade com o eluente utilizado, neste 
caso o hexano, sendo ambos os compostos apolares e que de acordo com a tabela 01 tendem a 
eluir primeiro na coluna cromatográfica. A ​figura 10​, apresenta a estrutura química do 
betacaroteno. 
Figura 10: ​Estrutura química do β-caroteno. 
 
Fonte:​ Google imagens. 
Os carotenos se caracterizam por serem hidrocarbonetos lineares que podem ser 
ciclizados em uma ou ambas as extremidades da molécula, como por exemplo o β-caroteno. 
Os carotenóides compõem um grupo de pigmentos naturais responsáveis pelas cores amarelo, 
laranja e vermelho de muitos alimentos, como frutas, vegetais, gema de ovo, alguns peixes e 
crustáceos. São amplamente distribuídos na natureza com grande diversidade de estruturas e 
funções. Dentre os isômeros presentes entre os carotenóides o mais importante é o 
 
 
β-caroteno, que se trata de um produto químico natural pertencente à classe dos terpenos, que 
possuem, geralmente, 10, 15, 20 ou 30 átomos de carbono e são derivados de uma unidade de 
5 átomos de carbono, o isopreno (2-metil-1,3-butadieno) (OLIVEIRA, 2010). 
Segundo Engel (2012), em geral, compostos apolares passam através da coluna mais 
rapidamente que os compostos polares, porque eles têm uma menor afinidade pelo 
adsorvente. O betacaroteno é um composto apolar e desse modo elui primeiro pela coluna 
devido a sua afinidade com o hexano, fase móvel, que também é um composto apolar. A 
tabela 02​ mostra a sequência de eluição para determinados compostos. 
Tabela 02:​ Sequência de eluição para compostos. 
 
Fonte:​ Engel, 2012. 
 
 
Para extrair a clorofila, utilizou-se o metanol como solvente. A ​figura 11 apresenta a 
estrutura do clorofila a e b. 
Figura 11:​ Estrutura química da clorofila ​a ​e ​b​. 
 
Fonte:​ Streit ​et al​., 2005. 
 
 
As clorofilas são moléculas formadas por complexos derivados da porfirina, tendo 
como átomo central o Mg (magnésio). Esse composto é uma estrutura macrocíclica 
assimétrica totalmente insaturada constituída por quatro anéis de pirrol. Esses anéis 
numeram-se de 1 a 4 ou de “a” a “d”, de acordo com o sistema de numeração de Fisher. Na 
clorofila a, o anel de porfirina contém um grupo metil (-CH​3​) no C-3 e a clorofila b 
(considerada um pigmento acessório) contém um grupo aldeído (-CHO), que substitui o 
grupo metil. A estabilidade da clorofila b deve-se ao efeito atrativo de elétrons de seu grupo 
aldeído no C-3. A clorofila b é sintetizada através da oxidação do grupo metil da clorofila a 
para um grupo aldeído. Durante a execução da prática, pode-se observar a oxidação do 
composto uma vez que sua estrutura química é instável, sendo facilmente degradada. 
Assim, sendo a clorofila um composto polar, elui pela coluna durante a adição do 
metanol, pois ambos são compostos polares. A adição do metanol a coluna, não foi realizada 
de forma correta, pelas laterais, o que provocou a mistura da banda com a sílica e que 
posteriormente pode dificultar na coleta do composto. 
Desse modo, em ambas as técnicas utilizadas nesta prática, CCD e CC, observa-se a 
importância de analisar a interação entre os compostos e as fases, móvel e estacionária, a fim 
de buscar uma extração e separação entre os compostos de forma eficiente. 
 
6. CONCLUSÃO 
No âmbito químico-laboratorial, torna-se ​factível a utilização desteprocedimento 
quando há necessidade separação e identificação de componentes de uma mistura. Dessa 
forma, há necessidade da utilização da técnica de cromatografia, que como observado 
experimentalmente, permite a migração de compostos de uma substância ou mistura, os quais 
apresentam diferentes interações através de duas fases: a fase estacionária e a fase móvel. 
Após a realização da prática, em completude com o aprofundamento conceitual 
necessário para execução do relatório, atingiu-se uma concepção mais adequada sobre a 
técnica de cromatografia em coluna e camada delgada, como os cuidados necessários para o 
preparo e realização de cada técnica, os fatores e parâmetros que podem influenciar na 
separação dos compostos, assim com, a importância da escolha dos solventes/eluentes em 
relação a fase móvel considerando a polaridade e afinidade de cada composto. 
 
ANEXOS 
Existem diferentes modalidades de cromatografia que podem ser classificadas de 
acordo com o mecanismo de separação envolvido e os diversos tipos de fases utilizadas. Uma 
dessas modalidades é a cromatografia em papel, que é um método simples para análise de 
amostras em quantidades pequenas. Na cromatografia em papel a separação está baseada no 
mecanismo de partição líquido-líquido, ou seja, os componentes de uma mistura são 
separados pela suas diferenças de solubilidade nas duas fases imiscíveis (fase estacionária e 
móvel). 
Nesta técnica, foram utilizados 2 fases, a fase móvel, que foi o etanol 70º e a fase 
estacionária, neste caso o papel que contém a celulose. Os resultados obtidos podem ser 
observados nas figuras abaixo. 
 
 
1. Processos de preparação. 
 Aluno 1 Aluno 2 
 
 
 ​ Aluno 3 Aluno 4 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2. Resultados 
 Aluno 1 Aluno 2 
 
 
 Aluno 3 Aluno 4 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Quando o álcool começa a “subir” pelo papel por efeito de capilaridade, atingindo 
assim os pontos contendo as cores das canetinhas, as cores começam a ser “arrastadas” 
iniciando a separação das cores e revelando quais as cores, que unidas, formam as cores 
secundárias vermelho e verde. Isso ocorre porque alguns corantes interagem mais fortemente 
com o solvente (estão em movimento, se espalhando pelo papel) e já outros interagem melhor 
com o papel (que está parado). 
Durante o preparo dos experimentos é importante ficar atento a alguns cuidados, 
como: não adicionar o eluente até a marca das amostras, deixar o papel na posição horizontal 
para que ocorra a eluição corretamente, não aplicar as amostras muito juntas pois durante o 
arraste as cores podem se sobrepor e manter a atmosfera fechada para que ocorra a saturação 
do sistema pelo solvente utilizado. 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS 
1. ENGEL, Randall G. et al. ​Química orgânica experimental: técnicas de escala 
pequena​. 3. ed. São Paulo: Cengage Learning, 2012. 
2. COLLINS, Carol H.; BRAGA, Gilberto Leite; BONATO, Pierina Sueli. 
Fundamentos de cromatografia.​ Campinas, SP: UNICAMP, 2006. 453 p. 
3. DEGANI, Ana Luiza G ​et al​. Cromatografia: um breve ensaio. ​Química Nova na 
Escola​, São Paulo, n. 7, p. 21-25, mai. 1998. 
4. OLIVEIRA, Caroliny Gomes de. ​Extração e caracterização do betacaroteno 
produzido por Rhodotorula glutinis tendo como substrato o suco de caju​. 2010. 
44 f. Trabalho de conclusão de curso. Universidade Federal do Ceará, departamento 
de engenharia química, Fortaleza, 2010. 
5. STREIT, Nivia Maria ​et al​. As clorofilas. ​Ciência Rural, Santa Maria, v.35, n.3, 
p.748-755, mai-jun, 2005. ​DOI : 
http://dx.doi.org/10.1590/S0103-84782005000300043 . Disponível em: < 
https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-84782005000300043
&lng=pt&tlng=pt​> Acesso em: 20 nov. 2020. 
6. NETO, Francisco Cirineu das Chagas. Introdução a cromatografia em camada 
delgada (CCD). ​Universidade Federal do Ceará, departamento de farmácia. 
Fortaleza, 2017. 
 
https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-84782005000300043&lng=pt&tlng=pt
https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-84782005000300043&lng=pt&tlng=pt

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