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Letícia Soares del Rio – T6 SEMIOLOGIA GINECOLÓGICA Consulta: Oportunidade de constituir a relação Manusear problemas da paciente Promoção da saúde – prevenção e rastreamento Anamnese geral e ginecológica Exame físico geral e ginecológico Importante: Ambiente médico, preparar antes da consulta Revisar prontuário antes e checar exames Estabelecer a razão da visita Demonstração de interesse e respeito (olhar no olho) Objetivos diferentes – importante escutar Objetividade Anamnese: Identificação, QPD, ISDA AF (miomas, dm, has, câncer, alergias e doenças contagiosas) AP (cirurgias, hábitos, transfusão, alergia, tabagismo/etilismo, doenças da infância) • Antecedentes ginecológicos Menarca/menopausa/DUM Intervalo entre as menstruações Duração do fluxo Sintomas pré menstruais e menstruais Método anticoncepcional Cauterizações Corrimento vaginal (duração, cor, odor) Alterações vulvares/prolapsos • Antecedentes sexuais Libido Dispareunia Sinusiorragia Práticas sexuais • Antecedentes obstétricos Número de gestações/abortos Tipos de parto Vitalidade RN, peso Evolução do puerpério Amamentação Exame físico: Geral Ginecológico – mamas, vulva, vagina, útero, anexos uterinos • Mamas Inspeção estática (abaulamentos, retrações, alterações de pele) Inspeção dinâmica (abaulamentos, retrações) Palpação axilas (avaliação dos linfonodos) Expressão • Exame pélvico Paciente em posição supina com as pernas em litotomia dorsal, cabeceira elevada 30º Interrupção do exame a qualquer momento, informar cada etapa da avaliação Linfonodos inguinais e inspeção perineal Exame ginecológico especular Exame bimanual Exame reto vaginal • Citologia oncótica A avaliação citológica das céls do colo do útero é a técnica mais usada de rastreio oncológico Colpocitológico = Papanicolau Esfregaço de céls – 25 aos 64 anos Pode-se espaçar 1x/3anos se dois exames consecutivos normais • Avaliação da genitália interna Toque vaginal simples ou combinado e/ou toque retal Propedêutica complementar: - Colpocitologia oncótica - Ultrassonografia pélvica transvaginal Transvaginal ou abdominal Estudo dos órgãos pélvicos: útero, ovários e bexiga – miomas, pólipos uterinos, alterações endometriais e massas anexais são bem avaliados Baixo custo, fácil acesso, operador dependente - Mamografia Anual, 10 anos antes do caso índice (se familiar de 1º grau com antecedente de CA de mama) - Densidometria óssea Determina o conteúdo mineral da coluna lombar e fêmur para o diagnóstico de osteopenia e osteoporose Iniciar com um exame de base na transição menopausal - Colposcopia Indicação: alteração na colpo oncótica Exame de colo uterino com lente de aumento Uso de ácido acético e lugol para identificar áreas do colo e vagina alterados e possibilitar biópsia dirigida de lesões não visíveis a olho nu - Histeroscopia Avalia a cavidade endometrial através de uma ótica Indicado nos casos de espessamento endometrial, pólipos endometriais, sangramento genital na pós menopausa, infertilidade Diagnóstico e terapêutico - Tomografia computadorizada e ressonância magnética Não é solicitado de rotina Indicações: malformações genitais, tumores de ovário/metástases/carcinomatose, miomas gigantes ou de localização não usual (intraligamentar), focos de endometriose Semiologia ginecológica: Rastreamento de DST – não se justifica para todas as mulheres Contracepção – idade reprodutiva, instruir sobre os métodos (eficácia, benefícios e contra indicações) Rastreamento oncológico: a. Câncer de mama Identificar o CA em seus estágios iniciais, em populações assintomáticas Mulheres a partir dos 40: exame clínico das mamas (ECM) anual 50 a 69 anos: ECM + mamografia bianual A partir dos 35 com risco elevado: ECM + mamografia anual b. Câncer do colo do útero Periodicidade Citologia convencional e base líquida c. Câncer de endométrio Screening de massa Screening justificado: mulheres na pós menopausa em uso de estrogênio exógeno sem progesterona; mulheres com HF de síndrome do CA colorretal hereditário sem polipose (HNPCC); mulheres na pré menopausa com ciclos anovulatórios (SOP) d. Câncer de ovário Rastreamento detecta 1/10mil assintomáticas Nenhuma evidencia sugere que qualquer rastreamento reduza a mortalidade Rastreamento de rotina não é recomendado e. Câncer de cólon 3ª principal causa de morte em mulheres Rastreamento a partir dos 50 Rastreamento: ➢ DST HIV, hepatite B e C, clamídia, gonorreia, herpes simples tipo 2, treponema ➢ Osteoporose Densitometria óssea – recomendada para maiores de 65 anos ➢ Obesidade ➢ Síndrome metabólica ➢ AVE ➢ Doenças da tireoide (recomenda-se dosagem de TSH a partir dos 35) ➢ Hipertensão crônica ➢ Doença cardiovascular ➢ DM Rastreamento com intervalo de 3 anos a partir dos 45, principalmente se IMC maior que 25 Mais frequente em adultos jovens com sobrepeso e FR
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