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COORDENAÇÃO: CURSO: DIREITO DISCIPLINA: PROCESSO DO TRABALHO - NOITE NOME: ASS.: NOTA: A2 TURMA: MATRÍCULA: INSTRUÇÕES: A atividade deverá ser entregue no prazo limite de 30.11.2020. TODAS AS QUESTÕES DEVEM SER FUNDAMENTADAS!!!!!! DISCURSIVAS = FUNDAMENTAÇÃO COMPLETA!!!!!! 2,0 pt CADA !!!! 1- (OAB/FGV adaptado) João foi admitido nos quadros funcionais da empresa X Ltda. em 08.12.2017, para exercer a função de operador de produção, tendo sua CTPS assinada no prazo previsto pela legislação trabalhista, além de a empresa ter obedecido aos demais comandos legais para que João se tornasse beneficiário da Previdência Social. No dia 05.04.2019, João sofreu acidente de trabalho ao operar uma máquina por ausência de manutenção por parte de sua empregadora. João ficou com o seu braço direito sequelado. Em decorrência do fato deseja ingressar com ação judicial postulando indenização por danos morais em desfavor da empresa X Ltda. Analisando a competência material, esclareça com base na legislação em vigor qual a Justiça competente para apreciar esta questão? (2,0pt) Resposta: A emenda constitucional nº 45/04 incluiu entre as competências da Justiça do Trabalho as demandas referentes às ações de indenização por dano moral ou patrimonial, decorrentes da relação de trabalho, conforme previsto no artigo 114, VI, da CF de 1988. Por força dessa normativa, a Justiça do trabalho passou a ser competente para julgar ação em que o empregado ajuíza reclamatória em face do empregador para indenização decorrente de acidente de trabalho. Isso também está previsto de forma expressa na Súmula 22 do STF. 2- Clara ingressou com reclamação trabalhista com tutela antecipada para reintegração, sob a alegação que havia sido demitida grávida, e, portanto, gozando de estabilidade provisória no emprego, conforme artigo 10, II, b, ADCT. Distribuída a ação para a 10 VT do Rio de Janeiro, os autos foram para conclusão e ANTES DA SENTENÇA, o Juiz do Trabalho indeferiu a tutela, sob o argumento que não haviam provas suficientes para comprovar as alegações da reclamante naquele momento processual. Foi designada audiência e notificadas as partes do dia e hora, bem como do indeferimento da tutela antecipada requerida por Clara. Pergunta-se: Com base na Lei, princípios e entendimento sumulado pelo TST, responda se neste momento processual é cabível uma medida processual visando modificar a decisão proferida pelo Magistrado em sede de tutela antecipada? Esgote o tema. (2,0 pt) Resposta: Segundo a súmula 414 TST, I- a tutela provisória concedida na sentença não comporta impugnação pela via do mandado de segurança, por ser impugnável mediante recurso ordinário. É admissível a obtenção de efeito suspensivo ao recurso ordinário mediante REQUERIMENTO dirigido ao tribunal, ao relator ou ao presidente ou ao vice- presidente do tribunal recorrido, por aplicação subsidiária ao processo do trabalho do artigo 1.029, § 5º, do CPC de 2015. II – No caso de a tutela provisória haver sido concedida ou indeferida antes da sentença, cabe mandado de segurança, em face da inexistência de recurso próprio. III – A superveniência da sentença, nos autos originários, faz perder o objeto do mandado de segurança que impugnava a concessão ou o indeferimento da tutela provisória. MÚLTIPLA ESCOLHA – MARQUE A OPÇÃO CORRETA E FUNDAMENTE APENAS COM O ARTIGO DA LEI, SÚMULA OU ORIENTAÇÃO JURISPRUDENCIAL DO TST (1,0 PT CADA) 1- (VUNESP 2018) No processo do trabalho, o jus postulandi das partes A) não subsiste a partir da reforma trabalhista B) aplica-se a todos os recursos interpostos. C) aplica-se ao processo de jurisdição voluntária para homologação de acordo coletivo de trabalho. D) não se aplica ao processo de jurisdição voluntária para homologação de acordo extrajudicial. E) não subsiste na fase de liquidação de sentença e execução do julgado. Resposta: de acordo com o art. 855-B. O processo de homologação de acordo extrajudicial terá início por petição conjunta, sendo obrigatória a representação das partes por advogado. § 1 As partes não poderão ser representadas por advogado comum. § 2 Faculta-se ao trabalhador ser assistido pelo advogado do sindicato de sua categoria. Bem como, súmula nº 425 do TST → O jus postulandi das partes, estabelecido no art. 791 da CLT, limita-se às Varas do Trabalho e aos TRT's, não alcançando a Ação rescisória, a Ação cautelar, o Mandado de segurança e os Recursos de competência do TST. 2- (FCC 2018) A empresa “R” Móveis foi notificada para comparecer a audiência em reclamação trabalhista movida por seu ex-empregado Thor. Em relação ao preposto que irá representar a reclamada: A) não precisa ser empregado, por força de dispositivo legal. B) não precisa ser empregado, quando se tratar de empregador doméstico. C) não precisa ser empregado, mas nesse caso, as suas declarações não obrigarão o proponente. D) deve ser empregado ou gerente que tenha conhecimento dos fatos. E) deve ser empregado quando se tratar de micro ou pequeno empresário. Resposta: Segundo o art. 843, § 1º É facultado ao empregador fazer-se substituir pelo gerente, ou qualquer outro preposto que tenha conhecimento do fato, e cujas declarações obrigarão o proponente. 3- (INAZ DO PARÁ 2018) A ação é um direito público, humano e fundamental, autônomo e abstrato, constitucionalmente assegurado. Na Justiça do Trabalho, não se necessita de representação técnica. O empregado ou empregador podem, autonomamente, sem representação por advogado, postular a sua tutela. Tendo tal afirmativa em vista, indique a alternativa correta no tocante ao jus postulandi na esfera trabalhista: a) O jus postulandi das partes limita-se às Varas do Trabalho e aos Tribunais Regionais do Trabalho, não alcançando a ação rescisória, a ação cautelar, o mandado de segurança e os recursos de competência do Tribunal Superior do Trabalho. b) O jus postulandi das partes limita-se às Varas do Trabalho, não alcançando os Tribunais Regionais do Trabalho, a ação rescisória, a ação cautelar, o mandado de segurança e os recursos de competência do Tribunal Superior do Trabalho. c) O jus postulandi das partes limita-se aos Tribunais Regionais do Trabalho, alcançando a ação rescisória, a ação cautelar, o mandado de segurança e os recursos de competência do Tribunal Superior do Trabalho. d) O jus postulandi das partes limita-se às Varas do Trabalho e aos Tribunais Regionais do Trabalho, alcançando a ação rescisória, a ação cautelar, o mandado de segurança e os recursos de competência do Tribunal Superior do Trabalho. Resposta: A Reforma Trabalhista trouxe mais uma hipótese de não cabimento do ius postulandi: homologação de acordo extrajudicial (ambas as partes precisam estar representadas por advogado e devem ser advogados distintos). Art. 855-B. O processo de homologação de acordo extrajudicial terá início por petição conjunta, sendo obrigatória a representação das partes por advogado. Bem como, a súmula nº 425 do TST → O jus postulandi das partes, estabelecido no art. 791 da CLT, limita-se às Varas do Trabalho e aos TRT's, não alcançando a Ação rescisória, a Ação cautelar, o Mandado de segurança e os Recursos de competência do TST. 4- (FCC 2018) Osmar, advogado, pretende ingressar com reclamação trabalhista em causa própria contra sua empregadora a Construtora MG Ltda., pleiteando horas extras e danos morais que entende devidos. No tocante aos honorários advocatícios, a) no caso de sucesso da demanda, serão devidos honorários de sucumbência a Osmar, fixados entre o mínimo de 5% e o máximo de 15% sobre o valor que resultar a liquidação da sentença. b) mesmo que seja julgada totalmente procedente a demanda, não serão devidos honorários de sucumbência a Osmar, uma vez que está atuando em causa própria, já sendo beneficiário da condenação. c) somente no casode procedência total da demanda, fará jus Osmar a honorários de sucumbência. d) no caso de sucesso da demanda, serão devidos honorários de sucumbência a Osmar, fixados entre o mínimo de 10% e o máximo de 20% sobre o valor que resultar a liquidação da sentença. e) não são devidos honorários de sucumbência nas ações trabalhistas, exceto se Osmar estivesse assistido por advogado de seu sindicato de classe, quando este teria este direito. Resposta: Art. 791-A. Ao advogado, ainda que atue em causa própria, serão devidos honorários de sucumbência, fixados entre o mínimo de 5% e o máximo de 15% sobre o valor que resultar da liquidação de sentença, do proveito econômico obtido ou, não sendo possível mensura-lo, sobre o valor atualizado da causa. 5- (FCC 2018) Com relação à audiência de julgamento, considere: I. É facultado ao empregador fazer-se substituir pelo gerente, ou qualquer outro preposto que tenha conhecimento do fato, e cujas declarações obrigarão o proponente, sendo que o preposto não precisa ser empregado da parte reclamada. II. Se por doença ou qualquer outro motivo poderoso, devidamente comprovado, não for possível ao empregado comparecer, poderá fazer-se representar por outro empregado que pertença à mesma profissão, ou pelo seu sindicato. III. Ainda que ausente o reclamado, presente o advogado na audiência, serão aceitos a contestação e os documentos eventualmente apresentados. IV. O não comparecimento do reclamante à audiência importa o arquivamento da reclamação além da condenação em multa variável entre 1% e 3% sobre o valor da causa, e o não comparecimento do reclamado importa revelia, além de confissão quanto à matéria de fato. De acordo com a Consolidação das Leis do Trabalho, está correto o que se afirma APENAS em a) I, II e III. b) I, II e IV. c) III e IV. d) I e II. e) I, III e IV. Resposta: Art. 843 - Na audiência de julgamento deverão estar presentes o reclamante e o reclamado, independentemente do comparecimento de seus representantes salvo, nos casos de Reclamatórias Plúrimas ou Ações de Cumprimento, quando os empregados poderão fazer-se representar pelo Sindicato de sua categoria. (Redação dada pela Lei nº 6.667, de 3.7.1979). § 1º - É facultado ao empregador fazer-se substituir pelo gerente, ou qualquer outro preposto que tenha conhecimento do fato, e cujas declarações obrigarão o proponente. § 2º - Se por doença ou qualquer outro motivo poderoso, devidamente comprovado, não for possível ao empregado comparecer pessoalmente, poderá fazer-se representar por outro empregado que pertença à mesma profissão, ou pelo seu sindicato. 6- (FCC 2018) Márcio, advogado, teve o seu contrato de trabalho rescindido pela sua empregadora, a empresa “A”. Em razão do recebimento de valor menor que o devido, Márcio ajuizou reclamação trabalhista, advogando em causa própria. Nesse caso, no tocante aos honorários de sucumbência da mencionada reclamação trabalhista, sobre o valor que resultar da liquidação da sentença do proveito econômico obtido ou, não sendo possível mensurá-lo, sobre o valor atualizado da causa, a) em caso de procedência total do pedido, serão devidos honorários de sucumbência a Márcio, ainda que esteja atuando em causa própria, sendo fixados entre o mínimo de 10% e o máximo de 15%. b) mesmo em caso de procedência total do pedido, não serão devidos honorários de sucumbência a Márcio porque o mesmo está atuando em causa própria. c) na hipótese de procedência parcial, o juízo arbitrará honorários de sucumbência recíproca, podendo ocorrer a compensação entre os honorários. d) em caso de procedência total do pedido, serão devidos honorários de sucumbência a Márcio, ainda que esteja atuando em causa própria, sendo fixados entre o mínimo de 10% e o máximo de 20%. e) em caso de procedência total do pedido, serão devidos honorários de sucumbência a Márcio, ainda que esteja atuando em causa própria, sendo fixados entre o mínimo de 5% e o máximo de 15%. Resposta: Art. 791-A. Ao advogado, ainda que atue em causa própria, serão devidos honorários de sucumbência, fixados entre o mínimo de 5% (cinco por cento) e o máximo de 15% (quinze por cento) sobre o valor que resultar da liquidação da sentença, do proveito econômico obtido ou, não sendo possível mensurá-lo, sobre o valor atualizado da causa. BOA PROVA! FOI UM PRAZER ESTAR COM VOCÊS!!!! AINDA VAMOS TER A OPORTUNIDADE DE NOS CONHECERMOS PRESENCIALMENTE. Q DEUS ABENÇOE CADA UM. BEIJOCAS
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