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1. São sintomas do infarto agudo do miocárdio: a) dor intensa prolongada, sudorese profusa e náuseas. b) dor que piora com a inspiração profunda, ortopnéia. c) dor abrupta, do tipo pleurítico, em pontada, e tosse. d) dor precipitada pela deglutição, disfagia e emagrecimento. e) dor leve em queimação, distúrbios de sensibilidade e febre. 2. Os sinais eletrocardiográficos clássicos do Infarto agudo do miocárdio são: f) Complexos “QRS” de baixa voltagem e onda “T” negativa. g) Supra-desnivelamento do segmento “ST” e arritmias. h) Zona de necrose, corrente de lesão e isquemia. i) Zona de necrose, isquemia e arritmias. 3. Um homem de quarenta e cinco anos de idade compareceu ao pronto-socorro de um hospital com quadro clínico de palpitações cardíacas e dor no hemitórax esquerdo, que se irradiava para o membro superior esquerdo. A dor torácica foi descrita por ele com um gesto de fechar a mão sobre o tórax na região do esterno. Durante o atendimento, o paciente apresentou perda súbita da consciência, queda da própria altura, ausência de movimentos respiratórios e ausência de pulso. O eletrocardiograma realizado evidenciou fibrilação ventricular, e imediatamente a equipe de socorristas iniciou o protocolo de suporte básico de vida com um soco precordial e, após cinco minutos, com o uso do desfibrilador. Considerando o caso clínico precedente, julgue o item a seguir. O quadro clínico é de infarto agudo do miocárdio seguido de parada cardiorrespiratória. o Certo o Errado 4. Um paciente de 67 anos de idade, diabético, hipertenso e tabagista, foi atendido em consultório médico, relatando dor torácica atípica, dispneia aos pequenos esforços e palpitação iniciada havia 1 hora. No exame clínico, apresentou palidez cutaneomucosa e sudorese intensa. A pressão arterial media 212 mmHg × 116 mmHg, a frequência cardíaca, 112 bpm, e a saturação de era de 92% em ar ambiente. A ausculta pulmonar revelou estertores na metade inferior dos hemicampos pulmonares. O paciente não apresentou edema de membros inferiores, turgência jugular ou hepatomegalia. O ritmo cardíaco era regular em três tempos (B3) e as bulhas, hipofonéticas. Qual provável diagnóstico? 5. Paciente do sexo masculino, 28 anos, natural e procedente de cidade do interior, com história prévia de hipertensão arterial sistêmica (HAS), dislipidemia e tabagismo em tratamento com inibidores da enzima conversora da angiotensina (IECA), digitálico, betabloqueador, diuréticos e hipolipemiante, foi encaminhado para avaliação cardiológica pré-operatória de gastroplastia. Paciente em mau estado geral, dispneico aos mínimos esforços, com sudorese fria. PA: 90 x 60 mmHg; FC: 88 bpm; Peso: 125 Kg; Altura: 1,75 m; IMC: 40,8 Kg/m2 Estase jugular presente. Ausência de déficits focais. Murmúrio vesicular presente, com estertores crepitantes em terço inferior, bilateralmente. Precórdio ativo com ictus visível e palpável no sexto espaço intercostal na linha axilar anterior. Ritmo cardíaco regular, em três tempos, terceira bulha presente, sopro mitral ++/4+. Hepatomegalia dolorosa a 4,5 cm do rebordo costal direito. Presença de edema mole, depressível (sinal do cacifo presente), até terço superior de ambas as pernas 4+/4+. Ausência de derrames articulares. Eletrocardiograma(ECG): evidenciou sobrecarga ventricular esquerda. Radiografia de tórax: evidenciou cardiomegalia global e congestão pulmonar Ecocardiograma: demonstrou dilatação importante das quatro câmaras com Fração de Ejeção de 22%. Qual o diagnóstico clínico? 6. A anamnese e o exame físico são cruciais para definir o diagnóstico e o manejo do caso. Por isso, há a necessidade de interrogar paciente e registrar as informações de uma maneira clara e ordenada. Nessa esteira, quanto ao exame físico do sistema cardiovascular, assinale a alternativa correta. a) Dentre as anormalidades achadas pela análise dos pulsos, temos o “martelo d’água”, que pode ter como causa a insuficiência cardíaca, hipovolemia e a estenose aórtica. b) Dentre as anormalidades achadas pela análise dos pulsos, temos o “martelo d’água”, que pode ter como causa a insuficiência aórtica, arteriosclerose e o hipertireoidismo. c) Dentre as anormalidades achadas pela análise dos pulsos, temos a “alternante”, que pode ter como causa a insuficiência cardíaca, hipovolemia, estenose aórtica. d) Dentre as anormalidades achadas pela análise dos pulsos, temos a “parvus et tardus”, que pode ter como causa o tamponamento cardíaco, pericardite constritiva e o enfisema. 7. Na avaliação do sistema cardiovascular, consideram-se os dados oriundos da anamnese, do exame físico e de outras fontes provenientes de exames diagnósticos. A respeito desse assunto, julgue o item subsecutivo. Para a avaliação da turgência jugular, o paciente deve ser colocado em posição supina de aproximadamente 45°, olhando para frente. o Certo o Errado 8. Na avaliação do sistema cardiovascular, consideram-se os dados oriundos da anamnese, do exame físico e de outras fontes provenientes de exames diagnósticos. A respeito desse assunto, julgue o item subsecutivo. A ausculta da segunda bulha cardíaca, que corresponde ao fechamento das valvas pulmonar e aórtica (semilunares), é mais bem apurada com o diafragma do estetoscópio no segundo espaço intercostal direito paraesternal, no foco aórtico. o Certo o Errado 9. Duas das etapas da consulta de enfermagem para o acompanhamento da pessoa que deambula e com diagnóstico de hipertensão arterial sistêmica (HAS) são o histórico e o exame físico. São aspectos relevantes na execução dessas etapas: I. estar atento à presença de doenças cardiovasculares ou de lesões em órgãos- alvo, como a retinopatia hipertensiva. II. aferir a pressão arterial com a pessoa deitada, evitando-se realizar a aferição com a pessoa sentada. III. verificar se a pessoa NÃO está com a bexiga cheia. Está correto o que se afirma nos itens: a) II e III, apenas. b) III, apenas. c) I e III, apenas. d) I, II e III. e) I e II, apenas. 10. De acordo com BARROS et al., em relação aos dados do exame físico geral relacionados ao sistema cardiovascular, marcar C para as afirmativas Certas, E para as Erradas e, após, assinalar a alternativa que apresenta a sequência CORRETA: ( ) A pressão arterial, o pulso e a frequência cardíaca, o peso e a diurese fornecem informações importantes para a avaliação do funcionamento do sistema cardiovascular. ( ) Os dados antropométricos (peso, altura, circunferência abdominal e relação cintura- quadril) são úteis para a avaliação do estado nutricional do paciente, em que o sobrepeso e a obesidade podem representar um fator de risco cardíaco, e a perda ponderal, um agravamento da condição cardíaca ( ) O peso é um importante dado para a avaliação da insuficiência cardíaca congestiva, pois sua variação diária permite detectar o excesso de volume de líquidos causado pela descompensação da doença, bem como avaliar os resultados da terapêutica administrada e da assistência prestada. a) C - C - E. b) C - C - C. c) C - E - E. d) E - E - C. 11. Durante o exame físico do aparelho respiratório, ao avaliar a vibração sentida quando o paciente emite um som estridente, como quando requisitado a falar “33”, o enfermeiro busca identificar: a) A dinâmica pulmonar. b) Frêmito toracovocal. c) Crepitações grossas. d) Atrito pleural. 12. A ausculta é uma das fases do exame físico em que o profissional deve se atentar aos sons anormais. A descrição de “Sons agudos ouvidos na expiração quando há bloqueio do fluxo do ar. Se a intensidade do bloqueio aumenta, pode ser ouvido também na inspiração. Se o som não se altera com a tosse, é muitas vezes decorrente de asma, infecção, insuficiência cardíaca ou obstrução”, refere-se a: a) Sibilos b) Crepitações c) Roncos d) Estridor e) Atrito pleural. 13. Umexame físico da qualidade é imprescindível para um bom diagnóstico, no caso de suspeita de Trombose Venosa Profunda (TVP) dispomos da realização do Sinal de Homans, que consiste em: a) Dorsi-flexão ativa do pé, causando dor em fossa poplítea. b) Dorsi-extensão ativa do pé, causando dor em planta. c) Dorsi-extensão passiva do pé, causando dor no joelho. d) Dorsi-flexão passiva do pé, causando dor na panturrilha. e) Dorsi-flexão ativa do pé, causando dor nos dedos. 14. Em um paciente com suspeita clínica de trombose venosa profunda é importante para o diagnóstico procurar, através da história e exame físico, pela presença de fatores que isolados são considerados predisponentes para TVP, tais como os citados abaixo, EXCETO a) tabagismo. b) síndrome dos anticorpos anti-fosfolípides. c) terapia de reposição hormonal. d) insuficiência cardíaca congestiva. e) gravidez. 15. O tromboembolismo pulmonar (TEP) é uma síndrome clínica e fisiopatológica que resulta da oclusão da circulação arterial pulmonar por um ou mais êmbolos. Um sinal encontrado no exame físico nessa condição é o sinal de: a) Markouse (atrito pericárdico na inspiração). b) Trousseau (contração muscular do membro superior). c) Kussmaul (aumento inspiratório da pressão venosa jugular). d) Reynolds (estertores bolhosos de ápice pulmonar). e) Handgrip (intensificação do sopro sistólico após preensão manual). 16. Uma mulher, com 34 anos de idade, encontra-se internada em uma unidade de clínica médica com queixas de dor na panturrilha direita havia três dias. Relatou que há cinco dias iniciou quadro contínuo de artralgia no joelho direito, associada a calor local, que piorava com a movimentação da articulação. Há três dias, associaram-se à dor na panturrilha calor e edema locais. A paciente tem história de três episódios de trombose venosa profunda (TVP) no membro inferior direito. Fazia tratamento com anticoagulante oral, mas deixou de fazê-lo desde os últimos dois episódios. Referiu artrite reumatóide diagnosticada há dois anos, tabagismo crônico e hipertensão arterial. É mãe de três filhos e há 10 anos utiliza contraceptivos orais. Ao exame físico, demonstrou ter bom estado geral, eupnéica, orientada e consciente, embora estivesse obesa. Sua pressão arterial estava em 160 mmHg × 100 mmHg. Tem ainda edema intenso em membro inferior direito, joelho direito com aumento de volume e temperatura local e sinal de Homans presente à direita. Segue medicada com heparina, por via intravenosa, de forma contínua e em bomba de infusão. Considerando esse caso clínico hipotético, julgue o item que se segue. Trata-se de paciente de alto risco para desenvolver distúrbios venosos dos membros inferiores, devido à presença de fatores de risco importantes, como a obesidade, a história de episódios anteriores de trombose e o fato de ser fumante em uso de contraceptivos orais. Certo Errado 17. NÃO é um possível achado no exame físico de um paciente com anemia ferropênica a: a) palidez cutâneo-mucosa. b) glossite atrófica c) perda da sensibilidade vibratória. d) hemorragia retiniana. e) esplenomegalia. 18. Seu aluno fazia prova prática examinando um paciente de 25 anos, previamente hígido, com anemia aguda grave devido a hemorragia digestiva alta. O sinal abaixo que ele lhe relatou ter encontrado no exame físico e que estava errado é: A. sopro diastólico de ejeção; B. aumento da pressão de pulso; C. primeira bulha hiperfonética; D. hipotensão postural; E. palidez cutâneo mucosa. 19. Os parâmetros do hemograma que indicam uma anemia megaloblástica são: A. Hemoglobina baixa, microcitose e poiquilocitose B. Hemoglobina baixa, macrocitose e poiquilocitose C. Hemoglobina normal, normocitose e drepanócitos D. Hemoglobina alta, normocitose e esquisócitos E. Hemoglobina normal, macrocitose e leptócitos 20. A anemia produzida pelo chumbo é uma das muitas manifestações do quadro clínico de intoxicação crônica por esse metal. Em pacientes com esse tipo de anemia o hemograma mostra A. anemia normocrômica e normocítica B. anemia normocrômica e macrocítica. C. anemia hipocrômica e microcítica. D. anemia hipocrômica e macrocítica. E. anemia normocrômica e macrocítica ou microcítica. 21. O hemograma na anemia ferropriva passa por duas fases evolutivas. A primeira fase é a A. normocítica normocrômica e a segunda fase é a microcítica e hipocrômica. B. normocítica normocrômica e a segunda fase é a macrocítica hipocrômica. C. normocítica normocrômica e a segunda fase é a microcítica hipercrômina. D. macrocítica hipercrômica e a segunda fase é a normocítica normocrômica. E. macrocítica normocrômica e a segunda fase é a normocítica normocrômica.
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