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Emergências Respiratórias em Pediatria


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PALS
suporte avançado de vida na pediatria
Emergências respiratórias
Sinais de esforço respiratório
tiragem intercostal, retração de fúrcula, 
batimento de asa nasal, "balancinho",
 estridor, sibilo, ronco
Parada respiratória = ausência de ventilação +
bradicardia + perda do tônus muscular
Insuficiência respiratória
OBSTRUÇÃO DE 
VVAA SUPERIOR
Aspiração de corpo estranho
objetos inanimados, comida
clínica: tosse seca ladrante, estridor inspiratório, engasgo,
redução do MV, cianose, taquipneia
conduta
- se criança inconsciente: ressuscitação cardiopulmonar
- se criança consegue tossir: O2 + indução da tosse
- se criança não consegue tossir: manobras
< 2 anos = 5 tapas nas costas + 5 compressões, por 2 min
> 2 anos = manobra de Haimlich
Crupe viral / laringotraqueobronquite
vírus parainfluenza: 6m - 6a
clínica: sintomas iniciais de IVAS e dor de garganta
tosse seca ladrante, rouquidão (edema das cordas vocais), 
estridor inspiratório (VVAA superior), sibilo e chiado (VVAA inferior)
conduta
caso leve: inalação com O2 e SF + corticoide VO
caso mod/grave: inalação com O2, SF e Adr (VVAAs) / broncodilatador (VVAAi) + corticoide EV
Anafilaxia
alergia IgE mediada: alimentos, insetos
clínica: urticária, angioedema
+ insuficiência respiratória
conduta
Adr IM + inalação de O2 e broncodilatador / Adr + corticoide EV + anti-histamínico EV (espera pcte estabilizar) 
OBSTRUÇÃO DE 
VVAA INFERIOR
Asma
hiperreatividade brônquica
broncoespasmo
clínica
crise leve: dispneia aos esforços, sibilo expiratório prolongado, taquidispneia
crise moderada: uso de musculatura respiratória acessória e dispneia importante
crise grave: sibilo inspiratório e expiratório, paciente agitado
crise muito grave: sibilo difuso, SatO2 < 90%
conduta
crise leve: inalação com ß2 de curta duração (3gotas/peso, máxima de 10gotas/dia)
crise moderada: inalação com ß2 de curta duração + brometo de ipratrópio
crise grave: inalação com ß2 de curta duração + brometo de ipratrópio + corticoide EV + SF
crise grave 
se não melhorar : 
ß2 inalatório contínuo ⇢ 1h [taquicardia!]
se não melhorar : 
ß2 EV ⇢ 1h
se não melhorar : 
sulfato de Mg em infusão lenta [hipotensão] ⇢ 30min
se não melhorar : IOT
Bronquiolite
vírus sincicial respiratório: < 1ano
hiperssecreção alveolar
clínica: sintomas de IVAS com piora no 3º-5º dia 
⇢ chiado, tiragem intercostal, taquipneia, desidratação
conduta: hidratação, O2,
aspiração de VVAA, sintomáticos
DOENÇAS 
PARENQUIMATOSAS
Pneumonia clínica: tosse, febre, desconforto respiratório,
 crepitação, sibilo, taquipneia
conduta: penicilina +
O2 + hidratação
ALTERAÇÃO DO CONTROLE
 RESPIRATÓRIO CENTRAL (SNC)
Hipertensão intracraniana
TCE, hidrocefalia, meningite
clínica: abaulamento de fontanela, 
vômitos, cefaleia, coma, convulsão
Tríade de Cushing: bradicardia, bradipneia, hipertensão = herniação
conduta: manter VVAA pérvia,
SatO2 e perfusão tecidual
Intoxicação por 
benzodiazepínicos clínica: falência respiratória conduta: flumazenil (antagonista)
INÍCIO: taquicardia, palidez, alerta, SatO2 > 94%
FINAL: bradicardia, cianose, coma, SatO2 < 94%
Choque
Hipoperfusão tecidual por desbalanço
entre oferta e demanda de O2
⇡ demanda: febre, dor, trauma, infecção
compensadoPAs normal por conta de mecanismos 
compensatórios: + SN simpático, + SRAA 
simpático ativado ⇢ taquicardia + vasoconstrição:
TEC > 3seg, pele fria e pegajosa
SRAA ativado ⇢ oligúria
descompensadoPAs baixa por falha dos
mecanismos compensatórios
hipoperfusão tecidual ⇢ metabolismo
anaeróbico ⇢ acidose láctica 
hipotensão, coma, cianose, bradicardia, anúria,
respiração de Kussmaul (acidose)
HIPOVOLÊMICO
⬇
 volume
causa: desidratação (diarreia, vômito),
queimadura, hemorragia interna
choque mais comum na criança por
conta da baixa reserva volêmica
conduta
- monitorizar
- manter VVAA pérvia e dar O2
- pegar acesso periférico
- fazer 20mL/kg de SF 0,9%, em 5-20min
- transfusão sg se hipovolemia franca
- vasopressor se PA refratária à volume
- push de glicose se glicemia < 60 (2mL/kg = SG) DISTRIBUTIVO
⬇
 RVP causa: sepse, anafilaxia
conduta
* choque séptico: 60-80mL/kg/h de ringer lactato ⇢ droga vasoativa ⇢ hidrocortisona EV
* choque anafilático: ADR IM + inalação com ß2 ou ADR + corticoide EV + anti-histamínico EV
Parada cardiorrespiratória paciente sem pulso, sem ventilação e sem resposta verbal
causas
6H: hipoxia, hipovolemia, H (acidose),
 hipotermia, hipo/hipercalemia, hipoglicemia
atendimento pré hospitalar
- avaliar se local é seguro
- ver se criança tem movimento, pulso e respiração: em 10segundos
* sem pulso? RCP 
avaliando pulso: 
- no bebê: pulso braquial
- na criança: pulso carotídeo ou femoral
RCP
* 1 socorrista: 30 compressões - 1 ventilação
* 2 socorristas: 15 compressões - 2 ventilações
fazer 5 ciclos (15 min), pois depois disso dificilmente
um paciente retorna sem sequela neurológica. 
Parâmetros na criança
PAs mínima
- RN: 60
- 1 ano: 70 
- > 10 anos: 90
FR
< 1 ano: 30-60 ipm
1-3 anos: 24-40 ipm
4-5 anos: 22-34 ipm
13-18 anos: 12-16 ipm