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1 Excludentes de Ilicitude DIREITO PENAL www.grancursosonline.com.br AN O TAÇ Õ ES Produção: Equipe Pedagógica Gran Cursos Online EXCLUDENTES DE ILICITUDE Art. 23. Não há crime quando o agente pratica o fato: • Em estado de necessidade; • Em legítima defesa; • Em estrito cumprimento de dever legal ou no exercício regular de direito. �Ob..:� quando é falado que “não há crime”, conclui-se que é falado, ao mesmo tempo, de excludentes de ilicitude. Sinônimos: justificantes; descriminantes; desculpantes; excludentes de anti- juridicidade. Excebbo punível Parágrafo único. O agente, em qualquer das hipóteses deste artigo, respon- derá pelo excesso doloso ou culposo. Teoria da ratio cognoscendi: se há fato típico, pressupõe-se que ele seja ilí- cito. A presunção é relativa. Art. 128 - Não se pune o aborto praticado por médico: (Vide ADPF 54) • Aborto necessário (se não há outro meio de salvar a vida da gestante); • Aborto no caso de gravidez resultante de estupro (se a gravidez resulta de estupro e o aborto é precedido de consentimento da gestante ou, quando incapaz, de seu representante legal). Art. 50, § 3º Não constitui crime a entrada ou permanência em casa alheia ou em suas dependências: • Durante o dia, com observância das formalidades legais, para efetuar prisão ou outra diligência; 2 Excludentes de Ilicitude DIREITO PENAL www.grancursosonline.com.br AN O TA Ç Õ ES Produção: Equipe Pedagógica Gran Cursos Online • A qualquer hora do dia ou da noite, quando algum crime está sendo ali pra- ticado ou na iminência de o ser. Art. 142. Não constituem injúria ou difamação punível: • A ofensa irrogada em juízo, na discussão da causa, pela parte ou por seu procurador; • A opinião desfavorável da crítica literária, artística ou científica, salvo quando inequívoca a intenção de injuriar ou difamar; • O conceito desfavorável emitido por funcionário público, em apreciação ou informação que preste no cumprimento de dever do ofício. Parágrafo único. Nos casos dos ns. I e III, responde pela injúria ou pela difa- mação quem lhe dá publicidade. Lei n. 9.605/1997, Art. 37. Não é crime o abate de animal, quando realizado: • Em estado de necessidade, para saciar a fome do agente ou de sua família; • Para proteger lavouras, pomares e rebanhos da ação predatória ou destrui- dora de animais, desde que legal e expressamente autorizado pela autori- dade competente; • Por ser nocivo o animal, desde que assim caracterizado pelo órgão com- petente. CPM, Art. 42, Parágrafo único. Não há igualmente crime quando o coman- dante de navio, aeronave ou praça de guerra, na iminência de perigo ou grave calamidade, compele os subalternos, por meios violentos, a executar serviços e manobras urgentes, para salvar a unidade ou vidas, ou evitar o desânimo, o terror, a desordem, a rendição, a revolta ou o saque. �Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordo com a aula preparada e ministrada pelo professor Wallace França.
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