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ELETROCARDIOGRAMA – BLOQUEIO DE RAMOS E DIVISIONAIS BLOQUEIO DO RAMO DIREITO: Como vimos, o estímulo vai passar pelo ramo E, despolarizar o SIV quase que totalmente pelo ramo E – por onde está descendo – e despolarizará a parede livre do VE, gerando em um vetor resultante para a E. Entretanto, o ramo D está bloqueado, assim, haverá a despolarização da parede livre do VD de forma lenta, em “saltos de onda” Em V1 e V2 teremos o padrão “orelha de coelho”, ou seja, haverá uma onda R´ que será predominantemente positiva em V1 e será em “salto de onda”. Em V5 e V6 haverá uma onda S predominantemente negativa e também em salto de onda. BLOQUEIO DO RAMO ESQUERDO: Como já sabemos, o RE é responsável pela despolarização do SIV. Assim, com o bloqueio do Ramo E, V1 e V2 se apresentará reto, visto que não haverá a despolarização do SIV. Em bloqueio de ramo esquerdo não existe onda Q em V5 e V6. - BLOQUEIO DO FASCÍCULO ANTEROSSUPERIOR ESQUERDO: Não altera a duração do QRS; Alteração no plano frontal com desvio do eixo além de -45º; Presença de onda S em D3 superior a onda S em D2; Onda S em D3 > ou = 15mm. BLOQUEIO DO FASCÍCULO PÓSTERO INFERIOR ESQUERDO: Não altera a duração do QRS; Alteração do plano frontal com desvio do eixo além de 120º; Presença de ondas R em D3 superior a onda R em D2; Onda R em D3 > ou = 15mm; Ausência de sobrecarga ventricular D. BLOQUEIO DO FASCÍCULO ANTEROMEDIAL ESQUERDO: Não altera a duração do QRS; Desvio do vetor para frente e para esquerda (plano horizontal); Complexo qR progressivamente maiores em V1, V2 e V3 (ondas R > 15mm); Ondas T negativa de V1 a V3. Alteração do eixo → QSE → vetor despolarizante está entre -90° e 0° Alteração do eixo → QID → vetor despolarizante está entre +90° e 180°
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