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DESENHO DE PERSPECTIVA Gabriela Cortes Austria Desenho em perspectiva: principais técnicas utilizadas Objetivos de aprendizagem Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados: � Reconhecer os principais tipos de representação no desenho em perspectivas. � Identificar as técnicas e os métodos de desenho utilizados para re- presentar as perspectivas. � Analisar a aplicabilidade de cada tipo de perspectiva. Introdução Para melhor representar os espaços, muitas técnicas foram desenvolvidas no desenho ao longo do tempo, sendo a perspectiva uma delas, a qual pode ser entendida como a representação de um espaço ou um objeto de forma tridimensional. O desenho em perspectiva permite que as três dimensões (largura, altura e profundidade) possam ser reproduzidas em apenas duas dimensões, por exemplo, quando desenhadas em uma folha de papel. Assim, o desenho possibilita a percepção e compreensão tridimensional da realidade. Neste capítulo, você conhecerá as possibilidades de representação de perspectivas, os diferentes métodos utilizados e quando podem ser aplicadas essas técnicas. Tipos de representação no desenho em perspectivas Os tipos de representação no desenho em perspectivas estão relacionados aos métodos de projeção utilizados, os quais resultam em diferentes efeitos. Dependendo do tipo de representação, é possível exaltar ou ocultar caracte- rísticas do desenho — seja este um espaço, edifício ou objeto —, pois cada perspectiva contém as suas particularidades. A sua escolha está atrelada à intenção visual que se deseja passar ao observador do desenho. A diferença entre os diversos métodos de projeção depende da forma como o objeto tridimensional está projetado em relação a um plano de pro- jeção (bidimensional), um plano imaginário que também pode ser chamado de plano do desenho. Para projetar o objeto em relação a esse plano, Ching (2012, p. 119) define que o seu processo de representação deve ser realizado “por meio da extensão de todos os seus pontos nas retas, chamadas de linhas de projeção, a um plano do desenho”. Para que você compreenda melhor esse processo de projeção de um objeto em um plano, veja a Figura 1. Figura 1. Exemplo de um objeto sendo projetado por meio das linhas de projeção em um plano de projeção (ou plano do desenho). Fonte: adaptada de Giesecke et al. (2002, p. 157). Portanto, se o objeto estiver rotacionado ou posicionado de uma forma diferente da que você viu na Figura 1, a perspectiva terá um tipo de classifica- ção diferente. Para compreender os tipos de posicionamento desse objeto em relação ao plano de projeção, é necessário conhecer os métodos de projeção existentes, os quais estão separados em dois grandes grupos: projeção paralela (ou cilíndrica) e projeção cônica (GIESECKE et al., 2002). Observe, a seguir, a definição de cada um desses métodos. Desenho em perspectiva: principais técnicas utilizadas2 Projeção paralela (ou cilíndrica) As linhas de projeção (ou retas projetivas) estão paralelas entre si, partem de um observador que está localizado no infinito e podem estar oblíquas ou perpendiculares ao plano de projeção. Dentro desse grupo, estão a projeção ortogonal e a oblíqua (CHING, 2017), as quais você verá a seguir. Projeção ortogonal As linhas de projeção estão paralelas entre si, mas perpendiculares em relação ao plano de projeção. Pertencem a esse grupo os desenhos de vistas múltiplas, nos quais uma das faces é paralela ao plano de projeção (Figura 2), gerando as vistas ortográficas (porém, esse assunto não será abordado); e as projeções axonométricas, que podem ser isométrica, dimétrica ou trimétrica — como você visualizará na Figura 3 (CHING, 2012). Figura 2. Exemplo de projeção ortogonal em relação ao plano de projeção (ou plano do desenho). Fonte: Ching (2017, p. 30). Segundo Ching (2017, p. 30), “[...] a projeção axonométrica é um caso especial de projeção ortogonal”. 3Desenho em perspectiva: principais técnicas utilizadas � Isométrica: representa as três faces do objeto com a mesma importância e proporções, pois sofrem a mesma redução e contam com três ângulos iguais entre si em relação ao plano de projeção (120º) (CHING, 2012). Esse tipo de perspectiva é mais utilizado em desenhos de arquitetura em comparação aos dois seguintes. � Dimétrica: é representada com dois ângulos iguais e um diferente em relação ao plano de projeção, o qual pode ser maior ou menor que os demais ângulos (CHING, 2012). � Trimétrica: é representada com três ângulos diferentes entre si em relação ao plano de projeção (CHING, 2012). Figura 3. Projeções ortogonais axonométricas. a) Isométrica. b) Dimétrica. c) Trimétrica. Fonte: adaptada de Giesecke et al. (2011, p. 157). Projeção oblíqua As linhas de projeção estão paralelas entre si, mas oblíquas em relação ao plano de projeção. Pertencem a esse grupo as perspectivas cavaleira (elevação oblíqua) e militar (planta oblíqua) (CHING, 2012). Observe um exemplo de projeção oblíqua na Figura 4. Figura 4. Exemplo de projeção oblíqua em relação ao plano de projeção (ou plano do desenho). Fonte: Ching (2017, p. 30). Desenho em perspectiva: principais técnicas utilizadas4 � Cavaleira (elevação oblíqua): uma das faces do objeto está paralela ao plano de projeção e, geralmente, tem mais importância. Ela deve ser uma das elevações (face vertical) e é representada em verdadeira grandeza (VG). Esse tipo de perspectiva não é tão realístico, pois a profundidade está distorcida, sendo representada por meio de linhas paralelas entre si, com determinado ângulo em relação a uma linha horizontal (GIESECKE et al., 2011). Na profundidade, é utilizado um fator de redução para que a perspectiva não pareça tão distorcida, o qual dependerá do ângulo — que pode ser variado, em geral de 30º, 45º e 60º (facilmente encontrados nos esquadros), e demonstrar diferentes faces do objeto (por exemplo, face superior e lateral direita, face inferior e lateral esquerda) (GIESECKE et al., 2002). Na Figura 5, você visualizará um exemplo da perspectiva cavaleira. Figura 5. Exemplo de perspectiva cavaleira (face frontal paralela ao plano de projeção). Fonte: Ching (2012, p. 206). � Militar (planta oblíqua): uma das faces está paralela ao plano de projeção, porém, trata-se de uma face do plano horizontal (planta ou cobertura). Ela também estará representada em VG, e as demais ficarão distorcidas (CHING, 2012). Você verá um exemplo dessa perspectiva na Figura 6. 5Desenho em perspectiva: principais técnicas utilizadas Figura 6. Exemplo de perspectiva militar (planta paralela ao plano de projeção). Fonte: Ching (2012, p. 208). Projeções cônicas Referem-se a um tipo de projeção em formato de cone (observe na Figura 7). Nesse tipo de projeção, as linhas de projeção (ou retas projetivas) convergem a partir dos olhos de um observador que está localizado em um ponto finito, passando pelo objeto até o plano de projeção (desde o olho do observador até o plano de projeção forma-se um cone) (GIESECKE et al., 2002). Essas projeções são as que mais se aproximam da visão do olho humano e sempre conterão pontos de fuga (PF), podendo gerar perspectivas cônicas de um, dois ou três PF, como você verá na Figura 8 (CHING, 2017). Os elementos existentes em toda e qualquer perspectiva cônica são: linha do horizonte (LH) (representa uma linha horizontal do nível dos olhos do observador); linhas de fuga (todas as linhas da imagem que convergem para os PF); e PF (posicionados na LH, nos quais todas as linhas paralelas de um objeto convergem quando vistas em perspectiva). Desenho em perspectiva: principais técnicas utilizadas6 Figura 7. Exemplo de projeção cônica em relação ao plano de projeção (ou plano do desenho). Fonte: Ching (2017, p. 30). ■ Um PF: vê-se uma face frontal, já as demais convergem em direção ao PF (CHING, 2017). ■ Dois PF: não se vê nenhuma face exatamente de frente, em geral, são colocadasnas extremidades da LH. Apenas a altura aparece com linhas verticais no desenho, as demais são linhas de fuga que convergem para os PF (CHING, 2017). ■ Três PF: não há nenhuma linha vertical ou horizontal, todas são linhas de fuga, inclusive a que está relacionada à altura dos objetos (CHING, 2017). Figura 8. Exemplo de projeção cônica. a) Um ponto de fuga. b) Dois pontos de fuga. c) Três pontos de fuga. Fonte: Ching (2017, p. 31). 7Desenho em perspectiva: principais técnicas utilizadas Agora que você já estudou os métodos de projeção e os tipos de perspectiva geradas por eles, veja o esquema simplificado dessas relações na Figura 9. Figura 9. Esquema que relaciona os métodos de projeção aos tipos de perspectiva. Técnicas e métodos de desenho em perspectivas Para utilizar as diferentes técnicas do desenho em perspectiva, é importante compreender o seu processo e as suas etapas. Nem todas as técnicas serão abordadas neste capítulo, porém, você estudará os tipos de perspectiva mais utilizados na arquitetura. Isométrica Inicia-se o desenho a partir de uma linha horizontal sobre um plano e, em seguida, traça-se um eixo vertical, formando um ângulo de 90º com essa linha. A partir desse cruzamento, o esquadro com ângulo de 30º será apoiado na régua paralela, traçando uma reta com esse ângulo para o lado direito, e outra para o esquerdo. Você verá o exemplo de como iniciar uma perspectiva isométrica com os ângulos corretos na Figura 10. Desenho em perspectiva: principais técnicas utilizadas8 Figura 10. Como iniciar uma perspectiva isométrica com o uso de esquadros. Fonte: Ching (2017, p. 94). Perceba que os ângulos de 120º, característicos desse tipo de perspectiva, já estão presentes. Para desenhá-la, é preciso compreender os três eixos existentes, nos quais o ângulo de 30º formado com a linha horizontal fornece uma face lateral ou frontal da futura perspectiva, e o eixo vertical está relacionado à sua altura. Depois, risca-se em escala os comprimentos das linhas paralelas em cima dos três eixos principais e desenha-se nessa escala (CHING, 2017). Veja a Figura 11 para compreender esse processo. Figura 11. Marcação dos comprimentos das linhas paralelas aos eixos principais na pers- pectiva isométrica. Fonte: Ching (2017, p. 94). 9Desenho em perspectiva: principais técnicas utilizadas Um método utilizado para facilitar o desenho de um objeto em perspectiva isométrica é criar uma caixa envolvente isométrica e desenhar o objeto e seus detalhes dentro dessa caixa (GIESECKE et al., 2002). Cavaleira (elevação oblíqua) Inicia-se o desenho a partir da vista frontal, de maior importância, que deverá ser desenhada em VG (ver Figura 12a). Em seguida, define-se as faces que aparecerão na profundidade (lateral esquerda e superior, lateral direita e superior, lateral esquerda e inferior ou lateral direita e inferior) — você verá na Figura 13 todas as suas possibilidades de composição. Então, desenha-se a profundidade no ângulo desejado de 30º, 45º ou 60º (ângulos dos esquadros) (ver Figura 12b), com o devido fator de redução para que a composição da perspectiva fique mais “agradável”, perceptível aos olhos e menos deformada (ver Figura 14). Por fim, as linhas de contorno do desenho são reforçadas; e a perspectiva cavaleira, finalizada — como você verá na Figura 12c (GIESECKE et al., 2002). Em geral, quanto maior for o ângulo de inclinação utilizado nessa perspectiva, maior será a redução da sua profundidade, tornando o desenho mais proporcional. Figura 12. Perspectiva cavaleira e seu processo de construção. a) Vista frontal. b) Profun- didade com face lateral direita e superior. c) Desenho finalizado. Fonte: adaptada de Giesecke et al. (2002, p. 170). Desenho em perspectiva: principais técnicas utilizadas10 Figura 13. Perspectiva cavaleira e suas diferentes faces que podem ser apresentadas. Fonte: Giesecke et al. (2002, p. 170). Figura 14. Perspectiva cavaleira com sequência de reduções da profundidade. Fonte: Giesecke et al. (2002, p. 170). Na perspectiva cavaleira, os objetos que contêm formas circulares ou outros detalhes são facilmente desenhados quando estão paralelos à vista frontal (GIESECKE et al., 2002). 11Desenho em perspectiva: principais técnicas utilizadas Militar (planta oblíqua) Antes de iniciar o desenho, é necessário selecionar a face horizontal de maior importância (da planta ou da cobertura) que será desenhada em VG — di- mensões reais. Em um segundo momento, define-se uma linha horizontal sobre a qual será definido o ângulo de rotação do desenho, 45º e 45º ou 30º e 60º, você verá um exemplo na Figura 15a. Depois, são elevadas as linhas referentes à altura da perspectiva, porém, aplica-se o fator de redução de 1/3, independentemente do ângulo de rotação utilizado (ver Figura 15b). Por fim, são traçadas as linhas da altura e as demais linhas para completar o desenho da perspectiva, como você verá na Figura 15c. Figura 15. Perspectiva militar e seu processo de construção. a) Base em verdadeira grandeza. b) Altura com redução de 1/3. c) Desenho finalizado. Fonte: adaptada de Giesecke et al. (2002, p. 170). Um ponto de fuga Cria-se a LH e define-se a localização do PF sobre ela, o qual é, geralmente, mais centralizado. Em seguida, define-se a face frontal que será visualizada pelo observador. Linhas verticais demonstram a altura, já linhas horizontais demonstram a largura, sendo que o comprimento deve convergir para o PF com linhas de fuga. Você verá um exemplo na Figura 16. Desenho em perspectiva: principais técnicas utilizadas12 Figura 16. Exemplo de perspectiva com um ponto de fuga e os demais elementos. Fonte: adaptada de Ching (2017, p. 31). Dois pontos de fuga É criada a LH e define-se a localização dos PF 1 e PF 2 sobre ela, que, nesse caso, são colocados em pontos extremos um em relação ao outro, pois a pers- pectiva será desenhada entre eles (o mais comum de ocorrer). Em seguida, inicia-se o desenho da perspectiva no qual linhas verticais demonstram largura e comprimento, convergindo para os PF por meio de linhas de fuga. Veja um exemplo dessa perspectiva na Figura 17. Figura 17. Exemplo de perspectiva com dois pontos de fuga e os demais elementos. Fonte: adaptada de Ching (2017, p. 31). Três pontos de fuga Inicialmente, é criada a LH e define-se a localização dos PF 1 e PF 2 sobre ela, que, em geral, são colocados em pontos extremos um em relação ao outro. Em seguida, define-se o PF 3, no qual convergirão as linhas referentes à altura da perspectiva, bem acima da LH ou bem abaixo dela, para que não sofram tanta deformação. Por fim, inicia-se o desenho da perspectiva no qual linhas de altura convergirão para o PF 2, já largura e comprimento deverão convergir para os PF 1 e 2. Você verá um exemplo na Figura 18. 13Desenho em perspectiva: principais técnicas utilizadas Figura 18. Exemplo de perspectiva com três pontos de fuga (P, Q e R). Fonte: Giesecke et al. (2002, p. 174). Aplicação dos diferentes tipos de perspectivas Há inúmeras aplicabilidades das perspectivas no dia a dia, e sua principal ideia é comunicar algo por meio do desenho. Cada tipo de perspectiva for- nece informações diferentes, mas igualmente importantes, por isso, torna-se importante compreender todas elas e suas possíveis aplicações. Cada sistema pictórico de representação fornece um modo alternativo de representar e pensar sobre o que vemos à nossa frente ou imaginamos em nossas mentes. A escolha de um sistema de desenho específico influencia como vemos a imagem gráfica final, estabelece quais questões de projeto Desenho em perspectiva: principais técnicas utilizadas14 estão visíveis para avaliação e estudo, e indica como tendemos a pensar sobre o tema do desenho. Portanto, ao escolhermos um sistema de desenho, estamos fazendo escolhas conscientes e inconscientes sobre o que mostrar e o que ocultar (CHING, 2017, p. 40). As perspectivas de esboço realizadas à mão podem comunicarideias de projeto a um cliente e iniciar o seu processo de pensamento. Elas também podem servir de estudo de um contexto em que se está pensando em inserir um objeto ou projeto, no qual faz-se o desenho da ambientação ou espacialidade do lugar. Esse tipo de perspectiva rápida é de grande utilidade para momentos de expressão de ideias de projeto que vêm à mente e para a tomada de decisão de um partido de projeto. Veja um exemplo na Figura 19. Figura 19. Exemplo de perspectiva de estudo de espacialidade com um ponto de fuga. Fonte: Ching (2017, p. 239). As perspectivas paralelas são de maior simplicidade e fáceis de compre- ender. Segundo Ching (2017, p. 40), “essas vistas combinam a representação em escala de desenhos de vista múltipla com a natureza pictórica e fácil de entender das perspectivas”. Em geral, esse tipo de perspectiva é utilizado em manuais técnicos de montagem de móveis (ver Figura 20), por exemplo, nos quais é necessário passar as informações de forma bastante clara e precisa, além de um desenho simples e acessível a qualquer usuário. A perspectiva isométrica demonstra todas as faces igualmente, o que faz o processo de montagem ser compreendido como um todo. 15Desenho em perspectiva: principais técnicas utilizadas Figura 20. Exemplo de perspectiva paralela utilizada em manuais técnicos de montagem de móveis. Fonte: Picture Store/Shutterstock.com. Já as perspectivas cavaleiras são excelentes para demonstrar algum detalhe construtivo, no qual a face frontal é muito importante, ocorrendo todos os tipos de encaixes, e a profundidade é apenas representada para dar noção do espaço, lugar e ambiente no qual está o desenho. Veja um exemplo na Figura 21. Desenho em perspectiva: principais técnicas utilizadas16 Figura 21. Exemplo de perspectiva cavaleira demonstrando um corte perspectivado, utili- zada para representar os detalhes construtivos e dar noção do ambiente em que se insere. As ferramentas digitais conseguem reproduzir ideias em perspectivas rapidamente, além de ser possível visualizar as ideias de projeto com diferentes pontos de vista. Apesar de ser fácil modificar seus pontos de vista e compre- ender a espacialidade, leva-se bastante tempo para montar a ambientação do projeto, como você verá na Figura 22. 17Desenho em perspectiva: principais técnicas utilizadas Figura 22. Exemplo de perspectiva cônica criada a partir de software, no qual é possível variar os pontos de vista do observador facilmente. Os softwares 3d conseguem reproduzir perspectivas em diferentes tipos de projeção, como o SketchUp, um dos mais utilizados pelos estudantes de arquitetura e engenharia, que pode ser trabalhado com projeções cilíndricas (paralelas) ou perspectivas cônicas. 1. Os jogos e as animações utilizam perspectivas para que os seus elementos fiquem mais realísticos e interessantes aos usuários. Na imagem, é possível visualizar quatro delas, cada uma de um ambiente diferente de uma casa, como se fosse um jogo, sendo que todos eles utilizam o mesmo tipo de perspectiva. Você consegue dizer qual a perspectiva presente nestes desenhos? Relacione qual tipo de método de projeção pode gerar o correto tipo de perspectiva. Fonte: Borodatch/Shutterstock.com a) Perspectiva cônica de um ponto de fuga (PF). Desenho em perspectiva: principais técnicas utilizadas18 b) Perspectiva cavaleira. c) Perspectiva isométrica. d) Perspectiva cônica de dois PF. e) Perspectiva militar. 2. Os métodos de projeção no desenho podem gerar diferentes tipos de perspectivas, as quais são utilizadas em situações distintas, dependendo da intenção do projetista ou da informação que se deseja passar. Relacione qual tipo de método de projeção pode gerar o correto tipo de perspectiva. a) Projeção paralela, perspectiva de dois PF. b) Projeção cônica, perspectiva isométrica. c) Projeção cônica, perspectiva militar. d) Projeção paralela, perspectiva dimétrica. e) Projeção cônica, perspectiva cavaleira. 3. Diariamente, é possível observar perspectivas nos ambientes em que vivemos, e sabe-se que as cônicas são as que mais se aproximam da visão humana. A partir das duas fotografias a seguir, analise as linhas que convergem para os PF e diga quantos PF você enxerga nas fotos, respectivamente (imagem 1: vista de edifício de esquina; imagem 2: vista do teto de uma edificação, a partir de baixo). (1) Fonte: Davesimon/Shutterstock.com (2) Fonte: ESB Professional/Shutterstock.com a) Imagem 1: um PF; imagem 2: dois PF. b) Imagem 1: três PF; imagem 2: um PF. c) Imagem 1: dois PF; imagem 2: três PF. d) Imagem 1: três PF; imagem 2: dois PF. e) Imagem 1: dois PF; imagem 2: um PF. 4. A perspectiva da imagem apresentada é gerada a partir de uma projeção paralela oblíqua do tipo cavaleira (ou elevação oblíqua) e, conforme a imagem, ela está caracterizada por: Fonte: Shmitt Maria/Shutterstock.com; Vector FX/Shutterstock.com a) uma das faces é paralela ao plano de projeção e a profundidade tem linhas que convergem para um ponto de fuga. 19Desenho em perspectiva: principais técnicas utilizadas b) a planta é paralela ao plano de projeção e a profundidade também tem linhas paralelas entre si, todas com o mesmo ângulo em relação a uma linha horizontal. c) uma das faces é paralela ao plano de projeção e a profundidade tem linhas paralelas entre si, todas com o mesmo ângulo em relação a uma linha horizontal. d) as três faces do objeto têm a mesma importância, a mesma proporção e o mesmo ângulo interno de 120º. e) as três faces do objeto têm a mesma importância e mesma proporção, mas têm apenas dois ângulos internos iguais. 5. As perspectivas podem demonstrar diferentes faces de um objeto, dependendo do posicionamento que ele está em um determinado espaço. Veja a imagem que demonstra como um cubo pode ter diversos posicionamentos para enxergar suas diferentes faces. Selecione a alternativa que representa o mesmo método de projeção e o tipo de perspectiva do enunciado. Fonte: Shmitt Maria/Shutterstock.com; Vector FX/ Shutterstock.com. a) b) c) d) e) Desenho em perspectiva: principais técnicas utilizadas20 CHING, F. D. K. Desenho para Arquitetos. 2. ed. Porto Alegre: Bookman, 2012. CHING, F. D. K. Representação Gráfica em Arquitetura. 6. ed. Porto Alegre: Bookman, 2017. GIESECKE, F. E. et al. Comunicação Gráfica Moderna. Porto Alegre: Bookman, 2002. 21Desenho em perspectiva: principais técnicas utilizadas Encerra aqui o trecho do livro disponibilizado para esta Unidade de Aprendizagem. Na Biblioteca Virtual da Instituição, você encontra a obra na íntegra.
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