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AULA 24 - Antibiótico

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AMANDA GARCIA 2021 
ANTIBIÓTICOS 
 Historia: 
Sulfonamidas criada em1932 e penicilina criada em 1941 
Nos anos 60 a 70 houve uma ampla gama de agentes antibacterianos 
Prevençao e tratamento 
Grande impacto: morbidade e mortalidade 
Reduçao das complicaçoes 
Usando em forma de pó para evitar infecções 
 
 Características gerais das bactérias 
Microrganismo microcelulares e procarióticos (núcleo disperso) 
Tem único cromossomo 
DNA celular de dupla hélice 
Multiplicam se por divisão binaria (assexuadas) 
Sempre unicelulares, embora possam ocorrer associados em grupos 
Parede rígida de peptideoglicano 
o Gram (+) camada fina externa a membrana celular 
o Gram (-) é largo e coberto por uma membrana externa, o lipoplissacarideo 
 
 Classificação 
Métodos fenotípicos (tamanho, forma e aspecto da colônia) 
Métodos moleculares: genes, RNA e antígenos 
Esquema taxonômico (com base nas características em comum) 
 
 
 Método morfológico de classificação 
Formato: 
Coloração por gram: Tratado de forma sucessiva e fixado pelo calor com cristal de violeta, lugor, álcool e safranina 
o Gram negativa: parte dos fosfolipideos dissolvidos pelo álcool; possibilita a saída de cristal de violeta 
o Gram positivo: poucos lipídeos; impede a saída de cristal de violeta. 
Habilidade de formar esporos (estrutura de sobrevivência em casos de condições ambientais desfavoráveis): esporuladas 
(fator de sobrevivência) e não esporuladas 
Método de produção de energia: aeróbios (com consumo de O2) e anaeróbios (sem consumo de O2) 
Microbiota normal: locais estéreis com presença de qualquer MO devem ser consideradas anormal. Ex: sangue, 
meninge, pleura, sistema osteoarticular, vascular. 
 
Colonização: crescimento de microorganismos (MO) sem invasão tissular e sem expressão clinica ou imunológica. Ex: 
streptococcus viridans em orofaringe e pseudômonas aeruginosa presente transitoriamente em mãos. 
Contaminação: presença de um MO sem invasão tissular. Ex: sthapylococcus coagulase negativo isolado da pele ou secreções 
Infecção: danos decorrentes da invasão e multiplicação do MO ou de seus produtos tóxicos, levando a uma interação imunológica. 
Ex: S. aureus isolado por punção de abcessos 
 
 Principais bactérias 
 
AMANDA GARCIA 2021 
 
 Princípios gerais sobre o uso de antibióticos 
Avaliaçao da gravidade da infecçao (antibioticoterapia parenteral) 
o Presença de sepse 
o Febre em paciente neutropenico (niveis baixos de neutrofilos) 
o SNC 
o Endocardite (infecçao do endocardio) 
o Infecçoes tegumentares (extensas ou em face, pescoço ou perineo) 
o Trato respiratorio 
o Trato gastrointestinal: diarreia com mais de 7 evacuçoes por dia, com muco ou sangue 
o Osteoarticular: artrite septica ou osteomielite aguda 
o Doença de base descompensada 
o Impossibilidade de ingerir medicaçao oral 
Farmacocinetica 
o Concentrações adequadas e atóxicas 
o Concentrações obtidas no soro são geralmente obtidas em outros tecidos 
o Exceções: articulações protéticas e outros corpos estranhos, excreção biliar, pulmonares e SNC 
Vancomicina: ajustar dose pela concentração plasmática 
Farmacodinâmica 
o Relação entre as concentrações da droga e o discurso da atividade antimicrobiana 
o Taxa de destruição com concentrações crescentes 
o Efeitos persistentes 
o Importantes para os esquemas de administração 
Paciente 
o Características e local da infecção 
o Exposição anterior a antibiótico (pode ter resistência) ou unidade 
o Idade: algumas patologias são mais frequentes na infância 
o Gravidez: cuidado com fármacos teratogênicos 
o Endocardite, meningite e osteomelite: drogas bactericidas 
Obs: Antibióticos podem interagir com determinadas infecções 
 Escolha o local de tratamento 
Infecções bacterianas por diagnóstico 
o S. aureus 
o S. pyogenes 
o S. epidermidis 
o Pasteurella 
o S. Penumoniae 
o L. Pneumoniae 
o Mycoplasma 
o Clamydia tracomates 
o E. Coli 
AMANDA GARCIA 2021 
o Proteus 
o Klebsiella 
o Enterococcus 
o Staphylococcus saprophytico 
o Moraxella catarrhalis 
o H. Influenza 
o S. pyogenes 
o N. meningitidis 
 Conceitos 
Antibióticos: contra a vida. Agente antimicrobiano oriundos na natureza com capacidade de inibir o crescimento ou 
eliminar MO ex: penicilium natatum, cephalosporium sp 
Antimicrobianos: são substancias sintéticas não relacionadas a produtos naturais capazes de inibir ou destruir o 
crescimento microbiano. 
Probiotico: substancias segregadas por MO. São capazes de estimular o crescimento de outro MO. Sobrevivem a ação 
do suco gástrico e bile. Resistentes aos antimicrobianos. 
 Mecanismo de ação 
1. Inibição da síntese da parede celular 
o Beta-lactamicos: penicilinas, cefalosporinas, carbapenemicos, monobactamicos 
o Glicopeptideos: vancomicina e teicoplamina 
2. Inibição da síntese proteica 
o Amoniglicosideos: gentamicina e amicacina 
o Macrolideos: eritromicina, azitromicina e claritromicina 
o Lincosaminas: clindamicina 
o Tetraciclinas: tretaciclina, vibramicina 
o Cloranfenicol 
o Oxazolidonas: linezolida 
o Estreptograminas: quinupristina e dalfopristina 
3. Atuação nos ácidos nucleicos 
o Inibe a síntese do DNAn (fluorquinolonas): ácido nalidixico, norfloxacina, ciprofloxacina, 
levofloxacina, moxifloxacina, ofloxacina 
o Ruptura do DNA (nitroimidazolicos): metronidazol, ornidazol, secnidazol e tinidazol 
o RNA: rifamicinas 
4. Inibição do metabolismo celular 
o Sulfonamidas: inibição da síntese do ácido fólico pela competição com o ácido para aminobenzoico 
(PABA) 
o Trimetoprim: bloqueio da síntese do tetrahidrofolato (etapa sequencial das sulfonamida) 
5. Síntese da membrana celular 
o Polimixina e colistina 
o Anfotericina 
o Imidazolicos 
 Atividade na célula 
Bactericida: drogas capazes de causar morte bacteriana independente do estado imunológico do organismo. Ex: 
penicilina, cefalosporinas, concomicina, aminoglicosideos e quinolonas. 
Bacteriostático: drogas que possuem a capacidade de inibir o crescimento microbiano. Eliminação do MO dependente 
da competência da defesa do organismo doente. Ex: sulfonamidas, cloranfenicol e macrolideos. 
 Resistência antimicrobianas 
Aumento de MO com múltiplos mecanismos de resistência 
Genes de resistência: constantes ou induzidos pela exposição 
Bactéria pode compartilhar vários genes de resistência (dissemina e aumenta) 
Importante limitação 
É causa de insucesso da terapia antimicrobiana 
Genes: adquiridos por mutação DNA ou por aquisição de novo DNA 
Plasmídeos: conjugação, transdução ou transformação 
Mecanismos que pode gerar resistência: 
AMANDA GARCIA 2021 
o Inativação enzimática: bloqueio ou modificação da 
estrutura do antimicrobiano por enzimas. É o 
mecanismo mais importante. Clivagem enzimática 
do anel betalactamico (betalactamases). 
o Alteração da permeabilidade as drogas: 
impossibilidade de atingir o local de ação. 
Principalmente em gram negativos. Sthapylococcus 
aureus resistentes aos glicopeptideos. Pseudômonas 
aeryginosa (carbapenes) e Pneumococos 
(macrolideos). 
o Alteração de sistemas de transporte na célula: 
diferença de potencial elétrico celular 
(aminoglicosideos); naturais para anaeróbios (fluxo 
dependente de oxigênio) ex: P. aeruginosa. 
o Retirada ativa da droga do meio intracelular (Efluxo): comum as tetraciclinas. Proteínas localizadas na 
membrana citoplasmática que promovem efluxo. Ex: Streptococcus pneumoniae, P. aeruginosa e 
enterobactérias (fluorquinolonas), Estafilococos e pneumococo aos macrolídeos 
o Alteração do recepto da droga: adquirida por mutação cromossômica. Beta-lactâmicos: N. gonorrhoeae, H. 
influenza, P. aeruginosa, E. coli, Streptococcus pneumoniae 
 Biofilme 
Comunidades associadas à superfície. 
Induzidos por concentrações baixas de antibióticos 
Importância médica e econômicas significativa. 
1. Doenças crônicas. 
2. Tolerância a antibióticos.3. Bioincrustação 
4. Tratamento de águas residuais. 
Pode ficar no cateter formando uma tampa de proteínas na pele que a bactéria pode invadir o sangue. Retirar o cateter 
 
 
INIBEM A SINTESE DA PAREDE CELULAR: 
BETATALAMICOS 
Inibem a síntese da parede celular da bactéria e estimulam as autolisinas (capazes de destruir célula) bacterianas 
Esses fármacos ligam as Proteínas de ligação de Proteínas (PBP) e inibe a traspeptidizaçao. 
 
 Penicilina: 
São bactericidas 
Distribuição: concentrações terapêuticas na maioria dos tecidos, SNC fica com níveis adequado quando as meninges 
estão inflamadas. 
Naturais: benzilpenicilinas 
Penicilinas anti estafilococcicas: oxacilina 
Amonipenicilinas: ampicilina, amoxicilina, ampicilina+sulbactam e amoxicilina+acido clavulânico 
Ureidopenicilinas: piperacilina+tazobactam 
 
Penicilinas G (Benzilpenicilina): 
o Cristalina (via endovenosa): Meningite. 
o Penicilina Procaína (via intramuscular): erisipela. 
o Benzatina (liberação lenta): faringoamigdalite estreptocócica, impetigo estreptocócico e sífilis (sem 
acometimento do SNC). 
o Penicilina oral: impetigo e amigdalite. 
 
Efeitos colaterais: 
o Hipersensibilidade imediata (medida por IgE): Anafilaxia e urticária nas primeiras 72 horas, reação cruzada 
com cefalosporinas. 
o Hipersensibilidade tardia: dermatite de contato. 
KLEBSIELLA PNEUMONIAE 
CARBAPENEMASE (KPC) 
o Enterobactérias 
o Primeiro relato de KPC ocorreu na Carolina do 
Norte (1996). 
o Mecanismo emergente: vigilância constante. 
o Resistência a todos os agentes betalactâmicos 
(incluindo os carbapenêmicos). 
o Gene que codifica a enzima KPC foi identificado 
em plasmídeos (grande potencial de 
disseminação). 
 
AMANDA GARCIA 2021 
o Sistema nervoso central (raro): Convulsões e alucinações (mais frequentes se houver insuficiência renal). 
o Sistema hematológico: Anemia hemolítica (rara), neutropenia e disfunção plaquetária. 
o Trato gastrointestinal: Diarreia e enterocolite. 
o Fígado: Elevação dos níveis das transaminases (metabolizam amenoacidos). 
o Renal: Nefrite intersticial, cistite hemorrágica (infecção na bexiga com presença de sangue) e hipercalemia. 
 
Quando usar empiricamente: Penicilina, Ampicilina, Amoxicilina e Amoxicilina/clavulanato 
o Pneumonia da comunidade, exacerbação de DPOC, otite média aguda e sinusite. 
o Pneumonia aspirativa, infecções dentárias e cavidade oral 
o Amigdalite e erisipela (infecção cutânea) 
o Endocardite tratamento e profilaxia 
o Sífilis 
 
Oxacilina: A. aureus e S. pyogenes 
o Abscessos tegumentares. 
o Celulites, Hidradenite (doença inflamatória da 
pele) e Furúnculos. 
o Osteomielite aguda na criança. 
o Endocardite em próteses valvares. 
 
NÃO ESQUECER! Ampicilina é a droga de primeira 
escolha para: 
o Enterococcus: ITU e Endocardite 
o Haemophylus: Infecções respiratórias e meningite 
o Listeria: Meningite em recém-nascidos, idosos e imunodeprimidos 
o Penicilinas não atuam em atípicos: Mycoplasma, Clamydia e Leigionella. 
 
 Cefalosporinas 
São beta-lactâmicos de largo espectro 
Bactericidas 
Estruturalmente similares as penicilinas 
Excreção renal 
Hepática: ceftriaxone 
 
 
1ª GERAÇÃO: 
Ótima atividade contra gram positivos 
Limitadas atividades contra os gram negativos 
Cefalotina (endovenosa), Cefazolina (endovenosa), Cefalexina (via oral) e Cefadroxil (via oral) 
Usado para: Tratamento das infecções tegumentares e Profilaxia cirúrgica (cefazolina) 
Não é escolha para Pneumonia 
Obs: Não podem ser usadas na meningite e nem pneumonia 
 
2ª GERAÇÃO: Cefaclor, cefuroxima e cefoxetina 
Em geral: ativas contra os gram positivos, mais ativas contra os gram negativos 
Obs: boa ação contra anaeróbicos e gram negativos 
Cefaclor (via oral) e cefuroxima (Via oral e endovenoso) 
Usado para: Infecções tegumentares (Celulite, abscesso e furunculose); Infecções respiratórias (Otite, sinusite, 
epiglotite e exacerbação de DPOC); Profilaxia de cirurgia de cólon e infecções urinarias 
 
3ª GERAÇÃO: 
Piperacilina + Tazobactam 
o Infecções Hospitalares 
o Gram negativos (inclusive Pseudomonas 
aeruginosa) 
o Anaeróbios 
 
Ampicilina + Sulbactam 
o Acinetobacter 
o Infecções intra-abdominais 
o Abscesso pulmonar 
 
AMANDA GARCIA 2021 
Menos ativas contra gram positivos, e grande atividade contra gram negativos 
Sem atividade contra aneróbios e enterococo 
Ceftriaxone e cefotaxime tem atividade contra gram positivo 
Ativa contra Pseudomonas: ceftazidima 
Passam a barreira hematoliquorica: meningite 
Usada para: Pneumonias comunitárias graves (Ceftriaxone); Meningites, gram negativos (Cefotaxima e ceftriaxone); 
Infecções hospitalares por Gram negativos e infecções urinárias (Ceftriaxone e ceftazidima) e Pneumonias 
hospitalares. 
 
4ª GERAÇÃO: 
Somente a cefepime é disponível. 
Espectro de atividade estendido 
o Gram-positivos: similar ao ceftriaxone. 
o Gram-negativos: similar ao ceftazidime. 
o Agem nas Enterobacterias 
o Cefepime: infecções hospitalares por germes multirresistentes e em paciente neutropenico febril. 
 
Efeitos adversos: 
o Reações de hipersensibilidade – prurido, exantema, febre, anafilaxia (raro), urticaria e angioedema 
o Hematológico – neutropenia, eosinofilia e trombocitopenia 
o Insuficiência renal 
o SNC – convulsão 
o Hepático – aumento de enzimas (cefriaxone) 
o Alteração da microbiota normal – bactérias multirresistentes e fungos 
 
NÃO ESQUECER!! 
o Cefalosporinas de 1ª e 2ª geração não atravessam a barreira hematoencefálica 
o Ceftazidima com espectro para Pseudomonas sp 
o Cefazolina: escolha para profilaxia cirúrgica 
o Ceftriaxone: metabolização hepática 
o Cefepima pode ocasionar crise convulsiva em idosos 
 
 Carbapenems: meropenem e imipenem 
 Beta-lactâmicos de muito amplo espectro. 
Uso parenteral exclusivo. 
Penetração SNC: meropenem 
Metabolismo e excreção renal 
 
o Meropenem: 
Atividade contra gram + e gram – produtores de ESBL (enzima de resistência a bactéria), não fermentadores, 
produtores de Ampc e anaeróbios. 
 
o Imipenem e Meropenem 
Infecções adquiridas no hospital em UTI por bactérias multirresistentes 
Pneumonia associada à ventilação mecânica de início tardio (PAV). 
Falhas terapêuticas com uso prévio de cefalosporinas de 3ª e 4ª gerações. 
Infecções pós cirúrgicas intra-abdominais graves com falha ao esquema inicial (metronidazol/aminglicosídeo e 
quinolona). 
Infecções polimicrobianas graves: fasceítes necrotizantes e gangrenas. 
Cultura: resistência aos outros antimicrobianos. 
 
Não tem ação contra: bactérias produtoras de metalobetactamases e outros 
AMANDA GARCIA 2021 
Uso inapropriado: infecções adquiridas na comunidade (pneumonia, infecção urinaria, exacerbação de DPOC), 
profilaxia cirúrgica, profilaxia de pancreatite necrozante, infecções por bactérias sensíveis a outros antibióticos. 
Uso inadequado: grandes indutores de beta lactamases, surgimento de bactérias multirresistentes, superinfecção por 
fungos (cândida); ausência de antibióticos eficazes (polimixina e tigeciclina) 
 
o Efeitos adversos 
Reações de hipersensibilidade: Possibilidade de reação cruzada com penicilinas e cefalosporinas. 
SNC: Imipenem: irritabilidade, sonolência, confusão, convulsões (particularmente em associação à insuficiência 
renal). 
Hematológico: Plaquetopenia, trombocitose, neutropenia, leucopenia e eosinofilia (uso por mais de duas semanas). 
Trato gastrointestinal: Náuseas, vômitos e diarreia. 
Hepático: Aumento de transamisases, bilirrubinas e fosfatase alcalina (meropenem). 
 
GLICOPEPTÍDEOS 
Vancomicina e teicoplanina 
 
Bactericidas: 
Ação contra gram positivos. 
Não atuam contra os gram negativos. 
Distribuição: é ampla em todos os fluidos corpóreos e a penetração em SNC é variável. 
Teicoplanina não atravessa a barreira hematoencefálica 
Eliminação: renal por filtração glomerular. 
Meia-vida depende da função renal, não é dialisável(não é necessário dose suplementar) 
 
Indicações clinicas: 
o Tratamento de infecções graves por gram positivos resistentes aos beta lactamicos 
o Tratamento de infecção grave de S. aureus e streptococcus sp em pacientes alérgicos a penicilina 
o Segunda escolha na colite pseudomembranosa 
 
Efeitos adversos 
o Síndrome do pescoço vermelho. 
o Nefrotoxicide (rim) e ototoxicidade (orelha). 
o Dermatológico: exantema. 
o Hematológico: neutropenia e trombocitopenia com uso prolongado. 
o Tromboflebite. 
 
INIBIÇÃO DA SÍNTESE PROTEICA 
 
 
AMONIGLICOSÍDEOS 
Espectro de ação: 
o Bactérias Gram-positivas: estafilococo e estreptococo. 
o Cocos Gram-negativos: Neisseria, Bordetella pertussis e Campylobacter. 
o Agentes atípicos: Micoplasma, Clamidias e Legionella 
o Anaeróbicos da cavidade oral e trato respiratório superior 
Fármacos: Eritromicina, Azitromicina, espiramicina e claritromicina 
 
TETRACICLINAS 
AMANDA GARCIA 2021 
Fármacos: Tetraciclina e doxaciclina 
Características: 
o Atravessam a barreira placentária: elevados níveis fetais 
o Fixação em tecido ósseo e dentário fetais. 
o Formalmente contraindicados em gestantes e menores de 18 anos. 
 
Doxiciclina: 
o Infecções tegumentares (alternativa): Impetigo e erisipela 
o Infecções respiratórias: Exacerbação DPOC e traqueobronquite 
o Usos específicos: Pneumonia por Mycoplasma; Infecções por Clamídias e Riquetsioses 
o IST (infecção sexualmente transmissível) 
 
SÍNTESE DE DNA 
QUINOLONAS 
Década de 60 - Ácido Nalidíxico 
Década de 70 - Ácido Pipemídico 
Década de 80 – Fluoroquinolonas 
 
Mecanismo de Ação 
o Interferência na síntese do DNA bacteriano. 
o Inibição de 2 enzimas: DNA- girase - topoII: Gram (-); Topoisomerase IV: Gram (+) 
o Responsáveis pelo controle do processo de divisão, reunião de novas cadeias e enovelamento do novo DNA 
durante a replicação. 
 
Uso Clínico 
o Ácido Nalidíxico (enterobactérias): Usado no tratamento de ITU (cistite). Não atinge níveis sistêmicos. 
o Ácido Pipemídico e Norfloxacina: Ativo contra enterobactérias e pseudomonas. ITU e prostatite. 
o Ofloxacina: Reservado para tratamento alternativo das micobacterioses. 
 
Ciprofloxacino: 
o Usos clínicos: ITU e Prostratite. Infecções Intestinais e Infecções biliares. Infecções intra-abdominais (com 
anaerobicida). Úlcera de decúbito e Pé diabético (associado com droga gram + e anaerobicida). Infecções 
hospitalares. Pneumonia, infecção do trato urinário e infecção do sitio cirúrgico. 
o Não usar nas: infecções tegumentares agudas comunitárias e pneumonia comunitária 
 
Levofloxacino e Moxifloxacina 
o Amplo espectro: bactérias respiratórias 
o Tem ação, mas não são drogas de 1ª escolha 
o Moxifloxacina tem ação anaerobicida. 
o Ação limitada contra Pseudomonas. 
 
Efeitos adversos 
o Osteoarticular: ruptura de tendões e deposição em tecido cartilaginoso de animais em crescimento. 
o Hepatotoxicidade 
o Cardíaco: prolongamento QT. 
o SNC: cefaléias, agitação, zumbido e raramente convulsões (idosos). 
AMANDA GARCIA 2021 
o Gravidez: Risco C (alguns efeitos colaterais no feto, mas o benefício do produto pode justificar o risco) 
 
NÃO ESQUECER!! 
Ciprofloxacina contraindicado para pneumonia adquirida na comunidade. 
Ciprofloxacina com espectro para Pseudomonas sp. 
Bom espectro para micobactérias 
Fluorquinolonas respiratórias: Levofloxacina e Moxifloxacina 
 
METABOLSIMO CELULAR 
SULFAMETOXAZOL/TRIMETOPRIM 
Espectro de ação: 
o Gram positivas 
o Gram negativas 
 
Principais Usos Clínicos 
o Infecções Urinárias 
o Infecções Respiratórias 
o Infecções tegumentares 
o Pneumocistose 
o Paracoccidioidomicose 
o Febre Tifóide 
o Brucelose 
 
Reações adversas 
o Gastrointestinal: Náuseas, vômitos, diarréia e glossite. 
o Hematológico: Leucopenia, trombocitopenia, eosinofilia e anemia hemolítica. 
o Hipersensibilidade: rash, urticária, necrose epidérmica e Steven-Johnson. 
o SCN: cefaléia, meningite asséptica e convulsão. 
o Renal: cristalúria e insuficiência renal. 
o Gravidez: Risco E. 
 
DROGAS ANAEROBICIDAS 
METRONIDAZOL, CLINDAMICINA E CLORANFENICOL 
Infecções por anaeróbios 
o Geralmente causadas por bactérias endógenas: Cavidade oral; T.G.I; Trato genital e períneo; Pele (gangrena, 
fasceítes e infecções crônicas) 
o Infecções Polimicrobianas (G+ ou G-) 
o Comum: necrose e formação de abscessos 
o Secreção fétida 
o Desbridamento cirúrgico é frequentemente necessário 
o SNC: abcesso 
o Cavidade oral e pescoço: Abscesso peri-amigdaliano e infecção orofacial; Angina Ludwig e Angina de Pault-
Vincent; Otite média crônica e sinusite crônica 
o Tórax: Abscesso pulmonar e Pneumonia aspirativa; Mediastinites 
o Intrabdominal: Abscesso hepático, apendicite, peritonite secundária e infecções pós-operatórias 
o Trato genital: Abscesso vaginal, salpingite e peritonite pélvica, Endometrite e aborto séptico 
o Tegumentar: Fasceíte necrotizante e infecções crônicas em pé diabético e abscesso perineal (S.Fournier) 
 
 
 
AMANDA GARCIA 2021 
Metronidazol: 
o Principais usos clínicos 
Abscesso cerebral. 
Infecções intra-abdominais. 
Infecções tegumentares em pé diabético. 
Úlcera de decúbito infectadas. 
Fasceíte necrotizante. 
Diarréia associada ao Clostrídium difficile. 
Parasitoses: Trichomonas, Amebíase, Giardíase. 
Vaginose bacteriana. 
 
Clindamicina: 
o Principais usos clínicos 
Infecções orofaríngeas (abscessos). 
Infecções intra-abdominais (associar droga com atividade contra Gram-negativos). 
Infecções ginecológicas (abortamento séptico). 
Infecções supurativas respiratórias (abscesso pulmonar e pneumonia aspirativa). 
Infecções estafilocócicas (piodermites e pioartrites). 
Faringoamigdalites e gengivites em indivíduos alérgicos a penicilina 
Fasceite necrotizante na varicela

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