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AMANDA GARCIA 2021 ANTIBIÓTICOS Historia: Sulfonamidas criada em1932 e penicilina criada em 1941 Nos anos 60 a 70 houve uma ampla gama de agentes antibacterianos Prevençao e tratamento Grande impacto: morbidade e mortalidade Reduçao das complicaçoes Usando em forma de pó para evitar infecções Características gerais das bactérias Microrganismo microcelulares e procarióticos (núcleo disperso) Tem único cromossomo DNA celular de dupla hélice Multiplicam se por divisão binaria (assexuadas) Sempre unicelulares, embora possam ocorrer associados em grupos Parede rígida de peptideoglicano o Gram (+) camada fina externa a membrana celular o Gram (-) é largo e coberto por uma membrana externa, o lipoplissacarideo Classificação Métodos fenotípicos (tamanho, forma e aspecto da colônia) Métodos moleculares: genes, RNA e antígenos Esquema taxonômico (com base nas características em comum) Método morfológico de classificação Formato: Coloração por gram: Tratado de forma sucessiva e fixado pelo calor com cristal de violeta, lugor, álcool e safranina o Gram negativa: parte dos fosfolipideos dissolvidos pelo álcool; possibilita a saída de cristal de violeta o Gram positivo: poucos lipídeos; impede a saída de cristal de violeta. Habilidade de formar esporos (estrutura de sobrevivência em casos de condições ambientais desfavoráveis): esporuladas (fator de sobrevivência) e não esporuladas Método de produção de energia: aeróbios (com consumo de O2) e anaeróbios (sem consumo de O2) Microbiota normal: locais estéreis com presença de qualquer MO devem ser consideradas anormal. Ex: sangue, meninge, pleura, sistema osteoarticular, vascular. Colonização: crescimento de microorganismos (MO) sem invasão tissular e sem expressão clinica ou imunológica. Ex: streptococcus viridans em orofaringe e pseudômonas aeruginosa presente transitoriamente em mãos. Contaminação: presença de um MO sem invasão tissular. Ex: sthapylococcus coagulase negativo isolado da pele ou secreções Infecção: danos decorrentes da invasão e multiplicação do MO ou de seus produtos tóxicos, levando a uma interação imunológica. Ex: S. aureus isolado por punção de abcessos Principais bactérias AMANDA GARCIA 2021 Princípios gerais sobre o uso de antibióticos Avaliaçao da gravidade da infecçao (antibioticoterapia parenteral) o Presença de sepse o Febre em paciente neutropenico (niveis baixos de neutrofilos) o SNC o Endocardite (infecçao do endocardio) o Infecçoes tegumentares (extensas ou em face, pescoço ou perineo) o Trato respiratorio o Trato gastrointestinal: diarreia com mais de 7 evacuçoes por dia, com muco ou sangue o Osteoarticular: artrite septica ou osteomielite aguda o Doença de base descompensada o Impossibilidade de ingerir medicaçao oral Farmacocinetica o Concentrações adequadas e atóxicas o Concentrações obtidas no soro são geralmente obtidas em outros tecidos o Exceções: articulações protéticas e outros corpos estranhos, excreção biliar, pulmonares e SNC Vancomicina: ajustar dose pela concentração plasmática Farmacodinâmica o Relação entre as concentrações da droga e o discurso da atividade antimicrobiana o Taxa de destruição com concentrações crescentes o Efeitos persistentes o Importantes para os esquemas de administração Paciente o Características e local da infecção o Exposição anterior a antibiótico (pode ter resistência) ou unidade o Idade: algumas patologias são mais frequentes na infância o Gravidez: cuidado com fármacos teratogênicos o Endocardite, meningite e osteomelite: drogas bactericidas Obs: Antibióticos podem interagir com determinadas infecções Escolha o local de tratamento Infecções bacterianas por diagnóstico o S. aureus o S. pyogenes o S. epidermidis o Pasteurella o S. Penumoniae o L. Pneumoniae o Mycoplasma o Clamydia tracomates o E. Coli AMANDA GARCIA 2021 o Proteus o Klebsiella o Enterococcus o Staphylococcus saprophytico o Moraxella catarrhalis o H. Influenza o S. pyogenes o N. meningitidis Conceitos Antibióticos: contra a vida. Agente antimicrobiano oriundos na natureza com capacidade de inibir o crescimento ou eliminar MO ex: penicilium natatum, cephalosporium sp Antimicrobianos: são substancias sintéticas não relacionadas a produtos naturais capazes de inibir ou destruir o crescimento microbiano. Probiotico: substancias segregadas por MO. São capazes de estimular o crescimento de outro MO. Sobrevivem a ação do suco gástrico e bile. Resistentes aos antimicrobianos. Mecanismo de ação 1. Inibição da síntese da parede celular o Beta-lactamicos: penicilinas, cefalosporinas, carbapenemicos, monobactamicos o Glicopeptideos: vancomicina e teicoplamina 2. Inibição da síntese proteica o Amoniglicosideos: gentamicina e amicacina o Macrolideos: eritromicina, azitromicina e claritromicina o Lincosaminas: clindamicina o Tetraciclinas: tretaciclina, vibramicina o Cloranfenicol o Oxazolidonas: linezolida o Estreptograminas: quinupristina e dalfopristina 3. Atuação nos ácidos nucleicos o Inibe a síntese do DNAn (fluorquinolonas): ácido nalidixico, norfloxacina, ciprofloxacina, levofloxacina, moxifloxacina, ofloxacina o Ruptura do DNA (nitroimidazolicos): metronidazol, ornidazol, secnidazol e tinidazol o RNA: rifamicinas 4. Inibição do metabolismo celular o Sulfonamidas: inibição da síntese do ácido fólico pela competição com o ácido para aminobenzoico (PABA) o Trimetoprim: bloqueio da síntese do tetrahidrofolato (etapa sequencial das sulfonamida) 5. Síntese da membrana celular o Polimixina e colistina o Anfotericina o Imidazolicos Atividade na célula Bactericida: drogas capazes de causar morte bacteriana independente do estado imunológico do organismo. Ex: penicilina, cefalosporinas, concomicina, aminoglicosideos e quinolonas. Bacteriostático: drogas que possuem a capacidade de inibir o crescimento microbiano. Eliminação do MO dependente da competência da defesa do organismo doente. Ex: sulfonamidas, cloranfenicol e macrolideos. Resistência antimicrobianas Aumento de MO com múltiplos mecanismos de resistência Genes de resistência: constantes ou induzidos pela exposição Bactéria pode compartilhar vários genes de resistência (dissemina e aumenta) Importante limitação É causa de insucesso da terapia antimicrobiana Genes: adquiridos por mutação DNA ou por aquisição de novo DNA Plasmídeos: conjugação, transdução ou transformação Mecanismos que pode gerar resistência: AMANDA GARCIA 2021 o Inativação enzimática: bloqueio ou modificação da estrutura do antimicrobiano por enzimas. É o mecanismo mais importante. Clivagem enzimática do anel betalactamico (betalactamases). o Alteração da permeabilidade as drogas: impossibilidade de atingir o local de ação. Principalmente em gram negativos. Sthapylococcus aureus resistentes aos glicopeptideos. Pseudômonas aeryginosa (carbapenes) e Pneumococos (macrolideos). o Alteração de sistemas de transporte na célula: diferença de potencial elétrico celular (aminoglicosideos); naturais para anaeróbios (fluxo dependente de oxigênio) ex: P. aeruginosa. o Retirada ativa da droga do meio intracelular (Efluxo): comum as tetraciclinas. Proteínas localizadas na membrana citoplasmática que promovem efluxo. Ex: Streptococcus pneumoniae, P. aeruginosa e enterobactérias (fluorquinolonas), Estafilococos e pneumococo aos macrolídeos o Alteração do recepto da droga: adquirida por mutação cromossômica. Beta-lactâmicos: N. gonorrhoeae, H. influenza, P. aeruginosa, E. coli, Streptococcus pneumoniae Biofilme Comunidades associadas à superfície. Induzidos por concentrações baixas de antibióticos Importância médica e econômicas significativa. 1. Doenças crônicas. 2. Tolerância a antibióticos.3. Bioincrustação 4. Tratamento de águas residuais. Pode ficar no cateter formando uma tampa de proteínas na pele que a bactéria pode invadir o sangue. Retirar o cateter INIBEM A SINTESE DA PAREDE CELULAR: BETATALAMICOS Inibem a síntese da parede celular da bactéria e estimulam as autolisinas (capazes de destruir célula) bacterianas Esses fármacos ligam as Proteínas de ligação de Proteínas (PBP) e inibe a traspeptidizaçao. Penicilina: São bactericidas Distribuição: concentrações terapêuticas na maioria dos tecidos, SNC fica com níveis adequado quando as meninges estão inflamadas. Naturais: benzilpenicilinas Penicilinas anti estafilococcicas: oxacilina Amonipenicilinas: ampicilina, amoxicilina, ampicilina+sulbactam e amoxicilina+acido clavulânico Ureidopenicilinas: piperacilina+tazobactam Penicilinas G (Benzilpenicilina): o Cristalina (via endovenosa): Meningite. o Penicilina Procaína (via intramuscular): erisipela. o Benzatina (liberação lenta): faringoamigdalite estreptocócica, impetigo estreptocócico e sífilis (sem acometimento do SNC). o Penicilina oral: impetigo e amigdalite. Efeitos colaterais: o Hipersensibilidade imediata (medida por IgE): Anafilaxia e urticária nas primeiras 72 horas, reação cruzada com cefalosporinas. o Hipersensibilidade tardia: dermatite de contato. KLEBSIELLA PNEUMONIAE CARBAPENEMASE (KPC) o Enterobactérias o Primeiro relato de KPC ocorreu na Carolina do Norte (1996). o Mecanismo emergente: vigilância constante. o Resistência a todos os agentes betalactâmicos (incluindo os carbapenêmicos). o Gene que codifica a enzima KPC foi identificado em plasmídeos (grande potencial de disseminação). AMANDA GARCIA 2021 o Sistema nervoso central (raro): Convulsões e alucinações (mais frequentes se houver insuficiência renal). o Sistema hematológico: Anemia hemolítica (rara), neutropenia e disfunção plaquetária. o Trato gastrointestinal: Diarreia e enterocolite. o Fígado: Elevação dos níveis das transaminases (metabolizam amenoacidos). o Renal: Nefrite intersticial, cistite hemorrágica (infecção na bexiga com presença de sangue) e hipercalemia. Quando usar empiricamente: Penicilina, Ampicilina, Amoxicilina e Amoxicilina/clavulanato o Pneumonia da comunidade, exacerbação de DPOC, otite média aguda e sinusite. o Pneumonia aspirativa, infecções dentárias e cavidade oral o Amigdalite e erisipela (infecção cutânea) o Endocardite tratamento e profilaxia o Sífilis Oxacilina: A. aureus e S. pyogenes o Abscessos tegumentares. o Celulites, Hidradenite (doença inflamatória da pele) e Furúnculos. o Osteomielite aguda na criança. o Endocardite em próteses valvares. NÃO ESQUECER! Ampicilina é a droga de primeira escolha para: o Enterococcus: ITU e Endocardite o Haemophylus: Infecções respiratórias e meningite o Listeria: Meningite em recém-nascidos, idosos e imunodeprimidos o Penicilinas não atuam em atípicos: Mycoplasma, Clamydia e Leigionella. Cefalosporinas São beta-lactâmicos de largo espectro Bactericidas Estruturalmente similares as penicilinas Excreção renal Hepática: ceftriaxone 1ª GERAÇÃO: Ótima atividade contra gram positivos Limitadas atividades contra os gram negativos Cefalotina (endovenosa), Cefazolina (endovenosa), Cefalexina (via oral) e Cefadroxil (via oral) Usado para: Tratamento das infecções tegumentares e Profilaxia cirúrgica (cefazolina) Não é escolha para Pneumonia Obs: Não podem ser usadas na meningite e nem pneumonia 2ª GERAÇÃO: Cefaclor, cefuroxima e cefoxetina Em geral: ativas contra os gram positivos, mais ativas contra os gram negativos Obs: boa ação contra anaeróbicos e gram negativos Cefaclor (via oral) e cefuroxima (Via oral e endovenoso) Usado para: Infecções tegumentares (Celulite, abscesso e furunculose); Infecções respiratórias (Otite, sinusite, epiglotite e exacerbação de DPOC); Profilaxia de cirurgia de cólon e infecções urinarias 3ª GERAÇÃO: Piperacilina + Tazobactam o Infecções Hospitalares o Gram negativos (inclusive Pseudomonas aeruginosa) o Anaeróbios Ampicilina + Sulbactam o Acinetobacter o Infecções intra-abdominais o Abscesso pulmonar AMANDA GARCIA 2021 Menos ativas contra gram positivos, e grande atividade contra gram negativos Sem atividade contra aneróbios e enterococo Ceftriaxone e cefotaxime tem atividade contra gram positivo Ativa contra Pseudomonas: ceftazidima Passam a barreira hematoliquorica: meningite Usada para: Pneumonias comunitárias graves (Ceftriaxone); Meningites, gram negativos (Cefotaxima e ceftriaxone); Infecções hospitalares por Gram negativos e infecções urinárias (Ceftriaxone e ceftazidima) e Pneumonias hospitalares. 4ª GERAÇÃO: Somente a cefepime é disponível. Espectro de atividade estendido o Gram-positivos: similar ao ceftriaxone. o Gram-negativos: similar ao ceftazidime. o Agem nas Enterobacterias o Cefepime: infecções hospitalares por germes multirresistentes e em paciente neutropenico febril. Efeitos adversos: o Reações de hipersensibilidade – prurido, exantema, febre, anafilaxia (raro), urticaria e angioedema o Hematológico – neutropenia, eosinofilia e trombocitopenia o Insuficiência renal o SNC – convulsão o Hepático – aumento de enzimas (cefriaxone) o Alteração da microbiota normal – bactérias multirresistentes e fungos NÃO ESQUECER!! o Cefalosporinas de 1ª e 2ª geração não atravessam a barreira hematoencefálica o Ceftazidima com espectro para Pseudomonas sp o Cefazolina: escolha para profilaxia cirúrgica o Ceftriaxone: metabolização hepática o Cefepima pode ocasionar crise convulsiva em idosos Carbapenems: meropenem e imipenem Beta-lactâmicos de muito amplo espectro. Uso parenteral exclusivo. Penetração SNC: meropenem Metabolismo e excreção renal o Meropenem: Atividade contra gram + e gram – produtores de ESBL (enzima de resistência a bactéria), não fermentadores, produtores de Ampc e anaeróbios. o Imipenem e Meropenem Infecções adquiridas no hospital em UTI por bactérias multirresistentes Pneumonia associada à ventilação mecânica de início tardio (PAV). Falhas terapêuticas com uso prévio de cefalosporinas de 3ª e 4ª gerações. Infecções pós cirúrgicas intra-abdominais graves com falha ao esquema inicial (metronidazol/aminglicosídeo e quinolona). Infecções polimicrobianas graves: fasceítes necrotizantes e gangrenas. Cultura: resistência aos outros antimicrobianos. Não tem ação contra: bactérias produtoras de metalobetactamases e outros AMANDA GARCIA 2021 Uso inapropriado: infecções adquiridas na comunidade (pneumonia, infecção urinaria, exacerbação de DPOC), profilaxia cirúrgica, profilaxia de pancreatite necrozante, infecções por bactérias sensíveis a outros antibióticos. Uso inadequado: grandes indutores de beta lactamases, surgimento de bactérias multirresistentes, superinfecção por fungos (cândida); ausência de antibióticos eficazes (polimixina e tigeciclina) o Efeitos adversos Reações de hipersensibilidade: Possibilidade de reação cruzada com penicilinas e cefalosporinas. SNC: Imipenem: irritabilidade, sonolência, confusão, convulsões (particularmente em associação à insuficiência renal). Hematológico: Plaquetopenia, trombocitose, neutropenia, leucopenia e eosinofilia (uso por mais de duas semanas). Trato gastrointestinal: Náuseas, vômitos e diarreia. Hepático: Aumento de transamisases, bilirrubinas e fosfatase alcalina (meropenem). GLICOPEPTÍDEOS Vancomicina e teicoplanina Bactericidas: Ação contra gram positivos. Não atuam contra os gram negativos. Distribuição: é ampla em todos os fluidos corpóreos e a penetração em SNC é variável. Teicoplanina não atravessa a barreira hematoencefálica Eliminação: renal por filtração glomerular. Meia-vida depende da função renal, não é dialisável(não é necessário dose suplementar) Indicações clinicas: o Tratamento de infecções graves por gram positivos resistentes aos beta lactamicos o Tratamento de infecção grave de S. aureus e streptococcus sp em pacientes alérgicos a penicilina o Segunda escolha na colite pseudomembranosa Efeitos adversos o Síndrome do pescoço vermelho. o Nefrotoxicide (rim) e ototoxicidade (orelha). o Dermatológico: exantema. o Hematológico: neutropenia e trombocitopenia com uso prolongado. o Tromboflebite. INIBIÇÃO DA SÍNTESE PROTEICA AMONIGLICOSÍDEOS Espectro de ação: o Bactérias Gram-positivas: estafilococo e estreptococo. o Cocos Gram-negativos: Neisseria, Bordetella pertussis e Campylobacter. o Agentes atípicos: Micoplasma, Clamidias e Legionella o Anaeróbicos da cavidade oral e trato respiratório superior Fármacos: Eritromicina, Azitromicina, espiramicina e claritromicina TETRACICLINAS AMANDA GARCIA 2021 Fármacos: Tetraciclina e doxaciclina Características: o Atravessam a barreira placentária: elevados níveis fetais o Fixação em tecido ósseo e dentário fetais. o Formalmente contraindicados em gestantes e menores de 18 anos. Doxiciclina: o Infecções tegumentares (alternativa): Impetigo e erisipela o Infecções respiratórias: Exacerbação DPOC e traqueobronquite o Usos específicos: Pneumonia por Mycoplasma; Infecções por Clamídias e Riquetsioses o IST (infecção sexualmente transmissível) SÍNTESE DE DNA QUINOLONAS Década de 60 - Ácido Nalidíxico Década de 70 - Ácido Pipemídico Década de 80 – Fluoroquinolonas Mecanismo de Ação o Interferência na síntese do DNA bacteriano. o Inibição de 2 enzimas: DNA- girase - topoII: Gram (-); Topoisomerase IV: Gram (+) o Responsáveis pelo controle do processo de divisão, reunião de novas cadeias e enovelamento do novo DNA durante a replicação. Uso Clínico o Ácido Nalidíxico (enterobactérias): Usado no tratamento de ITU (cistite). Não atinge níveis sistêmicos. o Ácido Pipemídico e Norfloxacina: Ativo contra enterobactérias e pseudomonas. ITU e prostatite. o Ofloxacina: Reservado para tratamento alternativo das micobacterioses. Ciprofloxacino: o Usos clínicos: ITU e Prostratite. Infecções Intestinais e Infecções biliares. Infecções intra-abdominais (com anaerobicida). Úlcera de decúbito e Pé diabético (associado com droga gram + e anaerobicida). Infecções hospitalares. Pneumonia, infecção do trato urinário e infecção do sitio cirúrgico. o Não usar nas: infecções tegumentares agudas comunitárias e pneumonia comunitária Levofloxacino e Moxifloxacina o Amplo espectro: bactérias respiratórias o Tem ação, mas não são drogas de 1ª escolha o Moxifloxacina tem ação anaerobicida. o Ação limitada contra Pseudomonas. Efeitos adversos o Osteoarticular: ruptura de tendões e deposição em tecido cartilaginoso de animais em crescimento. o Hepatotoxicidade o Cardíaco: prolongamento QT. o SNC: cefaléias, agitação, zumbido e raramente convulsões (idosos). AMANDA GARCIA 2021 o Gravidez: Risco C (alguns efeitos colaterais no feto, mas o benefício do produto pode justificar o risco) NÃO ESQUECER!! Ciprofloxacina contraindicado para pneumonia adquirida na comunidade. Ciprofloxacina com espectro para Pseudomonas sp. Bom espectro para micobactérias Fluorquinolonas respiratórias: Levofloxacina e Moxifloxacina METABOLSIMO CELULAR SULFAMETOXAZOL/TRIMETOPRIM Espectro de ação: o Gram positivas o Gram negativas Principais Usos Clínicos o Infecções Urinárias o Infecções Respiratórias o Infecções tegumentares o Pneumocistose o Paracoccidioidomicose o Febre Tifóide o Brucelose Reações adversas o Gastrointestinal: Náuseas, vômitos, diarréia e glossite. o Hematológico: Leucopenia, trombocitopenia, eosinofilia e anemia hemolítica. o Hipersensibilidade: rash, urticária, necrose epidérmica e Steven-Johnson. o SCN: cefaléia, meningite asséptica e convulsão. o Renal: cristalúria e insuficiência renal. o Gravidez: Risco E. DROGAS ANAEROBICIDAS METRONIDAZOL, CLINDAMICINA E CLORANFENICOL Infecções por anaeróbios o Geralmente causadas por bactérias endógenas: Cavidade oral; T.G.I; Trato genital e períneo; Pele (gangrena, fasceítes e infecções crônicas) o Infecções Polimicrobianas (G+ ou G-) o Comum: necrose e formação de abscessos o Secreção fétida o Desbridamento cirúrgico é frequentemente necessário o SNC: abcesso o Cavidade oral e pescoço: Abscesso peri-amigdaliano e infecção orofacial; Angina Ludwig e Angina de Pault- Vincent; Otite média crônica e sinusite crônica o Tórax: Abscesso pulmonar e Pneumonia aspirativa; Mediastinites o Intrabdominal: Abscesso hepático, apendicite, peritonite secundária e infecções pós-operatórias o Trato genital: Abscesso vaginal, salpingite e peritonite pélvica, Endometrite e aborto séptico o Tegumentar: Fasceíte necrotizante e infecções crônicas em pé diabético e abscesso perineal (S.Fournier) AMANDA GARCIA 2021 Metronidazol: o Principais usos clínicos Abscesso cerebral. Infecções intra-abdominais. Infecções tegumentares em pé diabético. Úlcera de decúbito infectadas. Fasceíte necrotizante. Diarréia associada ao Clostrídium difficile. Parasitoses: Trichomonas, Amebíase, Giardíase. Vaginose bacteriana. Clindamicina: o Principais usos clínicos Infecções orofaríngeas (abscessos). Infecções intra-abdominais (associar droga com atividade contra Gram-negativos). Infecções ginecológicas (abortamento séptico). Infecções supurativas respiratórias (abscesso pulmonar e pneumonia aspirativa). Infecções estafilocócicas (piodermites e pioartrites). Faringoamigdalites e gengivites em indivíduos alérgicos a penicilina Fasceite necrotizante na varicela
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