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PROFESSOR: DIREITO CONSTITUCIONAL 
DISCIPLINA: RODRIGO RABELLO 
 
 
 
PROFESSOR: DIREITO CONSTITUCIONAL 
DISCIPLINA: RODRIGO RABELLO 
 
 
 
A BIXIGA DA DIFERENÇA ENTRE REFORMA E MUTAÇÃO CONSTITUCIONAL 
 
 
 
Reforma constitucional é o processo de modificação formal do texto constitucional, através do 
chamado poder constituinte derivado. É realizada através das chamadas Emendas Constitucionais 
que irão alterar, suprimir ou acrescentar dispositivos ao texto original. 
Mutação constitucional, por sua vez, é a alteração informal do texto constitucional. 
Diferentemente da reforma, na mutação não há mudança física no texto mas, tão somente, 
mudanças na interpretação e compreensão do texto constitucional. 
 
DIREITO CONSTITUCIONAL INTERTEMPORAL (HEEEIINNN???) 
 
 
 
 
QUESTÃO - O Supremo Tribunal Federal, por 6 votos, declarou inconstitucional a controversa Lei 
X, que havia sido criada com a finalidade de regulamentar determinada matéria de Direito Privado, 
antes regulamentada pela Lei Y, que foi revogada expressamente no texto da Lei X. 
Preocupado com a instabilidade e insegurança jurídica causada pela ausência de norma 
regulamentadora daquela determinada matéria, Aderbal, empresário, lhe procura com a finalidade 
Recepção Repristinação
Desconstitucionalização
Recepção material das 
normas constitucionais
PROFESSOR: DIREITO CONSTITUCIONAL 
DISCIPLINA: RODRIGO RABELLO 
 
 
 
de entender como ficará a situação jurídica de sua empresa, já que a legislação em comento incidia 
amplamente em sua área de atuação. Sobre a situação exposta, você explica que: 
a) Com a declaração da inconstitucionalidade da lei revogadora, cria-se uma lacuna legal que 
deverá ser resolvida pelo Poder Judiciário sempre que for provocado nos casos concretos, uma vez 
que, conforme assevera a Lei de Introdução as Normas do Direito Brasileiro, não se admite a 
repristinação no Brasil. 
b) Com a declaração de inconstitucionalidade da lei revogadora, é dada ciência ao poder legislativo 
para a criação de nova lei sobre aquela determinada matéria, suspendendo todos os processos que 
versem sobre o objeto da lei até a sua edição. 
c) Mesmo com a declaração de inconstitucionalidade da lei revogadora, a mesma permanece em 
vigor, já que seria necessário um quórum de 8 ministros para que a Lei fosse expurgada do 
ordenamento jurídico. 
d) Com a declaração de inconstitucionalidade da lei revogadora, ocorre a chamada repristinação 
necessária. Ou seja, a lei revogada volta à vigência, resolvendo o problema da lacuna normativa. 
 
LIMITES EXPLÍCITOS DO PCDR! PRA COLOCAR NO DNA, VIU? 
 
Poder Constituinte Derivado Reformador 
 
 
 
Art. 60. A Constituição poderá ser emendada mediante proposta: 
I - de um terço, no mínimo, dos membros da Câmara dos Deputados ou do Senado Federal; 
II - do Presidente da República; 
III - de mais da metade das Assembleias Legislativas das unidades da Federação, manifestando-
se, cada uma delas, pela maioria relativa de seus membros. 
§ 1º A Constituição não poderá ser emendada na vigência de intervenção federal, de estado de 
defesa ou de estado de sítio. 
§ 2º A proposta será discutida e votada em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, 
considerando-se aprovada se obtiver, em ambos, três quintos dos votos dos respectivos membros. 
§ 3º A emenda à Constituição será promulgada pelas Mesas da Câmara dos Deputados e do 
Senado Federal, com o respectivo número de ordem. 
§ 4º Não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir: 
I - a forma federativa de Estado; 
II - o voto direto, secreto, universal e periódico; 
III - a separação dos Poderes; 
IV - os direitos e garantias individuais. 
PROFESSOR: DIREITO CONSTITUCIONAL 
DISCIPLINA: RODRIGO RABELLO 
 
 
 
§ 5º A matéria constante de proposta de emenda rejeitada ou havida por prejudicada não pode ser 
objeto de nova proposta na mesma sessão legislativa. 
 
DISTINÇÃO ENTRE BRASILEIROS E OS LIMITES DA EXTRADIÇÃO 
 
 
 
Extradição 
 
 
 
CRFB/88 
Art. 5º LI - nenhum brasileiro será extraditado, salvo o naturalizado, em caso de crime comum, 
praticado antes da naturalização, ou de comprovado envolvimento em tráfico ilícito de 
entorpecentes e drogas afins, na forma da lei; 
LII - não será concedida extradição de estrangeiro por crime político ou de opinião; 
 
CONDIÇÕES DE ELEGIBILIDADE 
Art. 14 
§ 3º São condições de elegibilidade, na forma da lei: 
I - a nacionalidade brasileira; 
II - o pleno exercício dos direitos políticos; 
III - o alistamento eleitoral; 
IV - o domicílio eleitoral na circunscrição; 
 V - a filiação partidária; 
VI - a idade mínima de: 
a) trinta e cinco anos para Presidente e Vice-Presidente da República e Senador; 
b) trinta anos para Governador e Vice-Governador de Estado e do Distrito Federal; 
PROFESSOR: DIREITO CONSTITUCIONAL 
DISCIPLINA: RODRIGO RABELLO 
 
 
 
c) vinte e um anos para Deputado Federal, Deputado Estadual ou Distrital, Prefeito, Vice-Prefeito 
e juiz de paz; 
d) dezoito anos para Vereador. 
 
VAMOS FALAR SOBRE PARTIDOS POLÍTICOS 
(VALHA! E ISSO NÃO É DIREITO ELEITORAL NÃO?) 
 
QUESTÃO - Você é contratado, na condição de advogado, por um conjunto de empresários que 
almejam criar um partido político para defender pautas políticas ligadas ao mercado. Questionado 
sobre os ditames constitucionais acerca da criação de partidos políticos, você responde que: 
a) Os partidos políticos adquirem personalidade jurídica na forma da lei eleitoral e pedem registro 
do estatuto no Tribunal Superior Eleitoral. 
b) Os partidos políticos, após adquirirem personalidade jurídica, na forma da lei civil, registrarão 
seus estatutos no Supremo Tribunal Federal. 
c) Os partidos políticos, após adquirirem personalidade jurídica, na forma da lei civil, registrarão 
seus estatutos no Tribunal Superior Eleitoral. 
d) Os partidos políticos, após adquirirem personalidade jurídica, na forma da lei eleitoral, registrarão 
seus estatutos no Supremo Tribunal Federal. 
 
CRFB/88 
Art. 17. É livre a criação, fusão, incorporação e extinção de partidos políticos, resguardados a 
soberania nacional, o regime democrático, o pluripartidarismo, os direitos fundamentais da pessoa 
humana e observados os seguintes preceitos: 
§ 2º Os partidos políticos, após adquirirem personalidade jurídica, na forma da lei civil, registrarão 
seus estatutos no Tribunal Superior Eleitoral. 
 
DOSE MÍNIMA DE REMÉDIOS 
QUESTÃO - Antônio dos Santos, servidor público efetivo do Estado X, na busca por 
esclarecimentos de acesso a algumas informações de seu interesse constantes em banco de dados 
do órgão público que trabalha, tem seu pedido de emissão de certidão negado. Lhe procura para 
que, na condição de advogado, ingresse com a seguinte ação: 
a) Mandado de Segurança 
b) Mandado de Injunção 
c) Habeas Data 
d) Ação de Obrigação de Dar 
 
REMÉDIOS CONSTITUCIONAIS 
 
PROFESSOR: DIREITO CONSTITUCIONAL 
DISCIPLINA: RODRIGO RABELLO 
 
 
 
O NÓ CEGO QUE SÃO AQUELES TIPOS DE CONTROLE 
 
 
 
COMPETÊNCIAS LEGISLATIVAS 
(EITA FULERAGE COMPLICADA, PROFE) 
 
QUESTÃO - Determinada Lei Complementar delegou, de maneira genérica, aos Estados da 
Federação, a possibilidade de criar a própria legislação sobre desapropriação de maneira ampla. 
Na qualidade de advogado de um determinado Partido Político com representação no Congresso 
Nacional, você é questionado quanto a constitucionalidade da referida lei, ao que responde: 
a) A referida lei é plenamente constitucional. Afinal, as competências privativas da União são 
delegáveis de maneira ampla. 
b) A referida lei é plenamente constitucional. Afinal, desapropriação é matéria de competência 
concorrente e, quando a União opta por não legislar, os estudos assumem a competência ampla. 
c) A referida lei é inconstitucional. Afinal, apesar de a Constituição autorizar a delegação de 
competências privativas da União, a delegação deve ser sobre questões específicas relacionadas 
as matérias de competência privativa. 
d) A referida lei é inconstitucional. Afinal, competênciaprivativa da União é absolutamente 
indelegável. 
 
CONTROLE JUDICIAL, PREVENTIVO E REPRESSIVO 
 
QUESTÃO - Aníbal, governador eleito pelo estado X, sempre muito atento aos movimentos do 
legislativo federal, toma ciência, através de um deputado federal de seu partido, de uma proposta 
de emenda à Constituição (PEC) em trâmite no Congresso Nacional que, no segundo turno de 
votação ocorrido na Câmara dos Deputados, fora aprovada com quórum inferior à 3/5 dos votos dos 
membros daquela casa, violando expressamente o texto constitucional. Restando escancarada a 
inconstitucionalidade formal, Aníbal, com seu perfil combativo, decide por judicializar diretamente a 
questão no Supremo Tribunal Federal e evitar que a referida emenda seja publicada com o referido 
vício formal. Diante do aqui narrado, a atitude de Aníbal: 
a) Não encontra respaldo Constitucional, pois o controle preventivo de Constitucionalidade, em que 
pese se limitar a questões de vícios no processo legislativo, também, é de legitimidade exclusiva 
do parlamentar. 
b) Encontra pleno respaldo Constitucional, pois o controle judicial, também chamado de repressivo, 
de constitucionalidade tem, entre os legitimados para propositura elencados no art. 103 da 
CRFB/88, o Governador de Estado, desde que comprove pertinência temática. 
PROFESSOR: DIREITO CONSTITUCIONAL 
DISCIPLINA: RODRIGO RABELLO 
 
 
 
c) Não encontra respaldo Constitucional, pois, no Brasil, não existe possibilidade de controle judicial 
durante o curso do processo legislativo. 
d) Encontra pleno respaldo Constitucional, pois o controle judicial, também chamado de repressivo, 
de constitucionalidade tem, entre os legitimados para propositura elencados no art. 103 da 
CRFB/88, o Governador de Estado, não sendo necessário comprovar qualquer pertinência 
temática. 
 
A DIFERENTONA 
(SÚMULAS VINCULANTES) 
Súmula Vinculante 
O art. 103-A do texto constitucional prevê as chamadas súmulas vinculantes. Enunciados 
normativos que consolidam a jurisprudência constitucional, ante à existência de controvérsias que 
acarretem em grave insegurança jurídica e relevante multiplicação de processos sobre questão 
idêntica. 
Além da regulamentação constitucional, a Lei 11.417/06 regulamenta e disciplina a matéria. 
 
Requisitos e objeto 
a) Controvérsia sobre o objeto da súmula 
b) Controvérsia entre órgãos do Judiciário e/ou Executivo 
c) Reiteradas decisões sobre matéria constitucional 
d) Relevante multiplicação de processos 
e) Grave insegurança jurídica 
 
Procedimento 
- De ofício pelo STF 
- Provocada 
- Inicial endereçada ao presidente do STF 
- Atenção aos requisitos tradicionais (incluindo pedido e fundamentação) 
- Demonstração de controvérsia com decisões e atos normativos conflitantes 
 
Decisão 
- 2/3 dos membros do STF 
- Efeito Ex Nunc 
 
ESTADO DE DEFESA E ESTADO DE SÍTIO 
 
QUESTÃO - Durante período de intensa crise e instabilidade política e iminência de decretação de 
medidas excepcionais de defesa do Estado e das instituições democráticas, o Senador Altamir 
Fernandes lhe procura para se informar com relação ao Estado de Defesa e Estado de Sítio, já que 
não entende a diferença entre os dois institutos. Você, na qualidade de especialista em Direito 
Constitucional, responde: 
a) O Estado de Defesa, quando comparado ao Estado de Sítio, é modalidade de restauração da 
habitualidade menos gravosa e se opera com menos restrição a Direitos Fundamentais. 
b) O Estado de Sítio é modalidade habitual e menos gravosa de restauração da habitualidade 
constitucional, sendo cabível sempre que houver situação de grave e iminente instabilidade 
institucional. 
c) O Estado de Defesa é modalidade de defesa do Estado que se relaciona diretamente com o 
princípio da vedação da secessão. 
d) O Estado de Sítio não demanda manifestação prévia dos conselhos da República e da Defesa. 
PROFESSOR: DIREITO CONSTITUCIONAL 
DISCIPLINA: RODRIGO RABELLO 
 
 
 
 
 
 
COMO ANDA A SAÚDE? 
 
QUESTÃO - Na condição de assessor jurídico da Secretaria de Estado da Saúde do Estado X, você 
é indagado sobre a possibilidade de ser estabelecido um apoio do referido órgão da administração 
direta e uma determinada instituição privada com fins lucrativos. Observe-se que, para a 
concretização do referido, existe a previsão de destinação de subvenções periódicas, por parte da 
Secretaria de Saúde, à referida instituição. Diante da situação narrada, você elabora seu parecer 
com base no seguinte: 
a) O Direito fundamental social à Saúde necessariamente se concretiza através de políticas 
públicas governamentais com essa destinação. De sorte que a CRFB/88 veda expressamente a 
possibilidade de que a iniciativa privada participe de forma complementar do Sistema Único de 
Saúde. 
PROFESSOR: DIREITO CONSTITUCIONAL 
DISCIPLINA: RODRIGO RABELLO 
 
 
 
b) Estabelece o texto constitucional que a assistência à Saúde é livre à iniciativa privada, ou seja, 
as instituições privadas podem participar de forma complementar do Sistema Único de Saúde. 
Entretanto, é de se observar que há uma vedação expressa com relação à destinação de recursos 
públicos para auxílios ou subvenções às instituições privadas com fins lucrativos. 
c) Estabelece o texto constitucional que a assistência à Saúde é livre à iniciativa privada, ou seja, 
as instituições privadas podem participar de forma complementar e sem restrições do Sistema Único 
de Saúde. 
d) Estabelece o texto constitucional que a assistência à Saúde é livre à iniciativa privada, ou seja, 
as instituições privadas podem participar de forma complementar do Sistema Único de Saúde. 
Entretanto, é de se observar que há uma vedação expressa com relação à destinação de recursos 
públicos para auxílios ou subvenções às instituições privadas independentemente da finalidade 
lucrativa ou não. 
 
Art. 199. A assistência à saúde é livre à iniciativa privada. 
§ 1º - As instituições privadas poderão participar de forma complementar do sistema único de saúde, 
segundo diretrizes deste, mediante contrato de direito público ou convênio, tendo preferência as 
entidades filantrópicas e as sem fins lucrativos. 
§ 2º É vedada a destinação de recursos públicos para auxílios ou subvenções às instituições 
privadas com fins lucrativos.

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