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CIV - Corrente Interferencial Vetorial

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CORRENTE INTERFERENCIAL VETORIAL - CIV 
INTRODUÇÃO 
 Formada pela superposição de duas correntes 
de média frequência formando uma nova 
corrente de baixa frequência. 
 Essa corrente atua mais profundamente. 
OBJETIVOS 
 Despolarizar as fibras nervosas. 
 Efeito Gildemeister: despolariza as fibras 
nervosas pelo princípio de somação (potencial 
de ação) de ciclos de corrente. 
 Inibição Wedenski: inibe a transmissão 
nervosa, pela estimulação durante do período 
refratário (período de recuperação da fibra). 
Inibe a repolarização da fibra. 
 O calor deixa a fibra mais negativa (-). 
CONTRA INDICAÇÕES 
 Gestantes; 
 Crianças menores de 7 anos (não possui um 
referencial fidedigno para permitir a 
dosimetria); 
 Paciente psiquiátrico (alteração cognitivo); 
 Marca-passo (pode interferir); 
 Região precordial (nó sinoatrial) e craniana; 
 Implantes metálicos; 
 Neoplasias. 
CORRENTE 
 Alternada (varia); 
 Simétrica; 
 Pulso retangular ou sinusoidal; 
 Média frequência; 
 Equilibrada. 
FREQUENCIA DE MODULAÇÃO DE 
AMPLITUDE (AMF) 
 Frequência real de tratamento 
 Determina f de despolarização da fibra. 
 Calculada pela subtração da f das correntes 
 Faixa de tratamento: 
− Fase aguda: 120-150Hz (70-100Hz); 
− Fase subaguda: 80-120Hz (40-70Hz); 
− Fase crônica: 25-75Hz (10-40Hz). 
 Sendo assim a evolução repercute na 
diminuição da f. 
 
PROFUNDIDADE DE MODULAÇÃO (M) 
 Varia de 0-100%, onde 100% é o efeito 
terapêutico máximo. 
 Nesse caso a estrutura a ser tratada tem de 
estar entre os eletrodos. 
FREQUENCIA PORTADORA 
 2.000Hz: menos utilizada, serve para 
fortalecimento muscular; 
 4.000Hz: analgesia, anti-inflamatório e 
relaxamento muscular. É a mais utilizada. 
MÉTODO DE APLICAÇÃO - BIPOLAR 
 Áreas menores; 
 Mais 
superficial; 
 Lesões mais 
localizadas; 
 M = 100% entre 
os eletrodos; 
 Dois eletrodos (1 canal). 
MÉTODO DE APLICAÇÃO - TETRAPOLAR 
 Áreas maiores; 
 Mais profundo; 
 Lesões mais difusas; 
 Quatro eletrodos (2 canais); 
 Dividido de dois modos: 
 Tetrapolar estático: 
M = 100% à 45º entre os eletrodos, ou seja a 
lesão deve estar entre os eletrodos, possuindo 
assim maior área de abrangência. 
**Não se usa mais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Tetrapolar vetor automático: M = 100% entre 
os eletrodos, realiza uma varredura entre eles. 
 
 
VARIAÇÃO DA FREQUENCIA (ΔF) 
 Utilizada para evitar acomodações; 
 É sobreposta 
à AMF; 
 ΔF = 50% a 
mais da AMF 
(menor não 
faz diferença, 
maior altera a frequência de tratamento). 
SLOPE 
 Tempo que a corrente levara da AMF min até 
AMF máx. (ΔF + AMF), sendo determinada 
pela fase da lesão. 
 6:6 – fase aguda ou hipersensibilidade: bem 
lento e demora pra sair da AMF min p/ máx. 
 
 1:5:1 – fase subaguda 
 
 
 1:1 – fase crônica: ação mais forte. 
 
EFEITOS 
 Ativa o mecanismo seletivo das fibras 
aferentes mielinizadas, onde: 
 Diminuição da dor; 
 Normalização do balanço neurovegetativo (↓ 
mediadores químicos – inflamatórios e 
álgicos); 
 Relaxamento muscular; 
 Melhora microcirculação; 
 Bloqueia liberação de mediadores químicos. 
TEMPO DE APLICAÇÃO 
 Aprox. 10 min – fase aguda; 
 Aprox. 15-20 min – fase crônica e subaguda. 
DOSE 
 Quadros agudos: 
− Intensidade: menor; 
− Tempo: aprox. 10 min; 
− Sessões: diárias (intervalo de min 8h). 
 Quadro crônicos e subagudos: 
− Intensidade: maior; 
− Tempo: aprox. 15-20 min; 
− Sessões: 3-4 por semana. 
TEMPO DE APLICAÇÃO 
Realizado de acordo com referência do pct. Onde 
será menor na fase aguda e maior fase crônica, 
podendo ir até contrair o músculo.

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