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Tarefa 5 Disciplina de Psicodiagnóstico

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Tarefa 5 disciplina de Psicodiagnóstico
1. Descreva os principais objetivos para que durante um processo de avaliação psicológica sejam escolhidos os seguintes testes: Escala de Traços de Personalidade para Crianças e Desenho Figura Humana (Escala Sisto) descrevendo bem o que avaliam, bem como qual faixa etária que eles podem ser utilizados:
Primeiramente, vamos relatar e detalhar ambos os testes. Temos que o teste Escala de Traços de Personalidade para Crianças tem por finalidade avaliar tendências de comportamento em termos de traços de personalidade, sendo um instrumento de avaliação que pode ser aplicado de maneira individual ou de maneira coletiva, sem limitação de tempo para a aplicação, destinado à crianças com idade entre 05 e 10 anos que saibam ler e escrever ou que reconheçam números ou as palavras ‘sim’ e ‘não’. É um instrumento que possui poucas questões (30 questões a serem respondidas com ‘sim’ ou ‘não’), mas com questões suficientes para avaliar tendências de quatro características da personalidade, quais sejam: Extroversão, Neuroticismo, Psicoticismo e Sociabilidade. Por ser um instrumento para avaliação de forma rápida, capta apenas as tendências gerais da criança, não sendo considerado para o diagnóstico de patologias. É uma avaliação quantitativa, com atribuição de escala de pontos e, ao final, os pontos obtidos são comparados com uma tabela dividida em categorias por faixa de idade, sexo e regiões Sudeste e Centro-Oeste do Brasil. Ainda, o teste pode ser utilizado no contexto clínico ou escolar e, nesse último, amplia as possibilidades diagnósticas para as necessidades de desenvolvimento da criança, ajudando na adaptação escolar.
Sobre o instrumento Desenho de Figuras Humanas (Escala Sisto), temos que esse teste é indicado para avaliar a inteligência de crianças pequenas (entre 5 e 10 anos) ou que tenham redução de capacidade auditiva, deficiências neurológicas, não alfabetizadas ou que não falam a língua de quem está realizando a aplicação do teste, podendo ser aplicado, também, de forma coletiva. A Escala Sisto é uma medida de inteligência relacionada ao fator G, operatoriedade e aprendizagem escolar. Sendo que o conceito de operatoriedade é um conceito apresentado por Piaget para o desenvolvimento cognitivo de crianças. Ainda, é um teste comparativo, localizando a criança entre seus pares – mais novos ou mais velhos – nos quesitos avaliados pelo teste.
Descritos os instrumentos avaliativos, há que se considerar, não só as diferenças e similaridades entre os instrumentos mas, também, o contexto em que a avaliação de inteligência da criança está sendo solicitada e, principalmente, o contexto cultural, social e educacional em que a criança está inserida. O primeiro comentário que tenho a fazer é o fato de a Escala de Traços de Personalidade para Crianças ter tabelas de pontuação separadas por regiões brasileiras. Porém, identifiquei apenas duas regiões: Sudeste e Centro-Oeste do Brasil. Considerando que se, realmente, não há escalonamento para outras regiões questiono-me se é possível a aplicação desse instrumento para crianças inseridas no contexto geográfico das demais regiões do país.
Ainda há que se considerar que, quando da escolha de um teste de inteligência, aspectos como concepção básica, característica não invasiva e aceitação pelas crianças, devem ser levadas em consideração. Também, ao escolhermos o instrumento de avaliação, importante saber se são crianças pequenas, não alfabetizadas ou que não falam a língua do examinador e, ainda, se tem diminuição de alguma capacidade cognitiva ou neurológica.
Assim, o Desenho de Figuras Humanas (Escala Sisto) se mostra como melhor opção no caso de crianças não alfabetizadas ou crianças estrangeiras por ser um teste de característica não verbal, lembrando ser esse um teste que pode ser aplicado em crianças com até 10 anos, entendo que esse teste deve ser escolhido sempre que for avaliada uma criança que não tenha o português como língua materna – o que seria o caso de crianças imigrantes.
Por fim, mais uma vez, percebo a importância de avaliar o contexto em que a criança está inserida, bem como a origem da demanda. Entendo que esse processo de contextualização se dá no momento do acolhimento e da anamnese que, creio eu, deve ser realizada da forma mais detalhada possível.