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FARMACODINÂMICA - MARIA DAS GRAÇAS - 20/09 AULA 04 – DROGAS ANTICOLINESTERÁSICAS ANTICOLINESTERÁSICOS - AÇÃO DIRETA • INERVAÇÃO VAGAL CARDÍACA: o • Redução da força de contração do átrio. o o • Interação entre o simpático e parassimpático: o Inibição pré-sináptica recíproca = interação heterotrópica o Coração e plexo mioentérico. o • BOQUEIO AV: o • Ação da acetilcolina em receptores M3 vasculares liberando FRED, visceral e glândulas exócrinas. o • • Ação da acetilcolina em receptores M1 das células parietais: o • Ação das drogas muscarínicas nos olhos: o COLINERGICOS DE AÇÃO DIRETA: • Usos terapêuticos das drogas muscarínicas de ação direta o Utilizados como mióticos o Para tratar as atonias vesicais e intestinais o Para promover aumento da salivação • Contraindicações: o Asma o DPOC o Obstrução urinária ou do trato gastrintestinal o Doenças ácido péptica o Doença cardiovascular o Hipotensão o Hipertireoidismo (fibrilação atrial) ANTICOLINESTERÁSICOS - AÇÃO INDIRETA: • Tipos: o ACETILCOLINESTERASE: ▪ SINAPSES ▪ HEMÁCIAS o PSEUDOCOLINESTERASE: ▪ PLAQUETAS ▪ PLASMA ▪ FÍGADO • Conceito: COLINERGICAS DE AÇÃO INDIRETA • Classificação: TEMPO DE INATIVAÇÃO DA ACHE o REVERSÍVEIS: recuperação rápida ou lenta da enzima. ▪ LIGAÇÃO A ENZIMA: → ÁLCOOL SIMPLES (EDROFÔNIO): se liga a enzima reversivelmente (ação de curta duração). → CARBAMATOS: se liga a enzima reversivelmente (ação de duração intermediária) → o IRREVERSÍVEIS: não é possível recuperar a enzima. ▪ Ligação a enzima: → ORGANOFOSFORADOS: se ligam irreversivelmente (ação muito prolongada - não recupera a enzima). → • CENTRO ATIVO DA ACHE o • MECANISMO DE AÇÃO: o • INTOXICAÇÃO POR ANTICOLINESTERÁSICOS: o AGUDA contato com a MUCOSA por vapores e aerossóis: ▪ GLOBO OCULAR: miose, congestão da conjuntiva, visão embaçada, dor. ▪ VIAS AÉREAS: rinorréia, aumento da secreção brônquica, broncoconstricção, dispnéia. o AGUDA pela INGESTÃO: ▪ SNC: confusão mental, perda de reflexos, convulsão. ▪ Globo ocular: secreção lacrimal, congestão, miose. ▪ Sistema digestório: estimulação (cólicas, náuseas, vômitos, defecação) ▪ Sistema respiratório: aumento da secreção, bronquicoconstricção. ▪ Sistema cardiovascular: estímulos simpáticos e parassimpáticos, mas predominam os efeitos parassimpáticos (queda da pressão arterial). ▪ Músculos esqueléticos: miofasciculações, paralisia flácida. ▪ Sistema urinário: micção. o CRÔNICA: ▪ Principalmente as ações no SNC: perturbações sensoriais, ataxia, diminuição dos reflexos tendinosos, miofasciculações, fraqueza muscular, alterações estruturais da placa motora podem causar paralisia. • Diagnóstico de intoxicação: o Clínico: história e sinais e sintomas. o Exame complementar: dosar atividade da COLINESTERASE PLAQUETÁRIA. • Tratamento de intoxicação: o Medidas de apoio: ▪ Manter vias aéreas livres ▪ Respiração artificial ▪ Oxigenoterapia ▪ Soro EV o Tratamento farmacológico: ▪ ATROPINA: para inibir os receptores muscarínicos (acetilcolina). ▪ PRALIDOXIMA: melhora a atividade muscular somática em alguns minutos. Pouco eficaz no SNA e insignificante no SNC. ▪ DIAZEPAN: em caso de convulsão, pois não pode inibir os centros de respiração superiores. • Usos terapêuticos: o Tratamento de glaucoma o Íleo paralítico e atonia de bexiga o Reversão de intoxicação por bloqueadores neuromusculares o Tratamento e diagnóstico da miastenia gravis o Tratamento de intoxicação por drogas anticolinérgicas o Tratamento da DP • • • DOENÇA DE ALZHEIMER: o Diferentes mecanismos de neurodegeneração nas maus diversas áreas cerebrais. o As vias neurais pertencentes ao SISTEMA COLINÉRGICO e suas conexões são preferencialmente atingidas. Estas alterações ocorrem, desde o início da doença, em estruturas do lobo temporal medial, incluindo o hipocampo e o giro para- hipocampal, consideradas ESTRUTURAS ESSENCIAIS PARA OS PROCESSOS DE MEMÓRIA. o Com a evolução da doença, o processo degenerativo se espalha. o o GALANTAMINA: útil na doença de alzheimer disease, apesar dos efeitos diversos. • DOENÇA DE PARKINSON: o Efeitos colaterais: salivação, hipotensão postural, náusea, disúria = 30% o Ocorre uma melhora do parkinsonismo, mas uma leve piora do tremor. o GALANTAMINA + PARKINSON DISEASE SEM DEMÊNCIA: ▪ Efeitos colaterais: não melhorou a atenção e a memória ▪ Pequena adesão. o PARKINSON COM DEMÊNCIA: ▪ Em alguns pacientes melhorou alucinações, não melhorou a atenção, não melhorou a memória. ▪ Pequena adesão por conta dos efeitos colaterais. o Conclusão: embora estudos controlados sejam necessários, os resultados sugerem que a GALANTAMINA é útil em pacientes com a doença de parkinson e demência.
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