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Punho Artrologia Radiocarpal: o Componentes proximais: superfícies côncavas do rádio e um disco articular adjacente (fibrocartilagem triangular) o Componentes distais: superfícies proximais convexas do escafoide e do semilunar o A superfície articular do rádio distal e o disco articular aceitam e dispersam forças que cruzam o punho Mediocarpal: o É aquela entre as fileiras proximal e distal dos ossos do carpo o Compartimento medial: formado pela cabeça convexa do capitato e ápice do hamato, encaixando no recesso côncavo formado pelas superfícies distais do escafoide, semilunar e piramidal o Compartimento lateral: formado pela junção do polo distal ligeiramente convexo do escafoide com superfícies proximais ligeiramente côncavas do trapézio e trapezoide Intercarpais: contribuem para o movimento do punho por meio de pequenos movimentos de deslocação e rotação Ligamentos Extrínsecos: Têm origem no rádio ou na ulna e inserem-se dentro do punho Ligamento radiocarpal dorsal: reforça o lado posterior da articulação radiocarpal e ajuda a guiar a artrocinemática natural; é um dos ligamentos inervados sensorialmente mais ricos do unho e por isso possui um papel relativamente dominante na propriocepção do punho Ligamento colateral radial: fornece estabilidade modesta para o punho Ligamento palmar radiocarpal: conjunto de ligamentos espessos e fortes; proporciona maior estabilidade mecânica ao punho; tornam-se tensos na extensão completa de punho, ajudando a limitar o impacto entre o lado dorsal do rádio e carpo Complexo de fibrocartilagem triangular (CFCT): se encontra no espaço ulnocarpal; o principal componente é a fibrocartilagem triangular; liga com segurança o rádio e a ulna enquanto possibilita que o rádio gire livremente ao redor da ulna fixa (prono e supino); são fortemente reforçados através dos ligamentos capsulares palmares e dorsais da articulação radioulnar distal Ligamento ulnopalmar: possui duas partes – ulnotriquetral e ulnosemilunar; ajudam indiretamente a garantir a posição da fibrocartilagem triangular Ligamento colateral ulnar: espessamento da face medial da cápsula do punho; reforçam o lado ulnar do punho Intrínsecos: Ligamentos curtos: estabilizam e unem a fileira distal dos ossos, permitindo-lhes funcionar essencialmente como única unidade mecânica Ligamentos intermediários: lig. lunotriquetral, escafossemilunar, escafotapezoidal Ligamentos longos: estão presentes no punho; ajudam a guiar a artrocinemática do punho Cinemática Osteocinemática: Dois graus de liberdade: flexão-extensão e desvio ulnar-radial Eixo anteroposterior para o desvio ulnar-radial e eixo laterolateral para flexão-extensão O punho gira no plano sagital cerca de 130 a 160 graus (70-85 graus de flexão/ 60-75 graus de extensão) O punho gira no plano frontal cerca de 50 a 60 graus Artrocinemática: Extensão e flexão São baseadas em rotações convexas-côncavas sincrônicas tanto nas articulações radiocarpais como mediocarpais Extensão: a superfície convexa do semilunar rola dorsalmente sobre o rádio e desliza simultaneamente em uma direção palmar; na articulação mediocarpal a cabeça do capitato rola dorsalmente sobre o semilunar e desliza simultaneamente em uma direção palmar Flexão: inverso da extensão Desvio ulnar e radial Ocorre desvio ulnar e radial pelas rotações convexas-côncavas sincrônicas tanto nas articulações radiocarpais como mediocarpais Desvio ulnar: o escafoide, o semilunar e o piramidal rolam em uma direção ulnar e deslizam uma distância radialmente significativa Desvio radial: semelhante ao desvio ulnar Artrocinemática da fileira proximal dos ossos do carpo Durante os movimentos no plano frontal, a fileira proximal dos ossos do carpo “balança” ligeiramente em flexão e extensão e, em menor grau, “gira” Durante o desvio radial a fileira proximal flexiona ligeiramente Instabilidade carpal A causa primária é a frouxidão ou ruptura ligamentar, a manifestação clínica depende do ligamento lesionado e da gravidade do dano Pode ser estática ou dinâmica Colapso rotacional: a fileira proximal dos ossos do carpo é suscetível a um colapso rotacional em formato de ziguezague quando comprimido a partir de ambas as extremidades; esse colapso e o deslocamento articular são evitados pela resistência dos ligamentos e das forças nos tendões e pelas formas dos ossos carpais Translocação ulnar do carpo: A inclinação ulnar do rádio cria uma tendência natural para o carpo deslizar em direção à ulna, uma doença que enfraquece os ligamentos do punho pode fazer com que o carpo migre em direção à ulna e se for excessiva pode alterar significativamente a biomecânica do punho Interação muscular Extensores de punho Extensores primários: extensor radial longo do carpo e extensor ulnar do carpo Extensores secundários: extensor do indicador, extensor do dedo mínimo e extensor longo do polegar Ao conhecer a localização aproximada dos eixos de rotação do punho, esses dados fornecem um método útil para estimar a ação e o potencial de torque relativo de mm. do punho Atividade do extensor ao fechar o punho: a função principal é posicionar e estabilizar o punho durante as atividades envolvendo a flexão ativa dos dígitos; quando uma preensão forte e estática é aplicada em um objeto, os extensores de punho geralmente mantêm o punho em cerca de 30 a 35 graus de extensão e cerca de 5 a 15 graus de desvio ulnar O extensor radial curto do carpo está localizado no centro do punho e possui maior braço de momento para a extensão do punho Flexores de punho Flexores primários: flexor radial do carpo, flexor ulnar no carpo e palmar longo Flexores secundários: flexor profundo dos dedos, flexor superficial dos dedos e o flexor longo do polegar O ligamento carpal palmar estabiliza os tendões dos flexores do punho e evita enforcamento durante a flexão O flexor ulnar do carpo tem maior potencial de toque da flexão de punho Durante a flexão o flexor radial do carpo e o flexor ulnar do carpo atuam em conjunto como sinergistas e opõem a capacidade de desvio radial e ulnar um do outro Os músculos flexores de punho são capazes de produzir cerca de 70% mais torques isométricos que os músculos extensores do punho O torque máximo de flexão do punho ocorre em cerca de 40 graus de flexão, devido ao aumento acentuado do braço de momento total do flexor do punho à medida que o punho flexiona Desviadores radiais e ulnares Mm. que produzem desvio radial: extensores radiais curto e longo do carpo, extensor curto e longo do polegar, flexor radial do carpo, abdutor longo do polegar e flexor longo do polegar Mm. que produzem desvio ulnar: extensor ulnar do carpo, flexor ulnar do carpo, flexor profundo e superficial dos dedos e extensor dos dedos ( que possuem maior braço de momento e torque)
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