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PREPARO DE FACETAS DIRETAS

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Dentística II – Prof. Diogo Miranda e Prof. Luiz Rogério Vallim 
Acadêmica: Lavínia Ferreira da Silva – 5º período diurno – Odontologia 
 
Preparo de facetas diretas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O preparo de facetas é determinado pela quantidade de material que se 
deseja utilizar, levando em consideração a alteração de cor e a alteração de 
forma e posicionamento dos dentes. Para isso, é realizado o planejamento com 
o auxílio do enceramento diagnóstico ou chamado também de “mock-up”. O 
enceramento é uma reprodução em cera das modificações que serão realizadas 
nos dentes. O cirurgião-dentista realiza a moldagem com o intuito de se obter 
um modelo da boca do paciente. Posteriormente são confeccionadas duas guias 
de silicona, uma que servirá de guia para desgaste (horizontal ou vertical) e a 
outra guia que servirá para a inserção de resina (matriz para restauração – 
INDEX). É recomendável que o enceramento seja feito de cor diferente do gesso 
para a melhor visualização das alterações. Em seguida, é realizado o preparo 
para a confecção das facetas diretas, isto é, aplicação e escultura de camadas 
de resina composta sobre a superfície do dente. 
A primeira técnica a ser realizada é a técnica das canaletas, também 
chamada de técnica da canaleta com silhueta. Essa técnica visa confeccionar 
um sulco de orientação para o controle do desgaste de acordo com a 
necessidade. 
 
SEQUÊNCIA CLÍNICA 
1º - Confecção da canaleta cervical: utilização da ponta 
diamantada esférica nº 1011, 1012 (1mm), 1013 (1,2mm) ou 
1014 (1,4mm) – escolha de acordo com o tamanho do dente, 
com angulação de 45°. 
O preparo ocorre no limite gengival, cerca de 0,5mm abaixo 
do término gengival. É importante ressaltar que na área 
cervical, a espessura de esmalte chega a 0,3/0,4mm, 
por isso utiliza-se metade da ponta ativa. Por exemplo, 
a broca 1012 possui 1mm de ponta ativa, o que irá gerar 
0,5mm de desgaste. 
É necessária a proteção dos dentes vizinhos com uma 
matriz-metálica, para evitar o risco de desgastes 
acidentais. 
 
 
 
 
 
 
 
2° - Confecção das canaletas verticais: utilização de pontas 
diamantadas tronco-cônicas n° 2135, 2214 ou 2215. Nessas 
canaletas, a entrada da ponta ativa depende da cor do substrato. 
São realizadas 3 canaletas, sendo uma central e duas laterais. 
São necessárias três inclinações para a confecção de cada uma 
delas: uma no terço cervical, outra no terço médio e a última no 
terço incisal, todas com angulação de 45°. 
DICA! 
1012: incisivo lateral e 
pré-molar 
1013: incisivo central 
e canino 
O contorno cervical deve 
alcançar as proximais sem 
romper o ponto de contato 
Todas essas canaletas encontram-se com a canaleta cervical, não podendo 
apresentar degraus entre um preparo e outro, por isso as pontas utilizadas são 
levemente arredondadas. 
 
 
 
 
 
 
3° - União dos sulcos de orientação: após a confecção das canaletas verticais, 
há porções remanescentes de esmalte íntegro que precisam ser retiradas. Para 
isso, são utilizadas as pontas diamantadas cônicas n° 2135 (1,6mm), que irão 
realizar um desgaste de mesial a distal do dente seguindo a mesma inclinação 
já empregada anteriormente (cervical, média e incisal). 
 
 
 
 
 
4° - Redução incisal: para realizar a redução incisal é necessário levar em conta 
a espessura de tecido dental e a espessura do material, sendo assim, conclui-
se que o desgaste da incisal fornece espaço para poder trabalhar com a resina 
e gerar mais resistência. São realizadas três perfurações regulares na incisal do 
dente. A ponta n° 2135 deve ser inclinada 45° em direção palatina, gerando 
assim, um “bisel” que acomodará o volume de resina. Em seguida, é feita a união 
dessas perfurações também com a ponta n° 2135. 
 
 
5° - Acabamento do preparo: é realizado um polimento com tiras de lixa no 
preparo nas bordas mesial e distal para eliminar possíveis espículas/quinas. 
Nota-se que a margem de esmalte presente nas proximais fornece melhor 
adesão ao material restaurador que será usado posteriormente. 
 
 
 
 
 
 
Nessa etapa do preparo, é realizada também a definição do término sub 
gengival, com a inserção do fio afastador (gengiva isquemiada) e a proteção da 
gengiva com instrumentais. Por fim, pode-se utilizar a ponta 2135FF (+ fina) e o 
disco Sof-Lex para o acabamento final.

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