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TECNICAS CIRURGICAS E RECONSTRUÇÕES TECIDUAIS / TECNICAS DE PRESERVAÇÃO E RECONSTRUÇÃO ALVEOLAR

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TEC DE PRESEVAÇAO E RECONSTRUÇÃO ALVEOLAR
INTRODUÇÃO
- Preservação Alveolar: a técnica de preservação alveolar mantém ou diminui a perda óssea alveolar 
após o procedimento de exodontia com o objetivo de futura reabilitação com implante dentário
- Reconstrução Alveolar: as técnicas de reconstrução alveolar tentam recuperar o osso alveolar perdido
após o procedimento de exodontia
TIPOS DE ENXERTO
Autógeno:
✓ Do próprio individuo
✓ Aumento da morbidade
✓ Padrão ouro 1º
✓ 2 sitios
RECONSTRUÇÃO ALVEOLAR
- Dependendo do tipo e conformação do defeito remanescente, haverá a necessidade de técnica
específica
- 4 Técnicas: enxerto em bloco, expansão alveolar, tent bone e levantamento de seio maxilar
ENXERTO EM BLOCO:
✓ Preconiza o uso de segmentos em bloco de osso fixados ao remanescente do processo alveolar por
meio de parafusos de titânio
✓ As principais zonas doadoras intra-orais de enxerto em bloco são: região anterior do mento; zona da 
linha obliqua da mandíbula; torus palatino ou mandibular / exostoses
EXPANSÃO ALVEOLAR DA CRISTA:
✓ A técnica de expansão da crista permite a colocação de implantes em situações anatômicas 
apresentando espessura de rebordo insuficiente mediante o movimento da placa cortical externa na 
direção vestibular.
✓ Essa técnica possibilita a colocação imediata do implante
✓ A abertura resultando da expansão da crista é preenchida com osso particulado autógeno
AUMENTO VERTICAL – TENT BONE:
✓ Um aumento vertical em rebordo mandibular pode ser realizado com sucesso aplicando uma mistura de 
osso autógeno particulado e osso liofilizado cobertos com membrana reforçada
✓ Uso de colágeno reforçado com titânio
✓ É muito difícil. A técnica forma uma “cabana”
Alógenos:
✓ Indivíduo diferente e 
mesma espécie
✓ Banco de ossos
✓ Pouco material se torna 
vital após 6 meses
Xenógeno:
✓ Espécies diferentes
✓ Muito utilizados
✓ Bioss 2º
✓ Quantidade ilimitada
✓ Evita outro sitio 
doador
Aloplástico:
✓ São sintéticos
✓ Fosfato de cálcio
✓ Sulfatos de cálcio
✓ Preenchimento de
defeitos,
deformidades
TEC DE PRESEVAÇAO E RECONSTRUÇÃO ALVEOLAR
RECONSTRUÇÃO ALVEOLAR
LEVANTAMENTO DE SEIO MAXILAR:
✓ A técnica de levantamento de seio maxilar (LSM), é uma técnica cirúrgica de acesso ao assoalho do seio 
maxilar que visa o descolamento íntegro da mucosa sinusal e o preenchimento do assoalho com ou sem 
enxerto para promover altura suficiente para a instalação de implantes
✓ Técnica mais utilizada
✓ A principal indicação esta relacionada a necessidade de restabelecer comprimento vertical do rebordo
alveolar na região posterior da maxila
✓ É importante existir 5 mm de osso remanescente
FISIOPATOLOGIA DA REABSORÇÃO ALVEOLAR
Classificação de Cawood e Howell
Maxila
✓ Classe I – Dentes presentes
Presença das corticais osseas por vestibular e palatina
✓ Classe II – Crista alveolar imediatamente pós-extração
Implante imediato ou Preservação alveolar
Volume de biomaterial: 0,5cc
✓ Classe III – Crista alveolar sem dentes, pos extração tardia, com processo alveolar arredondado, 
porem com altura e espessura adequadas
Implante por técnica convencional
✓ Classe IV – Crista em lamina de faca, com altura adequada
Altura entre 5-6mm
Se necessário, fazer pela técnica trans-alveolar ou lateral
Implante na mesma sessão
Volume de biomaterial: 0,5cc a 1cc
Necessita de enxerto complementar, levantamento de seio maxilar
✓ Classe V – Crista plana, altura e espessura inadequadas, com perda subtotal ou total do processo 
alveolar
Pior situação para se trabalhar
Necessidade de realizar LSM e implante em sessão posterior
Acesso fácil
Volume de biomaterial: 2cc
Necessita de enxerto complementar, levantamento de seio maxilar
TEC DE PRESEVAÇAO E RECONSTRUÇÃO ALVEOLAR
CONSIDERAÇÕES ANATOMICAS
MAXILA:
✓ 4mm acima de pre-molares esta a região de menor espessura – local de mais fácil acesso
✓ Infiltrar solução anestésica na região de tuberosidade maxilar, na região de canino e na mucosa palatina
✓ A membrana de Schneider reveste o seio maxilar. É muito osteogênica. Deve ser preservada
Pode estar diminuída em pacientes fumantes ou com processos infecciosos agudos
SITUAÇÕES QUE REQUEREM ATENÇÃO:
- Sinusopatia aguda: preenchimento do seio maxilar. Contra-indicação momentânea, avaliar a presença 
de sintomatologia (dor, congestão nasal, drenagem de secreção). Não sendo fator odontogenico, 
encaminhar ao otorrino
- Sinusopatia crônica: espessamento da membrana sinusal da parede óssea para o centro. Não é 
contra-indicação absoluta. Avaliar a presença de sintomatologia. Se necessário, encaminhar ao otorrino
- Fenômeno de retenção de muco: retenção de muco simulando um cisto. Pode fragilizar a membrana 
sinusal. Observar se há sintomatologia
- Septos (septo de underwood): presente em 31% dos pacientes. Comum entre segundo pre molar e 
primeiro molar. Dificultam o acesso a cavidade sinusal e o descolamento da membrana. Aumenta a 
chance de perfuração da membrana sinusal.
TECNICA CIRURGICA (Tatum e modificações – 1896)
Anestesia:
✓ Vestibular: anestesiar os nervos alveolares superiores posteriores, médio e anterior
Infiltrar no fundo de sulco vestibular na região de molares e de canino
✓ Palato: anestesiar o ramo palatino maior
Infiltrar no encontro do processo alveolar com o processo palatino da maxila
Incisão Intra-sulcular/Rebordo:
✓ Contornar o sulco / rebordo dos molares estendendo-se ate a região próxima ao canino
✓ Incisao relaxante divergente
Descolamento:
✓ Inicie pelo sulco com a ponta aguda do descolador de molt
✓ Prossiga na porção relaxante
✓ Descole tunelizando em direção posterior
✓ Descole sobre o rebordo
✓ Descole superiormente com a porção romba ate que o limite do osso exposto esteja acima do limite
superior da osteotomia
TEC DE PRESEVAÇAO E RECONSTRUÇÃO ALVEOLAR
TECNICA CIRURGICA (Tatum e modificações – 1896)
Descolamento da janela:
✓ Descole a mucosa no segmento fixo em todas as direções
✓ Com a cureta calcadora, faça leve pressão sobre a parede óssea
✓ Caso sinta resistência, refaça os passos
Descolamento da membrana
✓ Utilize as curetas especificas
✓ Para cada direção, existe um desenh especifico
✓ Faça de forma lenta, preservando
✓ Tenha a certeza de que a porção alveolar esta descolada
Inserção do implante:
✓ Mantenha o afastamento da membrana para não ser danificada durante o preparo da cavidade
✓ Prossiga com a técnica sequencial de fresagem
✓ Inserção do implante
Inserçao do enxerto:
✓ Manter o afastamento da membrana sinusal
✓ Inicie a inserção do enxerto pela porção inferior e profunda
✓ Pode usar xenoenxerto (osso bovino), autógeno particulado ou a associação desses
✓ A cada porção inserida, faça a condensação do enxerto
✓ Preencha ate que a região da abertura esteja preenchida
Sutura:
✓ Inicie pelo encontro das incisões relaxante – linear
✓ Evite tensão nos bordos da ferida cirúrgica
REFERÊNCIA: Grande parte do conteúdo desse resumo foi retirado da aula de cirurgia ministrada 
na unichristus no semestre de 2021.2 pelo prof. Ricardo Gondim. Entretanto, ressalta-se, que parte 
do conteúdo pode ter sido alterado com outras informações.