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Semiologia Animal ● O qu� é a S�m�o����a? ○ É a arte de diagnosticar, é examinar o enfermo e todo seu redor. ○ Semiologia é o estudo que leva a um diagnóstico, e também, ao prognóstico. ○ É de extrema importância a repetição, um mesmo animal deve ser examinado completamente por várias vezes, pois podem haver mudanças cruciais. Além de que, deve-se estar atento ao automático, um animal pode apresentar sinais clínicos diferentes numa mesma doença. ■ Ex: Um animal com a doença X apresenta apenas tosse, já o outro animal apresenta apenas hipertermia, mas foi diagnosticado com a doença X. ● Sub����são d� S��i���gi�: ○ Semiotécnica: é a utilização de todos os recursos disponíveis para avaliar o quadro do paciente, feito pelo médico veterinário. ■ Palpação, ausculta, aferir temperatura, radiografar, tomografar e etc. ■ ○ Clínica propedêutica: A junção e interpretação de todos os dados obtidos através dos exames realizados - é fundamental para fechar o diagnóstico ○ Semiogênese: A explicação dos mecanismos pelos quais os sintomas aparecem e se desenvolvem. ● Sin�� �líni�� �u ��n���a? ○ O sinal clínico envolve a avaliação e conclusão que o clínico retirou dos sintomas. Se apresenta de maneira mais específica, relacionada a semiotécnica, observando a partir de métodos físicos e exames realizados pelo médico. ○ Sintoma é um conceito inespecífico, geralmente relatados pelo tutor, sendo possível ser definido pela anamnese. ● Sintomas locais: quando manifestações patológicas aparecem claramente relacionadas com o órgão envolvido. ● Sintomas gerais: manifestações patológicas que comprometem o orgânico como um todo (endotoxemia) ou por envolvimento de um sistema ou órgão determinado que é prejudicial a outras funções do organismo (ex: neoplasia mamária com metástase no pulmão). ● Sintomas principais: fornecem subsídios sobre provável sistema orgânico envolvido. (ex: dispneia por alterações comportamentais por envolvimento do sistema nervoso). ■ Ex: o sintoma é aumento de volume / o sinal clínico é edema. ● Tip�� �� Exa���: ○ Exame clínico: é a junção de anamnese + exames ■ Anamnese: é a coleta de dados e o histórico do paciente, retirado a partir de uma conversa com o tutor (ex: sexo, raça, idade e etc). ○ Exame físico: é a aferição de parâmetros físicos pré-estabelecidos ■ Frequência cardíaca e respiratória, temperatura e etc. ○ Exames complementares: são exames mais específicos realizados para auxiliar no fechamento de diagnóstico ■ Hematológico, eletrocardiograma, raio-x, ressonância e etc. ● O qu� é um ����nós�i��? ○ É reconhecer uma enfermidade através de suas manifestações clínicas, prever sua evolução e seu prognóstico. ○ Com base nos dados obtidos na anamnese, no exame físico e em exames complementares. ■ Tip�� �� di���ós�i��s? ○ Diagnóstico clínico: é a conclusão a que o clínico chega sobre a doença do animal (ex: pneumonia, tétano, raiva e etc). ○ Diagnóstico presuntivo: é usado quando não é possível estabelecer de imediato o diagnóstico exato. ● Ao decorrer da evolução do caso, faz-se diagnóstico por exclusão. ○ Diagnóstico diferencial: é uma hipótese dada pelo médico com base nos sinais clínicos apresentados durante o exame clínico. ○ Diagnóstico definitivo: é o fechamento do diagnóstico que se dá por “prova ouro”, ou seja, é confirmada junto a exames que comprovem a doença. ○ Diagnóstico terapêutico: em caso de suspeita, sem comprovação, é utilizado o tratamento mais adequado para tal doença, caso haja melhora, o diagnóstico estava correto. ● Não é incomum, mas deve ser utilizado em último caso. ○ Diagnóstico etiológico: é a conclusão do clínico sobre o fator determinante da doença, descoberta de microrganismos. (ex: botulismo: Clostridium botulinum). ○ Diagnóstico histopatológico: é o diagnóstico de lesões com uso do microscópio. ○ Diagnóstico anatômico: doenças que causam modificações anatômicas encontradas na macroscopia dos órgãos (ex: artrite interfalângica distal). ○ Diagnóstico radiológico: utilização do raio-x para diagnosticar. ● O qu� é um� �ín��om�? ○ É o conjunto de sinais clínicos, de múltiplas causas e afetam diversos sistemas. ● O qu� é um ���g�ós�i��? ○ É prever a evolução de uma doenças e suas prováveis consequências. ○ Se dá a partir de: ■ Perspectiva de salvar a vida ■ Perspectiva de recuperar a saúde do paciente ■ Perspectiva de manter a capacidade funcional dos órgãos acometidos ○ Pode ser favorável quanto à vida, e reservado quanto à validez e recuperação integral do paciente (ex: displasia coxofemoral em cão de grande porte) ○ Deve ser racional, com base nos dados da literatura e do processo da doença. _____Contenção Física de Grandes Animais_____________________ ● Equ���� ○ A inspeção visual é o primeiro passo a seguir, deve-se observar a expressão corporal para ter noção do que usar e dos cuidados a tomar na contenção. ■ Posicionamento das orelhas: ■ Expressão de dor: ○ Posicionamento do clínico e/ou auxiliar: ■ SEMPRE se aproximar do animal pela esquerda, e nunca diretamente pela frente e costas. 1. Pegar o animal 2. Abordagem manual acariciando o dorso do animal 3. Apreender pela esquerda 4. Passar o braço ao redor do seu pescoço 5. Colocar o cabresto ● Animais de rebanho: geralmente, cavalos que andam em rebanho possuem uma “madrinha”, essa deve ser levada junto ao animal para exame. ○ Potros devem sempre ir acompanhados da mãe, ou vice-versa. ● Se vários animais estiverem juntos, o melhor é conduzir para um brete ou piquete e isolar o animal. ● Opções �� ��n�e�ção d� ��u���s ○ Troncos e bretes ■ Para animais bravos e procedimentos invasivos. ■ O brete deve sempre ser desmontável ● Em animais extremamente ariscos, pode não ser suficiente ○ “Mão amiga” ○ Estímulo de dor ■ Torcer a orelha ■ Beliscar a pele (próximo ao pescoço) ■ Uso do cachimbo ○ Derrubamento ■ Uso de peias e caneleiras de couro para evitar isquemia ● Evitar cordas finas ■ Usar colchões ou locais macios ■ Amolecer a queda ● Cabeça e tuberosidade coxal ● Ajudar o levantamento ● Bov���� ○ Em bretes ou troncos ■ Medicações e vacinas, exame clínico, sondagem, palpação retal e procedimentos cirúrgicos ○ Contenção da cabeça ■ Usar cabresto e cordas ■ Uso de formiga ■ ■ Peias e cordas ● Para exame clínico geral e aplicação de medicamentos ● Ordenha de leite e exame da glândula mamária. ● Méto��� d� De���b��e�t� ○ Método de Rueff 1) Laçada na base do corno 2) Laçada no tórax 3) Laçada no flanco ■ Uso de cordas longas ■ Comprime o pênis ou úbere - risco de lesão ■ Animais bravos não permitem ○ Método de Burley ou Italiano 1) Corda por cima da área cervical 2) Passada pelos braços 3) Cruza dorsalmente 4) Passada pela virilha do animal ○ Cuidado com úbere e saco escrotal ○ Método de Almeida Barros 1) Laçada na região dorsal próximo aos membros pélvicos 2) Laçada na região da peia ■ Lesão no pênis ou veia mamária ■ Possível usar em animais hostis ○ Método Almeida Barros Modificado 1) Peia nos membros pélvicos 2) Cabresto com corda grande 3) Unir cabresto à peia e puxar ■ Animal precisa permitir a peia ■ Confortável para o animal ● Man����ção d� D��úbi�� ○ Escorar a queda - cuidados com fraturas de pelve e lesões ○ Decúbitos com menos compressão de musculatura ■ Animais muito pesados, causa isquemia por compressão ○ Solo mais macio ou colchões ○ Cabeça voltada para baixo e pescoço elevado ○ Garroteamento de membros ■ Evitar a isquemia ■ Preferir usar sacos à cordas ■ Ex.: lesão do nervo radial ● Con���ção p��� �ir����as ○ Decúbito dorsal: ■ Auxílio de cochos ou canaletas ● Cirurgias de casco e umbigo ● ○ Decúbito esternal ■ Colchões e mesas confortáveis ● Cirurgias pelo flanco (cesariana, ruminotomia e etc) ● ○ Decúbito lateral: ■ Local macio e procedimentos rápidos ● Orquiectomias, manejo de cascos ● ____Exame Clínico Geral__________________________________________ ○ É o conjunto de procedimentos realizados pelo clínico visando o estabelecimento do diagnóstico ○ Deve ser realizado sempre os exames: ■ Sistemático ■ Estratégico■ Raciocínio lógico ● Eta��� d� e���� c�íni��: ○ Seguir a ordem lógica: ■ Cabeça ■ Extremidades ● Sentido crânio ➟ caudal ○ Ordem sistemática e lógica: ■ Inspeção geral ■ Exame de cabeça e mucosas ■ Estado de hidratação ■ Palpação de linfonodos ■ Ausculta cardíaca e frequência ■ Ausculta respiratória e frequência ■ Avaliação do sistema digestório ■ Temperatura corporal ■ Exames mais específicos, caso haja necessidade ■ Palpação retal ● Apenas em adultos ● In��eção: ○ Utilizar o exame visual ■ De extrema importância ○ Analisar os seguintes fatores: ■ Comportamento e postura do animal ■ Ambiente de convívio ■ Animal como um todo ● Parâmetros a ser notados: ○ Nível de consciência: ■ Reação a estímulos ● palmas, estalos de dedos e etc. ■ Excitabilidade ● Apático, ausente, normal e aumentada ■ Temperamento típico de cada espécie ○ Postura e locomoção: ■ Posição quadrupedal ■ Decúbito ■ Posicionamento da cabeça ■ Claudicação, incoordenação motora ○ Escore corporal: ■ Obeso ➟ gordo ➟ normal ➟ magro ➟ caquético ● Animais normais: todas as partes proeminente do esqueleto estão cobertas por músculo ou gordura ○ Aspecto arredondado ● Animais magros: várias partes do esqueleto estão evidentes ● Animais obesos: Partes proeminentes do esqueleto não aparecem ○ Pelagem: ■ Estado do manto piloso: ● Indicador de saúde física ■ Pelos sujos, eriçados, com ectoparasitas e sem brilho ● Alterações podem ser encontradas localizadas ou generalizadas ■ Presença de alopecia ○ Estado de hidratação: ■ Pele saudável é elástica ● Em desidratação, se torna ressecada e enrugada ○ Forma abdominal: ■ Normal: fossa paralombar moderadamente cheia ■ Anormal: ● Distensões altas (dorsal) e ressonância timpânica (formato de maçã) ○ Acúmulo de gás ● Distensões baixas (ventral) e firmes (formato de pêra) ○ Acúmulo de líquido ○ Características respiratórias: ■ Eupnéia: normal ■ Dispnéia: dificuldade ● Inspiratória - distúrbio das vias aéreas superiores ● Expiratória - distúrbio das vias aéreas inferiores ■ Apnéia: ausência de movimentos respiratório ● ■ Boca aberta: não comum em grandes animais ○ Presença de apetite: ■ Normorexia: presença de apetite ■ Polifagia: apetite aumentado ● Osteofagia: ossos - deficiência de cálcio ● Xilofagia: madeira - deficiência de cobalto em ruminantes ● Geofagia: terra - deficiência de minerais ● Aerofagia: ar - estresse ■ Anorexia: apetite ausente ■ Presença de ruminação ● Sinal de bem-estar e bom funcionamento ■ Motilidade de todo o TGI ○ Defecação: ■ Fezes normais: ● Em disco - bovinos ● Em sibalas - equinos ● Tamanho de fibra: 0,3 - 0,5 cm ■ Fezes diarréicas: ● Pastosas e aquosas ● Coloração esbranquiçada a amarelada, ou vermelha à enegrecida ■ Fezes ressecadas: ● Fibras longas ● Presença de muco - trânsito diminuído ■ Fezes com sangue: ● Hematoquezia: sangue vivo ● Melena: sangue digerido ■ Sablose - presença de areia ● Prova da luva: ○ Micção: ■ Poliúria: aumento na frequência da micção ■ Disúria: dificuldade de micção ■ Estrangúria: obstrução parcial ● Em gotas ou chuveirinho ■ Anúria: ausência de micção ■ Coloração da urina: ● Concentrada - amarelo turvo: desidratação ou infecção ● Enegrecida a avermelhada: hemoglobinúria, hematúria, mioglobinúria ● Exa�� �� ca��ça: ● Exame das mucosas: ○ Ocular, oral, nasal e vulvo-vaginal ○ Coloração: ■ Normocoradas: róseas em equinos e pálidas em ruminante ■ Hipocorada: ● Anemia: ectoparasitas, hemorragias, insuficiência renal e etc. ■ Congesta ou hipercorada: hiperêmica ● Aumento da permeabilidade vascular: inflamação, septicemia, febre, congestão pulmonar, endo e pericardite. ■ Azuladas ou cianóticas ● Transtorno na hematose: anafilaxia, obstrução das vias respiratórias, ICC, pneumopatias, exposição ao frio ■ Amareladas ou ictéricas ● Hiperbilirrubinemia: estase biliar, anemia, isoeritrólise, hepatite. ● Estado de hidratação: ○ Umidade das mucosas ■ Oral: brilhosas e úmidas - estado normal ● Desidratação: pegajosas e secas ○ Ruminantes - presença de muflo nas narinas - umidade ● Desidratação: narina seca ○ Equinos - determinar o tempo de preenchimento capilar (TPC) ■ 1 a 2 segundos: normal ● Desidratação: 2 a 4 segundos ● Gravemente: mais que 5 segundos ○ Enoftalmia: afundamento do globo ocular - sinal de desidratação ○ Turgor de pele ■ Em equinos: no pescoço e ganacha ■ Em ruminantes: na pálpebra superior ● Pal��ção d�� ��n�o��d��: ○ Submandibulares (1) ■ Em equinos e ruminantes ■ Próximo ao ângulo da mandíbula ○ Retrofaríngeos (2) ■ Em equinos e ruminantes ○ Pré-escapular (3) ■ Em ruminantes apenas ■ Cervical superficial ■ Sob a face medial da escápula ○ Pré-crural (4) ■ Em ruminantes ■ Sub-ilíaco ○ Mamários ■ Difícil palpação ■ Em fêmeas ○ Inguinais ■ Difícil palpação ■ Em machos ● Aus���t� �a�díac� ○ Auscultar a 1° e 2° bulha ■ Notar alterações no som ○ Avaliar tipo de som emitido ■ Normal ou patológico ● Frequência de batimentos por minutos (bpm): ○ Contar a frequência em 30s e multiplicar por 2x ○ Alterações não patológicas: ■ Estresse do exame (pode causar euforia - taquipneia, bradicardia e etc) ■ Exercício físico ○ ● Locais de ausculta: ○ Região ventral do tórax ○ 3° a 5° espaço intercostal ■ Mais evidente do lado esquerdo ● Alterações na ausculta: ○ Abafamento: efusão - pericardites ○ Desdobramento das bulhas ○ Arritmias ○ Sopros ● Exames cardiológicos mais detalhados: ○ Ecocardiograma ○ Punção pericárdica ● Aus���t� �u�m����: ○ Avaliar tipos de som ■ Patológico ou normal ○ Auscultar pulmão esquerdo, direito e traquéia. ○ Em estação: avaliar a frequência respiratória ○ Em exercício: evidência de ruídos respiratórios ● Frequência respiratória: ○ Observar movimentos costais ○ Sentir a expiração na narina do animal com a parte dorsal da mão ○ ● Locais de ausculta: ○ Do cotovelo até o ápice da 11° costela do animal ■ Passando pelo meio da 9° costela ○ ● Alterações dos ruídos respiratórios: ○ Intensidade ○ Presença ou ausência de ruídos ■ Estertor úmido: muco ■ Estertor seco: estenose alveolar ou brônquica ■ Roce: "areia" na pleura ■ Sibilo: assobio, estenose grave ● Exames pulmonar mais detalhados: ○ Percussão pulmonar ○ US pulmonar ○ RX pulmonar ● Ava���ção d� ���te�� ��ge��óri�: ○ Exames diferentes para ruminantes e equinos ○ Conhecer a anatomia das espécies ○ ● Ruminantes: ○ Avaliar rúmen e retículo ○ Inspeção do lado esquerdo ■ Da fossa paralombar - flanco ■ Espaços intercostais - 9° até a 13° costela ○ Auscultar 2 minutos ■ 1 a 3 movimentos ruminais ■ Motilidade ausente (-), diminuída (-+) e aumentada (+++) ● Normal (++) ○ Executar percussão e balotamento ■ Avaliar estratificação ■ Utilizar a palma da mão para pequenos ruminantes e mão fechada para ruminantes ○ Realizar exames complementares em casos de suspeita ■ Palpação retal ● Equinos: ○ Avaliar ceco e cólon ○ Determinar a motilidade em cada quadrante separadamente ■ Auscultar 2 minutos cada ○ Determinar presença de borborigmas ● Tem����tu�� ��r�o��l: ○ Deslocar termômetro para a mucosa ○ Normotermia, hipotermia e hipertermia ○ Parâmetros: ○ ● Out��� ór�ãos ● Palpação: ○ Palpação de aumentos de volume ■ Abscessos, hematomas, edemas, hérnias, neoplasias e etc ○ Tipos de consistência: ■ Mole ■ Firme ■ Dura ■ Pastosa ■ Flutuante ■ Crepitante ● Percussão: ○ Percussão dos seios da face ■ Seio frontal e nasal ■ Sinusites ○ Percussão dos espaços intercostais: ■ Pulmão, fígado e baço (percutível somente quando dilatado) ■ Produção de som - avaliar junto e separado do estetoscópio ■ Parâmetros: ● Maciço ● Sub-maciço ● Claro ● Timpânico ● Chapinhar ■ Mãos e petelecos, martelo e plexímetro ● Palpação retal: ○ Consistência das fezes ○ Trato reprodutivo e urinário ○ 30% do TGI ○ Cuidados na realização ● Exa��� c���le���t��e� ● Punção ○ Para centeses ● Biópsia e citologia ○ Coleta de fragmentos ○ Diferenciação de células ● Exames laboratoriais ○ Hemograma, bioquímicos, culturas e outros ● Exames complementares ○ Radiografia, ultrassonografia, endoscopia, termografia, tomografia,ressonância magnética e outros
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