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Broncopneumonia Fibrinosa

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Caso clínico 5b : Broncopneumonia
 O início da lesão e processo inflamatório seda no lúmen brônquico, bronquiolar e alveolar. Sendo o tipo mais comum nos animais domésticos e, com algumas exceções é caracterizada por consolidação cranioventral dos pulmões. 
 Fatores que contribuem para essa distribuição são: 
1 sedimentação gravitacional do exsudato; 
2 maior deposição de organismos infecciosos; 
3 mecanismos de defesa inadequados; 
4 perfusão vascular reduzida; 
5 vias aéreas curtas com ramificação abrupta; 
6 diferenças regionais na ventilação. 
Costuma ser causada por agentes infecciosos ou por broncoaspiração de alimento ou conteúdo gástrico. Como regra geral, os patógenos bacterianos chegam aos pulmões por via do ar inspirado (aerógena), vindas de aerossóis infectados ou da flora nasal. A lesão inicial nas broncopneumonias é centrada na junção bronquíolo-alveolar, e a partir daí se dissemina. 
 Nos estágios iniciais das broncopneumonias ocorre hiperemia e edema. Quando a lesão pulmonar é discreta ou moderada, mediadores pró-inflamatórios causam leucotaxia com rápido recrutamento de neutrófilos e macrófagos alveolares para o espaço broncoalveolares. 
Conforme a lesão torna-se mais grave o preenchimento dos alvéolos, bronquíolos e pequenos brônquios, com exsudato inflamatório, progressivamente obstrui os espaços aéreos e, como consequência disso, porções de pulmões acentuadamente afetada (consolidados) afundam quando colocados na solução fixadora. A textura se altera,
variando de mais firme a mais dura que o normal. Pode ser dividida em broncopneumonia supurativa (ou lobular), se o exsudato é predominantemente composto por neutrófilos e em broncopneumonia fibrinosa (ou lobar), se a fibrina é o componente predominante do exsudato. Ambos os tipos podem coexistir e um tipo pode progredir par o outro. 
Broncopneumonia fibrinosa 
Caracteriza-se pela consolidação cranioventral dos pulmões e pela presença de exsudato fibrinoso. Predomina a distribuição cranioventral.
	A broncopneumonia fibrinosa geralmente implica em lesão grave do pulmão com vazamento de fibrina para os espaços aéreos. 
	A exsudação fibrinosa resulta da resposta inflamatória grave e vazamento de plasma da vasculatura para os espaços bronquiolar e alveolar. 
 
 Macroscopicamente são caracterizadas por congestão e hiperemia acentuada, hemorragia e exsudação massiva de fibrina, dando aos pulmões afetados uma coloração vermelho-intensa característica. A fibrina acumula-se na superfície pleural, formando eventualmente espessas placas amareladas (pleuropneumonia). 
Patógenos: Mannheimia 
(Pasteurella) haemolytica. Actinobacillus pleuropneumoniae (pleuropneumonia suína), etc.
Padrões morfológicos macroscópicos 
Observe a consolidação cranioventral. O pulmão afetado é coberto por fibrina. Apenas uma pequena parte do pulmão parece totalmente normal (asterisco).
Observe a consolidação cranioventral. O pulmão afetado é coberto por fibrina. Apenas o pulmão dorso-caudal parece normal. A textura dos pulmões consolidados na broncopneumonia fibrinosa é tipicamente dura.
Na superfície de corte, a broncopneumonia fibrinosa frequentemente tem uma aparência de mosaico devido à distensão dos septos interlobulares em áreas de necrose de coagulação. As setas delineiam septos interlobulares distendidos que resultam de trombose linfática e edema. Observe também as áreas de necrose de coagulação (asteriscos) causadas pelas toxinas de Mannheimia haemolytica A1
Padrões morfológicos microscópicos 
Observe a perda de espaços aéreos devido à exsudação de fibrina e em menor extensão de leucócitos. Uma vez que a fibrina predomina sobre os leucócitos polimorfonucleares, o diagnóstico de fibrina é preferível ao de broncopneumonia supurativa. Como a fibrina é quimiotática para neutrófilos qualquer pneumonia fibrinosa tem muitos neutrófilos microscopicamente.
· Há uma sequela muito importante da broncopneumonia: são as aderências fibrosas entre a pleura visceral e parietal entre as pleuras visceral e parietal. 
Observe uma faixa espessa de tecido conjuntivo (setas) formando uma adesão entre o revestimento da pleura visceral, o pulmão e a pleura parietal que reveste a cavidade torácica. As adesões pleurais são frequentemente encontradas em adesões pleurais frequentemente encontradas em exames pós-morte. Geralmente é um achado incidental que revela que o animal sobreviveu a um episódio de broncopneumonia.

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