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PRIMEIRA AVALIAÇÃO_ Tópicos Especiais de Psicologia Contemporânea B 2

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Tópicos Especiais de Psicologia Contemporânea B
Primeira avaliação – 30 PONTOS]
Data final de postagem no Sinef: 22/09 (turma B) e 23/09 (turma C)
Professora: Astréia Soares
ENUNCIADO: A partir dos estudos de Stuart Hall sobre a Identidade cultural na pós-modernidade, somos levados a supor que o debate sobre identidade é muito necessário na sociedade contemporânea. Dentre os aspectos relevantes desta identidade destacamos os étnicos raciais. De acordo com Nogueira, em sua tese de doutorado Significações do corpo negro (Apud CARNEIRO, 2011, p.75)
à medida que o negro depara com o esfacelamento de sua identidade negra, ele se vê obrigado a internalizar um ideal de ego branco. No entanto, o caráter inconciliável desse ideal de ego com sua condição biológica de ser negro exigirá um enorme esforço a fim de conciliar um ego e um ideal, e o conjunto desses sacrifícios pode até mesmo levar a um desequilíbrio psíquico.
Tomando como referência Stuart Hall ( 2001), Sueli Carneiro( 2011) e o artigo A Psicologia e o Discurso Racial sobre o Negro: do “Objeto da Ciência” ao Sujeito Político, de Lia Vainer Schucman e Hildeberto Vieira Martins (2017), escreva um texto analisando criticamente como a Psicologia brasileira pode/deve se comprometer de fato com o combate ao racismo.
ORIENTAÇÕES: o seu texto pode ser produzido individualmente ou em dupla e deve ser postado no SINEF em arquivo WORD. Deve ter no mínimo 30 linhas e conter obrigatoriamente os seguintes itens:
Título : o racismo na psicologia e sua importância 
Introdução: 
Ainda que a sociedade brasileira seja composta em sua maioria por pessoas negras, o racismo ainda acontece de maneira frequente, seja de forma velada ou até mesmo de forma mais explícita. Essa é uma vivência bastante comum entre pessoas negras no Brasil, e que por outro lado, é pouco compreendida ou percebida por pessoas não negras, visto questões como a falta de contato com essa realidade, não ter experienciado o racismo, a crença de que o racismo não existe entre outras situações.
Quando falamos em identidade estereotipada e a atribuímos aos negros, estamos nos referindo a algo que se forja na sociedade para torná-los inferiores. Na sociedade brasileira, essa identidade vem se formando na história desde o período colonial, e seu fundamento é a inferioridade das diferenças impressas pelo corpo escravizado. A comparação entre a cor, cabelo, nariz e as marcas corporais dos brancos europeus dos diacríticos dos corpos negros fornece uma base para a formulação de padrões para a beleza e feiúra do grupo étnico negro ate os dias atual. Portanto, o corpo passa a ser uma expressão de identidade, e as diferenças corporais são utilizadas para justificar a hierarquia social. Como resultado, os preconceitos e a discriminação racial vivenciados pelos negros costumam fazer com que eles entrem em confronto constante por questões de identidade e, além disso, muitas vezes permanecem parados as decisões históricas que fazem parte deles como um subgrupo. No entanto, os negros só iniciam o movimento de transformação quando têm consciência da discriminação racial em que se encontram e vivenciam algumas experiências importantes que os afetam. Isso significa que as relações sociais no Brasil se cruzam com o racismo, por isso existem como um sentido amplo na composição da história humana.
Conclusão:
O racismo é uma estrutura que afeta a vida de todos. As raízes dessas ações são as mesmas e todos são formados sob ela. Como uma ciência da subjetividade humana em diferentes dimensões, a psicologia pode fornecer suporte consistente para explicar fenômenos como indiferença social, vínculos, desenvolvimento psicológico social e o impacto psicológico do racismo nas relações interpessoais. A psicologia é de grande importância, pois tem o poder de reconstruir o coletivo de reconhecimento social, podendo também legitimar para que haja um amplo desenvolvimento subjetivo.
Referências
PINTO, Márcia Cristina Costa; FERREIRA, Ricardo Franklin. Relações raciais no Brasil e a construção da identidade da pessoa negra. Pesqui. prát. psicossociais,  São João del-Rei ,  v. 9, n. 2, p. 257-266, dez.  2014 .
Fernandes, Viviane Barboza e Souza, Maria Cecilia Cortez Christiano deIdentidade Negra entre exclusão e liberdade. Revista do Instituto de Estudos Brasileiros [online]. 2016, v. 00, n. 63 [Acessado 23 Setembro 2021] , pp. 103-120. Disponível em: <https://doi.org/10.11606/issn.2316-901X.v0i63p103-120>. ISSN 2316-901X. https://doi.org/10.11606/issn.2316-901X.v0i63p103-120.

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