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Psicologia Sócio Histórica Origem Vigotsky, Luria, Leontiev e Rubenstein, cientistas russos de fins do século XIX e início do XX. A partir do Marxismo propôs: a construção de uma psicologia científica que desse conta dos processos psicológicos superiores que marcariam a diferença qualitativa entre homens e animais a dialética como forma de compreender a articulação do social e do psicológico Definição A Psicologia sócio-histórica segue os princípios filosóficos do materialismo histórico e dialético Contém uma teoria e um método científico que se contrapõem à leitura da ciência proposta pelo positivismo lógico. Opõe-se ao inerente – próprio da natureza Propõe: o construído socialmente Influências anteriores: Kornilov Primeiro a tentar uma aplicação do marxismo a psicologia Tentava sintetizar a psicologia idealista (reconhece uma essência inerente ao homem responsável pela vida psiquica) e a psicologia objetiva (materialismo=essência da ação humana) Vygotsky Compreende a psique como um sistema processual, contraditório e complexo Compreende a psique como processo recursivo do qual as influências do mundo se definiam como processo de produção de sentidos e de significados que emergiam nos sujeitos a partir das experiências Princípios A linguagem e o pensamento humano tem origem social. A cultura faz parte do desenvolvimento humano e deve ser integrada ao estudo e à explicação das funções superiores. A consciência e o comportamento são aspectos integrados de uma unidade, não podendo ser isolados pela Psicologia. Princípios A compreensão das funções psicológicas superiores, (a linguagem,a atenção voluntária, o raciocínio, o pensamento, memória voluntária e imaginação etc.) não pode ser alcançada pela psicologia animal pois os animais não têm vida social e cultural. As Funções Psicológicas Superiores (são exclusivas do homem) não podem ser vistas apenas como resultado da maturação de um organismo que já possui, em potencial, tais capacidades. A subjetividade O uso de instrumentos amplia de forma ilimitada a gama de atividades em cujo interior as novas funções psicológicas podem operar. As operações com os signos são as bases sobre as quais acontecem a reconstrução da atividade psicológica na internalização de formas culturais de comportamento. Subjetividade Não existe nada internamente que não tenha existido externamente Subjetividade O sujeito é, ao mesmo tempo, produtor de sua cultura e de sua sociedade, e altamente influenciado por ela para construção de si mesmo, num movimento dialético indivíduo – sociedade; Psíquico e social se modificam um ao outro. (Vygotsky, 2007)
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