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Fertilização e Transporte de Gametas

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Concepção I Embriologia Lucas Silva 
▪ Células do Cumulus oóphorus: Corona radiata – 
Secretam matriz extracelular em abundancia 
rica em ácido hialurônico (molécula adesiva). 
▪ Zona pelúcida: Material glicoproteico 
 
 
 
▪ Na ovulação, o oócito secundário é expelido do 
folículo ovariano junto com fluido folicular. 
▪ Durante a ovulação, as extremidades fimbriadas 
da tuba uterina aproximam-se intimamente do 
ovário. 
▪ As fímbrias movem-se para frente e para trás no 
ovário e esse movimento, junto com os cílios das 
células da mucosa das fimbrias “varrem” o 
oócito secundário para o infundíbulo afunilado 
da tuba uterina. 
▪ O oócito passa para a ampola da tuba uterina, 
por peristalse, que conduz em direção ao útero. 
 
 Do ovário para infundíbulo: contrações 
ovarianas/enzimas proteolíticas/varredura 
das fimbrias e movimento dos cílios 
 Do Infundíbulo para ampola (oviduto): 
Movimento de peristalse; cílios da tuba 
uterina 
 Da ampola para o útero: Contrações 
musculares; cílios da tuba uterina 
 
Obs.: O oócito, fertilizado ou não, leva de 3 a 4 dias 
para chegar ao útero. 
 
 
 
▪ Viabilidade dos oócitos: Degeneram após 24h. 
A fertilização acontece preferencialmente nas 
12h horas depois de serem expelidos dos 
ovários. Após isso o oócito começa a se 
degenerar. 
 
 
 
▪ Emissão: O sêmen é enviado para a porção 
prostática da uretra pelos ductos ejaculatórios 
após a peristalse dos ductos deferentes. É uma 
resposta autônoma simpática. 
▪ Ejaculação: O sêmen é expelido da uretra 
através do óstio uretral externo, resultado do 
fechamento do esfíncter vesical no colo da 
bexiga, da contração do músculo uretral e dos 
músculos bulboesponjosos. De 200 a 600 
milhões espermatozoides são ejaculados e 
apenas cerca de 300 a 500 espermatozoides 
chegam a tuba uterina. 
 
Obs.: Abaixo de 10 milhões de espermatozoides por 
mL de sêmen, o homem é considerado infértil, 
apesar de não ser estéril. 
 
 
Concepção I Embriologia Lucas Silva 
▪ Os espermatozoides são transportados do 
epidídimo para a uretra por contrações 
peristálticas da espessa camada muscular dos 
ductos deferentes. 
▪ As glândulas sexuais acessórias, que são as 
glândulas seminais, a próstata e as glândulas 
bulbouretrais, produzem secreções que são 
adicionadas ao fluido espermático nos ductos 
deferentes e na uretra. 
 
 
▪ Os espermatozoides após serem liberados são 
guiados para o oócito por meio de 
quimioatrativos liberados pelas células do 
cumulus e do liquido folicular 
▪ Os espermatozoides passam através do colo 
uterino graças à movimentação de suas caudas. 
▪ A enzima vesiculase (glândulas seminais), 
coagula pequena parte do sêmen ejaculado, 
formando um tampão que impede o retorno do 
sêmen para a vagina. 
▪ Durante a ovulação o muco do colo uterino 
aumenta e se torna menos viscoso, facilitando 
ainda mais a passagem dos espermatozoides. 
▪ A passagem dos espermatozoides do útero para 
a tuba uterina resulta principalmente das 
contrações da parede muscular desses órgãos. 
(prostaglandinas do sêmen estimulam a 
motilidade uterina). 
▪ A frutose secretada pelas glândulas seminais é 
uma fonte de energia para os espermatozoides 
no sêmen. 
 
 Muco cervical: movimento das caudas 
(+lento) 
 No colo uterino: contração muscular do 
útero movimentação das caudas (+rápido) 
 Na tuba: Contração muscular da tuba, 
quimiotaxia 
 
 
 
Obs.: O pH do meio altera a velocidade de 
movimentação do espermatozoide. Eles se movem 
mais lentamente no ambiente ácido da vagina e 
mais rapidamente no ambiente alcalino do útero. 
 
▪ Os espermatozoides recém-ejaculados são 
incapazes de fecundar um oócito e devem 
passar por um período de capacitação, que dura 
aproximadamente 7 horas. 
▪ Durante esse processo uma cobertura 
glicoproteica e de proteínas seminais é 
removida da superfície do acrossoma. 
▪ Os componentes da membrana dos 
espermatozoides são consideravelmente 
alterados. 
▪ Essa capacitação ocorre enquanto o 
espermatozoide está no útero ou na tuba 
uterina, pela ação de substâncias secretadas por 
essas regiões. 
▪ O término da capacitação permite que ocorra a 
reação acrossômica. 
 
Obs.: Na fertilização in vitro, a capacitação é 
induzida pela incubação dos espermatozoides em 
um meio especifico por várias horas. 
 
▪ O acrossoma do espermatozoide capacitado se 
liga a uma glicoproteína (ZP3) da zona pelúcida. 
 
 
Concepção I Embriologia Lucas Silva 
▪ Quando os espermatozoides capacitados 
entram em contato com a corona radiata que 
envolve o oócito secundário, eles passam por 
alterações moleculares complexas que resultam 
no desenvolvimento de perfurações no 
acrossoma. 
▪ As mudanças induzidas pela reação acrossômica 
estão associadas à liberação de enzimas da 
vesícula acrossômica que facilitam a 
fecundação, incluindo a hialuronidase e a 
acrosina. 
 
 
 
▪ As alterações são pontuais: modificação na 
membrana plasmática (perda de colesterol, 
reorganização) criam poros para que as enzimas 
sejam liberadas. Remoção de proteínas e 
glicoproteínas do acrossomo. 
 
 Fase 1: Penetração da corona radiata 
 Fase 2: Penetração da zona pelúcida 
 Fase 3: Fusão entre as membranas do oócito e 
do espermatozoide 
 
▪ Em geral, o local da fecundação é a ampola da 
tuba uterina. 
▪ Sinais químico (atrativos) secretados pelos 
oócitos e pelas células foliculares circundantes 
guiam os espermatozoides capacitados 
(quimiotaxia) para o oócito. 
▪ A fecundação é uma sequência complexa de 
eventos moleculares coordenados que se inicia 
com o contato entre um espermatozoide e um 
oócito e termina com a mistura dos 
cromossomos maternos e paternos na metáfase 
da primeira divisão mitótica do zigoto, o 
embrião unicelular. 
 
 Resulta da ação da enzima 
hialuronidase liberada da vesícula acrossômica do 
espermatozoide. Além de algumas enzimas da 
mucosa da tuba uterina. O movimento da cauda do 
espermatozoide também auxilia na penetração da 
corona radiata. 
 
 
 A passagem 
do espermatozoide pela zona pelúcida é uma fase 
importante do inicio da fecundação. A formação de 
uma passagem também é resultado da ação de 
enzimas acrossômica. As enzimas esterase, acrosina 
e neuraminidase causam a lise da zona pelúcida, 
formando uma passagem para o espermatozoide 
penetrar o oócito. 
 
Concepção I Embriologia Lucas Silva 
 ZP3 garante a especificidade do espermatozoide 
humano. A ligação é especifica e ocorre apenas 
com o espermatozoide humano. 
 ZP1 e ZP4 liga uma camada de ZP2 a outra 
camada de ZP2, uma vez que a zona pelúcida é 
composta de várias camadas. 
 
▪ Quando o espermatozoide penetra na zona 
pelúcida, ocorre a reação zonal, uma alteração 
nas propriedades da zona pelúcida, tornando-a 
impermeável a outros espermatozoides. A 
composição dessa cobertura glicoproteica 
extracelular muda após a fecundação. 
 
 iniciado quando o 
espermatozoide chega à membrana do núcleo e 
os grânulos corticais hidrolisa a ZP3 impedindo 
que outros espermatozoides penetram na zona 
pelúcida. Os grânulos também enrijecem a ZP2 
impedindo que os espermatozoides que já 
passaram pela Zona pelúcida consigam 
continuar o caminho → impedindo a 
polispermia. 
 
 
 
 
 
 As membranas 
plasmáticas se fundem e se rompem na região da 
fusão. A cabeça e a cauda do espermatozoide 
entram no citoplasma do oócito, mas a membrana 
celular espermática e as mitocôndrias não entram. 
 
 
 
 
Após entrada do espermatozoide o oócito é ativado 
e conclui a segunda divisão meiótica formando um 
oócito maduro e um segundo corpo polar. Em 
seguida, os cromossomos maternos se 
descondensam e o núcleo do oócito maduro se 
torna o pronúcleo feminino. 
 
 O 
núcleo do espermatozoide aumenta para formar o 
pronúcleo masculino e a cauda do espermatozoide 
degenera. O oócito contendo os dois pronúcleos 
masculino e feminino são indistinguíveis. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Concepção I Embriologia Lucas Silva 
 Logo que os pronúcleos se fundem em um único 
agregado diploide de cromossomos,a oótide se 
torna um zigoto. Os cromossomos no zigoto se 
organizam em um fuso de clivagem, em 
preparação para as sucessivas divisões do 
zigoto.

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