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UniBH Vitoria Torga Fisiologia do Sistema Respiratório Funções: → Ventilação Mecânica → Trocas gasosas → Manutenção da Temperatura Corporal → Defesa; tamponamento sanguíneo; participação no ajuste da pressão sanguínea (renina-angiotensina-aldosterona) → Muita participação o equilíbrio ácido-base, porém → Muco : umidifica o ar e protege as vias nasais, sempre há transporte mucociliar. - Tem que ser mais fluido, sem viscosidade ● A água e o sal permite a fluidez ↳ Secreção de solução salina: 1- O NKCC traz Cl- do LEC p/ cél.epiteliais 2- Os canais aniônicos apicais, incluindo o CFTR, permitem a entrada de Cl- para o lúmen. 3- O Na + move-se do LEC para o lúmen pela via paracelular, conduzido pelo gradiente eletroquímico. 4- O movimento NaCl do LEC para o lúmen cria um gradiente de concentração,e, assim, a água segue pelo lúmen. Surfactante: auxilia na expansão alveolar. Diminui a tensão superficial. ● 80% fosfolipídios, 8% lipídio, 12% proteína − Começa a ser produzido na 28º semana de gestação. ● Pneumócito 2 sofre maturação no parto fisiológico (sem intervenção, com contrações naturais - cortisol) − Sintetizado, secretado e armazenado pelo pneumócito 2 − Ao se ter uma baixa quantidade dessa substância, pode-se desencadear a fibrose pulmonar - colabar Ventilação Mecânica − Pressão alveolar: − Inspiração: diafragma baixa (contrai) ● Costelas se abrem e o esterno se eleva ● Reduz a pressão intra-alveolar ● Inspiração Repouso: contração do diafragma, dos Intercostais externos e o escaleno ● Inspiração forçada: contração do diafragma, intercostais externos, esternocleidomastoideo e escaleno. − Expiração: diafragma se eleva (relaxa) ● Costelas se fecham e o esterno baixa ● Pressão intra-alveolar aumenta ● Expiração Repouso: relaxamento do diafragma ● Expiração Forçada: relaxamento do diafragma, dos intercostais internos e músculos abdominais. Vent. Pulmonar = FR x Vcorrente → Espaço morto: nas vias condutoras O ar inspirado não é igual ao ar que já está no alvéolo, pois já tem o volume residual e morto. Ao umidificar o ar, em 37°, a água vai exercer uma pressão de 47 mmHg - mistura com o ar “velho” a pressão muda. → Tipos e padrões de ventilação − Eupnéia: respiração normal em repouso (basal/espontânea) − Hiperpnéia: aumento da frequência ventilatória e/ou volume em resposta ao aumento do metabolismo − Hiperventilação: aumento da frequência ventilatória e/ou volume sem aumento do metabolismo − Hipoventilação: diminuição da ventilação alveolar − Taquipneia: respiração rápida - normalmente com frequência ventilatória aumentada com diminuição da amplitude − Dispneia: dificuldade de respirar − Apneia: cessação de respiração ★ Pulmão: envolvido por pleuras, visceral e parietal + cavidade pleural − Pressão da cavidade pleural é negativa → -3mmHg (subatm) − Pneumotórax (ar no tórax): se a cavidade pleural for aberta e ficar conectada à atmosfera, o ar flui para dentro. A ligação que mantém o pulmão aderico à caixa torácica é perdida, e o pulmão colapsado ● no raio x o ar é preto ● Ar vai de onde tem mais para onde tem menos - TOSSE - Nervo Vago: leva e traz Aferência: é necessário ativar os músculos da inspiração. Trocas gasosas (hematose) − Ocorre nos alvéolos − Varia com a posição ● Forma correta de respiração é a abdominal Membrana Respiratória: onde efetivamente ocorre a troca gasosa (perfusão) entre o alvéolo e o sangue (eritrócitos) - gases atravessam essa membrana ** O2 para o plasma sanguíneo e CO2 para o alvéolo − Composição: membrana dos pneumócitos 1 (achatados), líquido intersticial e a membrana do endotélio (vaso) − Difusão depende de: ● Espessura: quanto maior a espessura da membrana mais difícil a difusão, principalmente do O2 (não é tão solúvel em água como o CO2) ● Área de superfície disponível ● Gradiente de Concentração Transporte de O2 no sangue − O2 tem muita afinidade com Hb − Hemoglobina : 4 cadeias ● alfa, beta e grupo heme ● CO liga-se com o ferro do grupo heme, ligação dativa, formando 90 graus. → forma de remoção: aumentando o suprimento de O2, deslocando o monóxido. − Curva de Dissociação O2-hemoglobina Valor de dissociação vai para os tecidos EX: vai de 95% para 70%, os 25% vai para os tecidos ** Efeito da Temperatura, do pH e adição de DPG ● Quanto maior a pressão parcial de CO2 menor a afinidade da hemoglobina tem pelo O2 ● Tecido metabolicamente ativo há maior CO2, sendo necessário retirá-lo e devolver O2 Transporte de CO2 no sangue Fibrose Pulmonar − É a substituição do tecido pulmonar normal por um tecido cicatricial. ● É causada por algumas doenças que têm em comum causarem inflamação na parte terminal do pulmão (alvéolos). → Complacência pulmonar reduzida, diminuindo o volume de ar inspirado e elevado gasto energético - baixa troca e baixa pressão parcial de O2. − Complacência: capacidade que o tecido tem de estirar se uma força é submetida à ele. Possui fibras elásticas. − Elastância: capacidade de o tecido esticado/expandido voltar ao normal. ★ Pode haver boa complacência e má elasticidade. ★ Uma resposta para o processo inflamatório é formar tecido cicatricial (fibroblastos). Fibrose Cística: deficiente nos canais aniônico - muco espesso, suor salgado, não tendo absorção de cloreto DPOC (doença pulmonar obstrutiva crônica) → maior resistência das vias aéreas, estreitamento do lúmen de vias aéreas inferiores − Bronquite − Asma − Enfisema Pulmonar ● Elastase e metalo-protease: enzimas que degradam proteínas como elastina ↳ Alta complacência e baixa elasticidade, tendo um problema na expiração - contrair muito os músculos respiratórios elevando o gasto energético. ↳ Ocorre a hiperventilação, hipertrofiando o músculo liso dos bronquíolos, ocorrendo a obstrução. OBS: Problema cardíaco pode desencadear problemas respiratórios ↳ Só há edema quando tem estase, ou seja, congestionamento do sangue ㆁ O infarto no lado esquerdo (ventrículo) pode desencadear edema no pulmão (veias pulmonares) e no lado direito (Veias cava) edema nos membros inferiores, partes periféricas - aumento da pressão hidrostática e menor pressão pulmonar (alta resistência pulmonar) ㆁ Sem sangue nos alvéolos não ocorre trocas gasosas. Doação de Sangue Saturação Periférica de O2 : mede o quanto de hemoglobina está ligada ao O2 − 95 a 100% → 80-100 mmHg ● Parte das hemoglobinas não liberam O2 ● Para alterar essa porcentagem e causar dano tem que ser abaixo de 90% − Necessidade metabólica de O2 é de 250 ml O2/min 1l sangue → 3 ml O2-Hb x → 197 ml O2-Hb Débito cardíaco 5L x 200 ml O2 = 1000 ml O2/min passando para o tecido periférico ** 5L = total de sangue no corpo → Recomendações para doação tem a ver com a ligação da hemoglobina com o oxigênio, a influência em cima dessa ligação. Centro Respiratório (CR) - Bulbo raquidiano: sensível à concentração de CO2 Quimioreceptores Bulbares − GRD (dorsal): não respondem a prótons porque eles não atravessem a barreira hematoencefálica ● Mantém a resposta basal: involuntária − GRV − GRP: pontino, pois ficam na ponte ● Recebe comando voluntário do centro encefálico (córtex) Quimioreceptores Perifericos: carotideos e aortico ● Menos sensíveis (7x) a CO2 que os bulbares ● Para ativação deles é necessário ter uma concentração de O2 menor que 60 mmHG ** pH não pode passar de 7,35 - 7,4 Diabetico descompensado − Possui muitos corpos cetônicos (ácidos), produzidos pelo fígado e jogado na corrente sanguínea − Pode haver muitos corpos .c. e a concentração de CO2 estar normal. Assim, o sistema de defesa começa a hiperventilação - sistema de compensação ● Para acabar com o sistema de compensação é necessário acabar com os corpos cetônicos, utilizando a insulina. Pressão parcial de O2 em 50 mmHg e CO2 em 55 mmHg Normal O2: 100 mmHg Normal de CO2: 45/45 mmHg − Ao receber O2 o paciente para de respirar, pois a pressão de O2 aumenta, parando de funcionar o processo amarelo em que há pressão baixa de O2 − Depois volta a respirar
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