Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Na teoria analítica, anima e animus são duas figuras arquetípicas presentes na psique. Ambas são personalidades subjetivas que refletem um nível do inconsciente mais profundo que a sombra. Elas são duas personalidades distintas daquilo que a personalidade consciente se identifica como sua persona. Diferente da persona que se concentra na adaptação ao mundo exterior, os arquétipos, anima e animus pretendem à adaptação ao mundo interior. O arquétipo anima constitui o lado feminino da psique do ego que tem como orientação de gênero masculino e o arquétipo animus corresponde o lado masculino da psique do ego que tem como orientação de gênero feminino. Para que a personalidade de um indivíduo seja bem ajustada e harmoniosamente equilibrada, o lado feminino da personalidade do homem, e o lado masculino da personalidade da mulher precisam se expressar na consciência e no comportamento. Assim, se um homem não revela seus traços femininos, esses permanecem inconscientes e continuam primitivos. Na psique masculina, a anima é formada a partir da experiência do homem com sua mãe e outras mulheres com quem teve convivência. O homem forma uma imagem-anima da mulher, dessa forma, quando se envolve afetivamente com uma mulher tende a projetar essa imagem- anima na companheira e vice-versa. Desse modo, quando a anima está inconsciente no homem, ela se expressa por meio e predições e projeções afetivas e se interpõe entre os parceiros, como nas relações entre marido e mulher. Quando a anima age como condutora da consciência, dá ao homem acesso aos sentimentos. Já o animus da psique feminina é formado a partir de todas as experiências ancestrais da mulher, ou seja, a partir do animus da mãe, da avó, bisavó, etc. Quando o animus está mais próximo do consciente, ele é um ser aberto e criativo, desse modo ajuda a mulher a ser criativa, realizar tarefas e projetos. Por outro lado, quando inconsciente se expressa de modo condenatório, como uma consciência moral coletiva. Uma mulher inconscientemente tomada pelo animus tenderá a ser dogmática e considerará que sempre tem razão. Meu material te ajudou? Por Rafaela Fidelis @rafaelafidelis.psicoALGUMAS CONSIDERAÇÕES Anima e Animus REFERÊNCIAS STEIN, Murray. Jung – O Mapa da alma. SP: Cutrix, 2000. curte e salva !
Compartilhar