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Vitaminas do Complexo B (B1,B2,B3,B4,B5,B6,B7)

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Bioquímic� 2
Vitamina B1
Chamada de Tiamina é uma vitamina intimamente ligada ao sistema nervoso, responsável
por aumentar a secreção de Acetilcolina (ACh), um dos principais neurotransmissores do
corpo, além de participar da formação de ATP. Sendo ela essencial para o nosso Sistema
Nervoso Central, Periférico e para a imunidade.
Funções:
● Aumenta a capacidade de transporte do sinal nervoso
● Ativação da cadeia respiratória e aumento da produção de ATP
● Degrada o Alfa Cetoglutarato e outros Aminoácidos de cadeia ramificada, para
produção de energia intracelular
● Auxilia na conversão de carboidratos, proteínas e lipídios em seus monômeros.
Fontes: Gérmen de trigo, arroz integral, cereais integrais, carne de porco etc.
Dose diária recomendada para indivíduos adultos: 1,0 a 1,6 mg/dia
OBS: Fatores como exercícios físicos ou gestação podem aumentar a demanda para cerca de
2 mg/dia
Tratamento clínico
● Previne o mal de Alzheimer
● Auxilia no tratamento de Diabetes Mellitus I e II: Atua diretamente sobre o
pâncreas, facilitando a secreção de insulina, normalizando os níveis glicêmicos no
organismo
● Prevenção e tratamento de doenças cardiovasculares: Atua diretamente sobre os
vasos, veias e artérias, além das células do coração, potencializando as suas funções
naturais.
Toxicidade: Não possui toxicidade, mas para indivíduos alérgicos a alta dosagem pode ser
prejudicial.
Excreção: É facilmente excretada na urina.
Vitamina b2
Riboflavina é uma base fraca em soluções aquosas, fluorescente, possui hidrossolubilidade
moderada, é fotossensível (se degrada ao seu metabólito na presença de luz), sendo
degradada para a forma de lumiflavina e lumicromo em soluções alcalinas neutro-ácidas.
Na dieta, ela está presente na forma de FAD e FMN.
FMN: é produzida enzimaticamente (flavoquinase)
FAD:
- FAD Sintetase
- FAD Pirofosfatase - Forma mais abundante
Funções:
Participa do Ciclo de Krebs e cadeia de transporte de elétrons
Conversão de glicose em ATP
A oxidação de ácidos graxos em energia
Age como cofator para outras vitaminas (Ex: B3,B6 e Vitamina A)
Estimula a medula óssea a produzir células
Fontes: Fígado, carne bovina, cereais, leite, iogurte etc.
Biodisponibilidade:
● Estável quando aquecida
● Destruída por alcalis/ irradiação ultravioleta
● Pouco perdida em processamento/cozimento
● Prática de adicionar bicarbonato de sódio faz com que a VitB2 seja perdida
Absorção, Transporte e Armazenamento
Liberação de riboflavina das proteínas (Estômago)
Ação da fosfatase alcalina - FMN;FAD para riboflavina livre
Absorção na parte proximal; Sódio dependente (RFT) lumiflavina/lumicromo competem pelo
mecanismo.
Captação intestinal
Hipersuplementação - regulação negativa
Condições como a prática de exercícios físicos e indivíduos em processo de perda de peso
demandam uma quantidade maior de riboflavina.
Em condições de alta concentração, por conta de sua cor cítrica e fluorescência, a urina do
indivíduo pode apresentar uma coloração diferente.
Toxicidade: Não apresenta toxicidade por ingestão de forma oral, só pode apresentar
toxicidade se for injetável.
Excreção: É excretada na urina
Indicação: 1,3 a 1,6 mg/dia, sendo indicada 20% a mais em caso de alta atividade física ou
perda de peso.
A riboflavina atua com a tiamina, a E e o ácido pantotênico nas reações que incluem
piruvato desidrogenase e alfa-cetoglutarato desidrogenase, além de atuar metabolismo
da vitamina B6, catalisando a conversão fosfatos de piridoxina ou piridoxamina e
piridoxal fosfato.
Vitamina b3
Se apresenta de duas formas, ácido nicotínico (niacina) e niacinamida, e está relacionada
com o sistema nervoso, por estar relacionada ao receptor nicotínico
Forma biologicamente ativa: NAD, NADP
Pode ser obtida a partir do triptofano nas proporções de 1/60
Biodisponibilidade: É termorresistente, porém, é perdida no cozimento em água.
Fontes dietéticas:
Nozes, leguminosas, grãos: 2-5 mg/porção (ácido nicotínico)
Aves, carne bovina, peixe: 5-10 mg/porção (nucleotídeos pré-formados- nicotinamida)
A boa ingestão de proteínas contribuem com o aumento da conversão de niacina, visto que
ela é sintetizada a partir do aminoácido triptofano.
UL: Rubor de niacina
Crianças: 10-25 mg /dia
Adultos: 35 mg/dia
Absorção, transporte, armazenamento e excreção:
● Pode ser absorvida lentamente pelo estômago, e mais rapidamente no intestino
delgado
● Concentrações baixas: difusão facilitada, cotransportadores de prótons/ ânions
● Concentrações elevadas: difusão passiva (suplementos)
● Existe uma conversão de ácido nicotínico em NAD
● Fígado: síntese de NAD através da dieta, outros tecidos e conversão do triptofano
● Hemácias: reserva sérica
● Excreção: no fígado, os produtos metilados e hidroxilados são preparados para a
excreção urinária
Avaliação do estado nutricional:
● Na deficiência
● Maior parte da Vitamina B3 é excretada em metabólitos de nicotinamida
● O conteúdo de NAD da hemácia diminui, embora o pool de NADPH seja estável.
Funções:
Reparação celular: Altera os núcleos celulares de células lesionadas.
Reparação de DNA
Função Redox: Quando a niacina se encontra na forma de NAD/NADH, NADP ou NADPH,
um elétron pode ser admitido no nitrogênio oxidado, e o carbono 4 pode admitir um elétron
no C4. Podendo assim transportar elétrons.
Formação de poli-ADP-ribose (PARP): A poli-ADP-ribose está relacionada ao reparo do
DNA, estabilidade genômica e processos importantes intracelulares, como a apoptose, ou
seja, no geral, regulações das funções vitais de uma célula.
Reação de mono-ADP-ribose: Sinalização celular, reparação do DNA e regulação de genes
e processos de apoptose celular
ADP-ribose cíclica, linear: Metabólito de NAD+ que libera cálcio intracelular do retículo
endoplasmático, mitocôndrias e lisossomos. Essa liberação de cálcio dependente de niacina
tem papel importante na neurotransmissão, liberação de insulina, ativação de células T,
contração muscular e outros processos fundamentais.
Função da sirtuína: Sirtuínas são proteínas fundamentais para a saúde humana, sendo
NAD+ substrato para a sua formação.
Deficiência:
Pelagra (dermatite, demência e diarréia ): relacionado a baixa síntese de Poli-ADP-Ribose
Toxicidade: Elevação da glicemia, rubor de niacina.
Dose diária: 15 a 20 mg/dia
Dose máxima: 50mg/dia ou 150 a 200mg dividido em várias doses ao dias
Vitamina b5
O ácido pantotênico é uma vitamina que desempenha papel importante na síntese de
Acetil-CoA, para o ciclo de krebs, e para a síntese e degradação de ácidos graxos. Na forma
de CoA, desempenha diversas funções no metabolismo celular, como:
Funções:
Facilita a transferência de grupos acetil ou acil;
Participa da beta-oxidação de ácidos graxos e da degradação oxidativa dos aminoácidos;
Fornece grupos acetil ao ácido oxaloacético para a formação de citrato no ciclo do TCA;
Forma hidroxil-3-metilglutaril-CoA, intermediário da síntese de colesterol.
Fontes: Carne bovina, carne de frango, fígado, ovos, produtos derivados do tomate, brócolis,
batatas e cereais integrais.
Digestão, absorção e excreção
A CoA é hidrolisada no lúmen intestinal até defosfo-CoA, panteteína e fosfopanteteína. A
panteteína é hidrolisada até ácido pantotênico, que posteriormente vai ser absorvida na
corrente sanguínea por um mecanismo de transporte ativo dependente de sódio. O ácido
pantotênico é absorvido e transportado pelos eritrócitos do corpo.
Se desconhece a contribuição da absorção do ácido pantotênico em seres humanos.
- É razoável propor que a vitamina é absorvida rapidamente pelos eritrócitos e outros
tecidos.
- A maior parte da vitamina está presente nos tecidos da forma de CoA.
- Antes da excreção urinária, o CoA é hidrolisado até pantotenato e assim, excretado na
urina.
Biodisponibilidade: Um estudo demonstrou que ele possui uma biodisponibilidade média de
50%. Contudo, os dados em relação a sua biodisponibilidade ainda são escassos.
Doenças relacionadas:
NBIA: É um distúrbio neurológico hereditário que afeta os movimentos, além de causar uma
mutação no gene PANK2 que resultaem uma deficiência de pantotenato quinase, o que leva a
sintese inadequada de CoA.
Funções metabólicas:
Metabolismo celular: O Acetil-CoA é fundamental para a oxidação geradora de energia de
produtos glicolíticos e outros metabólitos, através do ciclo do TCA mitocondrial, onde sua
primeira etapa envolve a condensação de acetil-CoA com oxaloacetato, produzindo citrato e
em seguida, succinil-CoA, que fornecerá energia para a fosforilação do difosfato de
guanosina.
Beta Oxidação e degradação oxidativa de ácidos graxos: São processos dependentes de
CoA, onde os produtos catabólicos desses processos tornam disponíveis ao ciclo do TCA
respiratório para continuidade da degradação e da produção de energia.
Síntese de moléculas essenciais: Como esfingolipídios, leucina, arginina e metionina.
Há necessidade da presença de succinil-CoA para a síntese do gama-aminolevulínico,
que pe o precursor do anel corrina da vitamina B12.
Deficiência
É rara a ocorrência de deficiência desse ácido, exceto em situações de desnutrição grave.
É razoável propor que em baixas concentrações, pode levar a artrite reumatóide.
Excesso: Não foram observados efeitos adversos do excesso de consumo de ácido
pantotênico em seres humanos.
Vitamina b6
A Piridoxina é o termo genérico médico mais comum para se referir a vitamina B6, sendo a
PLP e PL suas formas circulantes predominantes.
Funções:
Atua como coenzima em diversas reações enzimáticas no metabolismo de aminoácidos,
lipídios e vias da neoglicogênese e na biossíntese de neurotransmissores.
A PLP é a coenzima mais comum da Vitamina B6.
Absorção: A absorção intestinal da Vitamina B6 acontece em jejum, por meio de difusão
passiva. Uma vez absorvida, as formas PN, PL e PM na dieta são fosforilados pela piridoxal
quinase, com o propósito de aprisionamento metabólico.
Biodisponibilidade: Cerca de 75% em humanos que consomem dietas mistas.
Transporte: A vitamina B6, entra na circulação porta e se liga à albumina no plasma, para
fins de transporte. Os eritrócitos podem captar PN e PL, entretanto a vitamina B6 eritrocitária
provavelmente não é disponibilizada para captação direta a partir da circulação para dentro
dos tecidos.
Metabolismo: O fígado é o sítio primário de metabolização da vitamina B6, e também onde
é gerado a PLP para o uso hepático, além da exportação para os demais tecidos. A
fosforilação de PN, PL e PM, gerando PNP, PLP e PMP, é catalisada pela piridoxal quinase.
Já a desfosforilação da PLP e PMP no fígado e nos demais tecidos é catalisada pela atividade
de fosfatase tecido inespecífica (TNAP), e por uma forma fosfatase alcalina eritrocit´ria
vitamina B6-específica. Duas enzimas hepáticas, aldeídos oxidase dependente de riboflavina
(FAD - Vitamina B2) e aldeído desidrogenase dependente de nicotinamida adenina
dinucleotídeo (NAD - Vitamina B3), oxidam o excesso de PL nos tecidos em 4, que é o
principal produto catabólico da vitamina B6
Glicogenólise e gliconeogênese: Como PLP exerce papel duplo na síntese de glicose. A
glicogênio fosforilase conta com PLP como coenzima na clivagem enzimática do glicogênio
que libera sequencialmente unidades de glicose-1-fosfato. O grupo 5-fosfato do PLP, em vez
do grupo 4-formil, é necessário para a catálise ácida geral na glicogenólise.
As transaminases dependentes de PLP convertem os aminoácidos da gliconeogênese em
alfa-cetoácidos, para criar substratos para a produção de glicose.
Interação com outros nutrientes:
A interconversão e o metabolismo da Vitamina B6 dependem de riboflavina (Vitamina B2),
niacina (Vitamina B3) e zinco.
A PN fosfato oxidase e aldeído oxidase necessitam de riboflavina em forma de FAD e FMN,
já a niacina, como NAD, serve de coenzima para a aldeído desidrogenase. A ingestão
dietética insuficiente desses nutrientes pode produzir efeitos adversos sobre a utilização
metabólica da Vitamina B6.
A niacina, folato e carnitina requerem vitamina B6 para a biossíntese e metabolismo. A
niacina a partir de triptofano é catalisada pela quinureninase dependente de PLP, enquanto
que a carnitina é sintetizada a partir de lisina e metionina em um processo que requer PLP.
Vitamina b7
A Biotina, em mamíferos, serve como cofator para cinco carboxilases diferentes, que
catalisam um passo crítico do metabolismo intermediário. Sua forma intermediária em
bactérias é o biotinil adenosina monofosfato (AMP).
A biotina serve como cofator para a carboxilase PC, que catalisa a incorporação de
bicarbonato ao piruvato, para formar o oxaloacetato, intermediário no ciclo de Krebs.
Em mamíferos, existem cinco carboxilases dependentes de biotina, são elas:
Acetil CoA carboxilase (ACC) e suas isoformas (ACC-1 e ACC-2)
- ACC-1: Catalisa a incorporação de bicarbonato a Acetil-CoA, formando
malonil-CoA, que é fundamental para a síntese de ácidos graxos
- ACC-2: Controla a oxidação dos ácidos graxos, via inibição da palmitoil transferase 1
pelo seu produto malonil-CoA.
Piruvato carboxilase (PC): Faz a incorporação do bicarbonato, proveniente da glicose, no
piruvato, para a formação de oxaloacetato, importante para o bom funcionamento do ciclo de
krebs.
A deficiência de PC pode causar acidemia lática, acidose lática do SNC
Metilcrotonil-CoA carboxilase (MCC): Faz o catabolismo da leucina
Propionil-CoA carboxilase (PCC): Incorpora o bicarbonato à propionil-CoA, formando
metilmalonil-CoA, que vai sofrer uma isomerização, formando succinil-CoA, entrando no
ciclo de krebs.
Metabolismo:
Em seres humanos, por volta de metade da biotina sofre catabolismo antes da excreção,
sendo os dois metabólitos principais a bisnorbiotina, que é produzida pela beta-oxidação da
cadeia lateral de ácido valérico, e o sulfóxido de biotina, que é produzido pela oxidação do
enxofre no anel tiofeno.
Absorção:
Digestão de biotina ligada à proteína: A maioria da biotina em carnes e cereais parece ser
ligada à proteína via uma ligação amida entre biotina e lisina.
Absorção intestinal e captação por células somáticas: Em pH fisiológico, a biotina
necessita de um transportador para atravessar as membranas celulares, como enterócitos,
células somáticas e células dos túbulos renais.
Ação da Biotinidase Pancreática\Intestinal - Libera do peptídeo biotina ou biocitina, um
transportador na borda em escova dependente de sódio, o SMVT (Transportador de
multivitaminas dependentes de sódio), que também transporta ácido pantotênico e ácido
lipoico.
Após a absorção intestinal, ela é direcionada para tecidos periféricos e fígado.

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