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cetose bovina

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Cetose dos bovinos
Problema de gado leiteiro. Dificilmente temos cetose nos bovinos de corte, a não ser que tem um grande erro de manejo alimentar e dieta.
Predispõe os animais a terem outras doenças por queda da imunidade, como as mastites, etc.
É uma doença que deve ser muito bem controlada.
Linha do tempo que se inicia:
Vaca seca após secagem e aí no dia do parto ela começou a produzir leite. Logo após o pico de produção tem uma decaída da lactação.
Na fase inicial da produção de leite temos fatores predisponentes à cetose. Há uma necessidade diária de energia para a vaca, e temos um déficit de energia - balanço energético negativo. Todas as vacas irão ter, mas ele é controlado para não ser severo, pois se ele for severo a vaca tem diversos prejuízos.
A linha de peso vivo é inversa à linha de produção de leite, pois a vaca mobiliza energia. A vaca tem perda de peso fisiológica por lipólise. Devemos evitar uma lipólise acentuada.
Temos um percentual esperado de perda de peso.
Nunca teremos uma vaca produtora de leite sem um déficit energético.
Por isso que o período de transição da vaca leiteira é uma alteração metabólica muito grande.
Saímos ao final de um balanço energético negativo para positivo, pois o consumo de alimento aumenta e a produção de leite diminui.
Puerpério - momento do parto até o momento que a vaca está apta a uma nova gestação - ocorrem diversos eventos, como a eliminação uterina, eliminação de restos placentários e contaminações do pós-parto, recuperação de endométrio, retorno da atividade ovariana.
40-43 dias → final do puerpério.
Linha hachurada - parto. Esquerda é antes do parto e direita após.
A vaca com cetose está predisposta a infecções do sistema respiratório, reprodutivo e digestório.
80% das doenças em vacas leiteiras ocorreram no período pós parto. A cetose predispõe a alta ocorrência de doenças.
Período voluntário de espera - período definido pelo proprietário do parto até o momento que a vaca é exposta a atividade reprodutiva. Na maioria dos locais é de 40-45 dias, algumas trabalham com 30-35 dias. Devemos respeitar esse período.
Começamos a colocar o animal na reprodução após esse período. Não é muito fácil conseguir a gestação, só conseguimos em algumas situações que ela emprenha após 120 dias após o parto. O período de gestação varia conforme o seu grau sanguíneo e linhagem, podendo ser de 270 dias +-, em média 9 meses. A vaca ganha peso.
Mas se a vaca não conseguir emprenhar em 120 dias após o parto, ela ganha peso.
Podemos trabalhar com lotes de animais, para dar a energia que os animais precisam, mas às vezes não conseguimos suprir todas as necessidades. Muitas vezes não conseguimos trabalhar com lotes e trabalhamos com vacas de diferentes lotes. Vacas que demoram a emprenhar começam a comer e ter mais energia do que ela produz, e assim elas ficam obesas, com maior tecido adiposo.
As vacas obesas tem mais cetose, e no próximo parto ela é candidata a ficar prenha mais tardiamente, É UM CICLO VICIOSO.
É muito necessário que o clínico e o pessoal da reprodução conversem entre si.
Vaca gorda tem cetose, e demora a emprenhar e de novo pode ter cetose após o seu próximo parto.
Queda de consumo após o parto, que vinha aumentando antes do parto.
No período de transição - 3 semanas antes do parto, a vaca ingere menor quantidade de matéria seca.
Novilhas tem comportamentos muito diferentes. Uma novilha que nunca pariu, consome e no período de transição diminui 20% de ingestão alimentar.
As vacas deprimem 32%, ou seja, as vacas tem uma redução do consumo mais acentuada que as novilhas.
A chance de termos cetose é maior em vacas que novilhas.
Vacas de diferentes scores: vacas moderadas, magras e obesas.
Vacas obesas tem uma redução mais acentuada do consumo de matéria seca antes do parto.
Então:
O consumo diminui mais:
vacas > novilhas
obesas > moderadas > magras
Depois do parto as vacas tem que comer.
Maior tecido adiposo > leptina > efeito negativo sobre sistema nervoso > saciedade > emagrecimento.
Outro fator é que animais obesos tem maior resistência à insulina.
Ideal de perda de peso nesses bovinos.
Pode perder no máximo 0,5 pontos de escore corporal.
Deve sair do balanço negativo ao positivo de forma rápida.
Propriedades com veterinários e zootecnistas que cuidam da dieta dos animais não tem tantos problemas com demanda de energia em bovinos.
Mas pequenos ruminantes com mais de um feto, têm uma maior demanda de cálcio e energia.
Dias negativos - duas semanas após o parto.
0- parto
dias positivos - duas semanas após o parto.
No eixo da esquerda temos o CMS, e na direita os ácidos graxos não esterificados, que são os ácidos graxos livres, não ligados ao esterol.
Se a concentração de ácidos graxos aumenta muito - tem cetose subclínica - sinais que não observamos pelos métodos tradicionais - só diagnostica por exames de sangue, NEFA…
Se a concentração aumentar e persistir, teremos sinais clínicos. 
Qualquer erro de manejo → animal gordo, com distocia, etc → fatores que reduzem ingestão de alimento mais do que o normal, aumentam a chance de ter cetose.
Vacas obesas tem maior predisposição às distocias. Tentamos evitar ao máximo possível que a vaca venha a parir com escore corporal acima de 3,5.
Três ácidos graxos ligados ao glicerol por cadeias éster. Lipólise - quebra das ligações, liberando uma molécula de glicerol e três ácidos graxos. Os ácidos graxos livres ligam às albuminas e irão ao fígado.
NEFA: ácido graxo livre com albumina - dosamos e se tiver aumentado significa que tem lipólise.
Lipase sensível ao hormônio que realiza a quebra, e é regulada por hormônios, como a insulina.
A insulina aumenta o feedback negativo na lipase sensível, pois se tem muita glicose, não precisa de lipólise.
Os animais obesos tem resistência à insulina, e então a lipase sensível ao hormônio não é sensível à insulina, e temos lipólise mesmo com glicemia normal.
A vaca deixa de comer então, o que piora o quadro de balanço energético negativo. 
 
Ácidos graxos livres chegam ao fígado. Vão para a gordura do leite também.
Propionato produz glicose pela gliconeogênese.
Quando temos lipólise, temos grande quantidade de NEFAs chegando ao fígado, e a rota mais adequada é chegar ao fígado e produzir energia.
Quando temos uma mobilização muito grande, chegam muitos ácidos ao hepatócito, e vias menos utilizadas ocorrem mais.
Uma outra via é a de reesterificação - uma molécula de triglicerídeo ligada em três ácidos graxos livres.
Para sair do fígado precisamos da VLDL → lipoproteína de baixa densidade, que no bovino tem uma atividade muito mais lenta. Ou seja, no bovino a capacidade de retirar o triglicérides do hepatócito para outro local, é muito mais lento. Começam a depositar gordura nos hepatócitos e temos esteatose hepática, ou lipidose hepática.
Outra via é a de produção de 3 hidroxibutirato, acetoacetato. Eles são usados na síntese de energia e produção de leite. Mas sua quantidade aumentada na circulação sanguínea é chamada de cetose. Podemos ter sinais clínicos evidentes - cetose clínica, ou cetose prejudicial sem sinais evidentes - cetose subclínica.
Temos uma lipólise devido ao déficit de energia, e se dosarmos a glicose nos bovinos estará reduzida. O ruminante não é tão dependente da glicose, pois ele produz glicose a partir da fermentação microbiana, e seus ácidos graxos são transportados ao fígado, onde entram no ciclo de Krebs. O propionato produz energia através da gliconeogênese.
Não avaliamos a glicose dos animais, pois outros componentes são mais importantes no metabolismo dos ruminantes.
Os animais tem hipoglicemia, e então tem lipólise, com liberação de AGL, que chegam ao fígado e vão para outras vias, como a produção de corpos cetônicos, e eles fazem os animais ter alguns sinais → depressão, hiporexia e agalaxia.
Os animais ficam com olhar baixo.
O álcool deprime o sistema nervoso central e alguns casos euforia.
Ocorre redução da ingestão de matéria seca e da produção de leite.
O animal tem uns sinais bizarros, semelhantes com a euforia.A fase aguda tem sinais semelhantes com a raiva furiosa, e o animal tem comportamentos agressivos.
Apenas 5% dos animais tem cetose em fase aguda, enquanto 95% dos casos o animal está comatoso.
Tratamos a doença com quadro clínico - não temos drogas disponíveis para os ruminantes que quelam corpos cetônicos na circulação.
Pode ser que o tratamento não tenha uma resposta imediata.
Identificamos os animais com cetose clínica pela sua sintomatologia - vaca com leve depressão, hiporexia, produz menos….
A maioria das propriedades identifica os casos leves pelo olho mesmo.
Os casos mais severos tem sinais mais evidentes e fáceis de perceber.
Não temos tantos casos de cetose clínica nas propriedades, pois os veterinários tem atuado na sua prevenção. No entanto, a cetose subclínica tem uma grande ocorrência.
Temos que dosar os corpos cetônicos no sangue, como o beta-hidroxibutirato.
Usamos muito no diagnóstico de cetose subclínica.
Além disso, podemos dosar os NEFA/AGNE → nem toda vaca com esse parâmetro aumentado tem cetose. Tem grandes chances, mas não afirmamos com certeza. Toda vaca faz lipomobilização. Algumas vacas tem capacidade grande de trabalhar com o excesso de ácidos graxos que chegam ao fígado. 
Vacas de média produção temos também se tem erros no manejo no período de transição.
As vacas tem depressão maior do consumo, e tem mais chances de chegarem gordas ao momento do parto.
Vacas com cetose subclínica tem redução de produção de 1 a 4 kg/dia no início da lactação. 
Vacas com cetose clínica tem perdas mais severas.
É uma situação comum.
Vacas com qualquer queda de produção de leite na fase inicial não chegam ao pico de produção.
Devemos corrigir rapidamente a glicemia, para quebrar a glicose. Devemos corrigir a glicemia. 
Fazer soluções mais concentradas - dar um choque e fazer com que haja um cessamento da lipólise, com rápida reposição da glicemia. 
Temos a opção A e B.
Precursores gliconeogênicos - propilenoglicol
Fontes de energia que são dadas via sonda.
Glicerol causa desidratação e tem efeito tóxico.
São produtos que reduzem a ingestão de matéria seca.
Algumas propriedades aplicam isso em todas as vacas pós-parto, reduzindo a ingestão de MS e também tendo mais gastos.
Formulação comercial: Drench.
Os três fatores aumentam a disponibilidade de glicose hepática e estimulam a gliconeogênese hepática.
Prevenir os fatores predisponentes da cetose.
O manejo adequado no período seco gera quantidade adequada de energia para as vacas e não tem tanto ganho de peso nesse período.
Tomar cuidado com o grau de pureza do propilenoglicol usado, pois devemos usar o que tem maior grau de pureza. Muitos produtos cosméticos tem esse composto, mas junto tem metais pesados. Algumas pessoas dão o produto errado e geram intoxicação.

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