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Médico Veterinário: Juliana Cristina de Oliveira Rodrigues, Juliana Souza lina e Luiza Dias Marcucci D:22/09/2021 FICHA CLÍNICA RESENHA Equinos Identificação do animal ANAMNESE H i s t ó r i c o d o a n i m a l Queixa principal: O proprietário relatou que o animal apresenta fraqueza geral, pelagem áspera, crescimento lento quando comparado aos outros potros, diarreias, perda de peso, está apatico e teve epsódios de cólicas. Histórico clínico recente: (Quando começou? Como evoluiu? Outros sinais relacionados? Fez uso de algum tratamento? Teve melhora?) O animal começou apresentar sintomas há aproximadamente 15 dias, começou a ficar apático e deprimido, está emagrecendo muito e por fim teve diarréia seguida de cólicas. Não fez o uso de nenhum tratamento e não teve melhora. Histórico clínico pregresso: (Já teve algum tipo de problema anteriormente? Fez algum tratamento?) O animal apresentou cólicas, Cólicas anteriores: Episódio de cólicas há 7 dias atrás, não fez tratamento. Histórico familiar: (Convive com outros animais, esses animais possuem sintomas semelhantes?) O animal convive estabulado com 5 éguas adultas das quais uma está prenha e outras duas tiveram potros recentemente. Alimentação: ( ) Normorexia (x) Hiporexia ( ) Anorexia ( ) Polifagia ( ) Paronexia Obs.: A falta de apetite surgiu junto com o inicio dos sintomas (15) dias. Água: ( x ) Normodipsia ( ) Polidipsia ( ) Oligodipsia ( ) Adipsia Nome do paciente: Alazão Espécie: Equino Raça: Quarto de milha Idade: 5 meses Sexo: macho Peso: 52 kg Porte: grande Pelagem: Castanho Função: Lida com gado Procedência: nascido na propriedade Vacinação: O animal não possui nenhuma vacina Desvermifugação: O animal não recebeu nenhuma vermifugação Produção e Reprodução: O animal nunca reproduziu Habitação: O animal fica o tempo todo estabulado na propriedade. O estabulo tem cochos coletivos e cama de casca de arroz. Coabitação: O animal coabita com éguas prenhas e recém paridas e com dois potros, todos da mesma raça e nascidos na mesma propriedade Hábitos gerais: O animal costumava interagir com os outros animais e se alimentava com frequência. Defecação: (Necessário pedir que o tutor descreva consistência, coloração, odor e se há presença de muco) Apresentou diarréia. As fezes do animal estavam com excesso de líquido e foi possível identificar cheiro de sangue nas fezes (hematoquezia) Micção: Micção normal EXAME FÍSICO GERAL Equino Consciência: ( )Alerta (x)Apático ( )Estupor ( )Coma Comportamento: ( )Normal (x)Demência ( )Delírio Postura: ( ) Normal ( x ) Anormal ( ) Postura de cachorro sentado ( ) Postura de foca ( ) Postura de cavalete Obs.: (Sugestivo de dor localizada, fratura, luxação ou doença neurológica) O animal apresentou posturas anormais como rolar e coicar o abdômen Locomoção: (O animal responde a estímulos externos? Se levanta com os estímulos? Se locomove?) O animal se locomove normalmente Estado nutricional: ( )Caquético (x )Magro ( )Normal ( )Gordo ( )Obeso Avaliação de pelos e anexos: ( )Pelo limpo ( )Pelo brilhoso ( )Pelo macio ( )Alopecia ( )Hipotricose Obs.: (Existe presença de ectoparasitas? Quais? Existe lesões? Classifique – as?) Pelagem com aspecto áspero e sem brilho Avaliação dos parâmetros vitais: Frequência cardíaca: 42 Bc min Frequência e padrão respiratório: 25 rpm ( x ) Eupneia ( ) Dispneia Exames da mucosa: (Avaliar coloração e classificar – la em pálida, cianótica, ictérica, congesta ou Normocorada; lesões; hemorragias e secreções classificar -las em: fluida, serosa, catarral, purulenta ou sanguinolenta.) Oculopalpebrais: Hipocorada, pálida Nasal: Sem secreções ou lesões Bucal: Hipocorada, pálida Vulvar: Sem secreções ou lesões Prepucial: Normocorada Avaliação dos linfonodos: (Avaliar o tamanho, a sensibilidade, a consistência, a mobilidade e a temperatura) Sub – Mandibular: Normal Pré-escapular: Normal Retro faríngeo: Normal Pré – crural: Normal Avaliação da temperatura: 39,5 ( )Hipotermia ( )Febre Mediana ( x )Febre Alta ( )Febre muito alta. ( )Normotermia ( )Febrícula EXAME FÍSICO ESPECÍFICO Digestório INSPEÇÃO Durante a inspeção deve se analisar a simetria e o equilíbrio entre o formato e o perímetro do abdome e a proporção com o tórax 1. Comportamento sugestivo de dor: ( ) Patear ( ) Olhar para o flanco (x ) Rolar ( ) Mexer na água com focinho ( ) Morder o flanco ( ) Sentar ( ) Gemer ( x ) Depressão ( ) Sudorese intensa ( ) Hiperexcitabilidade 2. Grau de dor: ( ) Leve ( ) Moderada ( x ) Intensa 3. Tipo de dor : ( ) Intermitente ( x ) Continua CAVIDADE ORAL ( ) Laceração ( ) Fratura ( ) Abcessos ( ) Periapical ( ) Má formação dentaria ( ) Crescimento dentário excessivo ( ) Perdas dentárias ( ) Lesões ( ) Queda de alimento pela boca ( ) Aumento facial ( fistuloso) Obs.: Sem alterações na cavidade oral PALPAÇÃO É realizada pelas duas mãos utilizando todos os dedos e a região palmar, inicia -se de forma superficial buscando deixar o animal confortável para uma exploração completa da região. Considerações do teste do rebote: Nota-se topografia do abdômen alterada e excesso de sensibilidade na região. Além de uma elevação da temperatura do corpo do animal PERCUSSÃO Em geral utiliza a técnica digitodigital, com o animal em decúbito lateral ou dorsal, realizada em ao longo de três linhas verticais na parede do mesogástrio Sons: ( ) Claro ( ) Timpânico (x ) Maciço Nota-se presença de líquido dentro do abdômen AUSCUTAÇÃO Com o auxilio de um estetoscópio escuta os ruídos do trato gastrointestinal Aumento do peristaltismo, presença de ruídos na parte das flexuras do cólon e do ceco. . Exames complementares: (Solicitação para confirmar o diagnóstico) Suspeita de Estrongilose Equina. Solicitar abdominocentese e exame de fezes utilizando o método OPG. Profilaxia: Antihelmínticos, frequentes exames de fezes para monitorar os animais, controle de lotação do estábulo e troca quinzenal das camas.
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