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Carla Bertelli – 4° Período • Exame Físico Abdominal o Intussuscepção o Diarreia o Constipação • Tosse • Puericultura o Medidas Antropométricas o Gráficos Caderneta da Criança o Zonas de Kramer – Icterícia • Pré-Natal o Medida Uterina o Ausculta de BCF • Corpo Estranho no Esôfago • Extra: Manobras Puericultura Consulta Pediátrica – Iniciar o acompanhamento, crescimento e desenvolvimento. – Identificar alterações no crescimento, diagnosticar problemas de saúde, observar atentamente a linguagem gestual e a relação da criança com seus responsáveis. Tudo deve ser motivo da atenção do médico durante a consulta. No RN a anamnese deve incluir as etapas anteriores ao seu nascimento (fatores gestacionais e condições do periparto). Pedir qual a queixa identificada pelo responsável. Perguntar sobre horas de sono, irritabilidade, prostração, dificuldade para se amamentar. Questionar sobre pápulas, mancha, placas, alteração na coloração da pele (icterícia). Presença de dispneia ao se amamentar, edema e cianose. Congestão nasal, coriza, tosse, cianose, esforço respiratório, tosse, roncos e sibilos. Ritmo intestinal, característica das fezes e vômitos. Número de diurese, características da urina, jato urinário. Antecedentes Pessoais e Familiares – IG (pré-termo ou a termo), intercorrências (diabetes gestacional, ITU), parto natural ou cesárea, exames pré-natal da mãe, resultado do APGAR, intercorrências ao nascer, peso, estatura, IG. Histórico familiar, vacinação, alimentação (aleitamento materno exclusivo até os 6 meses de idade) – Até a 4° semana de vida, espera-se que o RN mantenha atitude fletida, gire a cabeça. Quando suspenso ventralmente, espera-se que a cabeça fique prendida. Na posição supina geralmente o RN fica fletido, um pouco rígido, fixando o olhar em faces. O RN deve apresentar reflexo de moro ativo, assim como reflexos de passada (marcha reflexa), braçada e preensão. í – É fundamental a identificação de malformações e problemas de saúde inerentes a faixa etária. Faz-se parte do exame físico do RN a aferição de medidas corporais: comprimento, peso, PC e PT. • Ectoscopia – Cor da pele (cianose ou icterícia), turgor, descamação, manchas, equimoses, hematomas e lesões. • Pesquisa de Evidências de Anomalias Genéticas – Observar se há fronte proeminente, micro ou macrocrania, alteração no dorso nasal, pescoço alado, avaliar se natura e região anal estão pérvias. • Boca – Observar palato e fenda paliativa, anatomia da língua, freio lingual, gengivas. – Ausculta de todo tórax, observas ictus, palpação para identificar frêmito. Determinar a FC e avaliar ritmo. Estar atento à cianose, edema, refluxo hepatojugular, tamanho do fígado. ó – Sinais de esforço respiratório, tiragem subcostal, intercostal e de fúrcula. Observar se há cianose, batimento de aletas nasais, avaliar frêmito torácico, ausculta torácica, frequência respiratória. Carla Bertelli – 4° Período – Tipo de abdome (globoso, plano, escavado), avalie tensão abdominal, palpação a procura de visceromegalias e massas palpáveis, fazer percussão e avaliar o timpanismo, ausculta (RH), avaliar cordão umbilical (AVA), sinais flogísticos. á – Avaliar se é feminina ou masculina. Se for masculina, procure testículos na bolsa escrotal e região inguinal. Verifique se há exposição da glande e, havendo, observe se há epispadia ou hipospadia. Em meninas, é preciso verificar se há sinequia de lábios, hipertrofia de lábios vulvares e de clitóris. Identificar anormalidades da diferenciação sexual. Caso haja dúvida quanto à genitália, não se deve dizer qual o sexo do RN até que uma avaliação mais completa seja feita e tenha- se certeza do sexo (em alguns casos essa determinação só é possível após análise do cariótipo). – Pesquisa dos sinais de Ortolani e Barlow para identificar luxação congênita do quadril ó – Identificar hipertonias, hipotonias, movimentos anormais e reflexos tendinosos e cutâneo plantar. Avalie reflexos primitivos, tônus cervical e preensão palmar. Medidas Antropométricas – Higienizar a balança e colocar sobre ela os papéis para posicionar o bebê. Pedir ajuda para a mãe para remover toda a roupa do RN, retirando também a fralda. Sempre anotar o valor do peso para depois interpretar na Caderneta de Saúde da Criança. Lembrar que o bebê perde até 10% do seu peso na primeira semana de vida. PIG - <2,5kg AIG – Entre 2,5kg a 4kg GIG - > 4kg – Com o uso do Estadiômetro, posicionar o RN sobre uma superfície plana, com a ajuda da mãe para acalmar o bebê, deixando em uma posição reta. O responsável pela medição posiciona-se na lateral para segurar as pernas do bebê esticadas com uma mão e mover o cursor inferior com a outra mão, fazendo uma leve pressão sobre os joelhos e mantendo os pezinhos esticados, posicionado a planta dos pés à base do estadiômetro. O assistente posiciona-se junto à cabeceira fixa, colocando a cabeça da criança em Plano Vertical de Frankfort (ou seja, segurando a cabeça e mantendo ela reta em relação ao corpo). Depois, com a ajuda da mãe ou responsável, colocar a fralda no bebê e realizar as outras medidas í á – A fita deve estar posicionada na parte da frente da cabeça, logo acima das sobrancelhas, e na parte de trás sobre a maior protuberância craniana. Nesse momento, da para aproveitar e avaliar as fontanelas. Normalmente de 33 a 35cm O responsável pela medição deve posicionar a fita logo acima das sobrancelhas, com a marcação zero no lado mais próximo de si. Na parte de trás da cabeça, a fita deve ser posicionada sobre o ponto máximo de protuberância do crânio. . í á – No RN costuma ser menor que o PC (2 a 3cm menor). Medir com a fita na minha mamilar. í – Medir na linha do umbigo. Carla Bertelli – 4° Período Carla Bertelli – 4° Período Zonas de Kramer – Icterícia Coloração amarelada na pele, esclera e mucosas, indica acúmulo/aumento de bilirrubina nos tecidos. 60% dos RN termos vão desenvolver icterícia em algum momento da sua vida. 80% ocorre nos pré-termos. Percebe-se icterícia na pele quando a bilirrubina está acima de 5mg A maior parte das hiper bilirrubinemias são fisiológicas, consideradas uma adaptação do metabolismo da bilirrubina no período de transição entre a vida fetal e neonatal. Algumas vezes decorre de um processo patológico, podendo alcançar concentrações elevadas e ser lesiva ao cérebro, encefalopatia bilirrubínica, que 784444444se caracteriza pela coloração amarela dos gânglios da base, situação chamada de Kernicterus. Quanto maior o nível sérico de bilirrubina indireta, maior a chance de Kernicterus, que se apresenta com hipotonia, sucção débil, progredindo para hipertonia, opistótono, hipertermia, convulsões e choro agudo. Aumento da Bilirrubina Direto é sempre patológica – Comum em hepatites e atresia das vias biliares. í ó – Surge após 24h de vida, pico de bilirrubina ao 5° dia de vida, chegado a um nível máximo de 12, é leve e se resolve até a 1° semana de vida. í ó – Hemólise (deficiência de G5PD, incompatibilidade ABO ou Rh), colestase neonatal. Surgem nas primeiras 24h de vida, pico variável e persistente por 2 semanas ou mais, chega as zonas 4 e 5 de Kramer Índice de Kramer igual ou maior a 12 – Indicação de fototerapia Observar as mucosas, fazer dígito-pressão em cada zona e avaliar até aonde a icterícia se estende para saber que conduta tomar. Existe o Exame transcutâneo Billicheck, realizar também coleta de sangue de bilirrubina total e frações. Valores de bilirrubina são divididos em: • Significante – Concentração de Bilirrubina igual ou maior a 12 → fototerapia • Grave ou Severa – Bilirrubina total próxima ao nível de exosanguíneotransfusão, >20 • Extrema – Nível de exosanguíneo transfusão, >25 Exame Físico Abdominalçã – Formato (plano, abaulado, escavado, distendido (remete a fases e cólicas). O abdome do RN geralmente é mais globoso. Avaliar forma, volume, presença de abaulamentos e retrações, avaliar o coto umbilical, cicatrizes, contrações das vísceras ocas, circulação venosa superficial, alteração nos movimentos respiratórios. No RN a respiração é diafragmática. – Borborigmo a cada incursão, ou RH contínuos. O aumento do peristaltismo pode remeter a diarreia e início de peritonite, e a redução dos RH pode ser íleo paralítico, peritonite e constipação. çã – Depende do relaxamento da parede abdominal da criança, que tende a ter o abdome contraído. Aproveitar sempre a fase inspiratória para palpar. Fazer a palpação superficial e profunda (sempre pelo lado indolor, não acometido). Fletir as pernas do bebê pra palpar as fossas ilíacas pode ajudar a causar um relaxamento. Normalmente o abdome é elástico, depressível e indolor. Avalia-se a contratura abdominal ou espasmo (peritonite), sinais de irritação peritoneal, tumorações, visceromegalias. ã – O normal é timpânico, serve para delimitar os órgãos maciços e a área timpânica. Hipertimpanismo pode ser sinal de gases em excesso ou obstrução intestinal acima de determinado ponto. • Umbigo – Hérnia umbilical pode fechar até os 2 anos de idade, avaliar presença de sinais flogísticos (inflamação da parede umbilical – onfalite). • Fígado – Relativamente maior do que no adulto, se encontra de 1 a 3 cm abaixo do rebordo costal • Baço – Normalmente não é palpável Carla Bertelli – 4° Período • Hérnia Diafragmática – Ocasionada pelo fechamento incompleto do diafragma, ocorre a passagem dos órgãos intra-abdominais para a cavidade torácica • Abdome Agudo – Pode ser obstrutivo, inflamatório, perfurativo e hemorrágico. Sempre vai cursar com dor abdominal, vômitos, parada de eliminação das fezes, distensão abdominal, febre, prostração, dor, letargia, irritabilidade, palidez e taquicardia. Abdome duro, em tábua, RH ausente e peristaltismo diminuído. Intussuscepção Invaginação de um segmento intestinal sobre o outro. Os primeiros sintomas podem incluir dor abdominal, náuseas, vômitos (por vezes bilioso), cólica ou dor abdominal. A dor é intermitente porque o segmento do intestino para de contrair. Mais tarde outros sintomas que aparecem são sangramento geral (aspecto de geleia de morango) e letargia. Febre e leucocitose tardiamente podem indicar possibilidade de necrose intestinal Ao exame físico se identifica uma massa em forma tubular à palpação do abdome. Na maioria dos casos a localização da intussuscepção é ileocecal, e sua causa é idiopática. Acima da intussuscepção pode haver acúmulo de gases e distensão abdominal com hipertimpanismo. Diagnóstico – Raio X ou USG – Sinal do Alvo. A conduta é enema aéreo, que caso não resolva utiliza-se cirurgia. Percussão maciça, palpação dolorosa, dilatação no ponto acometido Diarreia 3 ou + evacuações amolecidas ou líquidas em 24h. Na diarreia aguda ocorre um desequilíbrio entre absorção e secreção de líquido e eletrólitos, sendo um quadro autolimitado. A OMS divide a diarreia em 3 categorias: Aguda Aquosa (até 14 dias), Disenteria (presença de sangue nas fezes, Shigella), Diarreia persistente (>14 dias). Há também a diarreia crônica, por mais de 30 dias. A doença pode ser entendida como um episódio de início abrupto, etiologia presumivelmente infecciosa, potencialmente autolimitado, aumento no volume e frequência das evacuações, perda de água e eletrólitos. Pode ser causado por vírus, bactérias ou protozoários. Diarreia pode estar presente em casos de alergia/intolerância ao leite da vaca, deficiência da lactase, apendicite aguda, uso de laxantes, uso de antibióticos. çã í – Duração da diarreia, número diário de evacuações, presença de sangue nas fezes, vômitos, febre ou outra MC associada, práticas alimentares vigentes e prévias, outros casos na escola ou família. í – Avaliar o estado de hidratação, estado nutricional, estado de alerta (ativo, irritado, letárgico, cromatoso), capacidade de ingerir líquidos, diurese, sinal da prega. Avaliar perda de peso Avaliar o grau de desidratação e dar procedimento seguindo o plano associada a situação daquela criança. Carla Bertelli – 4° Período Constipação Definido pelos critérios de Roma III para crianças maiores e menores de 4 anos. Criança com constipação apresenta defecação dolorosa e/ou infrequente, incontinência fecal, dor abdominal, causa sofrimento significativo. Essa classificação é importante para direcionar o tratamento. A constipação aumenta a chance de ITU. é mais de 2 dos seguintes critérios por no mínimo 30 dias: <2 evacuações por semana, 1 episódio de incontinência por semana, comportamento de retenção fecal, evacuação com dor ou dificuldade, presença de massa fecal volumosa no reto, fezes volumosas que entopem o vaso sanitário. Acompanhando estes sintomas podem ocorrer irritabilidade, redução do apetite e/ou saciedade precoce, que devem desaparecer após a eliminação das fezes volumosas. A constipação funcional está associada ao hábito retentor (medo de evacuar, retém as fezes, fezes volumosas, evacuação dolorosa, medo) muitas vezes identificamos fatores desencadeantes como a retirada da fralda, mudanças na rotina da criança (escola, hábitos e mudanças familiares), infecções agudas. Sinais de Alerta – Atraso na eliminação do mecônio >48h, início precoce da constipação, comprometimento do ganho de peso/altura, alteração no exame físico na área lombo-sacra. Causas de Constipação Orgânica – Alterações neurológicas, mecacólon congênito, hipotireoidismo, diabetes melitos... – Após história clínica detalhada do quadro: época de início, associação com mudanças na vida da criança e exame físico detalhado, sempre tendo em mente os sinais de alerta e o diagnóstico diferencial das causas orgânicas, consegue-se fazer o diagnóstico da grande maioria dos casos. Exames complementares são desnecessários na grande maioria dos casos, pois é um quadro funcional. Tripé – Desimpactação se presente, evitar novos episódios de impactação (tratamento de manutenção), orientação familiar e mudança de hábitos. Tosse É um mecanismo de defesa do nosso sistema respiratório. É um sintoma presente em todo trato respiratório (menos nos alvéolos), é um reflexo. A tosse pode ser aguda (até 4 semanas), subaguda (4-8 semanas) e crônica (mais de 8 semanas). Na anamnese investigar o tempo, características e sintomas associados. – Cada causa tem uma característica, e pode ser derivado da rinite, sinusite, asma, DRGE, Sd. Aspirativas, infecções, resfriados. • Laringite – Tosse rouca, ‘’de cachorro’’, presença de estridor laríngeo e febre • Resfriado – Tosse seca com ou sem expectoração • Asma – Seca ou com expectoração • DRGE – Seca ou com expectoração • Descompensação Cardíaca – Tosse seca • Sinusite – Gotejamento Posterior Carla Bertelli – 4° Período Investigar característica, ritmo diário, época, noturna, piora em decúbito, enfermidades, sinais e sintomas associados. – Tratar a causa base e nunca a tosse, não se da xaropes para tosse – fisioterapia respiratória, hidratação oral + inalação + expectoração – Se inicia na infância em até 50% dos casos. Relações genéticas e ambientais. Doença heterogênea, inflamatória crônica que ocorre devido a hiper responsividade das vias aéreas, limitação reversível e variável do fluxo aéreo, episódios recorrentes de sibilância, dispneia e aperto no peito. Não se caracteriza o PRIMEIRO EPISÓDIO COMO ASMA – É uma CRISE DE BRONCOESPASMO. Por isso é importante pedir se é o 1° episódio ou não. Pode estar associado a resfriados comum que funcional como ‘’gatilho’’. Diagnóstico clínico, não precisa de exame paracomprovar asma, é caracterizado por episódios de tosse seca, sibilância, taquidispneia e uso de musculatura acessória. – Inflamação das vias aéreas inferiores e superiores causada por vírus. Tem muita secreção. Presença de sibilos – devido a diminuição do diâmetro pela secreção Ruídos Adventícios – Roncos – Pensar em corpo estranho. – É uma das hipóteses diagnósticas em crianças com tosse crônica associado a emagrecimento, sudorese noturna, hemoptise e astenia. O diagnóstico é feito por baciloscopia, porém é crianças é de difícil diagnóstico devido a criança ser paucibacilifera, por isso leva-se em consideração a história clínica, achados radiológicos, contato com TB positivos. – Protege contra as formas graves da tuberculose: miliar e meníngea. Recebe a vacina nas primeiras horas de vida, pode ser feita até 30 dias de vida. Pode-se vacinar as crianças até os 5 anos de idade Aplicação intradérmica – cicatriz no braço direito Vacina- se também contato de pessoas com Hanseníase (revacinação). É contraindicada em prematuros menores de 2kg, mãe com tuberculose ativa. Pré-Natal Medição da Altura Uterina – Já pode ser realizada a partir de 16 semanas. É feita de baixo para cima, posicionando o início da fita na sínfise púbica, e terminando de medir até o fundo do útero. Atravessando a linha média do abdome (umbigo). Os cm condizem com as semanas de gestação. Manobra de Leopolde – Ajuda a delimitar aonde auscultar o BCF com o sonar avaliando a posição do feto na barriga. Avaliar a posição do dorso – se está a esquerda, direita, superior ou inferior Se a apresentação é cefálica ou pélvica, se o bebê está longitudinal ou transverso. Sempre posicionar o sonar na parte dorsal do feto para fazer a ausculta. Carla Bertelli – 4° Período Corpo Estranho no Esôfago A conduta depende do tamanho e da característica do objeto ingerido e se sua localização no TGI. Os principais riscos da ingestão são perfuração e obstrução. Pode resultar em sintomas como anorexia (falta de apetite), disfagia (dificuldade para engolir), odinofagia (dor ao engolir), sinais de obstrução completa do esôfago corresponde a sialorreia, caracterizando uma emergência endoscópica Sintomas respiratórios podem ocorrer devido a compressão da traqueia – causando estridor e até mesmo apneia. Quando o paciente chegar temos que avaliar as vias aéreas para ver se há obstrução de via aérea e realizar manobra de Heimilich caso necessário Os locais mais comuns de obstrução são a área cricofaríngea, terço médico do esôfago, esfíncter esofágico inferior, piloro e válvula ileocecal. Exames Complementares – Incluem principalmente RX. Antes de levar ao raio X é interessante dar prosseguimento a avaliação para observar se há obstrução de via aérea, observando a expansibilidade toráxica – seguir A, B e C – via aérea, expansibilidade pulmonar e checar pulsos. Tomografia se pede quando os objetos ingeridos são radiolúcidos, como plástico, madeira, vidro, ossos pequenos, porque não são observados em RX comum. ê – Obstrução esofágica, baterias no esôfago, objetos pontiagudos ou afiados no esôfago ê – Corpo estranho não pontiagudo ou afiado no esôfago, alimento impactado no esôfago sem obstrução total, objetivos pontiagudos e afiados no estomago ou duodeno, objetos de 6cm no duodeno proximal ou antes, imãs de alcance endoscópico. ã – Moedas no esôfago em pacientes assintomáticos, objetos no estômago com mais de 2,5cm, baterias que estão no estômago de paciente assintomático 48h devem ser retiradas) Lembrar dos sinais e sintomas associados a cada tipo de objeto impactado no esôfago, como moedas, pregos ou outros objetos pontiagudos, longos ou afiados, que podem causar fístula aorto-esofágica, pneumoperitôneo ou mediastinite Principais Reflexos – Posição supina, eleva-se o bebê pelo tronco acima do plano da mesa e repentinamente o solta, apoiando-o em seguida. O objetivo é a extensão rápida do pescoço e cabeça. Obtemos a abdução seguida da adução e flexão das extremidades superiores, flexão do pescoço e choro, desaparece entre o 3° e 6° mês. ô é – Posição supina sofre uma rotação da cabeça para um lado por 5s. Objetivo é a extensão das extremidades do lado do queixo e a flexão das extremidades do lado occipital. Some aos ¾ meses ã – Posição supina, o examinador coloca o dedo na face palmar do bebê com o objetivo de flexão dos dedos e fechamento da mãe. Desaparece do 4° mês. Carla Bertelli – 4° Período ã – Posição supina, o examinador comprime o seu polegar sobre a face plantar, abaixo dos dedos. A resposta é a flexão dos dedos do pé. Desaparece ao 15° mês. – Posição pronada, com o tronco apoiado sobre o braço do examinador. Com o dedo da mão contralateral estimula-se a pele do dorso, fazendo um movimento linear vertical que parte do ombro até as nádegas a cerca de 2 cm da coluna. O objetivo é a flexão do tronco, com a concavidade virada para o lado estimulado. Desaparece ao 4° mês. – Segura o recém- nascido de pé pelas axilas e ao colocar seus pés apoiados sobre uma superfície. Objetivo: retificará o corpo e iniciará a marcha reflexa Desaparece aos 2 meses.. çã – É desencadeado pela estimulação dos lábios. Observa-se sucção vigorosa. Sua ausência é sinal de disfunção neurológica grave.
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