OLHA MATHEUS

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Saneamento Básico
Tratamento de Resíduos Sólidos: Gesso. 
Alunos:
Nilton Alves Moreira Junior Mat.: 20111101479
Professor: Moacir Porto Ferreira
Rio de Janeiro, 2021.
SUMÁRIO:
INTRODUÇÃO:
	Com o crescimento da população mundial e consequentemente da construção civil vem surgindo a necessidade de repensar a conduta do homem com a natureza. Tendo os resíduos sólidos como o maior problema da atualidade o inadequado tratamento dos resíduos traz a poluição do ar, solo e agua acaba contribuindo diretamente com o desequilíbrio ambiental do planeta.
	
CLASSIFICAÇÃO
	Muitas vezes o gesso é classificado de forma errada, mesmo com a mudança de classe ter sido legalizada a quase 10 anos. A resolução CONAMA nº 307, 05 de junho de 2002, estabelece as diretrizes, critérios e procedimentos para a gestão dos resíduos da construção civil classifica o gesso como classe C, para essa resolução o gesso não teria tecnologias ou aplicações economicamente viáveis para ser reciclável ou recuperável. 
	Posteriormente incentivado pela associação brasileira dos fabricantes de chapas para Drywall junto com indústrias de cimento, após longos estudos comprovaram a possibilidade de realizar o aproveitamento do resíduo o CONAMA atualizou esta resolução, há de nº 431, 24 de maio de 2011, concluindo que o gesso possui soluções passiveis de reciclagem e recuperação, classificando-o então como Classe B.
GESSO
	O uso do gesso que é um material muito utilizado na construção civil vem crescendo cada vez. Ganhando impulso na década de 90 que foi implementada a utilização do Drywall no fechamento de paredes internas, no rebaixamento e também em todas peças como sancas, molduras e acabamentos em todos os tipos de construções do país.
	Todas utilizações geram resíduos que estimasse ter uma representação em torno de 4% do volume do descarte da construção civil venha do gesso. Tendo em vista a necessidade do tratamento correto desde resíduos este artigo tem como intuito mostrar um pouco mais sobre o processo com um material muito utilizado e de suma importância na construção que é o gesso no intuito de tornar mais viáveis destinos saudáveis para eles.
Coleta, armazenamento e transporte
	Todos os resíduos de gesso precisam ser armazenados em locais específicos e separados de outros materiais e lixo orgânico. Sendo armazenado em containers ou caçambas secas e protegidas pela chuva desenvolvidas especialmente para esse tipo de material o que facilita a coleta seletiva melhorando a qualidade do resíduo que vai ser entregue a reciclagem. 
	Assim como o armazenamento e a coleta o transporte também tem que obedecer as regras estabelecida pelo INEA e pela NBR 13221. No estado do rio de janeiro é de obrigatoriedade a emissão do documento que obedece a norma operacional NOP Inea 35 aprovada pelo Conema de nº 79. Sendo ele o manifesto de transporte de resíduos (MTR) um documento obrigatório que registra informações do transporte de resíduos desde a fonte até o destino final.
Tratamento 
	
	É cada vez mais normal as construtoras adotarem uma conduta de sustentabilidade, não apenas para obedecer as normas vigentes, mas para buscar aperfeiçoamento na qualidade e economia. Podemos destacar o gesso por estar cada vez mais presente em todas fases da construção e ser altamente versátil ao ser reciclado.
	Os resíduos uma vez que não misturados aos demais materiais não devem ter como destino os aterros sanitários, pois quando isso acontece seus componentes são dissolvidos e acabam se tornando inflamáveis ou desestabilizar o terreno.
	Após estudos podemos afirmar que temos três setores tecnologicamente e economicamente viáveis para o reaproveitamento e reciclagem do gesso, sendo eles:
Setor industrial:
	Uma opção muito pouco utilizada é que depois de toda a separação dos outros resíduos, o gesso vai ter como característica química a mesma da gipsita, minério de onde é extraído o gesso. Assim desse modo é possível reutilizar o material na cadeia produtiva de chapas de drywall, placas para forro, sancas e demais itens, através da sua reincorporação no processo de fabricação desses materiais.
Setor industrial:
	Na indústria cimentícia o gesso é um ingrediente útil e necessário onde pode-se adicionar cerca de 5% do material reciclado ao cimento, no qual atua no retardamento da pega do cimento. Conferindo ao cimento maior trabalhabilidade e fazendo com que o tempo de endurecimento seja mais longo.
Setor agrícola:
	 A adição de gesso promove a redução da toxicidade no solo. Com a melhora do solo, as raízes teriam acesso a maior volume de água e nutrientes e a maior produtividade. Sendo assim altamente favorável o uso para melhoria de solo e correção de acidez.
Aplicação do Material (Equipamento)
Principais aplicações:
Revestimento de alvenarias (gesso liso)
O revestimento com gesso, gesso aplicado na parede, tem sido muito usado em alvenaria ou concreto. O gesso liso pode ser feito em pasta (gesso e água) ou em argamassa (gesso, calcário em pó, cal e mais produtos químicos). 
O gesso aplicado na parede em forma de pasta, tem o acabamento em superfície branca que é facilmente coberta por pintura, dispensando a aplicação da massa corrida, que se faz necessária quando a tinta é aplicada sobre parede argamassada.
Placas de acartonado para forros e divisórias
O gesso acartonado é produzido a partir do processo de fabricação da mistura do gesso com a água e aditivos para moldagem, posteriormente as chapas recebem uma camada de papel cartão de cada lado, na sequência, uma guilhotina corta as chapas nas dimensões necessárias.
As chapas de gesso acartonado são muito utilizadas para produção de uma parede Drywall. A execução das paredes é constituída por uma estrutura leve em perfis metálicos de aço galvanizado, como montantes e guias, sobre os quais são fixadas as chapas de gesso acartonado que são montadas em ambos os lados das estruturas metálicas e por sua vez, são fixadas na estrutura principal da edificação. 
Reciclagem do gesso:
Como a utilização do gesso em várias áreas profissionais só cresce a falta de gerenciamento correto dos resíduos tem causado cada vez mais estragos a natureza, contaminando o solo e o lençol freático. Os residuos de gesso sempre devem ser armazenados em lugar seco e com proteção contra chuvas ou qualquer tipo de contato com água. 
Após o processo de separação dos residuos de gesso separados de outros residuos, os de gesso readquirem as características químicas da gipsita, minério de onde se deriva o gesso. Assim, o material limpo pode ser novamente utilizado.
BIBLIOGRAFIA
https://engenhariasustentare.wordpress.com/2018/10/26/gesso-residuo-solido-incluso-na-classe-b-ou-c/#:~:text=Apesar%20da%20mudan%C3%A7a%20de%20classe,o%20gesso%20como%20classe%20C.
https://www.vgresiduos.com.br/blog/blogclassificar-residuos-solidos-segundo-a-legislacao-vigente/
http://www.abepro.org.br/biblioteca/enegep2013_TN_STO_177_007_22915.pdf
https://portalresiduossolidos.com/reciclagem-de-gesso/
https://cetesb.sp.gov.br/sigor/wp-content/uploads/sites/37/2014/12/Res%C3%ADduos-de-Gesso-na-Constru%C3%A7%C3%A3o-Civil-1.pdf
http://www.inea.rj.gov.br/inea-licenciamento-pos-licenca-e-fiscalizacao/sistema-de-autocontrole/manifesto-de-transporte-de-residuos-mtr/
https://www.gessopadrao.com.br/reciclagem-do-gesso/
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